Bem vindo!

"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

Que Deus nos abençoe!

“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

terça-feira, 26 de junho de 2012

Conhecimento destroi incertezas



Uma afirmação de um diretor de colégio diz: "No mundo real a turma da frente acaba trabalhando para a turma do fundão". Ou seja, quem faz maior sucesso segundo ele é a turma que ousou mais, que foi mais criativa e esses eram os que sentavam lá no fundo da sala.

Isso lembra aquele aluno que leva o boletim com notas todas vermelhas para o seu pai e este lhe diz: "No meu tempo isso renderia uma bela duma surra". E o menino diz: "É isso aí pai, vamos lá dar um cacete no professor".

O ideal de sucesso é unir a disciplina de quem senta na frente com a criatividade de quem senta no fundo da sala. Afinal, não vale afirmar que somente o "bagunceiro" senta lá no fundão.

Estar aberto às mudanças é saber somar criatividade, um pouco desta falsa "malandragem" aliada a conhecimento e disciplina. Conhecimento destroi incertezas... Conhecimento com motivação constroi certezas, constroi resultados.

Estar sempre aberto às mudanças é estar preparado para não ficar pelo caminho... Se você acha que pratica o seu melhor trabalho, dê uma olhadinha no seu colega ao lado e faça um comparativo. Saiba que ele não está dormindo "de touca".

Existem funcionários ótimos... E existem aqueles que você precisa fazer uma carta de recomendação para o seu principal concorrente! Sua escolha definirá o seu sucesso!

Se você tiver uma ferida e se tratar, com o tempo ela irá cicatrizar... Se você tiver uma ferida e não se tratar, com o tempo ela irá piorar. Portanto, contrariando muita gente, o tempo nem sempre é senhor da razão. Não é o tempo que cura, é a intensidade da ação que você faz hoje é que cura.

Quantas redes de supermercados, quantos bancos, quantas empresas você lembra como as maiores do Brasil num passado recente? E não existem mais...

A vida sempre foi assim: novos ricos que são ex-pobres e novos pobres que são ex-ricos. 82% das maiores fortunas vêm do absolutamente nada, vêm da pobreza mesmo!

O dinheiro? Não acaba... Apenas muda de mão.

Muitos se perderam pelo caminho por causa da soberba. Muitos sofreram com a síndrome de "ovo de pata". Lembra da fábula? A pata olha para a galinha e diz: "Meu ovo é muito mais bonito que o seu". Qual foi a resposta da galinha? "O seu é mais bonito, mas não vende".

Arrogância é assim mesmo, igual mau hálito, todo mundo percebe, menos quem tem!

A "mudança" é uma preocupação dominante no mundo corporativo. Reflita: o que gostaria de mudar em você, em sua vida profissional, em sua vida familiar, em sua empresa, em sua carreira e que ainda não teve coragem de fazer?

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

Fonte: RH.com.br
Texto de: Gilclér Regina 

terça-feira, 19 de junho de 2012

Perspectiva de atrasos dos pagamentos de empresas volta a subir


O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas cresceu 1% em abril de 2012, na comparação com março deste ano, atingindo a cifra de 106,6. Como, por sua metodologia de construção, o indicador possui a propriedade de antever os movimentos cíclicos da inadimplência com seis meses de antecedência, as altas recentes deste indicador, embora tenham se desacelerado na margem, sinalizam que o nível de inadimplência das empresas ainda tenderá a se manter elevado ao longo dos próximos meses. 

O lento processo de reativação do crescimento econômico, o nível ainda elevado da inadimplência dos consumidores e o agravamento da crise financeira internacional tenderão a postergar a concretização de uma trajetória de queda mais consistente da inadimplência das empresas, observam os economistas da Serasa. 
O Indicador da entidade que mede a Perspectiva da Inadimplência do Consumidor recuou 1,4% em abril de 2012, na comparação com março deste ano, atingindo o patamar de 95,8 pontos. O recuo do indicador em abril foi o nono consecutivo e sinaliza que o patamar de inadimplência dos consumidores será menor no segundo semestre deste ano em relação aos níveis verificados ao longo de 2011 e também neste primeiro semestre de 2012. 

