Bem vindo!

"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

Que Deus nos abençoe!

“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

sexta-feira, 30 de março de 2012

"Fazer poupança é ser roubado" - Você concorda?


O ex-ministro da Fazenda Delfim Netto defende a mudança no cálculo da rentabilidade da poupança de modo a abrir caminho para a redução de juros. Isso porque a tradicional caderneta tem um piso de rendimento, de 6% ao ano mais TR, o que limita a ação do governo de manter a rota descendente da taxa Selic. Delfim não tem caderneta, ‘porque fazer poupança é ser roubado’.

DINHEIRO - Por que e como precisamos mudar a rentabilidade na poupança no Brasil?
Delfim Netto - Temos a impressão de que a caderneta de poupança é um grande benefício, pois ela é um investimento líquido e seguro e porque essa reserva pode atender a qualquer emergência do poupador. Mas a mesma pessoa que tem R$ 1 mil aplicados, com rendimento de 6% ao ano, também acumula dívidas, por exemplo, de R$ 2 mil. No final do ano, ele estará recebendo como retorno da poupança R$ 60, mas estará pagando um juro de 40% sobre essa dívida de R$ 2 mil, ou seja, R$ 800.

DINHEIRO - E com juro menor não se reduz o rendimento da poupança...
Delfim Netto - Não se trata de reduzir rendimento da poupança, é chegar a uma estrutura mais decente que beneficie ao poupador que é o depositante, e à sociedade. Neste momento não se pode baixar a 5,5% real, por causa do piso da poupança.

DINHEIRO - Por que esse problema é difícil?
Delfim Netto - Porque as pessoas calculam mal. As pessoas têm na cabeça o confisco da poupança, em 1990, pelo governo Collor. Mas é preciso explicar a esse sujeito que ele está sendo roubado. O governo quer que o poupador seja menos roubado, e ao mesmo tempo está aplicando a politica econômica mais adequada.

DINHEIRO - O senhor está de acordo com a política do governo?
Delfim Netto - Absolutamente de acordo. É uma lenda urbana essa coisa de achar que se mexer na poupança as pessoas entrarão em desespero.

DINHEIRO - Estamos chegando ao Brasil do juro baixo?
Delfim Netto - Vamos ter que conseguir, o Brasil não pode continuar sendo o último peru com farofa disponível no mercado internacional, fora do dia de ação de Graças. O Brasil não pode continuar nesse papel. Precisamos convencer a sociedade de que este é um passo necessário para ter a taxa de juro real parecida com a do mundo para evitar a arbitragem e a super valorização do real. É um mecanismo para defender a indústria, o emprego.

DINHEIRO - Não existem aplicações seguras, líquida e rentáveis ao mesmo tempo? Vamos aprender a arriscar no mercado acionário?
Delfim Netto - Quem tem pequenos investimentos, quem tem R$ 100 mil, não está na caderneta de poupança. Essa pessoa já investe em CDB. A poupança continuará a ser a mais segura e líquida o que não pode ter é ficar nesse piso de 6%, pois se o juro cair mais do que isso, todo mundo iria para a poupança.

DINHEIRO - Os bancos já estão preparados para reduzir spreads?
Delfim Netto - Os bancos terão de se preparar para isso. Os bancos brasileiros são eficientes, seguros, e não serão afetados. Na verdade, eles terão de reduzir spread, e aí o governo tem de reduzir tributação, depósito compulsório, ou seja, fazer a parte dele. Isto não é uma coisa isolada, é um processo.

DINHEIRO - Estamos no meio de um processo..este círculo virtuoso da economia então vai continuar?
Delfim Netto - Sim, não há nenhuma razão para ele ser interrompido. É preciso entender o que está acontecendo. Mas é preciso convencer a sociedade, e no fim, tem que fazer o que é melhor para a sociedade.

DINHEIRO - O senhor aplica em poupança?
Delfim Netto - Não, fazer poupança é ser roubado.

Fonte: Isto é Dinheiro

Lucro da Oi cai pela metade em 2011


A Oi registrou lucro líquido de R$ 1,006 bilhão no ano passado. O resultado, porém, é quase a metade do apresentado no ano anterior, quando os ganhos chegaram a R$ 1,971 bilhão. A receita líquida caiu 5,3% em 2011, para R$ 27,907 bilhões. O resultado foi puxado pela queda de 2,6% no número de clientes residenciais.
A Oi fechou o ano com 69,680 milhões de clientes, uma alta de 8,9%. O destaque ficou por conta das conexões móveis, que cresceram 14,6%. Sergundo a empresa, o aumento das conexões móveis e de banda larga não foram suficientes para compensar a perda de receita com a voz.

Fonte: Oglobo


quarta-feira, 28 de março de 2012

Comércio eletrônico deve ter ICMS rateado entre Estados


O governo quer resolver um conflito entre os Estados que está se transformando em nova guerra fiscal. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, pediu que o Senado aprove o mais rápido possível a proposta de emenda constitucional (PEC) que muda o sistema de cobrança do ICMS nas vendas pela internet, o chamado comércio eletrônico.
Atualmente, quase toda a receita do ICMS no varejo eletrônico fica nos Estados do Sul e Sudeste, principalmente São Paulo e Rio de Janeiro, sedes das empresas “pontocom”. Os demais Estados tentam participar do bolo, cobrando alíquota adicional de ICMS, o que está sendo questionado na Justiça sob o argumento de bitributação.
O comércio eletrônico não existia no Brasil quando a Constituição foi promulgada. Assim, ela disciplinou só as formas tradicionais de venda, nas quais o ICMS deve ocorrer na origem quando o consumidor final estiver em outro Estado e não for contribuinte do imposto. A PEC apoiada pelo governo muda isso e determina que parte do ICMS incidente nas chamadas vendas não presenciais, como é o caso do comércio eletrônico, ficará com o Estado de destino da mercadoria, na forma a ser definida pelo Senado. Enquanto isso não ocorrer, os Estados destinatários ficarão com 70% da diferença entre a alíquota interna e a interestadual do ICMS. “Vamos aprovar a PEC ainda neste semestre”, disse o senador Delcídio do Amaral (PT-MS), presidente da Comissão de Assuntos Econômico (CAE) do Senado.
O faturamento do comércio eletrônico cresce em ritmo superior a 25% ao ano e chegou a R$ 18,7 bilhões em 2011, segundo estimativa da e-bit. O número de consumidores cresceu cerca de 9 milhões em relação a 2010. Estados do Norte, Nordeste e Centro Oeste alegam perdas de receita. A Bahia diz que deixou de receber R$ 90 milhões em 2010, antes de começar a cobrar um adicional sobre essas operações. No Mato Grosso, a Fazenda calcula prejuízos de quase R$ 300 milhões. No Piauí, impedido de cobrar o ICMS por liminar do STF, a Fazenda reclama de evasão de R$ 140 milhões por ano. Outros Estados, como o Ceará, continuam cobrando o adicional.

Fonte: Valor Econômico

Como manter o foco mesmo trabalhando de casa


Para os profissionais adeptos do home office, focar pode ser uma tarefa muito complicada. Com filhos ou animais de estimação tentando roubar a atenção e afazeres domésticos, o trabalho fica facilmente em segundo plano.
“As pessoas confundem estar em casa com estar disponível, por isso, é importante impor limites”, afirma a especialista em administração do tempo Andrea Piscitelli. “É quando você observa que é preciso isolar um espaço físico para trabalhar”, explica Minoru Ueda, consultor sênior da Leme Consultoria.

Confira abaixo algumas recomendações dos especialistas para trabalhar com foco em casa.

1. Demarque uma zona de transição

Para Ueda, uma planta ou um quadro pode ser usado para sinalizar o espaço de trabalho. “Tenho um amigo que colocou um quadro com prédios, que lembrava a Avenida Paulista na entrada da sala dele”, diz.

Essa simples atitude ajuda na preparação emocional do profissional antes de chegar “ao trabalho”.

2. Monte seu escritório

É preciso limitar o seu espaço de trabalho. Trabalhar do seu quarto? Péssima ideia. “Sua vida fica misturada com o trabalho”, afirma Andrea. “Para ser produtivo e ter foco é preciso disciplina com a questão do espaço”.

Caso o espaço seja limitado, posicionar uma mesa no canto é uma alternativa, segundo Ueda.

3. Gestão do tempo

Trabalhar de casa com prazos relativamente longos e deixar tudo para última hora não é incomum. “O lado bom e ruim de trabalhar de casa é que ninguém vai pegar no seu pé”, afirma Ueda. Por isso, se a proposta é ter qualidade de vida, o profissional precisa gerenciar suas tarefas, classificando as como urgentes e importantes.

Para ele, cada um tem uma maneira de organizar as demandas, pode ser desde o uso de um post-it a agendar lembretes no celular ou no computador.

Mas para Andrea, respeitar o horário pessoal é essencial. “Você pode se dar ao luxo de acordar mais tarde, mas é preciso dedicação e seguir a agenda de compromissos”, diz. Caso contrário, o tempo passará e o profissional terá a sensação de que não fez nada.

4. Isole as distrações

Televisão e geladeira são distrações que tiram o foco de qualquer profissional; isso sem citar o e-mail, o telefone e as redes sociais. “Se você está no meio do trabalho, foque e evite deixar o e-mail ligado”, ensina Ueda. Avise aos familiares que não quer ser incomodado.

5. Seja seu chefe

Ao focar e realizar o trabalho em um horário determinado, o profissional pode fazer coisas que goste como ir ao cinema e ler livros. “Seja um auto gestor positivo, para que o profissional não se torne um workaholic, é preciso aprender qual o momento de trabalhar e relaxar”, afirma Ueda.

“Paradas e transições são produtivas. Desde que sejam programadas e não sejam longos intervalos, um momento de prazer aumenta a capacidade para focar no trabalho”, explica Andrea.

