Bem vindo!

"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

Que Deus nos abençoe!

“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

É hora de aposentar a carteira?

A americana Christina Bonnington passou por algumas mudanças radicais em sua vida recentemente. Ex-bailarina profissional, Christina ingressou em 2007 num curso de engenharia elétrica na Universidade do Mississippi. Em 2011, abandonou o mundo das ciências  exatas, mudou-se para São Francisco, na Califórnia, e tornou-se blogueira da revista de tecnologia americana Wired.
Entre testes do iPhone recém-lançado e textos sobre robótica, Christina teve uma nova ideia para mudar a rotina: por 30 dias, entre setembro e outubro deste ano, ela viveria sem sua carteira. No bolso, haveria apenas um smartphone, com a missão de substituir o dinheiro, os cartões e até os documentos de identidade.
Para surpresa da própria blogueira, o plano deu certo. Todas as suas compras foram feitas por aplicativos de pagamento móvel, que permitem fazer transações financeiras usando celulares ou tablets — do café da Starbucks à gasolina nos postos da Chevron.
Christina comprou uma passagem aérea para o Havaí e conseguiu até embarcar no aeroporto sem identidade — nos Estados Unidos, a identificação de um cidadão no aeroporto pode ser feita por meio de respostas a perguntas pessoais, como endereços antigos e nome do pai. Christina agora quer mais: “Adoraria repetir a expe­riência no ano que vem, quando todos os aplicativos e serviços que testei estarão mais consolidados”.
A experiência da blogueira americana comprova que os pagamentos feitos pelo celular estão saindo das fronteiras de países asiáticos altamente tecnológicos, como Japão e Coreia do Sul, e começam a se popularizar. Segundo a consultoria Gartner, especializada no setor de tecnologia, o mercado mundial de pagamentos por smartphones e tablets, que no ano passado movimentou 105 bilhões de dólares em transações, será responsável por um volume financeiro de 617 bilhões de dólares em  2016.
O curioso é que, do ponto de vista estritamente tecnológico, é possível dizer que o avanço dos pagamentos móveis poderia ter acontecido antes. Sistemas de transmissão de dados, como o SMS, o wi-fi e os aplicativos para celular, existem há pelo menos uma década. Mesmo a tecnologia apontada como o futuro para o setor, o NFC (sigla em inglês para Comunicação por Campo Próximo), é antiga — existe há mais de dez anos.
Esse sistema permite fazer transações aproximando dispositivos — pode ser um celular, um cartão ou uma máquina de ponto de venda — do comprador e do vendedor.
Para o americano Brian Shniderman, sócio da consultoria americana Deloitte, a trajetória dos smartphones ajuda a entender o ritmo da expansão dos pagamentos móveis. Comuns nas nações ricas da Ásia antes de se espalharem pelo mundo, os smartphones mudaram radicalmente os hábitos das pessoas.
“Muita gente passou a usar o celular como principal meio de acesso ao mundo digital”, afirma. “As pessoas estão transferindo para esses aparelhos tarefas que antes faziam no computador — e comprar é uma delas.”
Outra razão, segundo Shniderman, é o aumento do interesse de grandes empresas americanas. A lógica é conhecida: para uma tecnologia se tornar verdadeiramente global, precisa, antes, conquistar o maior mercado do mundo.
Novos aparelhos com o sistema Android, do Google, já carregam um chip NFC que permite fazer transações pelo Google Wallet, serviço de pagamentos da empresa de internet em parceria com a Mastercard nos Estados Unidos. Foi um desses aparelhos, aliás, que a blogueira Christina usou durante o mês que passou sem carteira.
Além do Google, empresas do porte de Apple e do site de comércio eletrônico eBay já lançaram serviços de pagamento móvel no mercado americano. As empresas novatas também estão na mesma batida.
A startup mais badalada do Vale do Silício atualmente é a Square, criada em 2009 pelo americano Jack Dorsey, cofundador da rede social Twitter.A Square criou um sistema que permite fazer e receber pagamentos usando tablets e smartphones que deverá processar mais de 6 bilhões de dólares neste ano.
Nos Estados Unidos, a febre dos pagamentos móveis também ocorre fora do mundo da tecnologia. Bancos, operadoras de cartões e empresas de telecomunicações investem em parcerias. Em outubro, começou a operar a Isis, joint venture formada pelas três principais operadoras de telefonia do país: AT&T, T-Mobile e Verizon. A nova empresa contou com 250 milhões de dólares em investimentos e oferecerá pagamento por NFC em redes como o McDonald’s e a varejista Macy’s.
O Brasil corre atrás
No mercado brasileiro, os serviços de pagamentos móveis ainda estão em fase inicial, mas a expectativa é alta. Todos os principais bancos, operadoras de telefonia e de cartões de crédito já têm serviços desse tipo. A Cielo, maior processadora de cartões do mercado brasileiro, lançou no ano passado um aplicativo para smartphones e tablets que aceita pagamentos de bandeiras como Visa e Mastercard.
A vantagem para os lojistas que aderem à tecnologia é o preço: a mensalidade do aplicativo é 11 reais, enquanto a da máquina do ponto de venda é 64 reais. O software faz as transações por wi-fi e é compatível com o pagamento por aproximação. De acordo com Eduardo Chedid, vice-presidente da Cielo, o aplicativo já teve 90 000 downloads e as transações movimentam 10 milhões de reais por mês.
Embora os números e as cifras sejam modestos, a expectativa é que esse segmento comece a crescer — e rapidamente. “Pelo menos 15 modelos de smartphone com NFC serão lançados no Brasil em 2013”, diz Chedid. “Fora isso, as leitoras de cartões estão saindo de fábrica hoje já com o NFC embutido.”
Entre as operadoras de telefonia, a Vivo prepara para o primeiro semestre de 2013 o lançamento do Vivo Wallet, outro serviço que terá tecnologia NFC. “A ideia é que todos os bancos e bandeiras de cartões estejam disponíveis no celular do cliente”, diz Mauricio Romão, diretor de produtos financeiros da Vivo.
A operadora estreou recentemente uma parceria com a empresa de pagamentos americana PayPal, braço do varejista online eBay. Clientes da Vivo no Brasil podem recarregar com créditos os celulares pré-pagos diretamente no aparelho usando um cartão registrado no PayPal.
Apesar do clima de otimismo das empresas brasileiras para 2013, há alguns fatores que podem atrasar o avanço dos serviços de pagamentos móveis por aqui. A falta de uma regulamentação específica para o setor é um dos principais. Empresas que estão fora do sistema financeiro — e que por isso não se submetem às rígidas regras que regem o mercado — podem facilitar crimes como evasão de divisas e lavagem de dinheiro. Uma das saídas estudadas hoje é obrigar que todas as transações passem pelos bancos.
No final de outubro, Alexandre Tombini, presidente do Banco Central, disse que vai, em breve, submeter à presidente Dilma Rousseff uma proposta de lei para definir um marco regulatório para pagamentos móveis.“O surgimento de novas tecnologias e a crescente participação de empresas não financeiras são uma realidade”, disse ele em pronunciamento na época. “Há riscos inerentes aos serviços de pagamento que merecem ser corretamente dimensionados.”
Como costuma acontecer no Brasil, os problemas não estarão resolvidos mesmo depois de acertadas as questões regulatórias e legais. A popularização dos pagamentos móveis por aqui depende da melhoria de nossa infraestrutura de telecomunicações.
Se um simples SMS às vezes demora horas para chegar a seu destino em algumas capitais brasileiras, como garantir que as operadoras locais poderão criar sistemas de pagamentos rápidos e confiáveis? Se a próxima experiência sem carteira da blogueira americana Christina ocorrer em terras brasileiras, talvez no final ela não tenha muitas histórias para contar.

Fonte: Exame.com

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Governo define diretrizes para pente-fino de energia

Após a sequência de apagões nos últimos 40 dias, que o próprio governo definiu como "anormal", o Ministério de Minas e Energia (MME) publicou nesta quinta-feira no Diário Oficial da União (DOU) uma extensa lista de diretrizes para o "pente fino" que será passado nos sistemas de proteção das instalações da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional.

Relatórios do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostraram que motivos diferentes levaram a problemas semelhantes na proteção primária das linhas que causaram os blecautes das últimas semanas. Além de falhas nos próprios equipamentos, foram detectados erros de projetos - que deixaram pontos cegos não protegidos nas linhas - e erros de procedimento que não detectaram falhas humanas, como a não reativação da chave de proteção após manutenção.

Conforme explicou nesta quarta-feira (31) o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, as equipes de verificação serão formadas por técnicos de uma companhia diferente da avaliada, em um sistema de auditoria paralela semelhante ao utilizado mundialmente no setor de geração de energia nuclear.

Os trabalhos serão supervisionados pelo órgão regulador e os relatórios produzidos deverão ser encaminhados ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), presidido pelo ministro de Minas de Energia. Ao fim do processo, cada empresa avaliada terá que elaborar um plano de ação para atender às recomendações feitas pelo grupo.

Fonte: Agência Estado

Preço de eletrônicos pode subir até 12%

O preço de computadores, notebooks, tablets, celulares e smartphones pode subir entre 10% e 12% a partir desta quinta-feira. A informação é do presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, atribuindo o reajuste a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo Barbato, o aumento decorre recente resolução do ministro do STF Celso de Mello, que suspendeu os incentivos fiscais dados pelo Estado de São Paulo às empresas que produzissem esses produtos em seu território. A liminar foi concedida na última segunda-feira (29), após o Estado do Amazonas ingressar com Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra um decreto paulista, sob o argumento de que a iniciativa prejudicava a Zona Franca de Manaus.

Como o Estado de São Paulo é responsável por mais de 50% da produção nacional dos equipamentos, a maioria dos produtos deve ter seus preços reajustados. A decisão ainda precisa ser confirmada pelo plenário do Supremo, mas terá efeito a partir desta quinta-feira. "O aumento é imediato, a partir de amanhã", afirmou Barbato.