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o menor ritmo de crescimento do endividamento do consumidor, o maior rigor na concessão de crédito por parte dos agentes financeiros, a manutenção das taxas de desemprego em níveis historicamente baixos e a continuidade dos ganhos salariais acima da inflação deverão sustentar tal movimento de recuo gradual da inadimplência dos consumidores, especialmente na segunda metade deste ano. 

O gerente da Divisão de Macroeconomia da BB DTVM, Marcelo Arnosti, disse ontem que a inadimplência no País tem perspectiva de queda no segundo semestre do ano. De acordo com ele, os altos níveis de emprego e de massa salarial, além da possibilidade de refinanciamento de dívidas por causa do processo de redução de juros em curso no Brasil, são fatores que prenunciam uma queda em um prazo de cerca de três meses. "A inadimplência pode até subir um pouquinho no curtíssimo prazo, mas cederá neste segundo semestre", afirmou, após workshop realizado na Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo. 
A BB DTVM prevê um aumento no consumo das famílias de 1,4% no segundo trimestre deste ano; de 1,8% no terceiro e de 1,6% no último. Arnosti destaca que o comprometimento mensal da renda das famílias está em 22%, nível abaixo do limite estipulado pelos bancos para a concessão de crédito, de 30%. 

Fonte: DCI

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Tributos sobre dívidas podem ser parcelados


O governo vai permitir que os bancos, ao renegociar dívidas com clientes, parcelem o pagamento do Imposto de Renda e da Contribuição Social  sobre Lucro Líquido (CSLL) cobrados das instituições financeiras nessas operações no mesmo número de parcelas firmadas por quem tomar o empréstimo. 
O objetivo é reduzir a inadimplência no País e estimular novas renegociações pelos bancos - já que muitos negam os pedidos pois têm que pagar os tributos à vista. 

Outra mudança será retirar o teto de R$ 30 mil para renegociação das dívidas entre bancos e pessoas físicas devedoras. As mudanças foram incluídas na medida provisória 563, que tramita no Congresso Nacional, em emenda apresentada pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator da MP. 
Na prática, muitos bancos negam o pedido de renegociações para evitar o pagamento dos tributos. "Alguns bancos não queriam fazer a renegociação porque tinham que pagar os impostos à vista. Para o banco, não era negócio", afirmou Jucá. 

A medida provisória permite que a instituição financeira faça o recolhimento dos tributos ao longo do tempo. 

Fonte: DCI

Bancos públicos deverão elevar seu capital


A média do Índice de Basileia no Brasil está em 16% em 2012, sendo superior ao mínimo exigido pelo Banco Central, de 11%, e no mundo de 8%, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgados pelo BC. A tendência, segundo especialistas entrevistados pelo DCI, para os próximos anos é de aumento da captação de recursos para manter o nível, principalmente entre os bancos públicos, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, que elevam o grau de alavancagem para compensar no volume os ganhos com as quedas das taxas de juros nas operações de crédito, movimento iniciado no início de abril pelo BB com incentivo do governo federal. 

Os dados do FMI revelam que em 10 anos, o Índice de Basileia brasileiro atingiu o menor patamar em 2011, de 16,3%, enquanto em 2002 ficou em 16,6%, em 2003 19% e em 2009 com 18,9%. "Em 2010 houve aumento das operações de crédito, com crescimento da alavancagem e Basileia para baixo", explica João Augusto Salles, economista da consultoria de investimentos Lopes Filho. 

Mas, no mundo, o Brasil permanece entre os três países com maior nível de capitalização, atrás somente da Turquia, com 16,6%, e da Alemanha, a 16,4% em 2011. Entre os países emergentes que compõem os BRICS, a África do Sul tem Basileia de 15,1%; a Rússia, 14,7%; Índia, 13,3%; e China, 12,7%. Grécia e Portugal figuram entre os menores índices, de 10,3% e 9,8%, respectivamente, segundo o ranking do FMI. 
Segundo o economista da Lopes Filho, a demanda por crédito no curto prazo não é tão "pujante". "Em 2013 se inicia o cronograma da Basileia 3 e a média de 16,3% vai ficar mais apertada com os créditos tributários, que derruba o Índice de Basileia em dois pontos. De 2013 para frente a demanda por empréstimos será mais forte e, com isso, vão necessitar de mais capital próprio." 