Fonte: Exame.com

Brics avaliam criar banco conjunto e aproximar bolsas de valores


O grupo Brics (que reúne as potências emergentes Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) deve lançar nesta semana a proposta de um banco conjunto de desenvolvimento, e medidas para aproximar suas bolsas de valores.
Autoridades dizem que as iniciativas vão demorar, já que ainda precisam ser definidos os detalhes. Mas elas marcam um novo grau de ambição para o bloco que reúne cerca de metade da população mundial. O Oriente Médio e a segurança energética também serão discutidos, disseram autoridades.
A sigla Bric foi cunhada em 2001 pelo economista Jim O'Neill, do Goldman Sachs, para descrever a guinada econômica global na direção dos grandes mercados emergentes. A África do Sul aderiu ao grupo em 2010, transformando-o em Brics.
Os países realizaram sua primeira cúpula em 2009, e têm sido criticados como nada além de uma mera sigla, já que têm dificuldades para encontrar uma causa comum dos quatro continentes, com economias, sistemas de governo e prioridades radicalmente diferentes.
O anúncio mais relevante da cúpula desta semana na Índia deve ser a intenção de criar um banco de desenvolvimento nos moldes do Banco Mundial.
A iniciativa permitiria que os países reunissem recursos para obras de infraestrutura e também poderia ser usada, em longo prazo, como instrumento de crédito durante crises financeiras globais como a que assola atualmente a Europa, segundo autoridades.
O ministro brasileiro de Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, disse na semana passada a jornalistas em Brasília que os países devem assinar na cúpula um acordo para estudar a criação do banco.

Índice de derivativos

Na sexta-feira, deve ser lançado um índice de referência para derivativos, a ser usado pelas bolsas dos cinco países, conforme anúncio feito neste mês pelas bolsas envolvidas. Os derivativos seriam listados em todas as bolsas, de forma que pudessem ser adquiridos nas moedas locais.
Os líderes também devem assinar acordos permitindo que seus bancos nacionais de desenvolvimento estendam crédito a outros membros em moeda local, um passo rumo à substituição do dólar como principal unidade de transações entre os emergentes.
Uma fonte de alto escalão do governo indiano disse que o Oriente Médio e a segurança energética estarão em destaque na agenda, incluindo o Irã. O embaixador russo em Nova Délhi disse nesta semana que uma discussão sobre a Síria estaria entre as principais prioridades.
Enquanto a sessão plenária da cúpula, na quinta-feira, deve se concentrar em pontos de afinidade, os encontros bilaterais paralelos podem tocar em questões mais delicadas.
A política cambial chinesa, por exemplo, tem gerado protestos de vários países, inclusive de industriais brasileiros, que acusam Pequim de manter o iuan artificialmente desvalorizado. A maioria dos países do bloco também enfrenta uma desaceleração nas suas economias.
"Por diferentes razões, cada um (dos países) tem alguma questão política séria a tratar aqui, que determinará se eles continuam no caminho com o qual todos nos animamos tanto", disse O'Neill.
Apesar dos problemas, a perspectiva de crescimento ainda é melhor do que na maior parte do mundo desenvolvido, o que significa que a influência dos Brics deve continuar crescendo. O'Neill prevê que o PIB total do bloco superará o dos EUA dentro de três anos, e que a economia chinesa, sozinha, vai se tornar a maior do mundo até 2027.

Fonte: Reuters

Ter a visão do simples não é fácil, mas é fundamental - A Teoria do Simples


A grande dificuldade de muitos de nós, seja na gestão, nas atividades profissionais ou na carreira, é enxergar o SIMPLES.

A Teoria do Simples está muito ligada às metas, aos objetivos, à visão integrada e de resultado nas atividades, às situações e ou ao projeto que devemos executar. É a metodologia de ter em primeiro plano, de forma clara e objetiva o resultado pretendido.

Esse deveria ser o primeiro passo de qualquer plano, processo ou atuação: parar e enxergar o SIMPLES: o que deve ser executado; o que se quer de resultado no que será realizado; o que de forma objetiva e clara deve ser feito. Muitas vezes os planejamentos, os planos de negócios, os planos de carreira (nas raras vezes que são feitos), os planos de ação e os projetos começam com o detalhamento, a estrutura, os estudos técnicos, enquanto que isso deveria acontecer quando se estivesse muito claro para o gestor, os colaboradores, a equipe, o profissional, o que se busca simplesmente.

Em muitas consultorias e atendimentos ao mercado, tenho percebido esta incapacidade de usar a Teoria do Simples como a forma principal de dificultar a obtenção dos resultados.

No plano financeiro isso é fácil de ser exemplificado. Até parece óbvio, portanto desnecessário afirmar que os negócios devem dar lucro ou temos que ganhar dinheiro em uma relação comercial ou pelo trabalho que executamos, não é? Mas, não é bem assim. Vivemos na cultura do "trabalhar de graça" e não do "receber pelo benefício", na cultura de que "ter prejuízo" não é tão escondido quanto o "ter lucro". Muitos gestores e empresários possuem dificuldade para falar sobre o lucro em suas operações, com sua equipe, seus parceiros e junto aos comerciais surgem mais dificuldade ainda em vender e apresentar um projeto, quando existe na planilha de preço uma linha chamada "lucro". Parece que o cliente não pode saber ou que é "pecado" a empresa ter "lucro".

Uma empresa na TEORIA DO SIMPLES é: Investimento + Custos Fixos e Variáveis + Risco + LUCRO = FATURAMENTO. É nesta hora que o SIMPLES deixa de ser fácil, pois agora são necessários profissionais qualificados, conhecimentos de mercado, estudos técnicos, mensuração e planejamento para reconhecer e estabelecer estes fatores, valores e processos para garantir através de PLANO DE AÇÃO o faturamento e gestão necessária. Mas, primeiro é preciso enxergar o simples.

Quando falei da cultura de trabalhar de graça é que temos dificuldade de nos vender e também de comprar como profissionais, mensurando o BENEFÍCIO ofertado, e não somente a tempo dedicado (horas) para executar a atividade. Um projeto ou atividade profissional na TEORIA DO SIMPLES é: valor investido para adquirir o conhecimento + carga horária para execução do projeto + benefício ofertado + plano de investimento + LUCRO = VALOR DO CARGO/CONSULTORIA/PROJETO. Depois disso é que o SIMPLES não é mais fácil.

Em todos cenários, empresas, carreiras, projeto profissional, existe um reconhecimento de mercado, análise de players e, por isso, será necessária a capacidade de gestão de custo e do risco, planejamento, investimento e estratégia de concorrência

A TEORIA DO SIMPLES visa exercitar para uma análise simplificada, dos objetivos. É o que também deve ser executado no Plano de Carreira de cada um de nós. Uma carreira na TEORIA DO SIMPLES corresponde a: plano de investimento em conhecimento + networking e relacionamento + experiência adquirida + desenvolvimento comportamental + comunicação + reconhecimento do mercado = posição desejada.

Temos que mudar esta cultura na gestão e nos colaboradores, carreiras e projetos, para poder ter pessoas mais motivadas e focadas no resultado, partindo e reconhecendo o SIMPLES para planejar e atingir de forma eficiente os resultados necessários que não são fáceis, mas possíveis a todos. Ou vamos continuar vendendo (externa e internamente) com medo da LINHA DO LUCRO e sem ter claro o resultado pretendido ou benefício ofertado?

Fonte: Fábio Mazotto (RH.com.br)

Motivação acompanha qualidade de vida no trabalho

Quando se fala em reter talentos, para muitas pessoas o vem logo à mente é oferecer salários atrativos e um pacote de benefícios diferenciados do mercado. Lógico que esses dois "estímulos" sempre são bem-vindos, mas já se observa há algum tempo uma mudança no comportamento dos profissionais, principalmente os considerados os mais talentosos.
Hoje, por exemplo, existem aqueles que optam por atuar em organizações que ofereçam um ambiente organizacional saudável. Afinal, não adiante estar com uma conta bancária "recheada", se a pessoa depara-se com índices de estresse que podem levá-la ao esgotamento físico e mental. O reflexo é visível também no âmbito corporativo: cada vez mais, empresas dos mais variados segmentos investem em ações para garantir que seus colaboradores consigam associar trabalho e qualidade de vida.
No final do ano passado, por exemplo, a Wizard Curitiba que possui duas unidades franqueadas e quem emprega cerca de 70 profissionais, resolveu dar uma guinada na sua Gestão de Pessoas e lançou oficialmente o The Best Way - um programa que tem como principal objetivo estimular as pessoas a mudarem o estilo de vida, adotando hábitos mais saudáveis, além de estimular a motivação e a socialização entre todos os que integram o time da organização.
De acordo com Ana Cláudia David João, coordenadora de Recursos Humanos, a empresa sempre se preocupou com a qualidade de vida dos seus colaboradores e muitas ações já eram realizadas desde que escola foi fundada, há cinco anos. "O que ocorreu, no final do ano passado, foi que demos um formato às ações já existentes e aprimoramos algumas ações", afirma, ao acrescentar que o The Best Way possui três diretrizes importantes: qualidade de vida, sustentabilidade e responsabilidade social.
Para oficializar o lançamento do programa, a direção da empresa recorreu à comunicação face a face e realizou um evento que reuniu todos os colaboradores. "Percebemos que nossos colaboradores receberam a notícia de forma muito receptiva e muitos se tornaram mais participantes, após o lançamento oficial do programa. Como temos uma gestão aberta, todos podem apresentar sugestões de melhorias tanto para o gestor imediato quanto para a área de Recursos Humanos", comenta Ana Cláudia, ao acrescentar que os colaboradores receberam uma programação anual das atividades que serão realizadas no decorrer do ano. Vale salientar, que se ocorrer alguma mudança na programação, as pessoas serão informadas com antecedência - o que garante o estímulo para participarem das ações.
Vida saudável - Para estimular as pessoas a mudarem seus hábitos e, consequentemente, conquistarem uma vida mais saudável, a Wizard Curitiba investiu na promoção de palestras para seu público interno. No início de fevereiro passado, por exemplo, a assessoria esportiva de Márcio Magalhães teve a responsabilidade de orientar os funcionários da empresa sobre os procedimentos adequados para quem deseja iniciar uma atividade física.
"Em 2012, promoveremos eventos esportivos como o Campeonato de Futebol e a Corrida no Parque Barigui. Mas, queremos que os colaboradores estejam preparados e conscientes do desgaste físico, bem como das limitações de cada um. Queremos todos bem e saudável, seja nas competições ou torcendo pelos colegas de trabalho", argumenta a coordenadora de Recursos Humanos. E quando se fala em qualidade de vida, a empresa também promove outros momentos de lazer como, por exemplo, sessões de cinema e de teatro. Nesses encontros, a integração entre os profissionais torna-se visível e muitos aproveitam a oportunidade para se divertirem, pois nem sempre o dia a dia permite que eles parem para dedicar algumas horas à descontração.
Sustentabilidade - Uma vida saudável pede a harmonia entre o meio ambiente e o ser humano. Com essa filosofia, a organização também busca levar a conscientização de sustentabilidade e de responsabilidade dos seus funcionários com o planeta. Nesse sentido, a Wizard Curitiba também tem investido na sua estrutura física. A organização conta com a coletora de pilhas e baterias, disponível para uso de toda a comunidade e adotou medidas para economizar de luz e papel. Esse trabalho é realizado ao orientar os colaboradores sobre a importância da otimização do uso dos recursos.
"O uso do papel reciclável, lixeiras que incentivam a coleta de lixo seletiva e adoção de canecas e garrafas de água individuais, para reduzir o consumo de copos plásticos, também são práticas comuns na empresa", cita Ana Cláudia, ao enfatizar que todo o lixo reciclável é entregue à prefeitura da cidade, nos dias de coleta seletiva.
Socialmente responsável - Investir em qualidade de vida dos funcionários, em ações sustentáveis e deixar de lado a responsabilidade social deixaria a proposta da Wizard Curitiba, no mínimo, com uma grande lacuna a ser preenchida. Foi justamente pensando nisso que o The Best Way incluiu em suas diretrizes a preocupação com o social. Hoje, a empresa estimula seus funcionários a participarem de campanhas como arrecadação de cobertores e agasalhos para o período do inverno, bem como algumas relacionadas ao Natal que beneficia orfanatos e instituições carentes. Atualmente, os integrantes das duas unidades franqueadas estão focados para arrecadar chocolates para a Páscoa.
Paralelamente às atividades que pedem a participação direta dos colaboradores, existe ainda o projeto de inclusão social Mentes Brilhantes. Esse trabalho promove um concurso anual que disponibiliza bolsas de estudo em inglês para alunos residentes em orfanatos ou instituições carentes. "Isso permitira que esses jovens tenham, no futuro, melhores oportunidades de trabalho em um mercado competitivo e cada vez mais exigente", salienta.
Por fim, quando indagada sobre os benefícios que todas essas ações trazem para organização, Ana Cláudia resume que: "Além de realizarmos nosso trabalho junto à sociedade, observamos resultados internos que são positivos. Para citar, posso destacar o clima organizacional agradável que sentimos entre nossos profissionais, o espírito de equipe que aflora não apenas entre os colaboradores, mas também entre os diversos setores da organização. Somos uma empresa unida", comemora.

