A produção industrial apontou queda em fevereiro pelo sexto mês consecutivo, segundo dados da Sondagem Industrial da CNI (Confederação Nacional da Indústria). O indicador atingiu 46,5 pontos, em um escala de zero a 100, onde valores acima de 50 indicam aumento da atividade, do emprego, acúmulo de estoques indesejados e UCI (utilização da capacidade instalada) acima do usual.
A UCI também ficou abaixo do usual para o mês ao registrar 42,9 pontos. Segundo a pesquisa, a indústria operou com 71% da capacidade instalada em fevereiro, ligeiro avanço diante dos 69% apontados em janeiro. “Mesmo com essa leve melhora, a atividade industrial continua desaquecida, já que o índice ficou abaixo da linha divisória dos 50 pontos no mês passado”, diz a CNI.
O índice de evolução do emprego também ficou abaixo dos 50 pontos, marcando 46,5 pontos em fevereiro, caminho oposto do volume de estoque efetivo, que atingiu 52,1 pontos em fevereiro. A evolução de estoques ficou em 51,1 pontos. “Sinalizando crescimento de produtos que, por não serem vendidos, foram armazenados pelas indústrias”, completou a confederação.
Maior otimismo
Mesmo com este cenário menos positivo da indústria, os empresários estão mais otimistas sobre a evolução da atividade nos próximos seis meses, segundo a Sondagem Industrial da CNI. O indicador que aponta o otimismo dos empresários sobre a demanda no mercado interno, que foi de 59,3 pontos em fevereiro, subiu a 60,4 pontos em março.
Em relação às expectativas sobre as exportações, houve recuo de 51,9 pontos, em fevereiro, para 51,2 pontos em março. No que se refere às compras de matérias-primas, o índice se elevou de 56,4 pontos para 57,5 pontos no período. O índice de número de empregados aumentou de 52,2 pontos para 53,3 pontos no período, apontando que o setor deve contratar mais nos próximos meses.
Fonte: Infomoney
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