De acordo com Barbato, a guerra fiscal travada entre os Estados impede investimentos na área de tecnologia da informação e comunicação. "A guerra fiscal está paralisando todo o investimento nessa área devido às Adins colocadas pelo Amazonas e demais Estados contra outros na concessão de benefícios de ICMS", afirmou. "Hoje o investidor não sabe onde deve investir. Esse é um problema grave na área de decisão de investimentos."

O presidente da Abinee disse que a liminar também afeta os preços dos produtos de infraestrutura de telecomunicações, como estações radiobase. Barbato esteve à tarde no Ministério da Fazenda para participar de reunião do Grupo de Avanço da Competitividade. Ele cobrou uma intervenção oficial. "Há necessidade de o governo federal intervir de uma forma muito severa junto aos governadores no sentido de que possamos vencer essa guerra fiscal. Do contrário, infelizmente, o caos está instalado."

Fonte: Agência Estado

10 erros financeiros que podem gerar conflitos no casamento

Não é novidade que o dinheiro pode ser um motivo de alegria, mas também de problemas, dependendo da situação.

Quando falamos de casamento, fica ainda mais evidente que problemas financeiros podem gerar transtornos, como crises no relacionamento e até separação.

Elaborada pelo Yahoo Finance, uma lista com 10 erros financeiros que podem acabar com o casamento pode ajudar os casais a evitarem problemas no futuro por causa de dinheiro. Conheça a lista:

1. Não conversar sobre as finanças: os casais costumam falar de todos os assuntos possíveis, porém, quando precisam falar de dinheiro, acabam tendo dificuldades para encontrarem o momento certo para falarem de dinheiro.
Uma dica é combinar com o parceiro ou parceira, a hora certa de falar sobre as finanças. Em alguns casos é possível combinar um valor limite de gastos, caso seja necessário ultrapassar esse valor, chegou a hora de sentar e falar sobre as finanças. Falar sobre dinheiro entre o casal pode não ser a melhor maneira de passarem um tempo juntos, mas pode ser essencial para evitar atritos no futuro.

2. Tentativa de comprar o amor: se você acha que esbanjar dinheiro com um anel de diamante ou um carro de luxo vai ajudar a melhorar o seu casamento, reveja seus conceitos. Um estudo da Universidade de Brigham Young encontrou casais em que os dois eram materialistas sem limites, neste caso, a união não era feliz. Por outro lado, os casais que afirmavam que o dinheiro não era o mais importante para eles, conseguiam ter mais sorte no relacionamento.
Segundo a pesquisa, os casais que se importavam mais com o dinheiro, admitiram que este era o maior motivo de conflito entre eles.

3. Ignorar hábitos conflitantes: estudiosos das univesidades da Pensilvânia, Michigan e Northwestern descobriram que consumidores irresponsáveis costumam se casar com outros consumidores com maus hábitos em relação ao dinheiro. O problema é que, segundo o estudo, a probabilidade de divórcio nestes casais é muito maior do que em qualquer outro casal, pois essas semelhaças acabam se tornando problemas no futuro. A solução é tentar entrar num acordo para manterem as finanças sob controle.

4. Não concordar em como dividir o dinheiro: não importa se a conta-corrente é conjunta ou separada. O que realmente importa é o que fazer para que o plano financeiro dê certo e os conflitos não existam. Se um dos dois se estressa facilmente com os hábitos de consumo do outro, a melhor maneira de evitar conflitos é colocar a renda em contas separadas. Já aqueles casais que conseguem trabalhar facilmente em dupla, podem ter conta conjunta para facilitar a organização das finanças.

5. Excesso de dívidas: nos Estados Unidos, por exemplo, 76% dos americanos admitem que o dinheiro é uma fonte significativa de estresse por causa das dívidas. Por isso, o casal deve tentar quitar as dívidas juntos, assim fica mais fácil de eliminar o problema.

6. Esconder compras ou dívidas: uma pesquisa feita nos Estados Unidos revela que 80% das pessoas casadas escondem dívidas ou compras do cônjuge. De acordo com o levantamento, os cônjuges julgam a infidelidade financeira tão prejudicial no relacionamento como a infidelidade sexual. Um dos problemas maiores citados pelas pessoas casadas, é que muitas vezes o cônjuge prefere falar sobre o gasto ou dívida com amigos, em vez de buscar ajuda do parceiro.

7. Pedir empréstimo aos sogros: um dos maiores erros das pessoas casadas é pedir dinheiro emprestado para os pais do cônjuge, pois qualquer problema na hora de pagar o empréstimo pode gerar conflitos no relacionamento. Caso não haja outra possibilidade de conseguir o dinheiro necessário para quitar as dívidas, é importante elaborar um documento com cópia para todos os envolvidos, com todos os detalhes do pagamento. Para evitar qualquer tipo de conflito, é indispensável evitar gastos desnecessários enquanto existe uma dívida com um membro da família.

8. Dividir as responsabilidades de forma tradicional: levando em consideração a forma tradicional de organizar as finanças, as mulheres sempre foram responsáveis por gerenciar as finanças do dia-a-dia e os homens pelo planejamento financeiro. Apesar de antiga, essa fórmula pode não ser a melhor. O ideal é dividir as tarefas financeiras por igual e de acordo com os pontos fortes de cada um.

9. Não reconhecer o peso emocional do dinheiro: um estudo revela que comparando divergências financeiras com qualquer outro tema, as financeiras duram mais, são mais nocivas para os casais e podem até gerar conflitos negativos, como agressões verbais. Segundo a pesquisa, os homens tendem a serem mais afetados com os problemas financeiros, uma vez que se veem como provedores do lar. Por isso, na hora em que começarem a aparecer os problemas financeiros, o casal deve manter a calma para resolverem juntos o problema.

10. Não gastar juntos o que ganham: muitos casais se esquecem de gastar juntos o dinheiro. Uma viagem ou um passeio qualquer que os dois possam colaborar financeiramente, pode ser uma forma de ter experiências prazerosas com o dinheiro e também de esquecer o estresse que cuidar das finanças pode causar.

Fonte: Infomoney

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Aumento no consumo de energia nas residências brasileiras.


Com as recentes medidas do governo no setor de energia, é notório que no período de verão o consumo aumenta. Então fica a questão, é um bom momento para investir no setor?

O consumo de energia nas residências brasileiras subiu 2,2% no nono mês do ano, ante o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (29) pela EPE (Empresa de Pesquisa Energética). 

Por região, no mesmo período, o destaque ficou com o Norte, com crescimento de 6,3%. As regiões Centro-Oeste (5,8%), Nordeste (2,7%) e Sudeste (1,4%) aparecem em seguida, enquanto a região Sul foi a que apresentou menor crescimento do consumo residencial de energia do país, de 1,1%.

 Em setembro, no geral, o consumo de energia elétrica nas residências brasileiras foi de 9.736 GWh (Gigawatts-hora).

Geral
Considerando, além do consumo residencial, o industrial, o comercial e outros, o consumo de energia elétrica no Brasil  totalizou 37,6mil GWh no mês passado, um aumento de 1,8% em relação ao mesmo período de 2011.

Fonte: Infomoney

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Trabalhadores poderão usar conta de FGTS para construir, ampliar ou reformar moradia


A partir do dia 1 de novembro, trabalhadores beneficiários do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderão utilizar recursos do fundo para financiar a compra de materiais de construção para imóveis rurais e urbanos. 

A nova linha de crédito poderá ser usada para construção, reforma ou ampliação de unidade habitacional e instalação de hidrômetro e sistema de aquecimento solar para residências. O limite dos empréstimos será de 20.000 reais e serão cobrados juros de 8,5% ao ano, além de uma taxa de risco de até 0,8% ao ano. O pagamento do financiamento poderá ser feito em um prazo de até dez anos.

O crédito será concedido apenas a titulares de conta vinculada ao FGTS, que não sejam donos de imóveis no município onde residem ou trabalham. Os recursos devem ser destinados a construção ou reforma de um imóvel cujo valor máximo seja de 500.000 reais, segundo as condições de financiamento do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).

Apesar de a aprovação do empréstimo não depender de renda familiar, as concessões darão prioridade para famílias com renda de até 5.400 reais, compras de materiais para imóveis de até 90.000 reais, além de idosos, pessoas com deficiência e mulheres chefes de família.

Para obter os recursos, o beneficiário do FGTS deve enviar ao Programa Financiamento de Material de Construção (Fimac) do FGTS uma proposta que se encaixe dentro dos seguintes requisitos: compatibilidade entre os valores do financiamento solicitado e a capacidade de pagamento do Fundo; comprovação da idoneidade dos responsáveis pela construção e pela autorização do projeto técnico por entidade competente; compatibilidade com as diretrizes do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade (PBQP), do Ministério das Cidades; imóvel situado em local residencial adequado; e comprovação da regularização da mão de obra usada na execução da obra quando o valor pleiteado for acima de 10.000 reais. 

Outras regras sobre a concessão do crédito estipulam ainda que é preciso ser beneficiário do FGTS por no mínimo três anos (na mesma empresa ou em locais diferentes), ter contrato de trabalho ativo equivalente a, no mínimo, 10% do valor contratado, não ter outros financiamentos do SFH e não ser proprietário de imóvel no município onde reside ou exerce a atividade profissional principal.

Fontes: Jornal diário do aço, contato.net, exame.com

É possível perder dinheiro na renda fixa.


Os investimentos em renda fixa, que permitem ao investidor saber qual será a sua remuneração no momento da aplicação, são reconhecidos por terem um risco de volatilidade menor do que a renda variável, na qual não é possível saber qual será a rentabilidade futura. Apesar desta característica conservadora, os investimentos em renda fixa - até mesmo a poupança - envolvem outros riscos, que podem levar o investidor a perder o poder de compra ou efetivamente perder o principal investido.