Fonte: Patrícia Bispo (RH.com.br)

6 atitudes marcantes dos empreendedores!


Você que tem o desejo de se aventurar em um negócio, mas acha que não leva jeito para a coisa pode se alegrar. Ser empreendedor não é algo que nasce com cada um de nós: as características de um bom empresário podem ser adquiridas.

Especialistas ouvidos por Exame.com destacam algumas atitudes de quem deseja empreender com sucesso. Para colocá-las em prática, algumas características pessoais ajudam. “O sujeito que não está fadado a ser um empreendedor pode se capacitar para isso”, destaca o professor de empreendedorismo e novos negócios da Business School Edison Kalaf.

A autoconfiança é uma dessas virtudes consideradas provocadoras de atitudes empreendedoras. “São pessoas que focam em virtudes e não em defeitos. Com esse atributo, conseguem seguir mesmo com incertezas e dificuldades, que fazem parte de todo negócio”, diz Kalaf.

O otimismo para enfrentar as situações também pode ajudar as pessoas a agirem como empreendedores, assim como a tomada de iniciativas. “Quem é empreendedor se sente responsável pelo resultado final dos projetos em que está envolvido, o que faz uma enorme diferença na dedicação que a pessoa terá naquilo”. Ainda que tímido, é importante também conseguir se comunicar.

Confira alguns costumes que fazem parte do dia a dia de quem tem espírito empreendedor:

1. Conviver bem com riscos

Segundo o professor de empreendedorismo e novos negócios da Business School, a maioria das pessoas não convive bem com incertezas e diferenças de opinião. “Para o empreendedor, isso compõe a diferença de visões para alcançar um resultado superior.”

Geralmente quem é autoconfiante lida melhor com riscos do que quem não confia na própria capacidade. “Mas vale ressaltar que, caso a pessoa não tenha confiança em si, isso é algo que ela pode mudar.” 

2. Estar sempre ligado

O consultor Marcelo Cherto afirma que empreendedorismo é enxergar oportunidade em problemas. “Empreendedor que é empreendedor pensa o seguinte: 'se eu tenho problema, outras pessoas também o têm. Será que não tem um negócio aqui?'”, diz Cherto. Para empreender é importante olhar além e ver o que se pode aproveitar das situações.

De acordo com Cherto, é preciso estar antenado com o que acontece para “farejar” oportunidades. “Não tem lugar certo para empreender: de férias, na praia, no passeio no parque, ou até na missa. Vai do cara perceber o que pode fazer ali”.

3. Ter objetivos claros

Kalaf e Cherto destacam a importância de saber o que quer e onde se deseja chegar. Para eles, o verdadeiro empreendedor sabe não desviar do foco. “Há muitos empreendedores desfocados, mas quando escolhem um caminho vão até o fim. Não se pode deixar confundir”, destaca o consultor, que avalia um bom empresário como alguém determinado.

4. Gostar de trabalhar

Ao contrário da maioria das pessoas, que comemoram a chegada do fim de semana, o empreendedor deve ser alguém que sente prazer em trabalhar. “Ele criou condições para fazer o que gosta, o que faz muita diferença na hora de obter resultados", diz Kalaf.

O professor de empreendedorismo da Business School destaca que é uma característica dominante dos empreendedores se sentir à vontade para trazer ideias e fazer o trabalho da forma como acredita ser melhor. “A gente tem menos controle sobre esse pessoal, deixa-os mais livres. Eles criam, inovam e trazem valor.”

5. Ser convincente

Pessoas empreendedoras conseguem reunir elementos para vender projetos adequadamente. “Seja uma ideia diferente de tocar um projeto ou de mudar a forma das pessoas trabalharem, eles sempre encontram elementos para persuadir.”

Marcelo Cherto comenta sobre o famoso “brilho no olho”. “Tem que fazer o que gosta e mostrar para os outros a vontade de que aquilo dê certo”. Assim, avalia o consultor, é possível convencer o mais exigente investidor a aplicar dinheiro no negócio ou o mais difícil dos clientes a comprar um produto.

6. Não desistir

O consultor Marcelo Cherto destaca como uma das mais importantes características de um bom empreendedor a força de vontade de continuar mesmo com dificuldades. “Muitas vezes é preciso levantar. Nem tudo dá certo o tempo todo. Diria até que há fases em que se erra mais do que se acerta”, explica Cherto.

Para ele, os erros e dificuldades devem ser encarados como um aprendizado e não como um obstáculo definitivo. “Os deslizes são coisas a serem superadas e representam uma oportunidade de aprender do jeito certo”. diz.

Fonte: Exame.com

terça-feira, 27 de março de 2012

Ponto de atenção: Inflação deve encerrar o ano abaixo da marca de 5%, afirma secretário da Fazenda


A inflação brasileira deve encerrar o ano abaixo da marca de 5,0%, reforçou nesta sexta-feira (23) o secretário-executivo do ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, em evento promovido pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Por sua vez, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) anunciado em fevereiro está bem acima dessa marca, aos 5,84% no acumulado dos últimos doze meses. Do mesmo modo, a expectativa do mercado, segundo o último relatório Focus, indica uma inflação de 5,27% ao fim de 2012.

Para Barbosa, um dos fatores que favorece essa avaliação é a estabilização dos preços das commodities no cenário internacional. Isso ocorre mesmo com o salto no valor do barril de petróleo.

Na realidade, a valorização do petróleo representa um risco para a economia dos países desenvolvidos e, assim, reduz a demanda destes por outras commodities e favorece a estabilização dos preços, considerando-se uma cesta de commodities, explica Barbosa.

Fonte: Infomoney

segunda-feira, 26 de março de 2012

Atenção: Reorganização se aproxima e ações da Oi dominam topo do Ibovespa na semana


Com a aproximação das mudanças societárias realizadas pelo grupo Oi, as ações preferenciais da Telemar (TNLP4) fecharam a semana entre 19 e 23 de março liderando a ponta compradora do Ibovespa. Além delas, os papéis sem direito a voto de classe B da Telemar Norte Leste (TMAR5) e também as ações da Brasil Telecom (BRTO4) se destacaram no período.

Ao fim do pregão de sexta-feira (23), os ativos TNLP4 registraram avanço de 9,60%, para R$ 21,70, cravando a maior alta do benchmark. Já BRTO4 teve valorização de 6,35%, negociado a 12,73, no terceiro melhor lugar da lista do Ibovespa, enquanto TMAR5 subiu 6,26%, com cotação de R$ 46,20, ficando na quarta posição da ponta positiva do benchmark. O principal índice da bolsa brasileira, por outro lado, caiu 2,77% na semana.

Dentro do cronograma
Apesar de não ter havido nenhuma notícia substancial sobre a reestruturação da tele, a equipe de análise da XP Investimentos acredita que os investidores estão mudando sua percepção quanto à empresa. A visão geral é de que as alterações estão sendo realizadas dentro do cronograma.

A previsão da corretora é de que já na segunda semana de abril os papéis BRTO3 e BRTO4 incorporem os outros cinco ativos negociados na BM&FBovespa e passem a ter os códigos OIBR3 e OIBR4. Possivelmente no dia 17 de abril, será organizado um encontro com investidores, no qual perspectivas são aguardadas, entre elas a da nova política unificada de dividendos.

Para a companhia, finalizar esse processo seria muito importante, já que ele se arrasta há quase dois anos, em meio a reclamações de acionistas minoritários e mudanças de avaliação sobre a possível relação de troca. A XP explica que o caso descontou em muito o valor das ações.