Salles menciona que as formas a serem utilizadas serão: a diminuição da distribuição e dividendos aos acionistas, respeitando o limite da lei; captação por meio de dívidas subordinadas; e emissão de ações (follow-on). "Mas não há dúvidas de que os bancos brasileiros são mais capitalizados do que os estrangeiros." 

Entre os grandes conglomerados bancários, Caixa e Banco do Brasil são os que possuem os menores níveis de capitalização. Até o primeiro trimestre de 2012, o BB acumulava Índice de Basileia de 14,3%, com nível I de 10,9% e nível II de 3,3%. A Caixa obteve Índice de 12,8%, sendo o nível I de 7,1% e o nível II 5,7%. "O ideal é que o nível I seja próximo de 11%. Um índice baixo sinaliza fragilidade da Basileia", diz Salles. 
No mesmo período, o Bradesco apresentou Basileia de 15%, com capital de nível I de 12%. O Itaú ficou com 12,5%, com total de 16,1%. Já o Santander Brasil possui o Índice mais elevado, de 24%, com nível I de 21,8%. 
O economista pontua que alto nível de capital próprio possui maior custo para o banco, mas que no caso do Santander é positivo em um momento de crise na matriz, baixa rentabilidade e qualidade deteriorada da carteira de crédito, fato que ocorreu em todo o sistema. "É o único trunfo do Santander no momento." 
No caso das instituições financeiras públicas, que possuem os níveis mais críticos, Salles indica que é natural um aporte de recursos financeiros do Governo caso seja necessário. Mas o Banco do Brasil já se prepara para a maior exigência. Na última terça-feira, 13/06, o BB levantou US$ 750 milhões no exterior com a venda de títulos de dívida de dez anos. Os papéis foram vendidos com rendimento de 6% ao ano. Segundo informativo do banco, os recursos serão utilizados para reforçar o capital próprio e permitir a expansão das operações de crédito. 

No primeiro trimestre, a instituição também realizou duas emissões de bônus perpétuos no montante total de US$ 1,75 bilhão, ambas consideradas como capital nível I. 
O analista de bancos da Austin Rating, Luiz Miguel Santacreu, também acredita em uma injeção de recursos por parte do governo se necessário for, o que, segundo ele, é um processo natural. "Tem Basileia mais apertada que pode ser compensada com uma injeção de capital. Estes bancos já estudam alternativas para o aumento, então a queda da Basileia não leva a uma preocupação sobre o aumento de capital." 
Santacreu ressalta que tradicionalmente as instituições que possuem metas de crescimento do crédito, já olham o planejamento de capital com ofertas, emissões de ações, Letras Financeiras, etc. "Sempre antenados com o humor do mercado." 
As quedas da média nos últimos anos foi um processo natural depois de um ciclo de aumento do crédito, diz o analista, mas nada muito crítico. "Embora haja o discurso oficial de crescimento dos empréstimos, não esperamos uma alta abrupta nesse ano. Caso haja aperto da Basileia, pode haver uma capitalização da Caixa", opina Santacreu. 

Bancos Médios 

Entre as 128 instituições financeiras classificadas como de pequeno e médio porte, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse, durante a audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado Federal, que apresentam nível de capital satisfatório com Índice de Basileia médio de 17%, acima dos 16% do sistema. 
Segundo Tombini, a instituição "tem instrumentos e pode cobrar mais capital, mais controle e mais requerimento de liquidez" aos bancos fora dos parâmetros exigidos pelo BC. 
Os bancos brasileiros também apresentam o maior grau de provisão sobre capital no mundo, empatado com o México, de 109%. Também lideram, junto com a Coreia do Sul, o índice de ativos líquidos sobre passivo de curto prazo, com índice de 109%.

Fonte: DCI 

CURIOSIDADES:

Basileia I

O Acordo de Capital de Basileia, oficialmente denominado International Convergence of Capital Measurement and Capital Standards, também designado por Acordo de Basileia ou Basileia I, foi um acordo firmado em 1988, na cidade de Basileia (Suíça), por iniciativa do Comitê da Basileia e ratificado por mais de 100 países. Este acordo teve como objetivo criar exigências mínimas de capital, que devem ser respeitadas por bancos comerciais, como precaução contra o risco de crédito.

