Bem vindo!

"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

Que Deus nos abençoe!

“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Principais Práticas Proibidas na Terceirização

 Terceirização é a contratação de serviços por meio de empresa, intermediária (interposta) entre o tomador de serviços e a mão-de-obra, mediante contrato de prestação de serviços.
A relação de emprego se faz entre o trabalhador e a empresa prestadora de serviços, e não diretamente com o contratante (tomador) destes.
A terceirização pode ser aplicada em todas as áreas da empresa definida como atividade-meio, mas não na atividade-fim.
 A CLT, no art. 581, § 2º, dispõe que se entende por atividade-fim a que caracterizar a unidade do produto, operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as demais atividades convirjam, exclusivamente em regime de conexão funcional.
É um procedimento administrativo que possibilita estabelecer um processo gerenciado de transferência, a terceiros, da atividade-meio da empresa, permitindo a esta concentrar-se na sua atividade principal.

Principais Práticas Proibidas na Terceirização

Compra ou aluguel de mão-de-obra de terceiros que agem fraudulentamente. Exemplo: empreiteiros e agenciadores que locam mão-de-obra, não autorizados pelo Ministério do trabalho, que não se enquadram no Trabalho Temporário (Lei 6.019/1974).
Exclusividade – prestador de serviço trabalha somente para uma empresa.
Tomador que supervisiona diretamente as atividades do seu contrato, dando ordens aos empregados do seu contratado.
Os empregados da contratante são subordinados da contratada.
Tomador controla jornada de trabalho dos empregados da contratada (horário, freqüência, etc.).
Contratação de pessoas jurídicas não especializadas.
O tomador não respeita a legislação e os entendimentos da Justiça do Trabalho sobre o assunto.
Contratação de serviços a serem executadas na atividade-fim do Tomador, exceto trabalho temporário.
A prestadora de serviços paga salários menores do que a empresa contratante ou suprime seus direitos.
Cláusulas abusivas a favor da empresa Tomadora (Exemplo: preço baixo, supervisão direta, subordinação, etc.)
A empresa contratante deixa de pagar verbas salariais aos empregados que trabalham na contratada.
A atividade-fim da contratante é a mesma do tomador.
Não cumpridas as normas de segurança e saúde do trabalho, previstas na legislação.
Pessoalidade na prestação do serviço. Exigência da prestação de serviço única e exclusivamente por um determinado empregado da contratada.
Jurisprudência

EMENTA - VÍNCULO EMPREGATÍCIO. CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS. FRAUDE À LEGISLAÇÃO OBREIRA. 
Demonstrada a fraude na contratação de obreira por intermédio de empresa prestadora de serviços, em evidente desvirtuamento da chamada terceirização da mão-de-obra, é de ser reconhecido o vínculo empregatício diretamente com o tomador dos serviços, aplicando-se ao caso o teor do item "I" da Súmula nº 331 do C. TST. Recurso a que se dá provimento, no aspecto. PROCESSO TRT/SP Nº: 01815200303402003. Relatora ANELIA LI CHUM . São Paulo, 22 de Maio de 2007.

FONTE: Equipe Guia Trabalhista 

terça-feira, 17 de maio de 2011

Bancos fazem ofensiva para atrair clientes!

Enquanto governo tenta esfriar economia restringindo empréstimos, bancos fazem ofensiva para atrair clientes