Outras altas relevantes
Ainda neste semana, se destacaram no campo positivo do Ibovespa os papéis de Hypermarcas (HYPE3, R$ 12,95, +6,76%), com a segunda maior alta, estendendo os fortes ganhos do ano, de 52,35%. Também figuraram no topo do índice as ações da Usiminas (USIM3, R$ 19,71, +5,45%) e AmBev (AMBV4, R$ 77,27, +5,42%), em quinto e sexto lugar, respectivamente.

Fonte: Infomoney

Fundos de renda fixa - Fique ligado!


Na semana terminada em 21 de março, os investidores continuaram a demonstrar apetite pelo mercado acionário, questionando sobre a rentabilidade dos fundos de renda fixa. Os fundos de bonds dos Estados Unidos registraram a menor captação líquida em onze semanas, enquanto os fundos de países emergentes consolidaram o melhor começo de ano, mostrou o relatório da EPFR Global divulgado nesta sexta-feira (23). 
Os fundos de longo prazo dos Estados Unidos apresentaram a maior retirada líquida em cinco anos, de US$ 1,01 bilhão, assim como o fundo europeu. Segundo o documento, embora os problemas da dívida grega tenham sido contidos, os investidores seguem temendo que a crise em outros países da Zona do Euro, como Portugal e Espanha, possa contaminar outros continentes.  
A demanda por fundos do governo federal e municipal norte-americano tem se mostrado pressionada, desde o tom mais otimista com as mais recentes avaliações do Federal Reserve sobre a maior economia do mundo. Isso reforçou os investidores a olharem para as classes de ativos mais arriscados e levantou as questões sobre a necessidade de maior afrouxamento da política monetária.

Melhor semana dos emergentes em 2012
Já entre os países emergentes, os fundos consolidaram o melhor início de ano, com captação de US$ 851 milhões na semana, ressalta a EPFR. Segundo a consultoria, os fundos de países com moedas mais fortes tiveram captação cinco vezes maiores que o montante absorvido pelos outros países.

Fonte: Infomoney

Dicas para uma boa poupança!


Embora não seja hábito da maioria dos brasileiros poupar todos os meses, esses mesmos brasileiros entendem muito bem as vantagens dessa prática. Poupar permite que você adquira bens a um preço muito mais atrativo do que se fizesse um financiamento, por exemplo. Mas como deve ocorrer esse processo de poupança?

O grande problema da poupança é que ela só pode ser feita quando o consumidor tem suas finanças em ordem. Isso quer dizer, basicamente, que ele tem de ter um planejamento financeiro mensal bem detalhado, ou seja, saber exatamente quanto entra, quanto sai, quais são suas dívidas e onde tem de economizar. Também precisa saber quais os gastos que ele pode cortar e os que não pode.

Nem todas as famílias têm as contas bem detalhadas, e, o que é ainda pior, muitas delas normalmente vivem acima da sua realidade financeira, ou seja, do padrão de vida que seu salário permite. O crédito, oferecido por empréstimos e cheque especial, por exemplo, é o que permite chegar a esse tipo de situação.

Controlando os gastos para poupar

“Só quando você conhece sua realidade financeira é que você pode começar a poupar”, diz o consultor financeiro Ronaldo Gotlib. A lógica é simples: se a pessoa não tem controle sobre seus gastos, pensar em poupar não deve ser a primeira preocupação, mas, sim, colocar as finanças em ordem.

Após ter mapeado tudo que você tem para receber e todas as despesas com as quais terá de arcar, veja se, ao final do mês, você conseguiu ficar no azul. A partir do momento em que as contas fecham e você consegue ter um valor extra ao final do mês, é o momento de pensar em poupança e investimento. Muitos consumidores reclamam que nunca conseguem ter esse dinheiro extra, mas isso pode estar acontecendo simplesmente por não ter um planejamento, e o dinheiro que deveria sobrar está sendo gasto com coisas desnecessárias.

Esse trabalho de elaborar um planejamento ajuda a eliminar gastos desnecessários, conforme explicam os educadores financeiros.

Depois que você tem um orçamento claro e bem definido, a sugestão é que reserve, no mínimo, de 10% a 20% da sua renda. Caso sua realidade financeira permita uma reserva maior, melhor. De acordo com a professora de finanças do Insper, Angela Menezes, esse é o mínimo recomendado, pois não deve impactar de forma muito agressiva na renda do trabalhador.

É importante não estipular um percentual muito alto, pois é um valor que deve ser guardado todos os meses e por um longo prazo, sobretudo se seu objetivo é adquirir um bem de alto valor. Caso você decida poupar muito, sem ter condições, você pode acabar se frustrando, desistindo e acabando com o processo.

Poupar para quê?

Uma outra questão que surge é se as poupanças devem sempre ser atreladas a um objetivo, ou seja, à realização de um desejo, como a compra de um carro, de uma casa ou mesmo uma grande viagem. Tanto Angela quanto Gotlib acreditam que a poupança deve estar, sim, relacionada a uma meta. “A poupança só funciona quando temos um objetivo”, diz o especialista. É uma forma de se comprometer.

Vale destacar que o objetivo pode ser qualquer um, inclusive guardar dinheiro pelo puro interesse de ter uma reserva financeira para qualquer eventualidade. “As metas ajudam a poupar”, lembra Angela. Quando as finanças estão em ordem, a poupança deve passar a ser considerada no planejamento financeiro, ou seja, não se deve poupar o dinheiro que sobra ao final do mês, mas sim destinar uma parte específica da sua renda para isso. Já com o dinheiro que sobrar, depois que a parte da poupança foi retirada, você pode poupar mais ou gastar com outras coisas.

Outras observações sobre o processo de poupar são as seguintes: se, em determinado mês, você precisa pagar alguma dívida, prefira quitá-la a manter a reserva para poupança, pois encargos financeiros das dívidas normalmente são mais altos do que os rendimentos que você terá com a poupança. E poupança não é um dinheiro que deve ficar parado na conta, deve ser investido para que se obtenha rendimento.

Fonte: Infomoney

sábado, 24 de março de 2012

Bovespa tem 4ª queda seguida e perde 2,76% na semana


A China guiou o noticiário semanal e levou a Bovespa a encerrar a semana com queda de 2,76%. Hoje, a Bolsa oscilou entre leves altas e pequenas quedas e fechou a sexta-feira com recuo leve de 0,02%, a quarta queda seguida, aos 65.812,95 pontos. O movimento ficou em linha com o vaivém dos mercados acionários internacionais. O declínio nos dados sobre vendas de moradias nos EUA, contrariando as previsões de alta, fizeram crescer as preocupações com o setor imobiliário, que tem sido um obstáculo para a recuperação da economia norte-americana.

Para o operador de renda variável de uma corretora, o fato de hoje ser véspera de fim de semana, leva o investidor a adotar cautela. "O noticiário internacional tem preocupado e, na dúvida, o investidor prefere ficar como está", disse a fonte, se referindo ao fato de hoje a Bolsa ter ficado de lado.

Na mínima, o Ibovespa atingiu 65.576 pontos (-0,38%) e, na máxima 66.253 pontos (+0,65%). No mês, a Bolsa zerou os ganhos, mas no ano ainda tem valorização de 15,96%. O giro financeiro ficou em R$ 6,129 milhões. Os dados são preliminares.

As ações da Petrobrás e da Vale que sofreram com o noticiário chinês durante a semana, hoje também fecharam no vermelho. A exceção foi o papel ON da petroleira, com ganho de 0,33%. Já o PN caiu 0,42%. Na semana, as ações acumulam perdas de 3,09% e 2,66% respectivamente. Já a ação ON da mineradora caiu 0,05% e a PNA, -0,22% , acumulando recuos de 2,69% e 3,31% na semana. 

Fonte: Agência Estado

Telefônica Brasil é 4ª mais lucrativa na América Latina e nos EUA


A mexicana América Móvil é a empresa mais lucrativa em 2011 entre as empresas de capital aberto do setor de telecomunicações da América Latina e Estados Unidos, conforme levantamento da consultoria Economatica. No ano passado, o lucro da América Móvil foi de US$ 5,9 bilhões, ante US$ 3,9 bilhões da americana AT&T, segunda colocada.

A Telefônica do Brasil, com lucro de US$ 2,322 bilhões em 2011, tem o quarto lugar em lucratividade na mesma comparação e é a segunda mais lucrativa da América Latina, abaixo da América Móvil.

Em terceiro lugar está a americana Verizon, com lucro líquido de US$ 2,404 bilhões, e, na quinta colocação, a Telmex, com ganho de US$ 1,045 bilhão.

Em valor de mercado, a América Móvil é a terceira maior empresa por valor de mercado do setor, com US$ 93,0 bilhões. A quarta maior é a Telefônica do Brasil, com US$ 33,2 bilhões. A AT&T, com US$ 188,8 bilhões de valor de mercado, é a maior do setor seguida pela Verizon, com US$ 118,1 bilhões.

Fonte: Agência Estado

Nelson Barbosa diz que governo manterá alíquota de 4% do ICMS na Resolução 72


O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, disse nesta sexta-feira, 23, que o governo pretende manter no âmbito da Resolução 72 os 4% como redução da alíquota interestadual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para importados. O texto da Resolução 72, que se propõe a uniformizar a alíquota para acabar com a chamada "guerra dos portos", está em tramitação no Senado.

"Nós propusemos 4% como redução da alíquota interestadual, alguns governadores pela ocasião da audiência concordaram com o mérito. Acho que neste debate nós temos uma concordância no mérito de que não devem ser dados incentivos às importações diferentes do que é dado para a produção nacional", disse. Para Barbosa, no entanto, o que há é uma discussão sobre a forma.

"Ou seja, qual o tempo de transição que se deve ter até chegarmos a 4%. Se fazemos isso para todos os produtos ou se fazemos imediatamente sobre aqueles produtos com competitividade mais afetada. Depois, então, executamos a transição para os outros mais gradualmente. É isso que estamos discutindo com os tais governos afetados pela medida. Mas nós mantemos os 4% como o índice de referência e queremos chegar a ele o mais rápido possível. É isso o que está em debate", disse o secretário-executivo do Ministério da Fazenda.

