Bem vindo!

"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

Que Deus nos abençoe!

“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

terça-feira, 31 de julho de 2012

Sete em cada dez famílias brasileiras têm dívidas no cartão de crédito


Entre os tipos de dívidas mais comuns dos brasileiros, o cartão de crédito foi novamente o mais apontado em julho deste ano. Neste mês, 71,8% dos endividados têm débitos no cartão de crédito, seguido por carnês, com 19,4%.

O número de famílias que declaram estar endividadas apresentou queda entre julho deste ano e o mesmo mês de 2011, segundo a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor) da CNC (Confederação Nacional do Comércio).
No caso do cartão de crédito, os percentuais de endividados nesta categoria que ganham até dez e acima de dez salários mínimos são de 72,1% e 68,5%, respectivamente. Já em relação aos endividados por causa de contas em carnês, 19,7% têm renda até dez mínimos e 17,6% possuem rendimentos acima deste patamar.
De maneira geral, a Peic revelou que, em julho deste ano, 57,6% dos consumidores do País estão endividados – número inferior ao registrado em julho de 2011, quando 63,5% estavam nessa situação.

Crédito pessoal e financiamento de veículos

O crédito pessoal e o financiamento de veículos estão, respectivamente, na terceira e quarta posições na lista de dívidas dos brasileiros, com 10,7% e 9,4% das menções, respectivamente.
Na primeira modalidade, dos devedores que ganham até 10 salários mínimos, 10,5% têm crédito a pagar, ante 12,3% dos que recebem acima desse patamar.
Considerando o financiamento de veículos, na análise por faixa de renda, dos que recebem até 10 mínimos, 8,0% têm dívidas desse tipo, enquanto 19,7% dos devedores de maior renda estão nessa situação.

Cheque especial, crédito consignado e financiamento de casa

A Peic ainda revelou que, em julho deste ano, 5,7% dos endividados brasileiros têm débitos no cheque especial. Dos pesquisados de menor renda, 5,4% têm dívidas nessa modalidade de crédito. Já entre os que ganham acima de 10 salários mínimos, o percentual é de 7,5%.
No crédito consignado, 3,1% dos endividados com até 10 salários mínimos têm pendências nessa modalidade, enquanto entre os que recebem mais o número sobe para 4,1%. No geral, 3,2% dos entrevistados têm dívidas com crédito consignado este mês.
Já no que diz respeito ao financiamento imobiliário, 3,6% dos devedores têm empréstimos a pagar em julho deste ano. Considerando os que ganham até 10 salários, 3,2% têm dívidas com essa modalidade de crédito. Já entre os de maior renda, 6,3% têm débitos com financiamento imobiliário para pagar.

Sobre a pesquisa

A Peic, da CNC, é uma pesquisa mensal, iniciada em janeiro de 2010. Para compilar os dados, a CNC ouviu 18 mil consumidores de todas as capitais do País.

Fonte: Infomoney

Você sabe o que é uma startup?


Nem toda nova empresa é uma startup. Saiba quais são as características que definem este tipo peculiar de empreendimento.

Afinal, o que é uma startup?

Tudo começou durante a época que chamamos de bolha da Internet, entre 1996 e 2001. Apesar de usado nos EUA há várias décadas, só na bolha ponto-com o termo "startup" começou a ser usado por aqui. Significava um grupo de pessoas trabalhando com uma ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro. Além disso, "startup" sempre foi sinônimo de iniciar uma empresa e colocá-la em funcionamento.

O que os investidores chamam de startup?

Muitas pessoas dizem que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma startup. Outros defendem que uma startup é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza.

Apesar de curta, essa definição envolve vários conceitos:

- Um cenário de incerteza significa que não há como afirmar se aquela ideia e projeto de empresa irão realmente dar certo - ou ao menos se provarem sustentáveis.