Até Basileia I o requerimento de capital era baseado na fixação de índices máximos de alavancagem. Bancos somente poderão emprestar 12 vezes seu capital e reservas, ponderados pelo risco de crédito. Infelizmente mantiveram o erro inicial de 1935, quando estes limites foram primeiramente estabelecidos, de não reajustar o capital e reservas pela inflação do período. Assim uma inflação de 4% ao ano, multiplicado por 12 resulta numa queda de 48% do capital emprestável de um banco.

Foi esta a causa da crise da Divida Externa do Brasil em 1982, quando a inflação americana atingiu 12%, obrigando os bancos a chamarem 144% de seus emprestimos de volta para poderem cumprir com a legislação de 1935. Achando que a crise fora provocada por excessivo endividamento do Brasil e demais paises, surgiu a ideia dos acordos de Basileia I, e a partir de então o requerimento de capital passou a ser baseado em risco, estabelecendo que os requerimentos mínimos de capital devem ser alinhados às expectativas de perda econômica de cada instituição.

O acordo também prevê os mecanismos de mensuração de risco de crédito e estabelece as exigências de um padrão mínimo de capital. Desde então, as medidas preconizadas foram sendo progressivamente introduzidas por autoridades monetárias de diversos países.
Basileia I não conseguiu evitar inúmeras falências de instituições financeiras na década de 90. Em 2004, o Comitê da Basileia lançou um novo documento em substituição ao acordo de 1988. O Basileia II, como ficou conhecido, fixa-se em três pilares e 25 princípios básicos sobre contabilidade e supervisão bancária.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Inflação que corrige o aluguel desacelera no começo do mês


A primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de junho indicou inflação de 0,68%, após o aumento de preços mais intenso, de 0,89%, em igual prévia do mesmo índice no mês passado. A informação foi divulgada na manhã de ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Dos três indicadores que compõem o IGP-M, dois desaceleraram em relação às primeira prévia de maio e um subiu. O Índice de Preços no Atacado - Mercado (IPA-M) teve alta de 0,64% na primeira prévia do índice este mês, depois de registrar alta de 1,15% na primeira prévia de maio. Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) apresentou alta de 0,19% na prévia anunciada ontem, após subir 0,29% na primeira prévia de maio. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) teve elevação de 1,99% na primeira prévia deste mês, após registrar aumento de 0,61% na primeira prévia de maio.

Entre os itens que compõem o IPA-M, a inflação agropecuária desacelerou. Os preços dos produtos agrícolas subiram 0,32% na primeira prévia do IGP-M de junho, em comparação com a elevação de 0,60% na primeira prévia do mesmo índice em maio.

A trajetória da inflação industrial atacadista também foi de desaceleração. A FGV informou que os preços dos produtos industriais no atacado subiram 0,76% na primeira prévia do índice deste mês, em comparação com a alta de 1,35% na primeira prévia de maio. Por sua vez, os preços dos bens intermediários tiveram alta de 1,07% na prévia do mês de junho.

FGV projeta desaceleração do IPC-S em junho

O coordenador do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), Paulo Picchetti, manteve ontem a expectativa de que a inflação medida pelo indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV) encerrará o mês de junho no nível de 0,10%. O IPC-S registrou taxa de 0,43% na primeira quadrissemana do mês. O resultado foi 0,09 ponto percentual inferior ao do fechamento de maio, de 0,52%. Sete dos oito grupos pesquisados tiveram variações menores, destaque para o grupo Transportes, que recuou para 0,39%.

Fonte: DCI

Standard & Poor's deve reduzir previsão de PIB brasileiro no ano


A agência de classificação de risco Standard & Poor's provavelmente reduzirá nas próximas semanas a previsão para o crescimento da economia do Brasil em 2012, segundo Sebastian Briozzo, diretor de Crédito para América Latina da S&P. "O Brasil está testando uma desaceleração econômica mais vigorosa do que estávamos esperando", afirmou Briozzo.

A previsão atual da S&P para o Brasil é de expansão de 2,9% no Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Segundo Briozzo, a S&P também deverá reduzir a previsão de crescimento da América Latina em 2012, que atualmente é de 4%.

A economia brasileira cresceu 0,8% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado - o ritmo mais fraco desde o terceiro trimestre de 2009, quando houve contração de 1,5%.