O debate, de acordo com Barbosa, deve continuar na semana que vem. A expectativa é que a Resolução seja votada nas próximas semanas.

Sobre questionamentos em relação à inconstitucionalidade da Resolução 72, Barbosa afirmou que a área jurídica do Ministério está segura de que é constitucional. Alega que por lei o Congresso pode legislar sobre as alíquotas interestaduais.

Barbosa fez as declarações durante intervalo do seminário "Crescimento com Estabilidade - Novo Desenvolvimentismo no Brasil" organizado pela Escola de Economia São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EESP-FGV).

Fonte: Agência Estado

Sua motivação é mecânica ou você é realmente motivado?


Na nossa volta ao mundo constatamos que existem dois tipos principais de motivação. Um deles é a “motivação mecânica”, ou seja, o simples impulso que leva à uma ação (como todas aquelas atitudes praticamente automáticas do dia a dia), e o outro tipo de motivação, a “real motivação”, aquela que nos gera o entusiasmo e vem da satisfação em cumprir uma necessidade interior (muitas vezes difícil de identificar, chamada de “Ouro Interno” ou Talento).

Mas se não definirmos muito bem quais são as nossas reais necessidades ficaremos gastando à toa o nosso bem mais precioso, o tempo. E aí nosso entusiasmo pode ir por água abaixo caso não saibamos diferenciar e identificar o que nos motiva.
Nos países pelos quais passamos até agora pudemos notar que as influências da cultura e da religião definem a maior parte da “motivação mecânica” de um povo, algumas ações se tornam padronizadas, um belo exemplo disso é que no Vietnã muitos produzem aqueles típicos chapéus de palha e carregam seus utencílios da mesma maneira.

Assim como em Bali, todas as casas seguem um padrão religioso na construção, desde a disposição dos cômodos, número de degraus, direções, dimensões até os enfeites, influenciados pelo Hinduísmo. Então, muitos homens e mulheres executam várias funções mecânica, cultural e religiosamente, sem contestar absolutamente, não criando algo diferente ou mais pessoal nesse contexto.

Observando essas ações cotidianas podemos dizer que a maioria das pessoas seguem padrões, mas também há os que se destacam, que são reconhecidos e mais valorados.

Quando notamos alguém mais entusiasmado que os demais vamos direto perguntar e tentar descobrir como isso acontece.

Desse modo começamos a entender um pouco mais sobre a “real motivação”, a descobrir quais são os pontos comuns entre pessoas mais entusiasmadas e motivadas em qualquer lugar do mundo. Foi unânime até agora o fato de que: quem ama o que faz, seja trabalho ou lazer, leva vantagens. E em todos esses casos, a coragem foi uma das palavras que melhor descreveu a diferença para os demais.

Talvez esses sejam os mais belos desafios do homem: descobrir suas paixões, suas aptidões e acreditar em si próprio.

Fonte: Você S/A
Texto: Danilo España
Projeto: Walk and Talk

Viver estressado é um risco. Veja por que


O Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, realizou em 2009 um levantamento com executivos que passaram pelo check-up da instituição. Em um resultado parcial, já foi identificado que 75% dos entrevistados sentem ansiedade e 51%, irritabilidade, dois sintomas associados ao estresse. Um profissional que se desgasta emocionalmente com frequência corre o risco de desenvolver a síndrome de burnout, uma situação extrema de estresse. “Isso tende a desencadear doenças como transtorno de ansiedade ou de humor, que incluem a depressão e a bipolaridade”, diz o psiquiatra Carlos Henrique Rodrigues, pesquisador e supervisor do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo. O estresse emocional também prejudica o corpo, aumentando o risco de doenças cardíacas e gastrintestinais. Por isso, é importante manter a mente sã.

Válvulas de escape 
CAROL KAUFFMANN, CONSULTORA DE IMAGEM, DE 35 ANOS, CONTA: “No ano passado, senti na pele o que é uma crise de pânico. Agora, além de tomar medicamento leve, controlo os fatores que podem gerar uma recaída. Para afastar a ansiedade, eliminei a cafeína e evito ficar muito tempo sem comer. Faço esporte porque a liberação de endorfina reduz o estresse. Faço massagem uma vez por semana. Quando não estou num dia bom, diminuo o ritmo de trabalho e do treino. Tento escutar meu corpo”. 

SINAL VERDE 
DICAS PARA BUSCAR HARMONIA

•Ande mais devagar (literalmente). Nos fins de semana, caminhe com tranquilidade e permita-se reparar em outros elementos a sua volta, seja uma paisagem, seja uma pessoa diferente. 
• Sempre que possível, evite levar trabalho para casa. Às vezes, no piloto automático, você faz tarefas em casa que poderiam ser feitas na manhã seguinte, no escritório. 
• Alimente-se de maneira equilibrada e não abuse de bebidas alcoólicas. Uma cervejinha para "relaxar e dormir melhor" não pode ser um hábito. Você não está atuando na causa do problema. Está fugindo dele.
• Quem impõe limites no trabalho é você. Em picos de euforia, não assuma tarefas demais porque a execução delas irá sobrecarregá-lo. 
• Comemore cada avanço em direção a uma vida mais saudável e use isso como estímulo para ir adiante. Combata a monotonia com programas leves e diferentes. 

SINAL VERMELHO
SINTOMAS DE QUE VOCÊ ANDA TENSO DEMAIS 

• Falha de memória. Isso não é problema de idade. Trata-se de incapacidade de se concentrar.
• Desinteresse. Aquele pique para encarar tarefas anda em falta.
• Cansaço mental constante. Isso desequilibra a produção dos hormônios (neurotransmissores) ligados ao bem-estar.
• Apetite demais ou de menos_ Alimentação errada é sinal de ansiedade ou depressão. Sem vitaminas e nutrientes, seu cérebro e seu corpo funcionam mal.
• Insônia. Noites maldormidas não permitem que o corpo descanse o necessário para aguentar o ritmo no dia seguinte. 
• Alteração da libido_ Cabeça em ebulição mexe com o prazer sexual, prejudicando o desejo e afetando o desempenho. 
• Irritabilidade_ A desorganização química e as pressões psicológicas vencem o bom humor. A intolerância pode ser muito prejudicial no trabalho. 

Cinco fontes de tensão negativa 

1 Tempo dedicado quase que exclusivamente ao trabalho, com uso descontrolado do computador. Para que ficar conectado 24 horas? 
2 Processos radicais de mudança na empresa, como fusões, desencadeiam receio de adaptação e medo de perda do emprego. 
3 Ambientes tóxicos. Se os valores da empresa ou do chefe são questionáveis, a pessoa pode sofrer para aceitar as situações que enfrenta.
4 Insegurança. Pressão e competição fazem com que o profissional tenha dúvidas em relação às suas habilidades para executar a própria função. 
5 Teatro organizacional. Manter uma imagem profissional que não combina com seus valores e personalidade drena energia e gera ansiedade.

Fonte: Você S/A

sexta-feira, 23 de março de 2012

Divulgado o valor do dólar dos Estados Unidos da América para efeito da apuração da base de cálculo(...)


RFB - IRPF - Rendimentos de fontes do exterior - Valor do dólar - Abril de 2012
Para efeito da apuração da base de cálculo do imposto de renda, no caso de rendimentos recebidos de fontes situadas no exterior: a) os rendimentos em moeda estrangeira que forem recebidos no mês de abril de 2012, bem assim o imposto pago no exterior, serão convertidos em reais mediante a utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América fixado para compra no dia 15/03/2012, cujo valor corresponde a R$ 1,8000; b) as deduções que serão permitidas no mês de setembro de 2011 (incisos II, IV e V do art. 4º da Lei nº 9.250/95) serão convertidas em reais mediante a utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América fixado para venda no dia 15/03/2012, cujo valor corresponde a R$ 1,8006. 

ADE COSIT 8/12 - ADE - Ato Declaratório Executivo COORDENADOR-GERAL DO SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO - COSIT nº 8 de 19.03.2012 

D.O.U.: 21.03.2012
Divulga o valor do dólar dos Estados Unidos da América para efeito da apuração da base de cálculo do imposto sobre a renda, no caso de rendimentos recebidos de fontes situadas no exterior, no mês de abril de 2012.

O COORDENADOR-GERAL DE TRIBUTAÇÃO no uso da atribuição que lhe confere o inciso V do art. 286 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal, aprovado pela Portaria MF nº 587, de 21 de dezembro de 2010, e tendo em vista o disposto nos artigos 5º e 6º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995,

Declara:

Artigo único. Para efeito da apuração da base de cálculo do imposto sobre a renda, no caso de rendimentos recebidos de fontes situadas no exterior:

I - os rendimentos em moeda estrangeira que forem recebidos no mês de abril de 2012, bem como o imposto pago no exterior, serão convertidos em reais mediante a utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América fixado para compra no dia 15/03/2012, cujo valor corresponde a R$ 1,8000;

II - as deduções que serão permitidas no mês de abril de 2012 (incisos II, IV e V do art. 4º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995) serão convertidas em reais mediante a utilização do valor do dólar dos Estados Unidos da América fixado para venda no dia 15/03/2012, cujo valor corresponde a R$ 1,8006.

FERNANDO MOMBELLI

Fonte: RFB

quinta-feira, 22 de março de 2012

Produção industrial brasileira volta cair em fevereiro, aponta indicador da CNI


A produção industrial apontou queda em fevereiro pelo sexto mês consecutivo, segundo dados da Sondagem Industrial da CNI (Confederação Nacional da Indústria). O indicador atingiu 46,5 pontos, em um escala de zero a 100, onde valores acima de 50 indicam aumento da atividade, do emprego, acúmulo de estoques indesejados e UCI (utilização da capacidade instalada) acima do usual.
A UCI também ficou abaixo do usual para o mês ao registrar 42,9 pontos. Segundo a pesquisa, a indústria operou com 71% da capacidade instalada em fevereiro, ligeiro avanço diante dos 69% apontados em janeiro. “Mesmo com essa leve melhora, a atividade industrial continua desaquecida, já que o índice ficou abaixo da linha divisória dos 50 pontos no mês passado”, diz a CNI.
O índice de evolução do emprego também ficou abaixo dos 50 pontos, marcando 46,5 pontos em fevereiro, caminho oposto do volume de estoque efetivo, que atingiu 52,1 pontos em fevereiro. A evolução de estoques ficou em 51,1 pontos. “Sinalizando crescimento de produtos que, por não serem vendidos, foram armazenados pelas indústrias”, completou a confederação.