BRASÍLIA - O governo tem um "inimigo" cada vez mais evidente na guerra que trava para segurar a inflação: a vontade dos grandes bancos de emprestar. As instituições estão se desdobrando para atrair novos clientes, principalmente os que têm menor risco de calote. A estes, oferecem condições melhores, como juros diferenciados. Os resultados são evidentes. Segundo levantamento da Austin Asis, as receitas com a concessão de crédito de cinco grandes do mercado - Banco do Brasil (BB), Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Caixa Econômica Federal - cresceram 21,1% entre janeiro e março sobre igual período de 2010, contra teto de 15% considerado ideal pelo Banco Central (BC) e 13,1% de expansão no primeiro trimestre de 2010. Nem o cenário de juros maiores e as medidas oficiais que buscam inibir os empréstimos estão resfriando o ímpeto das grandes instituições, informa a reportagem de Patrícia Duarte
MANTEGA:Déficit e inflação têm trajetória de queda
- Os bancos estão garimpando mais as oportunidades, ampliando a base de clientes. Tem banco no qual dois terços dos clientes ainda não tomaram crédito. Isso mostra um potencial enorme - conta um alto executivo de um grande banco, lembrando que os ganhos com crédito são uma das principais fontes que garantem bons resultados para as instituições.
A carteira de crédito desses cinco bancos, no fim do trimestre passado, avançou 22,4%, frente aos 17% vistos entre janeiro e março de 2010, e chegou a R$ 1,269 trilhão. O movimento foi mais intenso que o da média do mercado que, no período, cresceu 20,7%, segundo dados mais recentes do BC. Os números mostram que o apetite dos bancos não diminuiu, mesmo com todas as ações do governo para segurar os empréstimos. A intenção é que, com menos crédito, o consumo caia e, com ele, a pressão sobre a inflação.
Peso do segmento é de 46% do PIB
Especialistas consultados pelo GLOBO concordam que, daqui para frente, o crescimento do crédito no país deve perder força, por causa das medidas já adotadas pelo governo e as que ainda virão. Alertam, porém, que elas podem não ser suficientes para segurar a inflação.
- Esse apetite é um fator de risco e pode até estourar o teto da meta de 6,5% pelo IPCA no fim do ano se a demanda não for moderada. Isso pesa em 2012 - diz o economista-chefe da Máxima Asset Management, Elson Teles, que prevê o IPCA a 6,40% em 2011 e a 5,50% no ano que vem.
O BC tem dito que a inflação, que hoje já bate 6,50% anualizados, vai convergir para o centro da meta, de olho apenas em 2012. Para tanto, deixou claro que o ciclo de aperto monetário será "por um período suficientemente prolongado".

FONTE: O Globo - Publicada em 16/05/2011 às 23h29m

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Origem Da Governança Corporativa - Curiosodades


Na primeira metade dos anos 90, em um movimento iniciado principalmente nos Estados Unidos, acionistas despertaram para a necessidade de novas regras que os protegessem dos abusos da diretoria executiva das empresas, da inércia de conselhos de administração inoperantes e das omissões das auditorias externas.
Conceitualmente, a Governança Corporativa surgiu para superar o "conflito de agência", decorrente da separação entre a propriedade e a gestão empresarial. Nesta situação, o proprietário (acionista) delega a um agente especializado (executivo) o poder de decisão sobre sua propriedade. No entanto, os interesses do gestor nem sempre estarão alinhados com os do proprietário, resultando em um conflito de agência ou conflito agente-principal.
A preocupação da Governança Corporativa é criar um conjunto eficiente de mecanismos, tanto de incentivos quanto de monitoramento, a fim de assegurar que o comportamento dos executivos esteja sempre alinhado com o interesse dos acionistas.
A boa Governança proporciona aos proprietários (acionistas ou cotistas) a gestão estratégica de sua empresa e a monitoração da direção executiva. As principais ferramentas que asseguram o controle da propriedade sobre a gestão são o conselho de administração, a auditoria independente e o conselho fiscal.
A empresa que opta pelas boas práticas de Governança Corporativa adota como linhas mestras a transparência, a prestação de contas, a equidade e a responsabilidade corporativa. Para tanto, o conselho de administração deve exercer seu papel, estabelecendo estratégias para a empresa, elegendo e destituindo o principal executivo, fiscalizando e avaliando o desempenho da gestão e escolhendo a auditoria independente.
A ausência de conselheiros qualificados e de bons sistemas de Governança Corporativa tem levado empresas a fracassos decorrentes de:
- Abusos de poder (do acionista controlador sobre minoritários, da diretoria sobre o acionista e dos administradores sobre terceiros);
- Erros estratégicos (resultado de muito poder concentrado no executivo principal);
- Fraudes (uso de informação privilegiada em benefício próprio, atuação em conflito de interesses).