A seguir, veja como é possível perder dinheiro em cada aplicação de renda fixa:

Poupança

A poupança é erroneamente considerada a aplicação mais segura que existe. Isso porque o dinheiro investido na caderneta está sujeito ao mesmo risco de crédito que muitas outras aplicações de renda fixa privada. Se o banco onde a quantia foi depositada quebrar, apenas são garantidos no máximo 70.000 reais, que é a quantia coberta pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O que ultrapassar este valor será perdido.

Está certo que a chance de um grande banco brasileiro quebrar é pequena. Mas há outra maneira de "perder" dinheiro ao aplicar na poupança: ganhar menos que a inflação. Neste caso, não se perde o principal investido e até se ganha uma rentabilidade, mas se perde em poder de compra. Até a mudanças das regras da remuneração da caderneta em maio, as chances de perder para a inflação eram pequenas. Mas agora que a poupança está rendendo 70% da Selic mais TR quando a Selic é menor ou igual a 8,5% ao ano, os redimentos frequentemente ficam abaixo da inflação.

Tesouro Direto 

Os títulos públicos têm risco de crédito mínimo, uma vez que hoje em dia é remota a possibilidade de o governo quebrar e não honrar suas dívidas. Por isso, os títulos são de fato a aplicação mais segura existente no Brasil atualmente. Ocorre que, mesmo assim, existe o risco de mercado.

Letra do Tesouro Nacional (LTN) e Nota do Tesouro Nacional-série F

As Letras do Tesouro Nacional (LTN) e as Notas do Tesouro Nacional-série F são títulos prefixados, cuja rentabilidade é definida no momento da compra. Se levados ao vencimento, os títulos pagarão o principal mais os juros previamente acordados, sem erro. Contudo, se o investidor vender os títulos antes do vencimento, pode perder não só a rentabilidade, como também parte do dinheiro investido.

Os títulos prefixados ganham valor quando a Selic cai, e perdem valor quando a Selic aumenta. Assim, se hoje o investidor compra uma LTN que pagará 7% ao ano e a Selic subir para 8% ao ano, o papel vai se desvalorizar. Com a Selic a 8% ao ano certamente serão ofertados no mercado papéis com uma taxa prefixada mais atraente que 7% ao ano. Assim, se esta LTN for vendida antes do vencimento, o investidor perderá dinheiro, pois comprou na alta e vendeu na baixa. “Na LTN, o investidor tem o risco de oscilação da taxa de juros. E quanto mais longo o prazo, maior o risco de haver oscilações no mercado”, explica Gabriel Matos, que é consultor de investimentos da Geração Futuro e possui a certificação CFP® (Certified Financial Planner) .

O consultor financeiro Beto Veiga, autor dos livros "O essencial sobre o Tesouro Direto" e "Case com seu banco com separação de bens", explica o mecanismo. O preço de um título prefixado é determinado da seguinte forma: quanto ele deve custar hoje para que, com a taxa de juros do mercado, seu valor atinja 1.000 reais no vencimento? Num exemplo hipotético, se a taxa de juros do mercado totalizar 20% ao final do período do investimento, o investidor terá que pagar 833,33 reais para que a LTN atinja 1.000 reais no vencimento. Se amanhã a taxa de juros subir para 30%, o preço daquele título cairá para 700 reais, já que a taxa acordada no prefixado não pode mudar.

O sujeito que comprar o papel por 800 reais e vendê-lo depois que a taxa de juros subir vai perder 100 reais. Como os juros da LTN só são pagos no vencimento, nesta negociação o investidor só recebe 700 reais mesmo. Porém, se ele levar o título ao vencimento, ganhará 1.000 reais - o principal de 800 reais mais 20% de rentabilidade, conforme o acordado.

Além disso, se a inflação subir acima do juro prefixado, ainda existe o risco de o investidor perder poder de compra, ainda que carregue o título até o vencimento.

Nota do Tesouro Nacional-série B

A Nota do Tesouro Nacional-série B (NTN-B) paga uma taxa de juros prefixada mais a variação da inflação medida pelo IPCA. Se o título for levado ao vencimento, independentemente do que ocorrer no mercado, o investidor receberá o valor do papel mais os juros fixados no início da aplicação.

Por ser um título pré e pós-fixado, a NTN-B corre o mesmo risco da LTN e da NTN-F de sofrer uma desvalorização no seu preço de mercado. A situação é análoga: a parte prefixada de sua remuneração pode ser baixa em relação aos juros do mercado, o que leva a essa queda no preço do papel.

Diferentemente dos papéis prefixados, porém, a NTN-B tem a vantagem de sempre apresentar rentabilidade real, isto é, acima da inflação, quando carregada ao vencimento.

Letra Financeira do Tesouro (LFT)

A Letra Financeira do Tesouro (LFT) é um título pós-fixado atrelado à Selic. É o título mais conservador que existe. Como sua remuneração oscila de acordo com a taxa de juros, praticamente inexiste o risco de mercado. O investidor receberá os juros do período, não importando se vai ficar com o papel até o vencimento ou vendê-lo antes disso.

Segundo Beto Veiga, há apenas duas situações atípicas em que o investidor poderia perder dinheiro ao vender uma LFT antes do vencimento. A primeira delas seria um descasamento entre a política monetária e o mercado. “Em casos raros, o mercado pode não compactuar com a decisão do Banco Central sobre a taxa Selic. Com isso, o mercado poderia colocar um deságio na LFT para compensar o descolamento da remuneração do título em relação aos juros praticados no mercado. Se o investidor precisar vender o titulo nesse momento, ele pagará o preço de mercado, que viria com esse deságio”, explica Veiga.

A outra situação decorre de uma repentina elevação da inflação. "Nesse caso, haveria uma perda em relação à inflação na hora da venda do título antes do vencimento. Mas também é algo muito raro. Precisa acontecer algo como uma crise internacional aguda. Mesmo assim, a Selic seria corrigida rapidamente. Seria uma perda se o investimento fosse de curtíssimo prazo, como 45 dias, entre uma e outra decisão do Banco Central sobre os juros", diz Veiga.

Certificado de Depósitos Bancários (CDB)

O principal risco dos Certificados de Depósitos Bancários (CDBs) é o risco de crédito. Isto é, de o banco emissor quebrar e não conseguir remunerar quem investiu em seus papéis. Esse risco é maior no caso dos CDBs dos bancos médios, que por isso mesmo pagam remunerações mais elevadas que os CDBs de grandes bancos. Enquanto nestes é difícil obter 100% do CDI em um CDB pós-fixado, nos bancos menores essa é a remuneração oferecida para qualquer aporte e com liquidez diária.

Os CDBs também são garantidos pelo FGC até 70.000 reais por CPF, por instituição financeira. No caso de um banco quebrar, como ocorreu recentemente com os bancos BVA e Cruzeiro do Sul, os investidores que possuem menos de 70.000 reais investidos em CDBs receberão o valor de seu investimento de volta. Mas tudo que exceder este valor, para um mesmo investidor, será perdido.

O mais comum é que os CDBs sejam pós-fixados ao CDI, taxa de juros próxima à Selic que baliza as operações interbancárias. Mas eles também podem ser prefixados ou indexados à inflação, nos moldes das LTNs e NTN-Bs, respectivamente. Nestes dois casos - e em alguns casos de pós-fixados com remuneração mais alta - os CDBs costumam ter uma carência, isto é, não têm liquidez diária.

Nos casos em que os bancos se dispõem a fazer o resgate de CDBs com carência antes do vencimento, geralmente há sacrifício da rentabilidade. Contudo, o investidor não chega a perder dinheiro. Existem regras como uma remuneração prefixada de 7% ao ano para um vencimento em seis meses, permitindo resgate antecipado mediante o pagamento de apenas 80% do CDI. O problema disso é que o percentual do CDI pago no resgate antecipado pode ser tão baixo que a rentabilidade líquida de IR acaba sendo menor que a da poupança.

Letra de Crédito Imobiliário (LCI)

A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) é emitida por instituições financeiras ou outras empresas autorizadas para captação de recursos, tem lastro no crédito imobiliário, é isenta de imposto de renda e invariavelmente possui um período de carência. Seu funcionamento, porém, é muito semelhante ao dos CDBs, inclusive na cobertura pelo FGC e no fato de poderem ser pós-fixadas ao DI ou prefixadas. Seus riscos, portanto, são os mesmos dos CDBs, citados no item anterior.

Debêntures 

Debêntures são títulos de crédito emitidos por empresas não financeiras. Ao comprar uma debênture, o investidor está emprestando dinheiro a uma empresa sob a promessa de receber juros. "A Petrobras não pode emitir um CDB, mas pode emitir uma debênture. Este títuo segue o mesmo regime de pagamento prefixado ou pós-fixado dos CDBs", explica Gabriel Matos.

A hipótese de perder dinheiro, neste caso, ocorre se a empresa emissora do papel não puder pagar seus investidores. O risco de crédito pode, portanto, ser mais devastador do que o risco de mercado de uma ação. Isso porque, no caso das ações, o investidor pode perder apenas parte do capital investido. No caso das debêntures, LCIs e CDBs de bancos médios, o pagamento pode simplesmente não ser honrado, perdendo-se tudo.

Felizmente, são raros os defaults de empresas que emitem debêntures no Brasil. O que não significa que eles não possam ocorrer. De qualquer forma, ao investir em um papel como esse, é preciso prestar atenção na solidez das contas do emissor e em sua classificação de risco.

Fundos de renda fixa 

O primeiro risco de perda em um fundo de renda fixa é o de perder para a inflação após a incidência da taxa de administração e do IR. Esse risco é especialmente alto nos fundos DI, os mais conservadores e que investem, no mínimo, 95% de seu patrimônio em papéis pós-fixados, assemelhando-se à caderneta de poupança em segurança e rentabilidade. O risco de perder para a inflação ficou especialmente alto depois que a Selic começou a cair, mas a inflação manteve-se elevada.

Gabriel Matos, da Geração Futuro, orienta a observar o histórico de rentabilidade de um fundo DI antes de investir, pois as rentabilidades já são líquidas de taxa de administração, mas não de IR. "Se a taxa for muito alta, nem que a gestão faça milagre", diz Matos. Descontando-se o IR da rentabilidade do fundo dá para perceber se, ao longo de seu histórico, ele tem batido ou não a inflação.