Maior otimismo

Mesmo com este cenário menos positivo da indústria, os empresários estão mais otimistas sobre a evolução da atividade nos próximos seis meses, segundo a Sondagem Industrial da CNI. O indicador que aponta o otimismo dos empresários sobre a demanda no mercado interno, que foi de 59,3 pontos em fevereiro, subiu a 60,4 pontos em março.
Em relação às expectativas sobre as exportações, houve recuo de 51,9 pontos, em fevereiro, para 51,2 pontos em março. No que se refere às compras de matérias-primas, o índice se elevou de 56,4 pontos para 57,5 pontos no período. O índice de número de empregados aumentou de 52,2 pontos para 53,3 pontos no período, apontando que o setor deve contratar mais nos próximos meses.

Fonte: Infomoney

Casino inicia procedimentos para assumir controle do Pão de Açúcar


A rede varejista francesa Casino informou nesta quarta-feira (21) que iniciou o processo formal para assumir o controle do Grupo Pão de Açúcar (PCAR4). Segundo nota enviada à imprensa, Casino enviou uma notificação para o empresário Abílio Diniz, sócio controlador da companhia brasileira, informando-o da sua decisão de exercer o direito de nomear o presidente do Conselho de Administração da Wilkes - holding controladora do Pão de Açúcar.

"A decisão do Casino de exercer tal direito o tornará o único acionista controlador do Pão de Açúcar, conforme previsto no acordo de acionistas de Wilkes", informou o comunicado da empresa. A reorganização do controle acionário da varejista brasileira está prevista para ocorrer a partir do próximo dia 22 de junho, conforme estabelecido em acordo de acionistas.

A rede varejista francesa ressaltou que a decisão da empresa demonstra seu compromisso de longo prazo com o Brasil e a sua plena confiança no futuro do Pão de Açúcar e em seu time de executivos.

Fonte: Infomoney

Financiamento de imóvel com recursos da poupança cresce 22,2% em janeiro


O volume de empréstimos para financiamentos imobiliários com recursos da caderneta de poupança aumentou 22,2% em janeiro deste ano, na comparação com igual mês de 2011, segundo dados divulgados pela Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança). De acordo com a associação, no primeiro mês do ano, foram emprestados R$ 5,68 bilhões de recursos da poupança para este tipo de financiamento.
Na comparação com dezembro de 2011, os financiamentos imobiliários com recursos da poupança caíram 30,96%, já que no último mês do ano passado eles alcançaram a marca de R$ 8,23 bilhões.
O número de unidades financiadas em janeiro somou 33,6 mil. Em comparação com janeiro de 2011, houve crescimento de 1,08%. Em 12 meses, foram financiados 493,2 mil imóveis, 14,24% a mais do que o apurado nos 12 meses anteriores.

Captação líquida

Em janeiro, a captação líquida da poupança (depósitos menos saques) foi negativa em R$ 407 milhões.
Já o saldo das contas de poupança atingiu a marca de R$ 332 bilhões em janeiro, superando, mesmo com a captação negativa, em 10,17% o saldo do primeiro mês do ano passado.

Fonte: Infomoney

quarta-feira, 21 de março de 2012

Comunicado BANCO CENTRAL DO BRASIL - BACEN nº 22.135


D.O.U.: 20.03.2012
Divulga a Taxa Básica Financeira-TBF, o Redutor-R e a Taxa Referencial-TR relativos ao dia 15 de março de 2012.

De acordo com o que determina a Resolução 3.354, de 31.3.2006, comunicamos que a Taxa Básica Financeira-TBF, o Redutor-R e a Taxa Referencial-TR relativos ao período de 15.3.2012 a 15.4.2012 são, respectivamente: 0,7222% (sete mil, duzentos e vinte e dois décimos de milésimo por cento), 1,0067 (um inteiro e sessenta e sete décimos de milésimo) e 0,0519% (quinhentos e dezenove décimos de milésimo por cento).

TÚLIO JOSÉ LENTI MACIEL
Chefe

terça-feira, 20 de março de 2012

REFLEXÃO: GASTAR E TRIBUTAR – VERBOS FAVORITOS DO GOVERNO


Se há uma coisa que os governos sabem fazer bem é gastar e tributar. A velocidade de um determina a velocidade de outro.
Gastar enormes quantias com juros, desperdícios e burocracia estatal. Só de juros e encargos da dívida, o governo federal gasta quase R$ 500 milhões por dia!
Tributar é outro verbo preferido pelos regentes do país. Como nunca há limite para gastos, corrupção e desperdícios, basta jogar a conta em cima dos cidadãos, na forma de impostos, contribuições e taxas. Que se dane o povo! Em tributos, serão mais de R$ 1 trilhão por ano (1) destinados às farras governamentais!
E, para justificar os contínuos aumentos de tributação, inventaram programas sociais, distribuindo dinheiro público para a população. O povo quer emprego e renda, e não esmola!
Porque não baixam juros? Porque não colocam os corruptos e corruptores na cadeia? Porque não fazem um choque de qualidade na gestão pública, reduzindo preços de contratos de fornecimentos? Porque não diminuem a máquina estatal e a burocracia? Por que não extinguem ministérios e cargos de confiança? Porque não param de despejar dinheiro em ONGs de fachada que desviam recursos públicos e promovem invasões de propriedades alheias?
Em pouco mais de 10 anos foram criados mais de 20 novos tributos, que, somando-se aos anteriores, agora perfazem mais de  80 tributos (2). Onde vamos parar (se é que vamos parar?). Que loucura se apossou destes governos socialistas brasileiros? Uma conclusão já cheguei: socialismo é tributação, é carga, é canga sobre o povo!
A solução não está nos políticos, nem nas elites, mas na população: respeitando-se a democracia, devem exigir a redução do Estado, este gigante que sufoca a Nação. Despertem, brasileiros!

Autor: Júlio César Zanluca
Fonte:

(1) Site Impostometro - www.impostometro.com.br.
(2) Confira a lista dos tributos no Brasil em http://www.portaltributario.com.br/tributos.htm.

Governo antecipa pagamento de dívida para frear queda do dólar


O governo vai acelerar o pagamento de parte da dívida externa para ajudar no combate à valorização do real. A quitação antes do prazo de vencimento dos empréstimos e dos títulos da dívida abre espaço para compras maiores de dólares no mercado local pelo Tesouro Nacional.
Em entrevista ao Estado, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, informou que o governo já negocia o pagamento antecipado de US$ 2,9 bilhões de empréstimo do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Mas o potencial de quitação antecipada é superior a US$ 15 bilhões.
Sinalizando que o governo não está satisfeito com o nível atual de R$ 1,80, Augustin afirmou que várias medidas cambiais estão sendo preparadas para evitar a continuidade do processo de valorização do real. Segundo ele, nenhuma medida isolada vai resolver o problema e, por isso, o governo precisa atuar "surpreendendo" o mercado.
As declarações do secretário, divulgadas ontem pela Agência Estado, foram interpretadas por operadores como a entrada definitiva do Tesouro na guerra cambial. O dólar futuro reagiu e subiu acima de R$ 1,82.

Fundo Soberano

Para ampliar o poder de intervenção no câmbio, o Tesouro vai aumentar o prazo de compra de dólares para pagar compromissos externos. Hoje, é de 1.500 dias antes dos vencimentos. "Especificamente, o Tesouro pode aumentar a sua exposição na parte de compra de dólares tanto para pagamento de dívida e também pelo Fundo Soberano, sem limites. O BC está atuando. Várias medidas estão sendo discutidas e vamos continuar atuando." Além do uso do FSB, o secretário disse que o Tesouro poderá "ir mais rápido na compra dos dólares".
Capitalização. O governo fará novas capitalizações nos bancos públicos como parte da agenda de redução dos spreads bancários (diferença entre a taxa de juros que os bancos pagam para pegar dinheiro e o que é cobrado dos clientes que tomam empréstimos). Não está prevista, no entanto, nenhuma grande capitalização com impacto fiscal relevante. Augustin disse que os bancos federais estão bem capitalizados e respondendo à necessidade de financiamento e crescimento econômico. Augustin rebateu o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, que disse que a agenda do spread não pode ser política. "A redução do spread é uma necessidade técnica e econômica do País. Não tem nada a ver com política."
Estímulos. A política fiscal será administrada ao longo do ano para permitir a retomada do crescimento e a recuperação industrial sem afetar a política de juros do BC. A meta de superávit primário para 2012 foi estabelecida considerando a necessidade de o governo voltar a adotar medidas de estímulo ao crescimento e recuperação da indústria.

Minha Casa, Minha Vida. 

O secretário confirmou que o governo está trabalhando para retirar os entraves ao programa habitacional. Há vários "desafios" que precisam ser enfrentados, como a disponibilidade de terrenos em algumas cidades, custo do material de construção e velocidade de execução em algumas faixas de renda do programa. O governo está preocupado com o ritmo dos investimentos em 2012 e quer dar novo gás ao programa, que não deslanchou tanto quanto o desejado.
Uma das soluções deve ser a ampliação da oferta de capital de giro para construtoras. A maior preocupação é com as linhas de financiamento para famílias com renda até três mínimos que estão com um ritmo baixo de execução. "É um problema quando uma faixa está indo numa velocidade maior do que a outra."
Guerra dos Portos. Para o secretário, a aprovação da resolução que uniformizará a alíquota do ICMS nas operações interestaduais com importados é decisiva. "Estamos querendo votar uma das coisas mais importantes. Em termos tributários, é um dos maiores custos que o Brasil tem." Ele argumentou que os incentivos fiscais de alguns Estados são inconstitucionais. A chamada "guerra dos portos" deixa os importados mais baratos artificialmente quando o Estado reduz o ICMS sobre importados. A proposta do governo é reduzir e unificar essa alíquota em 4%.