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Inflação oficial ultrapassa o teto da meta em abril - Hora de Agir!

"Eis uma ótima oportunidade para os investimentos em renda fixa, já que os juros estão mais atrativos que antes e, o risco torna-se menor. A matéria abaixo trata deste assunto de acordo com o IPCA acumulado em 12 meses o qual atinge 6,51%, segundo o IBGE.”
Apesar da leve desaceleração em abril (0,77%) na comparação com março (0,79%), o índice oficial de inflação acumula alta de 6,51% em 12 meses, ultrapassando o teto da meta (6,50%). Isso não acontecia desde julho de 2005.No mercado, há analistas que projetam alta ainda maior até agosto, com o IPCA chegando a 8% no acumulado em 12 meses. Porém, a diretoria do Banco Central acredita que os preços passarão a convergir para o centro da meta a partir de setembro, voltando aos 4,50% ao longo de 2012.
O IBGE informa que a taxa dos alimentos foi de 0,58% em abril ante 0,75% de março, totalizando uma alta de 2,74% nos quatro primeiros meses do ano. "Produtos importantes com preços em queda contribuíram para a redução do resultado do grupo no mês, a exemplo do tomate (-18,69%), do açúcar cristal (-2,68%), do arroz (-2,13%) e das carnes (-0,20%), entre outros", diz relatório do instituto.
Dentre os alimentos que tiveram aumento em abril, estão a batata inglesa (17,71%), o feijão carioca (9,79%), os ovos (4,41%), o leite pasteurizado (2,66%), a refeição fora do domicílio (1,25%) e o pão francês (0,54%).
Além de alimentação e bebidas, outros quatro dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IPCA mostraram desaceleração na taxa de março para abril.

Fonte: IBGE
Grupos
Variação em março
Variação em abril
Alimentação e Bebidas
0,75%
0,58%
Vestuário
0,56%
1,42%
Despesas Pessoais
0,78%
0,57%
Educação
1,04%
0,09%
Saúde e Cuidados Pessoais
0,45%
0,98%
Habitação
0,46%
0,77%
Artigos de Residência
0,21%
-0,62%
Transportes
1,56%
1,57%
Comunicação
0,17%
0,00%
IPCA total
0,79%
0,77%


Vilão da inflação - Transporte, por outro lado, continuou sendo o grupo de maior alta, por influência direta dos combustíveis. A expectativa dos analistas é de que os preços da gasolina e do etanol recuem a partir de maio, aliviando o índice oficial de inflação. 
"Os preços do etanol, que haviam subido 10,78% em março, atingiram 11,20% em abril, totalizando 31,09% no ano. Com isso, influenciaram o preço da gasolina, que ficou 6,26% mais cara em abril, após 1,97% em março, num total de 9,58% no ano. Juntos, os combustíveis tiveram alta de 6,53% no mês e foram responsáveis por 0,30 ponto percentual do IPCA, sendo 0,05 do etanol e 0,25 da gasolina", informa o IBGE.
Vestuário ficou com a segunda maior variação entre os grupos: 1,42% em abril, após 0,56% em março. Quase todos os itens apresentaram variações expressivas, com destaque para as roupas infantis, que aumentaram 1,97%.
O instituto também divulga a inflação oficial medida em várias regiões. Curitiba (1,23%) liderou a alta dos preços no mês passado por culpa nas tarifas dos ônibus urbanos, intermunicipais e na taxa de água e esgoto. Já Belém teve o menor índice: 0,40%.