Outra coisa que pode acarretar perdas - e perdas de fato - é a má gestão do fundo, notadamente nos fundos de renda fixa que aplicam em outros ativos que não apenas títulos públicos pós-fixados. Como já foi mostrado anteriormente, é possível perder dinheiro de fato ao especular com títulos prefixados e indexados à inflação ou aplicar em maus papéis de crédito privado. "É importante avaliar a gestão do fundo, porque muitas vezes os cotistas deixam o dinheiro no fundo achando que ali está tudo bem. Está tudo bem só se o gestor não fizer uma grande besteira", diz Beto Veiga.

Ele comenta ainda que o cuidado ao investir em fundos de bancos deve ser redobrado. Isto porque estas instituições podem preferir investir nos seus próprios CDBs, mesmo que essa não seja a opção mais rentável. Pior: a alta concentração da carteira pode se revelar perigosa se o banco tiver problemas financeiros. Mesmo o fundo tendo um CNPJ próprio e mantendo seu patrimônio separado do patrimônio do banco, se este não conseguir arcar com suas obrigações será o credor - o fundo - quem pagará o pato.

Lembrando que nos fundos as garantias do FGC são para o fundo (o CNPJ), e não para cada cotista. Assim, se o fundo tiver mais de 70.000 reais aplicados em CDBs de uma única instituição - e certamente terá, pois este valor é muito baixo para um investidor tão grande -, nem todo o valor será coberto em caso de default.

Fonte: Exame.com

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Dicas para garantir os resultados do seu negócio neste ano


Antes de começar a elaborar o planejamento de 2013, vale a pena focar em melhorias para faturar nestes últimos meses do ano. “A dica fundamental é que tem uma ingestão de dinheiro no mercado e é preciso estar focado em tirar proveito desta sobra”, opina Mário Rodrigues, diretor do IBVendas.

Para começar a recuperar o ritmo de vendas, é bom entender porque o resultado até agora não foi como esperado. É hora de realizar uma correção de rota e analisar se foi por preço ou atendimento que os clientes não compraram. “É importante que o empreendedor tenha um olhar para dentro de forma crítica e saiba por que os clientes não compraram. Pode ser porque o cliente não chegou até a loja, e precisa melhorar a propaganda, ou ele chegou mas fechou com o concorrente”, diz Rodrigues.

Vá para a rua

Quando as vendas estão em baixa, a figura do empreendedor se torna ainda mais necessária no negócio. Ir para a frente de vendas e conversar com os clientes é fundamental. “Eu acho que tem algumas coisas que são fundamentais e nem todas as empresas praticam. Uma delas é a liderança estar na rua para valer, entender o que o cliente quer, tomando a dianteira para recuperar o negócio”, diz Tatiana Vidal, consultora e fundadora da Go Ahead. Segundo ela, ter a direção da empresa conversando com os clientes ajuda muito a trazer resultados rápidos em momentos de crise.

Prepare os vendedores

Nesta época do ano, muitos empresários começam a buscar vendedores temporários para aumentar a equipe. “Eles precisam estar preparados para atender bem esse cliente”, afirma Galhardo.

A preparação deve envolver novos e antigos funcionários e passar por padrões de atendimento, informações sobre os produtos e técnicas para aumentar o ticket médio. “A principal dica para qualquer vendedor é perguntar mais. Quando vem um cliente, entender o motivo efetivo de ele querer conhecer aquele produto”, diz Rodrigues.

Divulgue a marca

Invista em táticas de divulgação do seu negócio a partir de agora para garantir que a clientela vai chegar. “Não espere a demanda vir bater na porta. Pode começar um trabalho de marketing e publicidade, para divulgação do produto e da marca”, diz Galhardo. O consultor lembra que não adianta esperar a primeira semana de dezembro para divulgar a empresa. “Até o final do mês a campanha tem que estar pronta para começar em novembro”, sugere.

Para Tatiana, esta é a hora de ter certeza que você tem a melhor vitrine. “Não colocar na vitrine só o que o cliente sabe que você tem, mas o mix completo e através da vitrine atrair outros públicos”, diz a consultora.

Garanta o estoque

Não adianta atrair o cliente e ter um atendimento impecável se o estoque não estiver preparado para a demanda. Até o final do mês, a maioria das empresas já vai ter feito os pedidos para as vendas do Natal. “De acordo com as expectativas, a empresa se prepara em questão de estoque e logística. Em dezembro, não consegue repor estoque na maioria dos negócios. Quando você perceber, os concorrentes já correram no fabricante para pedir mais produto”, alerta Galhardo. Por isso, a preparação envolve não só na equipe, mas também a estrutura.

Envolva todas as áreas

Quando as coisas não vão bem, todas as áreas da empresa costumam dar palpites. Para Tatiana, este momento é de fazer parcerias. “Precisa envolver todo mundo para entender o que o cliente precisa. Cada um fazendo a sua parte para agregar valores e ser relevante para o cliente”, sugere.

Fonte: Exame.com

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Se você não consegue se livrar das dívidas, eis uma informação útil.


Se suas dívidas são maiores do que seu salário, não fique aflito. Você é um dos muitos brasileiros superendividados que agora podem contar com a ajuda do serviço público para tirar o pé da lama. É considerado superendividado quem deve mais do que a soma do próprio patrimônio. Cinco estados mantêm serviços especializados para assessorar os brasileiros que se entusiasmaram com o crédito fácil e os juros baixos e foram surpreendidos por imprevistos como perda do emprego, separação conjugal ou doença na família.

O Rio de Janeiro foi pioneiro ao criar a Comissão Especial de Proteção e Defesa do Consumidor Superendividado há seis anos. No ano seguinte, foi a vez de o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul iniciar o projeto Tratamento das Situações de Superendividamento do Consumidor. A partir de 2010, as iniciativas se espalharam pelo país. Em maio do ano passado, o Tribunal de Justiça do Paraná iniciou o mesmo projeto. E, em 2011, São Paulo e Pernambuco também partiram para a assistência a quem não consegue pagar as dívidas aos credores.

O funcionário público carioca Vítor Hugo Barbosa Vieira, de 38 anos, é um superendividado. Com 15 empréstimos consignados contratados desde 2006, ele passou a sobreviver com o que restava do salário de 2 000 reais no mês: 300 reais. “Saí do controle quando perdi o segundo emprego e minha mulher deixou de trabalhar quando meu filho nasceu”, diz. Hoje, ele deve 28 000 reais e os juros ficam em 3% ao mês. Afogado pelas dívidas, em outubro do ano passado Vítor procurou o Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon), no Rio de Janeiro.

No mês seguinte, participou da primeira audiência de conciliação com os credores. Ele fechou um acordo com seu principal credor, a quem devia 12 000 reais entre faturas atrasadas de cartão de crédito e empréstimos bancários. Na audiência conciliatória, o valor caiu para 7 200 reais, divididos em 36 parcelas mensais de 200 reais. Vítor tem o perfil básico do superendividado: são pessoas que obtêm crédito fácil e, sem uma reserva de emergência, não conseguem pagar a dívida quando surge uma eventualidade.

Dos 300 superendividados inscritos no projeto piloto de São Paulo, metade tem até 40 anos, pertence às classes A e B e está trabalhando. “As pessoas não pagam porque não sabem se planejar e não sabem o que são juros compostos”, diz Vera Lúcia Remedi Pereira, do Procon-SP. Além disso, são poucos os meios para renegociação de dívidas. Na França, há regras que permitem a recuperação do devedor por meio do reescalonamento de pagamentos e diminuição dos juros.

No Brasil, as ações são tímidas, o caminho é procurar o serviço gratuito prestado pelos defensores públicos, juízes dos tribunais de Justiça e Procons. A renegociação da dívida é feita em audiências coletivas e os prazos de pagamento variam entre 24 e 36 meses. O acordo é homologado por um juiz e vale como sentença, que, se não for cumprida, é executada pelo credor. As emoções têm influência poderosa nas finanças (veja quadro O Que Não Fazer). De cada dez superendividados, pelo menos um pode ter distúrbio emocional.

“Sem tratamento médico, não dá para ficar longe das dívidas”, afirma a psicóloga Tatiana Filomensky, do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso (Amiti), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

O que não fazer 
Conheça os comportamentos que devem ser evitados quando for negociar com os credores

Emoção à flor da pele 
As emoções devem ficar de fora da mesa de negociação ao falar com os credores.Coloque sua situação financeira numa planilha. Se preciso, peça a ajuda de um especialista. Pode ser o gerente de seu banco. Discuta com ele eventuais saídas para seu caso. Tendo isso em mãos, a negociação ficará mais fácil.

Cuidado com a ancoragem 
Quando uma das partes (credor ou devedor) menciona uma quantia, ela passa a ser um ponto de referência, que vai nortear toda a negociação. Tenha em mente que o valor não é definitivo.

Não seja "otimista" 
O otimista acredita demais em si mesmo. Para ele, força de vontade e trabalho são suficientes para o pagamento das parcelas negociadas. É preciso considerar os imprevistos.

Olho nos detalhes 
O superendividado pode fechar um acordo sem considerar todos os detalhes e depois não conseguir pagá-lo. Evite negociar às pressas.

Calculadora mental 
As pessoas se lembram apenas dos valores que entram na conta bancária (remuneração e 13o salário, por exemplo) e se esquecem das despesas do orçamento doméstico (tarifa do ônibus, impostos, aluguel, supermercado, farmácia). É preciso contabilizar tudo.