Fonte: Agência Estado

segunda-feira, 19 de março de 2012

Artigo: Vivendo um dia de cada vez


Existem ocasiões na vida em que as coisas parecem fáceis demais. Não é tão importante se dedicar em algo que é considerado simplório, e acredita-se que uma simples leitura do texto, ou tema de um determinado assunto ou problema será o suficiente para uma solução rápida e eficaz. Muitas pessoas ainda vivem em um tempo imaginário, cercado de fábulas, e ao se depararem com outras pessoas que fazem um mínimo de esforço para dominar algum assunto, estes são considerados deuses do saber. 
Há pouco tempo, estava lendo uma reportagem muito interessante sobre um professor que é considerado o novo “gênio do ensino”, (Salman Khan) um jovem matemático americano que já deu mais de 115 milhões de aulas na rede e começa a revolucionar a forma de ensinar. Pois bem, na reportagem dizia que antes de começar a se expor com seus métodos práticos e didá ticos através de vídeo aulas, ele estava em uma trajetória ascendente no mercado financeiro. Formado em matemática, ciências da computação e engenharia elétrica, “Khan” se descobriu ajudando uma prima que necessitava de uma “mãozinha” em matemática e começou a postar aulas para que ela pudesse entender o conteúdo e daí por diante a coisa começou a fluir. Há algumas frases de “Khan” que chamam bastante a atenção, por exemplo: “vá à essência do problema”, “nunca deixe de aprender”, “divirta-se!”, “sonho alto”, “sou absolutamente neurótico com o meu tempo”, “(...) a experiência sugere que a iniciativa pode vir a tornar-se uma poderosa ferramenta (...)”. Em fim, os seus métodos são apreciados por milhões de pessoas e aqui no Brasil já há várias correntes neste seguimento inovador e divertido de aprender e ensinar.
Observa-se que as coisas não nascem de um dia para o outro, é necessário tempo e continuidade para que o objetivo possa se fundamentar em material sólido. É importante viver um dia de cada vez e respeitar os próprios princípios, sabendo que o tempo é responsável por grande parte dos acontecimentos, mas não é o único e nem por si só fará nada acontecer. É importante ter iniciativa, fazer acontecer e tomar posse das oportunidades que são desejadas por muitos e costumam bater à porta de alguns distraídos que quando percebem, já se foi. Apesar de 2012 está começando, muitas oportunidades talvez lhe tenham batido à porta e para sua felicidade ainda continuam aí esperando para serem abraçadas e vividas por muitos e longos anos de sua vida. Viva um dia de cada vez e saiba que os dias não são isolados, eles sempre contribuem para a combinação das semanas, meses, bimestres, trimestres, semestres e anos, viva os seus dias da melhor forma possível, estude, trabalhe, poupe, faça planos, sacrifícios, sempre objetivado o melhor que é alcançar os seus ideiais e compartilhar com as pessoas amadas.
Congratulações a você que não se incomoda com o que os outros dizem e segue vivendo um dia de cada vez, colhendo o melhor de cada momento, e plantando a boa semente, pois a seu tempo dará bons frutos.

Seja feliz e jamais desista de seus sonhos.

Telmo Oliveira

domingo, 18 de março de 2012

De olho no dinheiro grande


O tradicionalmente sereno Conrado Engel, presidente do HSBC no Brasil, torna-se enfático quando questionado sobre o destino da financeira Losango, adquirida em 2003. “Nada está à venda, a Losango é estratégica para os nossos negócios”, diz. Ao comentar, na terça-feira 6, os resultados de 2011, que apresentaram um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão pelos padrões contábeis brasileiros, Engel disse que a financeira vai permanecer nas mãos do HSBC, apesar de sua estratégia no Brasil agora privilegiar a alta renda e os negócios com empresas – principalmente as de médio e grande porte. Segundo Engel, o HSBC começou a reestruturar seus negócios focando na manutenção de elevados índices de liquidez e capitalização. 
Conrado Engel, presidente do HSBC no Brasil: "Nada está à venda"
 Menos alavancado que os concorrentes, o banco atravessou a crise sem precisar de ajuda do governo. No entanto, essa estratégia conservadora reduziu a rentabilidade, forçando o HSBC a redesenhar seus negócios. No Brasil, o foco na expansão foi trocado pela concentração nos negócios mais rentáveis. No caso das pessoas físicas, clientes que ganham mais de R$ 4 mil por mês, capazes de comprar produtos. No lado dos clientes corporativos, negócios como repasses do BNDES e empréstimos ao comércio exterior, menos arriscados. “Nossa rede de agências e postos está em 560 municípios que representam 90% do PIB”, diz o presidente. “Com essa estrutura conseguimos atender os clientes das classes A e B, que vêm crescendo 30% ao ano.” 
 Colocar essa estratégia em prática forçou o HSBC a abrir mão de alguns negócios, como a venda de empréstimos consignados por meio de agentes autônomos e o financiamento a veículos usados nas revendas. “São negócios de competição acirrada, com margens estreitas e comissões crescentes, além de uma inadimplência que começou a subir no ano passado”, diz Engel. Essas operações agora só estão sendo fechados nas agências, sem intermediários. “Por isso a Losango é fundamental”, diz Engel. “Por meio dela financiamos empresas e conseguimos novos clientes, por exemplo os assalariados dessas companhias.”

Fonte: Isto é Dinheiro


Rentabilidade das empresas com ações na Bovespa é a mais baixa desde 2002


 A rentabilidade das empresas brasileiras de capital aberto em 2011 foi a mais baixa em uma década. Alcançou 13%, ante 9,6% em 2002. O melhor resultado nesses 10 anos foi obtido em 2004, com 20,2%. Os números fazem parte de um levantamento elaborado pela empresa de informações financeiras Economatica, obtido com exclusividade pelo ‘Estado’. A rentabilidade é dada pela divisão do lucro líquido pelo patrimônio líquido.
"Acendeu o sinal amarelo para as empresas nacionais", afirmou o presidente da Economática, Fernando Exel. Os pesquisadores utilizaram, para o levantamento, os balanços das 153 companhias que haviam apresentado o documento até quarta-feira. A expectativa é de que outras 100 divulguem seus resultados até 31 de março, prazo final definido pelas autoridades reguladoras do mercado de capitais.
Exel disse que duas questões explicam o desempenho do ano passado. A primeira é a valorização do dólar ante o real (12%), que elevou o custo financeiro de várias companhias que têm dívida em moeda estrangeira.
"O lado bom é que isso deve ser transitório, pois não há expectativas de grande desvalorização do real daqui para a frente", observou. Durante boa parte de 2011, o mercado financeiro global ficou tenso por causa da crise europeia, o que se traduziu na fuga de investidores de países emergentes para aplicações em nações desenvolvidas - e consequente desvalorização de moedas como o real brasileiro.
O segundo fator, para ele, é mais preocupante e está relacionado com o custo Brasil. Exel nota que, entre 2003 e 2010, as empresas nacionais de todos os setores se beneficiaram - direta ou indiretamente - do boom dos preços das commodities. É uma realidade que se manteve no ano passado, quando as commodities permaneceram em alta.
O problema é que, em razão do crescimento econômico do País nos últimos anos, as companhias passaram a atuar, como disse Exel, próximas do limite. No dia a dia, isso significou aumento de custos em várias áreas. A infraestrutura precária, por exemplo, encarece o frete e a conta de energia elétrica. A mão de obra mais escassa aumenta o desembolso com a folha salarial. "Nesse cenário de aquecimento, os gargalos custam cada vez mais", comentou Exel.
O especialista também chama a atenção para um terceiro risco, que, ao menos no ano passado, não implicou perda de rentabilidade pelas empresas: a desaceleração global. "Dependendo da evolução da crise, as receitas poderão ser afetadas", afirmou. "No ano passado, apesar da redução da rentabilidade, as receitas cresceram 5,6%."
Apesar do pior resultado em 10 anos, Exel lembra que os 13% de rentabilidade são satisfatórios se comparados ao resto do mundo. "É um número superior ao das empresas de capital aberto dos Estados Unidos", disse.

Fonte: Estadão

Portugal pode ser uma segunda Grécia


Portugal corre o risco de ser uma segunda Grécia devido à sua enorme dívida soberana, disse Mohamed El-Erian, diretor-geral do fundo de investimentos PIMCO, à revista alemã Der Spiegel neste domingo.
Segundo ele, Portugal certamente necessitará de um segundo plano de resgate, o que despertará novas dúvidas sobre a solvência do país. El-Erian disse que Portugal será cada vez mais vigiado e que "os mercados financeiros ficarão nervosos por temer uma possível participação do setor privado" num possível novo plano de resgate.
A Grécia precisou de um segundo plano de resgate internacional em menos de dois anos e seus credores privados tiveram que aceitar uma perda de cerca de 70% em seus ativos de bônus soberanos gregos para evitar a falência do país. As informações são da Associated Press.

Fonte: Estadão

Artigo: Oportunidade e Desafios


A determinação e a motivação humana de fato são incríveis. A partir do momento que uma pessoa determina aonde ela quer chegar e utiliza os meios para tal, haverá uma energia que impulsionará o seu pensamento, o seu corpo e a sua atitude em prol do objetivo almejado, fazendo dele a grande conquista de uma vida.
Mas nada é obtido sem desafios e sem lutas. Até mesmo aqueles mais motivados e ávidos por seus ideais em certos momentos da caminhada sentem a pressão e o peso da responsabilidade, e terão de remar em correntes desfavoráveis; outras vezes, aqueles em quem se via um amigo, um refúgio, um abrigo, em meio às turbulências da jornada, parecem distantes e alheios nos momentos em que mais são necessários. E surge a seguinte pergunta: “e agora, o que fazer?” E é nesse exato momento em que será notória a diferença daqueles que verdadeiramente possuem uma meta traçada, sabem perfeitamente aonde querem chegar e têm conhecimento dos desafios que irão enfrentar a fim de galgarem o seu projeto de vida, daqueles que entram na jornada muita das vezes até motivados e determinados, contudo sem um objetivo definido: Esses últimos infelizmente perecem no primeiro sinal de dificuldade que aos seus olhos parece intransponível, obtendo assim uma frustração pelo alvo não alcançado o que poderá ocorrer com murmurações do tipo, “sabia que isso não ia dar certo”, “perdi meu tempo à toa”, “bem me falaram que isso era furada”, entre outros termos negativistas, a fim de justificar o insucesso ocorrido.
Mesmo que não consiga alcançar aquilo que foi idealizado e confeccionado no cerne da alma, não precisa ficar triste, inquieto, depressivo, porque houve a conquista, veja quanta experiência foi adquirida, quanto conhecimento foi agregado, quanta sabedoria incorporada ao patrimônio intelectual, e o mais fantástico de tudo, dificilmente quem alcança este estagio será ludibriado na vida, será menos um na grande massa de manobra e estará pronto para outros desafios ainda maiores dado todo o “know-how” adquirido na caminha.
Congratulações a você que não se incomoda com o que os outros dizem e segue o percurso de oportunidades e desafios da vida, pois daqui a algum tempo poderá olhar para trás e dizer: “Valeu a pena”. E saiba toda oportunidade tem seus desafios, mas todo desafio gera excelentes oportunidades, existem ótimos exemplos: Bill Gates, Steve Jobs, Silvio Santos,  Mark Zuckerberg, Lírio Parisotto etc.