Fonte: IBGE
Regiões
Abril
Curitiba
1,23%
Porto Alegre
1,04%
Goiânia
0,90%
Rio de Janeiro
0,82%
São Paulo
0,79%
Fortaleza
0,64%
Salvador
0,63%
Recife
0,62%
Belo Horizonte
0,50%
Brasília
0,49%
Belém
0,40%
Brasil
0,77%




segunda-feira, 9 de maio de 2011

Americanas, Submarino e Shoptime vão à Justiça contra pacto do ICMS

O grupo que controla a Americanas.com, Submarino e Shoptime , a B2W também anunciou que entrará na Justiça contra cobrança de ICMS por Estados,como Mato Grosso do Sul.
A empresa diz que questionará 18 Estados e o Distrito Federal,que assinaram pacto para redistribuição do imposto, que antes era pago apenas para o estado onde ficava acentral de distribuição de produtos.
A medida tenta barrar a decisão porque Rio de Janeiro e São Paulo, que não integram o pacto, continuam retendo o imposto e as empresas são tributadas duas vezes -nos Estados de origem e de destino da mercadoria.
As Justiças do Amapá e do Distrito Federal (onde a cobrança ainda não começou) já concederam liminar favorável à B2W. A assessoria de imprensa do grupo afirmou que a empresa não comenta processos em andamento.
Outras lojas do setor, como a Ricardo Electro, também decidiram entrar na Justiça assim que os Estados iniciem a cobrança.
O protocolo 21 foi assinado em abril e começou a valer no último domingo. Desde então, pelo menos quatro Estados (Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Rondônia) iniciaram as cobranças.
Acre, Alagoas e Sergipe ainda não estão retendo o imposto e não têm previsão de quando a medida entrará em vigor. A Secretaria da Fazenda do Acre afirmou, via assessoria, que o decreto foi assinado apenas para pressionar Rio e São Paulo e que não pretende iniciar a cobrança.
Nesta semana o Ponto Frio, uma das gigantes do comércio virtual, foi à Justiça pedindo a suspensão da medida, em vigor desde domingo, dia 1º de maio.
O mandado de segurança foi impetrado na segunda,feira, dia 2, primeiro dia útil após o início da medida. Na terça-feira, o desembargador João Batista da Costa Marques negou a liminar.

sábado, 7 de maio de 2011

Como levar seu negócio a um novo mercado?

"Se sua empresa atua em apenas uma região do Brasil, talvez seja o momento de aproveitar o crescimento econômico para expandir a sua área de atuação. Antes de agir, pesquise as preferências dos consumidores.
Ao fazer isso, dispa-se de preconceitos e procure compreender o seu novo público-alvo dentro da moldura de valores culturais da região. Cuidado também com estereótipos – não acredite que já conhece os hábitos e atitudes dos cearenses ou gaúchos porque passou férias lá.
Outra sugestão é considerar as nuances entre os diversos estados brasileiros dentro de uma região. Nem sempre um produto que se aplique aos paranaenses, cairá nas graças dos catarinenses. Há preferências locais muito marcadas.
Além disso, analise a concorrência local. Há empresas regionais maduras e que já conquistaram a preferência dos consumidores. Não subestime esses concorrentes.
O aumento do poder de consumo das classes sociais C e D lançou nova luz sobre uma região do país que costuma ficar esquecida pelas empresas: a região Nordeste. O instituto de pesquisa Nielsen apresentou um estudo que traça o perfil do consumidor da região. Em geral, são famílias mais numerosas e as donas de casa são mais jovens do que as do Sudeste, por exemplo.
Os nordestinos gostam de comprar bens de consumo em atacados e no pequeno varejo, além de comprar em suas próprias residências por meio de venda direta – o índice de venda porta a porta é três vezes maior do que a média nacional."

Texto de: Daniela Khauaja, especialista em marketing pela Western International University de Londres e coordenadora da área de marketing de pós-graduação da ESPM. 

Empresas que se beneficiam em Momentos de Alta da Inflação - Curiosidades!