10 Sinais para saber se você é um consumidor compulsivo

1 - Fica preocupado excessivamente em ter coisas novas 
2 - Realiza compras para fugir dos problemas 
3 - Compra itens desnecessários com frequência 
4 - Fica inquieto, irritado e ansioso quando não adquire algo 
5 - Se sente culpado após a compra 
6 - Faz compras sozinho para evitar críticas 
7 - Esconde os produtos adquiridos 
8 - Omite o preço real dos produtos para quem pergunta 
9 - Relações familiares, profissionais e sociais são prejudicadas pelo hábito de comprar 
10 - As dívidas aumentam

Fonte: você s/a

Informações úteis para quem se encontra endividado.


No mundo ideal, seria prudente ter uma quantia de dinheiro equivalente a seis meses o valor de seus gastos mensais para cobrir eventualidades e não usar o cheque especial. o dinheiro deve ficar aplicado em investimentos que podem ser sacados a qualquer momento, com boa liquidez, como a caderneta de poupança e os Certificados de Depósito Bancário (CDBs). Dessa forma, não seria necessário usar o limite do cheque especial, que é concedido pelos bancos sem a gente pedir. 

O uso do limite especial deve ser usado para contratempos por, no máximo, dois ou três dias. Para períodos maiores, recorra às linhas de financiamento mais baratas, como o crédito consignado, que tem juros de 2% ao mês. 

Se você já caiu no cheque especial e a empresa em que trabalha deposita sua remuneração em uma conta-corrente, é preciso conversar com o departamento de recursos humanos para mudar essa situação. Você pode pedir para que seja aberta uma conta-corrente em outro banco na qual sua grana será creditada. 

Se está endividado, vá até o banco em que está devendo e peça a renegociação do valor da dívida. "Quando negociar qualquer dívida, nunca aceite a primeira proposta, procure barganhar. Se for oferecido dividir o débito em seis meses, peça 20. Claro que essa proposta não será aceita, mas as parcelas podem ficar em 15 ou 12 meses", diz Emanuel Gonçalves da Silva, criador do SoS Dívidas. 

Se você tem sangue frio e não se incomoda em ter seu nome incluído nos cadastros de maus pagadores — no Sistema de Proteção ao Crédito (SPC) ou no Serasa —, pode esperar até dois anos para renegociar o débito em condições melhores, com prazos maiores e juros mais baixos. É que depois desse período os bancos consideram que você não irá mais pagar a dívida e decidem renegociar para tentar receber pelo menos uma parte do dinheiro. "Ter dívidas não é pecado nem crime, basta ir até o banco e renegociar", diz Rogério Estevão, superintendente executivo de empréstimos do Grupo Santander, em São Paulo. Uma modalidade recente de crédito que está começando no país, mas que já é comum no exterior, e pode ser usada na renegociação de seus débitos é o refinanciamento da dívida. Seu carro e sua casa servem como garantia nos novos empréstimos. Caso você não pague o combinado, o banco pode tomar o seu bem. Nesse modelo, como há uma garantia física, as taxas de juros ficam mais baratas, 1,5% ao mês. O problema é que, se você não pagar perde, seu carro ou sua casa. Vai encarar?

Fonte: você s/a

Dicas para economizar com alguns serviços bancários.


Abrir conta no banco é algo bastante corriqueiro na vida do cidadão brasileiro, entretanto, poucos sabem que os bancos são obrigados, por determinação do Banco Central, a oferecer uma série de serviços gratuitos aos clientes.  Conhecer o que pode ou não ser cobrado é fundamental neste relacionamento para que a gente  não acabe gastando mais do que o necessário com a conta.  Lembre-se que gastar menos é ter mais dinheiro disponível para investir, e com isso alcançar a independência financeira mais rápido!

Conheça agora alguns dos Serviços Bancários Essenciais e Gratuitos:

Isenção das Tarifas Bancárias - Quem não usa muitos serviços do banco não precisa contratar um pacote de tarifas. Todos os bancos são obrigados a oferecer uma quantidade mínima de serviços de forma gratuita, como o fornecimento do cartão de débito, a possibilidade de realização de até quatro saques e duas transferências por mês e o fornecimento de até 2 extratos e 10 folhas de cheque mensais, por exemplo.

Pacote de Serviços - É normal que, na hora de abrir a conta, o banco “ofereça” um determinado pacote de serviços, que, na teoria, se encaixaria bem no perfil daquele cliente, ou na sua capacidade financeira. Ninguém é obrigado, no entanto, a aceitar estes pacotes. É obrigação do banco, deixar em local visível as informações sobre os pacotes existentes e seus preços, para que os clientes tenham condições de escolher o que mais lhe agradam.

Anuidade do Cartão de Crédito – Ha algum tempo é uma prática comum o banco ou a administradora vender cartão de crédito concedendo anuidade gratuita. A gratuidade, no entanto, pode valer só para o primeiro ano, e depois, caberá a você ligar para a instituição e pedir o cancelamento do cartão ou desconto no valor da fatura.

Tarifa de Abertura de Crédito – Há alguns anos o Banco Central criou normas para o setor e proibiu a TAC (Tarifa de Abertura de Crédito), que era cobrada sempre que o cliente solicitava um empréstimo. O banco pode, no entanto, cobrar pela criação do cadastro do cliente quando ele a abre a conta, e por sua renovação uma vez por ano.

Envio do Cartão de Crédito - O envio de cartão de crédito sem que o cliente tenha solicitado é uma prática antiga porém proibida pelo Código de Defesa do Consumidor, apesar de ainda ser feita por algumas instituições. Alguns bancos argumentam que o cartão só será cobrado se for usado, mas mesmo assim o envio pode se tornar um problema para seja extraviado e usado indevidamente, por exemplo.

Portabilidade do Crédito – Pouca gente sabe, mas quem tem dívida com um banco, e considera as taxas de juros cobradas muito altas, pode optar pela portabilidade de crédito, ou seja, transferir a dívida para outra instituição. Para fazer a portabilidade, é preciso procurar o banco para onde se quer transferir a dívida. Se essa instituição financeira aceitar o consumidor como cliente, ele terá de quitar o empréstimo com a instituição onde a dívida foi feita originalmente e depois negociar novas condições de pagamento.

Conta Salário - Se você já tem conta em um banco, mas a empresa para a qual trabalha faz o pagamento por meio de outro, você pode optar por receber em uma conta chamada de “conta-salário”. Trata-se de um tipo especial de conta que não permite nenhum depósito além do salário. Quem opta por esta modalidade não paga nada para transferir o valor para outra conta, mesmo sendo de outro banco (desde que a transferência não seja feita em parcelas), nem para fazer até cinco saques mensais.

Fonte: Guia de Investimento

sábado, 13 de outubro de 2012

Fundos imobiliários mais rentáveis em Setembro/2012.


Os fundos imobiliários seguem como alternativa interessante para exposição no mercado de imóveis (principalmente comerciais), com baixo capital e a segurança de gestão profissional. No mês de setembro, alguns fundos se destacaram, oferecendo retornos acima da média.

De acordo com levantamento da XP Investimentos, a maior valorização (valorização da cota mais o rendimento) foi do fundo Kinea Renda Imobiliária (KNRI11), com 15,43%. O FII Hotel Maxinvest (HTMX11B) vem logo a seguir, com valorização de 10,84%, conforme a tabela a seguir:

Fundos imobiliários em setembro
fundoCódigoValorização da cota + rendimento
*XP Investimentos
Kinea Renda Imobiliária FIIKNRI11                 15,43%
FII Hotel MaxinvestHTMX11B                 10,84%
FII Vila Olímpia CorporateVLOL11                   6,28%
FII BTG Pactual Fundo de CRIFEXC11B                   4,88%
FII Edifício Almirante BarrosoFAMB11B                   4,79%
FII BTG Pactual Fundo de FundosBCFF11B                   3,23%
FII Shopping West PlazaWPLZ11B                   3,19%
FII Rio Bravo Renda CorporativaFFCI11                   3,09%
FII GWI Condomínios Logísticos FIIGWIC11                   1,09%
VBI FL 4440 FIIFVBI11B                    0,35%



Kinea Renda Imobiliária FII
O Kinea é o primeiro fundo do Grupo Itaú Unibanco. O Fundo iniciou com dois edifícios comerciais localizados no centro da cidade do Rio de Janeiro, um deles na Rua do Lavradio, 132 locado à Caixa Econômica Federal, tendo quase 16.000 m2 de área locável e 280 vagas de garagem. Já o outro se localiza à Av. Gomes Freire, 471 e está alugado pelo Banco do Brasil, com área locável de 5.169m2, sem vagas de garagem.

Hoje, o fundo conta com mais três empreendimentos no estado de São Paulo. Dois estão localizados na capital paulistana, um no bairro Pinheiros, com ABL de 6.230 m² e possuindo como inquilinos as empresas Camargo Correia, American Airlines, Polenghi, entre outros, e o segundo no bairro Itaim, com ABL de 3.198 m² e as empresas OHL, Yamaha e Vetor Zero, entre os inquilinos. O terceiro imóvel está localizado na cidade de Sumaré e possui apenas a Bravo Logística como inquilino dos 13.600m² de ABL.

Hotel Maxinvest
De acordo com a Brasilian Mortgages, gestora do fundo, o Fundo hotel Maxinvest foi criado em 2007 com intuito de se aproveitar a recuperação do mercado hoteleiro da cidade de São Paulo. "Efetivamente, o aumento na distribuição da renda dos hotéis e a valorização das unidades hoteleiras garantiram ao investidor do Maxinvest uma das melhores rentabilidades do mercado", afirma a gestora.


FII Vila Olímpia Corporate
O fundo adquiriu com os recursos da primeira Oferta seis lajes do empreendimento imobiliário denominado Vila Olímpia Corporate, localizado na cidade de São Paulo-SP. O ativo Triple A e com certificação LEED está em fase de construção, com conclusão prevista para Julho de 2013.

O fundo firmou com a incorporadora Odebrecht um contrato de rentabilidade mínima garantida, que oferece rentabilidade de 9%a.a. ao Cotista, até 12 meses após a obtenção do habite-se.