Seja feliz e nunca desista de seus sonhos.

Telmo Oliveira

sexta-feira, 16 de março de 2012

Executivos acham arriscado investir em redes sociais


O Brasil é reconhecido como um dos países mais sociáveis do mundo e reflete isto sendo uma grande potência nas mídias sociais. As marcas nacionais, no entanto, não se igualam à média global na questão de como utilizar as plataformas da melhor maneira para atingir o consumidor online. Um estudo da Forbes em parceria com a agência de Relações Públicas Weber Shandwick mostrou que os executivos brasileiros ainda veem mais riscos do que ganhos nas mídias sociais e criou um guia com nove passos para que as empresas obtenham sucesso na estratégia de sociabilidade.
A pesquisa entrevistou 1.897 profissionais de 50 países, incluindo o Brasil, e concluiu que a maioria das empresas brasileiras ainda trata as redes sociais como uma ferramenta de ativação e não como fator de negócio. No mundo, em geral, a área já é utilizada para que as empresas entendam seu produto ou serviço na sociedade.
Uma das amostras da dificuldade das marcas nacionais em lidarem com a sociabilidade é que os executivos brasileiros ainda têm um pé atrás sobre os ganhos do investimento. Para 41% dos entrevistados do Brasil, os riscos de apostar nas plataformas são maiores que os ganhos, contra 23% que acham o mesmo globalmente. Na média mundial, 54% acreditam que os ganhos são maiores que os riscos, contra 39% dos brasileiros.
“Ainda existe um receio das mídias sociais no Brasil. Aqui se criou um mito de que as redes só servem para fazer entretenimento e humor, o que restringe o público. Nas empresas globais elas são tratadas seriamente, como algo que agrega valor ao negócio e não apenas para ativar produtos”, diz Everton Schultz, Diretor de Mídias Sociais da Weber Shandwick.

Engajamento é fator menos importante

Outro ponto que demonstra que as redes sociais ainda não têm todo seu potencial aproveitado é a importância que as empresas dão para elas em relação à reputação da marca. Para 64% dos executivos brasileiros a qualidade do atendimento ao cliente é o mais importante, seguida por qualidade da marca (60%) e dos talentos (51%). O engajamento online fica em último lugar, com 47%.
“Quando vemos que o atendimento ao consumidor é mais importante para as empresas do que o engajamento online fica claro que as redes sociais não são vistas como fator de negócio, já que a maior parte do atendimento hoje em dia é realizada na internet. Um item está diretamente associado ao outro e, se as empresas não percebem isso, elas ainda não dão a importância certa às plataformas”, diz Schultz.

Nove passos da sociabilidade

Com base nos resultados, o estudo criou nove passos para guiar as marcas na busca pela sociabilidade e no melhor uso das plataformas. O primeiro é a questão da mensagem, que deve ser tão importante quanto a presença em um canal. Um ponto positivo para o Brasil é que as marcas brasileiras estão à frente das globais na criação de conteúdos específicos para as redes sociais, com 36% contra 28%.
“O fato de termos um bom resultado em relação ao conteúdo específico para as mídias sociais mostra que estamos atentos à realidade do nosso público, já que os brasileiros usam muito as redes sociais. O ponto mais importante, no entanto, é se este conteúdo é relevante”, diz Schultz.
Para atingir a relevância é preciso especificar ainda mais. Em primeiro lugar, deve-se identificar uma audiência qualificada, diretamente associada ao negócio da empresa, para criar a interação. Também é importante construir um projeto editorial para cada mídia, sem copiar informações do Twitter para o Facebook, por exemplo. Já o principal ponto, e mais desafiador, é ir além dos concursos, eventos e da notícia broadcasting, puramente de divulgação. O ideal é dizer algo interessante para a sociedade e sobre os assuntos atuais, e não apenas sobre a empresa.

Coloque sua marca em movimento

A segunda dica é espalhar a presença da marca pelas redes sociais, utilizando o maior número possível de canais, mas sempre com um plano definido por trás. Neste caso, a presença brasileira está bem próxima dos resultados globais, mostrando novamente que a questão não é estar nas plataformas, mas sim o conteúdo gerado. O Twitter obtém um destaque no país, com 64% de uso contra 58% das respostas globais.
“O Twitter teve um grande boom no Brasil, até pela facilidade de criar um perfil da empresa no canal. Mas este número pode não mostrar a realidade, já que várias marcas acabam deixando seus perfis desatualizados. Houve uma corrida para se estar presente no Twitter, mas muitos não identificaram quem querem atingir ou o que falar para os seguidores”, afirma Schultz.
Um ponto menos dominado pelo Brasil é a atuação das marcas em aplicativos móveis: o resultado foi de 48% de presença contra 54% das globais. “O receio em relação ao retorno sobre o investimento no mobile é muito grande no Brasil. Inclusive porque ainda é arriscado apostar nos aplicativos, já que a banda larga é ruim e os smartphones são caros, atingindo pouca gente. Analisando o mercado, podemos apostar que esta realidade mudará em breve. Com os incentivos do governo, a banda deve melhorar e muito em breve os aparelhos terão uma grande queda de preços. Tenho certeza de que, se fizéssemos esta pesquisa daqui a dois meses, a resposta seria diferente”, afirma Schultz.

Integre ou morra

Para evoluir na gestão de reputação da marca, as empresas devem principalmente integrar o trabalho com as mídias sociais a todas as áreas, e não restringi-las a apenas um departamento da empresa. O estudo mostrou que já existe uma importância em relação a este ponto, já que 69% dos executivos brasileiros afirmaram que a estratégia é parte do planejamento geral de Comunicação e Marketing.
O próximo desafio, e a terceira dica, é que as empresas levem as mídias sociais à organização como um todo, para além destas duas áreas. “Ainda existe um longo caminho à fExecutivos do Brasil veem riscos em redes sociaisrente em relação à integração. É preciso que a estratégia esteja na base do plano de negócios e que permeie toda a empresa. Para evoluir, devemos parar de pensar nas mídias sociais apenas como uma ferramenta de marketing e vê-las como parte integrante do negócio”, diz Schultz.
O quarto ponto proposto pelo estudo reforça a importância de estruturar internamente a companhia para trabalhar com as mídias sociais. É preciso integrar, mas também é importante designar um núcleo que trabalhe diretamente com os canais e coloque o social no centro. Neste quesito, o Brasil teve um resultado positivo. Mais da metade dos executivos brasileiros (51%) respondeu que a gestão interna das mídias sociais é coordenada por um departamento e 76% afirmaram que a marca tem um estrategista ou gerente de mídias sociais.

Ouça mais, fale menos

O quinto ponto é que as marcas aprendam com o conteúdo e levem este aprendizado a uma ação para melhorar seus produtos ou serviços. É importante publicar, mas monitorar é mais ainda. “É preciso dar a importância correta às mídias sociais e correr alguns riscos. A estratégia está acertada quando uma empresa percebe uma demanda nas redes e leva para uma ação, como modificar um produto ou um serviço”, diz Schultz.
Segundo o levantamento, 43% dos executivos brasileiros pesquisam e monitoram seus perfis para saber o que os clientes esperam da marca, contra 30% da média global. Em relação a mudanças, 37% afirmaram que já realizaram alterações em algum produto ou serviço baseadas em comentários nas mídias sociais, contra 26% no geral, e 33% dos brasileiros já mudaram uma mensagem da marca a partir de atitudes percebidas na internet, número também mais alto do que a média global, de 27%.
O sexto passo é a mensuração da estratégia. Dos executivos brasileiros, 100% responderam que medem a efetividade das mídias sociais, contra 98% a nível global. “Se uma empresa realiza alguma ação ela tem números. O fato de todos os executivos terem afirmado que medem a efetividade da estratégia nas mídias sociais não é necessariamente um sucesso. O que se faz com estes números, qual a relevância do número de likes?”, provoca Schultz. O número de likes é realmente o principal método utilizado para medir as iniciativas nas redes, com 40% das respostas. Em segundo lugar, com 39%, está a quantidade de fãs.

Pense global

O sétimo ponto que o estudo sugere é que é mais importante pensar globalmente, em relação a ações nas mídias, do que localmente. Este fator ainda não adquiriu importância para os brasileiros, que o consideram o menos significativo.
O tema do oitavo passo é o mesmo: conte com o apoio de fora. Neste caso, tanto as empresas nacionais quanto as internacionais têm pouca ajuda de fora na gestão das mídias sociais. Apenas 27% dos brasileiros e 25% dos globais usam um fornecedor externo para medir a efetividade.
Por último, a dica para as marcas é que estejam alertas para mudanças nas redes sociais como um todo. Em relação ao Facebook, as questões de privacidade são as principais preocupações para 39% no Brasil e 31% no mundo. Outro ponto é saber gerenciar uma crise e responder a críticas negativas. “Nacionalmente, temos o costume de usar as redes sociais de maneira agressiva, muito para reclamar das empresas. É preciso estar preparado para ouvir, analisar, responder e melhorar”, diz Schultz.

Fonte: Exame.com