Alguns economistas reduziram as projeções para o crescimento do Brasil neste ano e a agência de classificação de risco Fitch afirmou, na semana passada, que cortará sua estimativa para menos de 3%. Em meio à desaceleração econômica, Briozzo destacou que o cenário atual aponta para menos pressões inflacionárias, o que permite que o Banco Central continue cortando a taxa Selic. "Todos os indicadores, internos e externos, sugerem menos pressões inflacionárias. O Banco Central destacou as preocupações com a economia europeia e nós concordamos com isso", disse Briozzo. Apesar da desaceleração, a S&P não tem planos para revisar os ratings soberanos do Brasil.

De acordo com o relatório Focus, divulgado também ontem pelo Banco Central (BC), os analistas esperam que a economia avance 2,53% no acumulado deste ano. Comparado ao registrado na semana passada, houve uma redução da previsão, que era de 2,72%. Com relação a 2013, a expectativa do PIB também recuou, ao passar de 4,50% para 4,30%.

O mercado previu ainda que a inflação alcançará 5,03% ao final de 2012 - com a taxa básica de juros (Selic) a 8% ao ano -, ante 5,15% previstos anteriormente para o IPCA. E no caso de 2013, a estimativa é de que o ano termine em 5,60%, com juros a 9% - queda na comparação com a projeção da semana passada (9,38%).

Fonte: DCI

Curiosidade: ICMS no e-commerce


Aplicação da alíquota no comércio eletrônico será a mesma de outras operações interestaduais

Hoje, o percentual é de 12% ou 7%, dependendo da origem ou destino.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, participou no dia (30/05) de audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. A reunião debateu a cobrança de operações do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas vendas de produtos realizadas via comércio eletrônico.  

Hoje, há no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC 103/2011) que regulamenta a cobrança do ICMS nas operações do e-commerce. A PEC estabelece uma divisão dos recursos arrecadados entre os estados, com a mesma alíquota vigente atualmente: 7% nas operações do Sul e Sudeste para o Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Espírito Santo e 12% para as demais.

"Vai se aplicar a alíquota onde está saindo a mercadoria", disse. Por exemplo: São Paulo vende um produto para o Espírito Santo, arrecada 7% e passa a diferença (da alíquota interna do estado) para o destino. A alíquota interna de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná é de 18%. Nos demais estados, a alíquota é de 17%.

Ano passado, Barbosa esteve no Congresso Nacional para defender a proposta de redução da alíquota do ICMS para produtos importados, aprovada por meio da Resolução 13 de 2012, que estabeleceu uma alíquota única de 4% nesse tipo de operação.

Para Barbosa, o debate sobre a cobrança do ICMS no e-commerce é uma forma de adaptar a economia brasileira ao século XXI. "A não aprovação da PEC pode gerar uma disputa federativa no futuro", afirmou.

Por se tratar de um imposto estadual, a União não tem influência financeira direta na cobrança. Porém, o governo compreende e apóia a aprovação da PEC, pois afeta as decisões de compra dos brasileiros que utilizam os meios eletrônicos. Segundo o secretário-executivo, ela trará mais segurança aos consumidores e simplificação jurídica nesse tipo de operação.

"Diante desse impasse, alguns estados começaram a cobrar ICMS em compras eletrônicas e foram questionados pela Justiça, o que gerou insegurança para as empresas. Alguns sites chegaram a cancelar vendas", lembrou Barbosa.

O secretário da Fazenda de São Paulo, Andrea Calabi, afirmou que compreende a discussão do tema e entende que a PEC trará uma simplicidade tributária nessas operações. Porém, segundo ele, São Paulo perderá cerca de R$ 2 bilhões ao ano.

Participaram também da audiência, o secretário de Fazenda do Ceará, Mauro Benevides Filho, e o secretário de Fazenda de Santa Catarina, Nelson Antônio Serpa.

A PEC será votada no Plenário do Senado nos próximos dias. Se não sofrer modificações, será enviada a Câmara dos Deputados.  

PIS e Cofins  

Questionado sobre a discussão sobre a simplificação da cobrança de PIS e Cofins, Barbosa afirmou que o governo estuda mudanças na tributação, porém, nenhuma proposta ainda está fechada.

Ele lembrou que a proposta deve incluir regimes especiais da tributação para diversos setores, como café, carne e investimentos. "Qualquer mudança significa rever tudo isso. É uma mudança complexa e não está fechada esta questão",disse.

Fonte: Ministério da Fazenda