FII BTG Pactual Fundo de CRI
O FII BTG Pacual Fundo de CRI, antigo FII Excellence, tem por objetivo realizar a aquisição de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), LHs (Letras Hipotecárias), LCIs (Letras de Créditos Imobiliários) ou direitos a eles relativos, podendo, ainda, investir em Cotas de Fundos de Investimento Imobiliário.

A gestão da carteira é realizada pelo próprio administrador, o BTG Pactual. Os CRIs adquiridos pelo Fundo são exclusivamente seniores e emitidos pela Brazilian Securities.

FII Edifício Almirante Barroso
O Fundo é proprietário de 100% do imóvel denominado Edifício Almirante Barroso, localizado na Avenida Rio Branco, na região do Centro, na cidade do Rio de Janeiro. O empreendimento conta com ABL de 56.331 m², distribuídos em 34 pavimentos, além disso, conta com um Centro Cultural composto por um teatro, dois cinemas, duas salas de exposição, uma galeria e um atelier.

O imóvel é 100% locado para a Caixa Econômica Federal, abrigando escritórios administrativos da instituição, além de duas agências bancárias.

FII BTG Pactual Fundo de Fundos
O Fundo tem como objetivo primordial a aquisição de Cotas de outros Fundos de Investimento Imobiliário, bem como a aplicação em CRIs, LCIs e LHs. A carteira do Fundo é primordialmente composta por Cotas de outros Fundos Imobiliários que invistam em ativos como shoppings, edifícios comerciais, hospitais, entre outros.

Dessa forma, o rendimento do BCFF11B é composto pelas distribuições regulares dos Fundos em carteira, acrescido dos ganhos de capital provenientes de vendas de Cotas, além dos rendimentos relativos aos outros ativos em carteira.

FII Shopping West Plaza
O Fundo é proprietário de 30% do empreendimento denominado Shopping West Plaza, localizado na cidade de São Paulo-SP e tem por objetivo auferir rendimentos por meio das receitas de locação provenientes da área adquirida. Administrado pela Aliansce, o shopping conta com 270 lojas, sendo a C&A, Centauro, Bioritmo, Fast Shop, Lojas Americanas, Marisa, Magazine Luiza e Renner estabelecimentos denominados lojas âncoras.

Possui, ainda, 1,8 mil vagas de estacionamento, 2 salas de cinema e área ao ar livre (“Boulevard West Plaza”). A Brazilian Finance & Real Estate (BRFE) garantiu uma rentabilidade mínima de 0,83%a.m sobre o preço de emissão da Cota durante 48 meses a partir da posse do imóvel pelo Fundo, garantia que se encerrou em julho de 2012.

FII Rio Bravo Renda Corporativa
O Fundo Rio Bravo Renda Corporativa, anteriormente chamado Fundo Financial Center de Investimento Imobiliário, captou, em agosto de 1999, recursos que foram suficientes para adquirir seis lajes do Edifício JK Financial Center, um empreendimento comercial “triple A” construído pela Cyrela/Brazil Realty na cidade São Paulo-SP.

Em Novembro de 2009, observando as condições favoráveis do mercado, seu Administrador, a Rio Bravo Investimentos, efetuou uma mudança no foco de atuação do fundo, que passou para uma gestão ativa com o objetivo de comprar e vender imóveis. Hoje o Fundo possui participação nos empreendimentos JK Financial Center, Jatobá Green Building, Parque Paulista e Edifício New Century, todos de alto padrão e localizados na cidade de São Paulo - SP.

FII GWI Condomínios Logísticos FII
O objetivo do fundo é a aquisição de terrenos, imóveis industriais e comerciais de alto padrão ou de direitos a eles relativos, localizados em áreas urbanas ou rurais, prontos ou em construção, ou ainda outros tipos de imóveis com a finalidade de venda, locação ou arrendamento.

O Fundo possui um galpão logístico em Guarulhos localizado dentro da área metropolitana da grande São Paulo, próximo às rodovias Presidente Dutra, Ayrton Senna, Fernão Dias e do futuro trecho Norte do Rodoanel, próximo ao Aeroporto Internacional de Cumbica. Com terreno de 105.887 m² e área construída de 61.000 m² o Galpão Global Cumbica está com 96% de taxa de ocupação, dos 54.509 m² de ABL. O Fundo é destinado a investidores qualificados.

VBI FL 4440 FII
O Fundo é lastreado pelo ativo imobiliário localizado na Av. Brigadeiro Faria Lima, 4.440, em São Paulo (SP). O FII VBI FL 4440 tem como principal objetivo a realização de investimentos imobiliários de longo prazo, por meio da aquisição de propriedades ou de quaisquer direitos reais sobre imóveis e na aquisição de ativos mobiliários (CRIs, Cotas de FII, entre outros).

Fonte: Infomoney

Atenção na hora de adquirir um imóvel!


Em tempos de altas de imóveis, pesquisas que indicam bolha no mercado brasileiro e outros casos, escolher um lugar para morar também se torna uma situação complicada. Sejam casais, idosos ou “sozinhos”, a importância de pesquisar com responsabilidade é bem grande.

Em média, o brasileiro compra dois imóveis durante a vida, diferentemente de outros bens de consumo que são trocados regularmente; o que por si só já é um bom motivo para se tomar todos os cuidados possíveis antes e após a assinatura do contrato de compra, venda ou locação.

José Augusto Viana, presidente do Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), orienta as pessoas a buscarem imóveis, principalmente, de acordo com o número de componentes da família. “Evidentemente, se a família ainda é recém-formada vale um apartamento pequeno, no entanto, se a família tem pretensões de ter filhos ou então, aumentar o número de filhos, é interessante tentar ir direto a um imóvel com 3 dormitórios”, explica. Inclusive, diz ele, os imóveis mais procurados costumam ser os de 2 e 3 dormitórios.

Fonte: Infomoney

Qual o melhor momento para ensinar ao seu filho sobre finanças?


Muitos pais sentem dificuldades de iniciar a educação financeira de seus filhos, seja por não saber qual é a melhor maneira de abordar o assunto ou quando é a hora certa de começar a conversar sobre dinheiro. Mas, para a surpresa dos pais, as crianças aprendem desde muito novas a associarem dinheiro com compras.

Para a educadora financeira e criadora do Programa Educação Financeira, Cássia D’Aquino, quem determina a hora de começar a falar sobre dinheiro é a própria criança. “Em torno dos dois anos e meio a criança já se dá conta de que o dinheiro existe, de que ele dá acesso às coisas e de que os pais possuem esse dinheiro”, afirma Cássia. Por isso, quando os filhos começarem a pedir para comprar produtos, já é hora de incluí-los no planejamento da economia familiar. 

Mesada
Uma das formas mais conhecidas pelos pais de introduzir o tema dinheiro na vida dos filhos é oferecendo mesada para eles. No entanto, Cássia acredita que esta é a maneira mais “chata” de ensinar sobre finanças. “Os pais precisam ter consciência de que é preciso dar a mesada no dia certo, trocar o dinheiro em notas de menor valor, para que a criança possa utilizar, saber punir a criança e entender que não basta dar o dinheiro para o filho, é preciso também conversar sobre os gastos”, explica.

Para os pais que ainda assim preferem fazer uso da mesada, Cássia ensina que dos três aos seis anos, as crianças devem receber pouco dinheiro e uma vez por semana. Junto com a “semanada” os filhos devem ter um calendário para que elas possam ir criando a noção de tempo e possam se acostumar com a espera de receber o dinheiro no dia certo. Os pais não devem se esquecer de explicar, de  forma simples, que o dinheirinho que as crianças estão recebendo serve para elas comprarem o que elas querem.

Dos seis aos onze anos já é possível incentivar os planejamentos de curto prazo, mantendo o sistema de semanada. Para realizar o aumento do valor da mesada, a educadora aconselha acrescentar R$ 1 a cada ano de idade, então, se a criança tem oito anos ela deve receber R$ 8.

A partir dos doze anos, os filhos podem passar a receber mesada, e para que haja aumento, os pais devem incentivar as crianças a justificar e contextualizar o porquê ela precisa ter mais dinheiro, desta forma é composto um ambiente de conversa na família, intera os pais dos gastos dos filhos e prepara as crianças para o mercado de trabalho, onde elas precisarão justificar os pedidos de aumentos de salário. 

Cássia lembra que as falências são bem-vindas durante a infância, pois é uma forma de ensinar as crianças do que fazer se o dinheiro acabar antes do tempo previsto. Além de alertar aos pais se os filhos estão recebendo pouco dinheiro, que não cobre todos os gastos, ou recebendo muito dinheiro, a ponto de não conseguirem controlar o orçamento.

Quando os filhos entram na universidade, a educadora acredita ser o momento ideal de parar de oferecer a mesada, pois desta forma incentiva os adolescentes a procurarem um emprego. “O problema não é parar de dar a mesada, o problema é se conscientizar de que os filhos cresceram”, afirma.

Outras opções
Além da mesada, Cássia sugere outras formas de ensinar educação financeira para os filhos. Uma delas é ajudar na hora de fazer supermercado; a preparação começa ainda em casa quando os pais pedem para a criança ficar responsável por um produto, por exemplo, se a criança é responsável pelo sabonete, ela deve verificar se é preciso comprar o produto, precisa garantir que ele estará na lista de compras e quando chegar ao estabelecimento ela deverá pegar o sabonete. Assim ela aprenderá que é importante planejar antes de sair às compras, e evita que a criança faça escândalo na loja, pois ela se concentra em sua responsabilidade, garante a educadora.

Outra opção é planejar alguma viajem que a família irá fazer; os filhos podem ficar responsáveis de ver o preço do hotel e passagens e planejar junto com os pais quais serão os cortes de gastos necessários para realizar o passeio.

Escolas
Muitas escolas oferecem educação financeira em seus currículos, contudo, Cássia acredita que os pais devem se preocupar com outros aspectos da instituição, além da educação financeira. “É importante que os pais estejam preocupados com a formação de um pensamento crítico na criança, com a relação de consumo entre os alunos e o papel da cantina na escola”, explica.