Em momentos de alta da inflação, o mercado financeiro vai perdendo sua força aos poucos.. A inflação funciona como uma Gota(doença no corpo humano que ataca as juntas), que aos poucos vai paralisando a economia e atacando setores específicos.
Geralmente, quando uma economia começa a inflacionar, os governos elevam a taxa de juros básica(SELIC) para tentar controlar o movimento. É nessa hora que os investidores da renda variável começam a sair de seus investimentos para investir também em renda fixa, já que os juros estão mais atrativos que antes e, o risco torna-se menor.
Além disso, a alta dos juros freia a economia, dificultando financiamentos, atrapalhando as vendas e reduzindo o giro econômico do mercado interno do país. Isso tudo faz com que a bolsa despenque em poucos dias. É dito e feito. Basta o índice inflacionário apontar uma anomalia que a bolsa dá uma "despencada".
Algumas empresas que irão se beneficiar com a Alta da Inflação
A inflação atrapalha na economia de forma geral. No caso do IGPM que é medido diretamente pela volatilidade dos preços conforme a inflação, o IGPM irá reajustar preços como aluguel, energia elétrica, etc. conforme a inflação. Justamente por isso, as indústrias sofrerão um aumento nos custos de seus produtos e irão acrescentar estes custos no preço final de venda do produto. E assim continuará o efeito cascata. 
Mas, existem algumas empresas que são beneficiadas pela alta da inflação. Empresas do setor elétrico por exemplo, quando a inflação sobe, as empresas agradecem. Pode ser que a cotação daquela empresa não suba por acompanhar o índice Ibovespa, mas ainda assim, aos poucos a alta da inflação influenciará nos preços destas empresas e eles subirão. Uma observação importante também é que os preços das ações das empresas elétricas tendem a corrigir mais lentamente do que os preços das demais empresas listadas na Bovespa.

Você sabe como funciona o recolhimento de ICMS?

A princípio, o ICMS é um imposto devido ao estado onde o estabelecimento que vende está localizado, o que ficou conhecido popularmente como ICMS “normal da operação”.
Existem porém convênios e protocolos entre os estados para que haja a antecipação do pagamento na venda de alguns produtos. Isso é chamado de Substituição Tributária do ICMS e conhecido como “ICMS-ST”.
Substituição tributária do ICMS é um mecanismo de arrecadação utilizado pelos Estados onde é atribuído ao emitente da mercadoria a responsabilidade pelo pagamento do ICMS devido pelo seu cliente.
Esse recurso é utilizado para facilitar a fiscalização dos tributos denominados de "plurifásicos", ou seja, que incidem várias vezes no decorrer da cadeia de circulação de uma determinada mercadorias, como o ICMS. Com a substituição tributária, o tributo passa a ser recolhido de uma só vez, na origem.
Em resumo, a empresa remetente pode ter que recolher o ICMS normal da operação para o estado onde ela está estabelecida e, também, dependendo do produto e do estado de destino, ter que recolher o ICMS-ST na localidade onde está estabelecido o destinatário das mercadorias.

Governo iniciou discussão primária sobre a flexibilização do fundo para aplicações rentáveis e com prazos prolongados

Este é um assunto que a tempos vem sendo debatido e especulado por diversos meios, sejam eles de comunicação ou não, porém mais uma vez volta a tona a questão: "FGTS em aplicações de logo prazo".
Apreciem a matéria com entusiasmo, vai que....

Adquirir debêntures de empresas como a Vale e a Petrobras podem ser uma alternativa lucrativa para o empregado, com mudanças no FGTS.
São Paulo - As regras do FGTS podem ser mudadas para a liberação de 3% a 5% do saldo em aplicações mais rentáveis, como investimentos em debêntures de projetos de infraestrutura, segundo coluna do jornal Valor Econômico nesta sexta-feira (6). De acordo com o texto, o governo quer fazer um processo gradual de liberação do fundo para trabalhadores, que pode aumentar ao longo dos anos.
As vantagens da flexibilização do FGTS seriam, segundo o Valor, criar uma poupança financeira no longo prazo e uma remuneração mais vantajosa caso ele aplique em ações da Vale ou da Petrobras. Hoje o empregado só pode sacar o fundo em casos de demissão sem justa causa.
Há ainda outros projetos em tramitação no Congresso, como a possibilidade do trabalhador sacar 40% do FGTS para dívidas, caso elas sejam equivalentes a 30% de sua renda bruta mensal e ele seja inadimplente. Outra proposta seria mudar o indexador do TR para o IPCA.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Petrobrás poderá ter que subir preço da gasolina

BRASÍLIA - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reconheceu nesta terça-feira que a cotação internacional do barril do petróleo está se mantendo em patamar elevado e pode ser que, futuramente, a Petrobras tenha que subir os preços domésticos da gasolina para reequilibrar suas contas. Neste caso, afirmou o ministro, o governo irá reduzir a Contribuição sobre Intervenção do Domínio Econômico (Cide) para reduzir ao máximo o impacto no preço final cobrado dos consumidores nas bombas.
Perguntado se haveria reajuste da gasolina, Mantega respondeu:
- Não agora. Mas pode ser que, no futuro, a Petrobras tenha que elevar preços da gasolina. Aí regulamos a Cide.
Ele lembrou, porém, que o maior impacto do aumento recente dos combustíveis ocorreu em função do etanol.
Segundo o ministro, com o fim da entressafra da cana-de-açúcar, o valor do etanol deve cair e reduzir a pressão sobre os preços.
- A situação tende a se normalizar a partir de maio - disse o ministro
O diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, afirmou que não há nenhuma decisão tomada a respeito de um possível aumento dos combustíveis nas refinarias.
- Continuamos analisando dentro da visão de política de longo prazo. Nesse minuto, não temos nenhuma posição a respeito - frisou Costa.
Guido Mantega também defendeu que o governo tem o direito de se manifestar sobre os rumos que a Vale, maior empresa privada e exportadora do país, toma em seus negócios, pois controla 60% da mineradora.
No entanto, disse que isso não caracteriza ingerência política no processo de substituição de Roger Agnelli, pois o Bradesco - a quem cabe, por acordo de acionistas, a indicação da presidência da mineradora - teria tomado a decisão de afastar o executivo de forma autônoma, e a União sempre defendeu uma "solução profissional, técnica".
Mantega: Lula manifestou insatisfação com Agnelli
Mantega afirmou aos senadores que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou claramente sua insatisfação com a demissão em massa de trabalhadores logo após o estouro da crise e com o abandono de projetos siderúrgicos, considerados pelo governo estratégicos para o país, mas "o senhor Roger Agnelli simplesmente ignorou, continou fazendo aquilo que achava necessário".
- Não nos esqueçamos de que a Vale tem 60% (fatia nas mãos de acionistas) de Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) e BNDES. O governo tem participação, tem que se preocupar com a empresa, e ela tem que contribuir, sim, para o país - salientou o ministro. - Ela (Vale) tem que ter lucro, remunerar acionistas, ter bases sólidas, porém tem que olhar para os interesses do país.
Mas isso não quer dizer que o governo tenha atuado politicamente para derrubar Agnelli, defendeu Mantega:
- O Bradesco tomou a decisão autonomamente. Talvez tenha havido alguma politização por parte da Vale, e não por parte do governo. Não trouxemos a solução para o nível político, até porque sempre quisemos uma solução profissional, técnica, que me parece que foi o que ocorreu.
O ministro lembrou que a empresa não executou ou atrasou projetos estratégicos, especialmente na área de siderurgia:
- Não escondo o interesse do governo em que a Vale invista em siderurgia e aumente o seu valor agregado. Mas o governo nunca fez nenhuma imposição -ponderou Mantega. - A Vale tinha prometido fazer investimentos no Pará. Não fez, e isso, evidentemente, desagradou ao (ex-)presidente Lula.
Mantega relatou ainda aos senadores outro episódio que desagradou seriamente ao governo, entre o fim de 2008 e o início de 2009, quando a crise financeira internacional produzia seus piores efeitos nas economias global e brasileira:
- Quando começou a crise, o governo disse que ia dar condições para que as empresas não demitissem funcionários, e a Vale, com todo aquele seu poderio, demitiu 1.200 funcionários, fazendo barulho inclusive, fazendo propaganda. Uma empresa onde a folha de pagamento representa nada. O (ex-)presidente Lula, com muita razão, manifestou-se democraticamente. Ele podia ter retaliado a Vale, a Vale é uma concessão; podia ter aumentado impostos. Mas o governo não fez nada disso. O (ex-)presidente Lula usou o chamado jus sperniandi (direito de espernear, de protestar). Não vejo situação mais democrática do que essa: Lula mostrou sua insatisfação, e o senhor Roger Agnelli simplesmente ignorou, continou fazendo aquilo que achava necessário.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Tombini admite que inflação superará meta por alguns meses.