A educadora ainda lembra que a caderneta da lanchonete – onde as crianças consomem e ficam devendo – é uma prática muito comum nas escolas e extremamente danosa, pois tanto os filhos, quanto os pais, perdem o controle dos gastos, além de ensinar às crianças de que não existe problema de criar dívidas.

Crise financeira
Quando a família estiver passando por uma crise financeira, como a perda do emprego de um dos pais, a melhor maneira de abordar o assunto com a criança é explicando a situação e já passar para ela quais medidas serão tomadas e, se for necessário, quais cortes de gastos serão feitos. Cássia lembra que é importante que os pais resolvam os problemas sozinhos, pois discussões e incertezas só deixam os filhos angustiados e atrapalha no entendimento dos mesmos.

Fonte: Infomoney

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Bancos públicos põem em prática diminuição de tarifas


O Banco do Brasil reduziu o valor de sete pacotes de serviços e de 24 tarifas prioritárias para pessoas físicas. De acordo com o banco estatal, a redução vale a partir da próxima segunda-feira, e pode chegar a 34%. 
Os serviços prioritários são: contas de depósito, cheque, saques, depósitos, consultas, transferências de recursos, transferências por TED/DOC e entre contas na própria instituição, ordens de crédito e cartões de crédito. A tarifa de saques, por exemplo, cai de R$ 1,70 para R$ 1,20. 

A instituição também vai isentar novos clientes da tarifa de confecção de cadastro, que é de R$ 30,00. O pacote de tarifas padronizado pelo Banco Central passa de R$ 13,50 para R$ 9,90 (-26,6%). As cestas de serviços que têm hoje preços entre R$ 40,60 e R$ 49,90 passam a custar R$ 38,00 por mês. 

"Com essa ação, o BB espera que, da mesma forma como ocorreu quando reduziu as taxas de juros com a estratégia BomPraTodos, se crie um novo círculo virtuoso e que a baixa de preços permita ao cliente consumir mais produtos e serviços BB, gerando assim um novo ganho de escala", disse a instituição mediante nota. 

O vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Alexandre Abreu, disse que o ganho de escala vai compensar a redução de tarifas bancárias para pessoas físicas anunciada nesta segunda-feira pela instituição. Segundo Abreu, essa compensação virá do aumento da base de clientes registrado desde abril, quando o BB iniciou o processo atual de redução dos juros, e da expectativa de mais crescimento nesse número. 
"Reduzimos as tarifas mais usadas pelo público. As razões para isso são um ganho muito forte com clientes que passaram a utilizar o banco depois da redução dos juros, e um ganho de escala que nos permite revisar para baixo alguns preços", disse. De acordo com o executivo, o BB tem agora o pacote de serviços mais barato do mercado. 

O executivo do BB disse que as tarifas bancárias da instituição teriam de ser reduzidas por questões de mercado e que o banco está se antecipando a esse movimento, assim como ocorreu em relação às taxas de juros. "O mercado entrou em uma nova fase de competição. No campo das tarifas a competição também vai se acirrar", afirmou. 
Ele informou também que o corte anunciado nesta segunda-feira "é o que foi possível fazer" neste momento. 
"Com novos ganhos de escala, podem ocorrer novos movimentos. Mas não há nada previsto neste momento", disse Abreu. 

Ele disse que o BB mantém o compromisso de ser uma empresa pública e com responsabilidade de gerar bons resultados. Para ele, a medida anunciada é sustentável e vai gerar valor para o acionista no médio prazo. Há 3 milhões de novos clientes ativos no banco estatal desde abril, considerando correntistas que vieram de outras instituições e também aqueles que tinham conta aberta no BB, mas estavam sem movimentação pelos clientes. 
Segundo o executivo do BB, a redução de tarifas não deverá ter grandes impactos no resultado do atual trimestre. "As contas foram feitas nesse sentido, para que, no final, o resultado seja positivo para o banco e para os clientes", disse. "É a mesma lógica da redução dos juros." 
Abreu informou que as tarifas correspondem a 27% do resultado do banco, incluindo taxas com seguros, tarifas de fundos. Já as tarifas de conta corrente, que foram reduzidas, correspondem a 17% desse total. "É um impacto que existe, mas não é tão significativo", afirmou. "O aumento que haverá até o final do ano no uso maior desses pacotes vai neutralizar esse resultado, por isso não esperamos grandes impactos no resultado do trimestre." 

Caixa vai seguir tendência 
A Caixa Econômica Federal vai anunciar ainda nesta semana a redução de algumas tarifas bancárias para pessoas físicas, segundo informou o vice-presidente de Finanças do banco, Márcio Percival. A manifestação aconteceu depois do anúncio feito pelo Banco do Brasil. De acordo com Percival, no caso da Caixa, a redução é uma questão de estratégia e concorrência, e não há pressão do governo para isso. "Nesse cenário de concorrência, a Caixa está sempre buscando as menores taxas de juros e de serviços do mercado. Vamos fazer isso de forma responsável, avaliando a estrutura de custos do banco", afirmou em entrevista ontem. 

De acordo com o executivo, a magnitude dos cortes ainda está em estudo. Já está definido que haverá redução na cesta padrão de serviços, que hoje é de R$ 10,00. A Caixa também vai cortar tarifas isoladas, como DOC/TED (transferência de recursos entre dois bancos diferentes), saques, ordem de pagamento e segunda via de cartões. 

O BB anunciou a redução de 24 tarifas classificadas pelo Banco Central como prioritárias a partir da próxima semana. Delas, 22 ficaram mais baratas que na Caixa, a maioria com diferença entre cinco e trinta centavos no valor. Outras duas, com o mesmo preço, na comparação entre os novos valores divulgados pelo BB e os números da Caixa que constam da pesquisa feita pelo BC. 

Fonte: DCI

Sugestões para aproveitar melhor o tempo de casa até o trabalho.


A tecnologia transforma-se em grande aliada quando o assunto é aproveitar melhor o tempo de trajeto casa-trabalho-casa. Usar este período diário de maneira dupla, ou seja, escolhendo alguma outra atividade que seja possível fazer enquanto você se desloca, pode mudar sua percepção do tempo de trajeto. “Hoje, toda a tecnologia possibilita fazer algo útil nesses momentos de deslocamento”, diz Fernando Serra, diretor acadêmico da HSM Educação e especialista em administração do tempo.

Em vez de “perder”, por exemplo, duas horas todos os dias no deslocamento, você passa a ganhar este tempo para investir em você. “A partir do momento em que eu aceito que vivo numa grande cidade e que o trânsito, infelizmente, é parte integral da minha rotina, acabo por me adaptar para diminuir meu nível de estresse, de desgaste emocional”, diz Andrea Piscitelli, consultora e especialista em administração do tempo.

A dica, de acordo com os dois especialistas, é entender o que é útil para você. “Eleger uma prioridade é o principal critério”, diz Serra. É o trabalho? Os estudos? Os relacionamentos? Descansar? “Vale lembrar que investimento pessoal não é apenas necessariamente fazer algo intelectualmente produtivo; entendo investimento pessoal como cuidar do equilíbrio da mente. Uma pessoa mais resiliente, equilibrada emocionalmente e feliz tem inúmeras vantagens competitivas no mercado de trabalho e sai à frente em processos de tomada de decisão, apresentação pessoal, de projetos e até de liderança”, diz Andrea.

Por isso, tenha em mente o que é mais importante para você neste momento antes de decidir o que fazer. Confira também as nove sugestões dos especialistas.

1 Grave suas ideias

Boas ideias podem surgir a qualquer momento. Seja dirigindo, andando de táxi, de ônibus, de metrô ou a pé, é fato que o ideal é guardá-las no instante em que surgem. Como nem sempre é possível anotar, gravar pode ser uma boa pedida. Fernando Serra conta que na época em que trabalhava em uma multinacional no Rio de Janeiro gastava uma hora em meia em deslocamento entre a zona sul do Rio e a Baixada Fluminense. “Certa vez, um belga, que era gerente da empresa, me deu um gravador de presente e disse: durante este trajeto você deve ter um monte de ideias. Grave”, diz o especialista.

2 Coloque a leitura em dia

Se você não é responsável pela condução de um veículo durante o trajeto, pode separar um livro para ser o seu acompanhante no deslocamento, indica Serra. “Tenho um Kindle e leio artigos. Quando viajo de avião, às vezes é possível ler um livro na ida e outro na volta”, diz Serra. Este recurso também vale para pedestres e motoristas. “Hoje em dia, existem áudio-livros de inúmeros assuntos. De meditação a livros narrados”, lembra Andrea.

3 Ouça palestras

O ritmo acelerado do dia a dia nem sempre permite espaços na agenda para assistir a uma palestra. “Em deslocamentos, ouço muito as palestras disponíveis no site TED. Tem vários palestrantes com ideias inovadoras”, diz Serra. Há muitas opções traduzidas, mas a grande maioria está em inglês.

4 Informe-se

Aproveitar para se antenar das principais notícias também é uma opção, diz Andrea. Você pode ter as informações na palma da mão se carregar consigo um smartphone ou tablet com acesso à internet. 

Se você vai de carro e não pode ler durante o deslocamento, as rádios são as mais indicadas. “Atualmente, existem rádios contemporâneas e com uma programação bastante ampla - de política à cultura - para quem não quer fazer feio numa reunião ou mesmo em um happy hour. Nunca é demais estar informado e ter cultura”, diz Andrea.

5 Estude

Para quem trabalha e estuda, qualquer minuto é importante, uma vez que as duas atividades tomam quase todo o tempo de um dia. “É possível gravar as aulas com o celular ou tablet e ir revisando o conteúdo passado em sala”, diz Serra. Outra dica é usar esse tempo para acrescentar conhecimentos ao seu currículo. “Você pode ter acesso a aulas diversas: línguas, cultura geral, conduta e comportamento”, sugere Andrea. 