O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, me disse no programa da GloboNews que a inflação em doze meses nos próximos meses provavelmente vai superar o teto da meta, mas afirma que a partir de maio a taxa mensal vai estar em queda.
Ele garante que o Banco Central continuará perseguindo o teto da meta, apesar de ter no horizonte as negociações das categorias profissionais fortes em setembro e a forte alta do salário mínimo no começo do ano que vem.
Tombini também garante que a inflação estará no centro do teto da meta no final do ano que vem. Disse que o BC nunca desistiu ou aceitou um pouco mais de inflação. Apenas por uma série de choques, a inflação chegou a 2,44% em três meses e se fosse cumprir o centro da meta este ano, o país teria que ter apenas 2% em nove meses, o que seria difícil diante dos choques internacionais e do aumento da demanda no Brasil.
Ele disse que a entrada inédita de capital externo no Brasil, que chegou a US$ 35 bilhões em três meses, está desfazendo o trabalho do Banco Central de conter o crédito.
Tombini disse que não haverá interferência política no Banco Central e garantiu várias vezes que a meta estará na meta no fim de 2012.

6 sinais de que o seu negócio vai mal!


O sucesso – ou fracasso – de um empreendimento muitas vezes está nos pequenos detalhes. Um cliente que escapou aqui, um produto que encalhou ali, e de repente o pequeno empresário se encontra em maus lençóis.
Confira as dicas de dois especialistas em gestão de pequenos negócios para detectar os sintomas de que o seu negócio não vai bem e corrigir o seu rumo antes que seja tarde demais:
1.Vendas estagnadas
Um dos termômetros que indicam mais precocemente que o negócio vai mal são as vendas.
“Quando estagna ou começa a desacelerar, é importante verificar o que está acontecendo”, alerta Marcelo Aidar, co-responsável pelo Centro de Empreendedorismo e Novos Negócios da FGV. Para poder detectar possíveis anomalias, é importante que o empreendedor mantenha controles formais da movimentação do negócio. “O pequeno é muito informal e não costuma medir as coisas”, destaca o professor.
2. Clientes insatisfeitos
Estar atento às reclamações dos clientes é um passo fundamental para prevenir impactos futuros nas receitas. Além de ouvir as demandas e observações que chegam passivamente à empresa, é importante ter uma postura ativa e entrar em contato com clientes, especialmente aqueles que já não compram há algum tempo, para pedir feedback sobre o negócio. Esperar as vendas caírem pode ser um erro fatal. Pode ser tarde demais para reconquistar o cliente”, observa Aidar. Para manter um controle da satisfação do cliente é preciso criar um sistema para registrar reclamações e ficar atento ao número de propostas comerciais e orçamentos que não se converteram em negócios.
3. Estoque cheio
Se a empresa trabalha com produtos, o tempo que o estoque fica parado é um indicador do andamento do negócio. Quando os produtos ficam “encalhados” no estoque por muito tempo, é hora de reavaliar a estratégia. “O estoque elevado é um dinheiro que poderia estar sendo investido de uma maneira mais interessante”, destaca Aidar. Um exame atento e, em alguns casos, uma readequação do mix de produtos podem ser necessários.
4. Caixa desequilibrado
Não possuir um controle sistemático dos números da empresa é um erro que coloca muitos negócios em xeque. É com os dados mapeados neste documento que o empreendedor poderá detectar e remediar possíveis furos no orçamento, evitando que eles se tornem rombos no futuro. Segundo Dariane Castanheira, professora do Programa de Capacitação da Empresa em Desenvolvimento (Procede) da Fundação Instituto de Administração (FIA), o primeiro passo é fazer um planejamento financeiro com todos os números previstos para a companhia, de preferência ao longo dos próximos cinco anos. Com este planejamento em mãos, o empreendedor poderá comparar as projeções com os resultados e entender se a empresa está de fato tendo um desempenho satisfatório. “Se o caixa está negativo, é hora de voltar para o plano e refazê-lo”, destaca.
5. Rentabilidade comprometida
Uma empresa lucrativa não é necessariamente um bom negócio. Para avaliar se o empreendimento está trazendo resultados interessantes, é importante calcular a sua rentabilidade, ou seja, qual o retorno sobre o investimento do empreendedor. “A rentabilidade deve ser apurada. Ela tem que estar acima da oferecida pelo mercado financeiro, senão compensaria mais para o empreendedor investir o dinheiro em uma aplicação  qualquer, já que a energia consumida seria muito menor”, opina a especialista. Na hora de fazer essa conta, é importante observar o estágio de desenvolvimento em que a empresa se encontra – se o empreendimento estiver em fase inicial, poderá ser necessário mais tempo para que ele decole e traga os resultados esperados.
6. Dívidas não-planejadas
O nível de endividamento de um negócio também é um indicador a ser observado atentamente. As pequenas empresas freqüentemente precisam recorrer a empréstimos para financiar seu crescimento. Buscar capital de giro ou recursos para investir em equipamentos não é necessariamente um problema, mas o empreendedor deve ficar atento para não deixar que as despesas com os credores comprometam o orçamento. Outro cuidado que deve ser tomado é planejar os empréstimos e buscar as linhas de crédito adequadas ao investimento necessário. “O empréstimo não planejado sai muito caro”, alerta Aidar.

"VOCÊ É O MAIOR CONTRIBUINTE DE IMPOSTOS" - Curiosidades!

(Segue abaixo um artigo bem interessante do "Júlio César Zanluca", que nos chama a atenção para quem de fato é o verdadeiro contribuinte de tantos impostos).  
VOCÊ É O MAIOR CONTRIBUINTE DE IMPOSTOS!  
No país dos impostos, se perguntarmos ao cidadão comum quantos e quais impostos paga, obteremos as seguintes respostas:
- "Pago o Imposto de Renda e o INSS, que já vem descontado em folha."
- "Pago o IPVA do carro e o IPTU da casa."
- "Sou isento do Imposto de Renda, não pago nada..."
As respostas acima, apesar de conterem verdade, são apenas parcialmente verdadeiras!
Em qualquer compra de supermercado, pagamos, indiretamente, o ICMS, o PIS e a COFINS, que vêm embutido no preço. Alguns produtos, como bebidas, têm ainda carga tributária repassada do IPI.
Quando se pagam serviços, o prestador repassa o ISS devido, o  PIS, COFINS, INSS (sobre a folha de pagamento ou honorários) e taxas de fiscalização sobre sua profissão (como, no caso dos contabilistas, a taxa anual devida ao CRC).
Pior: o prestador de serviços, ao adquirir produtos para executar seu trabalho, acaba pagando (indiretamente, no preço) ICMS, PIS, COFINS, IPI, etc. sobre os materiais, e repassa (obviamente) tais custos ao consumidor.
O absurdo é que os tributos e tarifas públicas incidem cumulativamente, ou seja, várias vezes sobre determinado produto, serviço. Por exemplo, qualquer um de nós paga até 4 vezes para circular numa rodovia:
  1. o pedágio;
  2. a CIDE/Combustíveis (inserido no preço dos combustíveis);
  3. o ICMS sobre mercadorias e fretes (embutido nos preços de cada um dos produtos adquiridos e nos combustíveis);
  4. o IPVA (pago sobre a propriedade do veículo).
Confuso, não? Entretanto, este é o sistema tributário brasileiro: contém mais de 80 tributos, com legislação complexa (até para os especialistas), confusa, contraditória e com alta incidência sobre o consumo.
As empresas são meras repassadores de tributos: cobram do contribuinte real (que somos nós), incluindo no preço tais incidências ficais, e depois recolhem (quando recolhem) aos cofres públicos as somas apuradas.
Está mais que na hora de mobilizar a população brasileira no sentido de exigir, dos governantes, respeito ao dinheiro público, já que somos todos nós, e não o governo ou as empresas, que arcamos com os custos tributários!