6 Atualize a agenda do dia e sua lista de afazeres

Faça uma lista de tudo o que precisa fazer para ter um dia mais produtivo. “É um grande economizador de tempo”, diz Andrea. De acordo com ela, na ida ao trabalho, no começo da manhã, vá priorizando as tarefas para quando chegar ao trabalho já começar com foco. “E se for ao final do dia, pode fazer um rápido balanço de como foi o seu dia e desenhar suas prioridades do dia seguinte”, diz a especialista.

Vale lembrar que as tarefas pessoais também devem entrar na lista. “Supermercado, compromissos da semana, academia, amigos para os quais precisa ligar, entre outras tarefas importantes de sua vida social e pessoal também valem”, sugere a especialista.

7 Observe

Ensaiar o olhar de turista pode torná-lo um profissional melhor e não exige tecnologia alguma. “Bons observadores são menos julgamentais e menos impulsivos, caraterísticas de ouro no mercado de trabalho”, diz Andrea.

Imaginar-se um estrangeiro e aproveitar este tempo de trajeto para observar o cotidiano pode revelar belezas escondidas. “Vale até observar a sabedoria e as esquisitices do comportamento humano. Isto tudo certamente te trará maior capacidade analítica e maior repertório”, diz Andrea.

8 Só relaxe ou pense no futuro

Com uma rotina agitada, a sua prioridade durante o trajeto pode ser apenas relaxar. “Se a prioridade é descansar, ouça músicas relaxantes”, diz Serra. 

Na opinião de Andrea, pensar e sonhar com o futuro também é uma alternativa. “Comprovadamente, as pessoas que têm uma visão clara de seus futuros, obtém melhores recursos para atingir suas metas. Então, porque não pensar mais: ‘o que eu quero para meu futuro próximo?’, ou ’O que eu estou fazendo para isto?'". complementa a especialista.

Fonte: Exame.com

sábado, 6 de outubro de 2012

Dicas para medir o sucesso de seu negócio.

Ter um negócio estável, além de ser uma preocupação do empreendedor, é também sinal de que a pequena empresa tem estabilidade. Para que você consiga gerir a sua marca de forma efetiva, é preciso ter controle sobre alguns indicadores fundamentais. “O desempenho deve ser medido através de poucas e boas ações", avalia Maurício Galhardo, sócio-diretor da Praxis Education e responsável pela área administrativa e financeira da empresa.

Muitos indicadores para acompanhar podem causar confusão ou erro na hora de priorizar as ações e é preciso ter números que realmente são relevantes para o negócio.

Dentre as suas preocupações devem estar a capacidade de vender, de gastar e de lucrar, além de se preocupar com a gestão de funcionários e com a qualidade dos serviços. “Acima de tudo é preciso pensar na estabilidade de longo prazo do negócio. Para isso, tem de haver um fluxo de produtos e serviços com demanda estável no futuro. A única garantia para que isso aconteça é ter um executivo que seja capaz de analisar a situação e de mudar de opinião quando as condições se alteram”, diz Paulo Vicente, professor de estratégia da Fundação Dom Cabral.

Preste atenção, então, nos quatro indicativos que você deve acompanhar para que a sua empresa mantenha-se financeiramente saudável.

1. Vendas

A sua primeira preocupação deve ser com as vendas, tendo em vista o volume total vendido no período. “Esse é o indicador mais utilizado porque é fácil de calcular e dá a diretriz para saber se a empresa está vendendo bem ou não. Consequentemente sabe-se também se entrará mais dinheiro no caixa”, ressalta Gualhardo. Para isso, acompanhe a percentagem de vendas com relação à meta de cada temporada.

Outro ponto importante aqui é o ticket médio, pois ele ajuda a saber quanto se vende por cliente e indica se há necessidade de treinamento da equipe para melhorar a venda. “O mais seguro, no entanto, é analisar o curto prazo, tendo em vista a demanda constante dos produtos, e o longo prazo, que deve levar em conta a criação bem sucedida de novos produtos e serviços”, revela Vicente.

2. Finanças

Para fazer esta análise, é preciso acompanhar o custo da mercadoria vendida, o percentual que sobra das vendas após descontar os gastos variáveis da empresa, a rentabilidade do negócio, o prazo de retorno e a lucratividade. “Esse último significa medir o percentual que sobra do negócio e, ao meu ver, é o mais importante dos pontos desse indicador, pois de nada adianta vender bem se não sobrar dinheiro no final do mês”, aconselha Galhardo.

3. Equipe

Muita gente ainda pensa que a equipe não influencia no rumo da empresa, mas o giro de funcionários é um ótimo indicador de que o negócio está no caminho certo. “O cálculo do giro de funcionários é importante para saber se a empresa está saudável. Por isso, avalie quanto tempo um funcionário fica em média na empresa, ou de quanto em quanto tempo é necessário fazer novas contratações”, revela Galhardo. Também é importante medir o índice de satisfação dos funcionários, outro ponto do negócio que deve estar funcionando muito bem para que a empresa renda bons frutos.

4. Satisfação dos clientes

Esse é um ponto essencial, pois se o cliente não estiver satisfeito com o seu negócio, com certeza ele está rumo ao fracasso. “Aqui é preciso medir o índice de reclamações de clientes e o tempo médio de atendimento na sua empresa”, ensina Galhardo. Isso fará com que você tenha dados para melhorar cada vez mais a sua relação com aquele que mantém a sua marca viva.

Fonte: Exame.com

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Carteiras de dividendos, ponto de atenção!


As carteiras recomendadas de dividendos foram marcadas, em setembro, pela publicação da Medida Provisória 579, que prevê a renovação das concessões e a redução de tarifas de energia elétrica. As ações do setor sofreram com a perspectiva de uma queda nos lucros, o que levou muitas corretoras a retirarem alguns papéis combalidos da carteira.

O futuro das empresas ainda é incerto, mas as corretoras já se anteciparam e retiraram da carteira papéis de empresas mais afetadas, como Cemig e AES Tietê, preferindo, em alguns casos, empresas de distribuição de energia, não afetadas pelas medidas anunciadas pelo governo e talvez até beneficiadas. O setor elétrico, contudo, continuou presente nas carteiras acompanhadas, assim como outras concessionárias e empresas de utilidade pública, além de companhias ligadas ao consumo.

Fonte: Exame.com

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Captação de fundos tem maior volume em dois anos


Com a atuação dos principais bancos centrais na economia mundial, os investidores se sentiram mais seguros para buscarem ativos com maiores retornos na passagem semanal, mostrou o relatório da consultoria EPFR Global. Os fundos de ações registraram captação bem superior à dos fundos de renda fixa no período, com destaque para os investimentos diversificados nos mercados emergentes e na Europa. 
Os fundos de ações captaram US$ 17 bilhões, dos quais US$ 4,3 bilhões foram destinados aos fundos dos mercados emergentes. Destaque para aqueles destinados ao Brasil, que registraram a maior captação das últimas 102 semanas de captação. O desempenho destoou do fluxo dos fundos diversificados dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que mostraram resgate líquido de US$ 1,56 bilhão, revela a consultoria. 

Foi bom o desempenho dos fundos das principais economias. Os fundos de renda variável destinados aos países desenvolvidos foram extremamente beneficiados pela intervenção do Federal Reserve na economia norte-americana, com o lançamento do seu terceiro programa de Quantitative Easing, mostrou o relatório da consultoria. Somente os fundos de ações de EUA, Europa e diversificado Global captaram US$ 10,8 bilhões no período. 
Os fundos de títulos de renda fixa absorveram US$ 6,3 bilhões no período. 

Fonte: DCI

Perspectivas no setor de energia


Os riscos para as ações do setor elétrico continuam altos, mas as perdas de 15% do Índice de Energia Elétrica (IEE) que reúne 15 papéis do segmento, entre 20 de agosto e 20 setembro, com as expectativas de medidas e o anúncio do programa de revisão das concessões do setor pelo governo federal, começam a ser recuperadas. 
Na última sexta-feira, na Bolsa de Valores de São Paulo, o papel PN da Companhia de Transmissão Paulista (CTEEP), uma das mais afetadas com o pacote, registrou o melhor desempenho dentro do Ibovespa, com alta de 7,70%, para R$ 36,20. 
Na avaliação de executivos de finanças, as distribuidoras de energia elétrica devem manter suas receitas a partir de 2013, quando começa a vigorar o programa de renovação de concessões do governo federal. "De cada R$ 100 numa conta, apenas R$ 16 ficam com as distribuidoras. Com a queda dos preços da energia deverá ter um pequeno aumento do volume e a redução da inadimplência", avaliou o diretor-financeiro da AES Brasil, Rinaldo Pecchio, ao participar do Congresso Nacional de Executivos de Finanças, realizado na sexta-feira, em São Paulo. 
Mas quanto às geradoras de energia, Pecchio destacou que as regras a serem detalhadas pelo governo federal ainda não estão claras. "De modo geral, temos energia contratada até 2015, mas depois desse período, vemos uma diminuição dos custos", assegurou. Segundo o diretor, as empresas do grupo AES Brasil vão continuar fazendo investimentos independentemente de saber como ficará o programa de concessões. 
O executivo disse que sua companhia ainda não observa a necessidade de emitir debêntures de infraestrutura para novos projetos. "Temos interesse, mas no momento, não definimos nenhuma demanda pela colocação dos títulos", afirmou. 

Copa e Olimpíada 

No congresso, os executivos de finanças destacaram a necessidade de concretizar os investimentos para a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016. 
O diretor-financeiro da Telefônica Vivo, Gilmar Camurra, falou da importância do mercado de capitais para viabilizar financiamentos compatíveis com as taxas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Temos investimentos previstos em rede 4G [quarta geração] e em backbones [redes]", citou. Ele também falou do desafio de manter os talentos da área financeira. 
Para o vice-presidente-financeiro da TAM, Daniel Levy, o compromisso com os eventos esportivos também já está exigindo investimentos e a capacidade de emitir dívidas. "Desde a fusão com a Lan, temos um poder de alavancagem maior, e vamos renovar 10% da nossa frota até as Olímpiadas", disse Levy. 

Fonte: DCI