- O modelo de negócios é como a startup gera valor - ou seja, como transforma seu trabalho em dinheiro. Por exemplo, um dos modelos de negócios do Google é cobrar por cada click nos anúncios mostrados nos resultados de busca - e esse modelo também é usado pelo Buscapé.com. Um outro exemplo seria o modelo de negócio de franquias: você paga royalties por uma marca, mas tem acesso a uma receita de sucesso com suporte do franqueador - e por isso aumenta suas chances de gerar lucro.

- Ser repetível significa ser capaz de entregar o mesmo produto novamente em escala potencialmente ilimitada, sem muitas customizações ou adaptações para cada cliente. Isso pode ser feito tanto ao vender a mesma unidade do produto várias vezes, ou tendo-os sempre disponíveis independente da demanda. Uma analogia simples para isso seria o modelo de venda de filmes: não é possível vender a mesmo unidade de DVD várias vezes, pois é preciso fabricar um diferente a cada cópia vendida. Por outro lado, é possível ser repetível com o modelo pay-per-view - o mesmo filme é distribuído a qualquer um que queira pagar por ele sem que isso impacte na disponibilidade do produto ou no aumento significativo do custo por cópia vendida.

- Ser escalável é a chave de uma startup: significa crescer cada vez mais, sem que isso influencie no modelo de negócios. Crescer em receita, mas com custos crescendo bem mais lentamente. Isso fará com que a margem seja cada vez maior, acumulando lucros e gerando cada vez mais riqueza.

Os passos seguintes

É justamente por esse ambiente de incerteza (até que o modelo seja encontrado) que tanto se fala em investimento para startups - sem capital de risco, é muito difícil persistir na busca pelo modelo de negócios enquanto não existe receita. Após a comprovação de que ele existe e a receita começar a crescer, provavelmente será necessária uma nova leva de investimento para essa startup se tornar uma empresa sustentável. Quando se torna escalável, a startup deixa de existir e dá lugar a uma empresa altamente lucrativa. Caso contrário, ela precisa se reinventar - ou enfrenta a ameaça de morrer prematuramente.

Startups são somente empresas de internet? Não necessariamente. Elas só são mais frequentes na Internet porque é bem mais barato criar uma empresa de software do que uma de agronegócio ou biotecnologia, por exemplo, e a web torna a expansão do negócio bem mais fácil, rápida e barata - além da venda ser repetível. Mesmo assim, um grupo de pesquisadores com uma patente inovadora pode também ser uma startup - desde que ela comprove um negócio repetível e escalável.


Fonte: Exame.com 

Crédito imobiliário cresce com avanço de emissões do setor


O crescimento do mercado de investimento imobiliário, por meio de fundos de investimento (FIIs) ou títulos de renda fixa, tem impulsionado o financiamento com recursos alternativos à poupança. Segundo dados do Banco Central, o estoque de crédito habitacional com recursos livres somou R$ 16,660 bilhões em maio de 2012, alta de 73,9% na comparação com maio de 2011 quando a soma era de R$ 9,579 bilhões. No ano, a alta foi de 19,5%.

Para efeito de comparação, o financiamento com recursos direcionados, no qual os bancos são obrigados a destinar 65% dos depósitos de poupança, o crescimento atingiu 39,8% em 12 meses, para R$ 212,314 bilhões.

Para o economista da consultoria Lopes & Filho Associados, João Augusto Salles, a justificativa vem junto à expansão dos fundos de investimento imobiliários (FIIs) e de títulos de renda fixa de longo prazo, como os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), emitidos por uma securitizadora, com lastro em um empreendimento imobiliário e que pagam juros ao investidor. "O CRI permite que bancos de médio porte entrem nesse ramo. É um funding com vários cotistas". Salles menciona, inclusive, que no grupo Lopes Filho a área de rating tem demanda de forma intensiva para a análise dos CRIs.

Celso Grisi, diretor do Instituto de Pesquisa Fractal e professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) concorda . "Há muita captação em fundos imobiliários, que existe para o funding da incorporadora ou construtora, além do destino para a construção de shoppings centers".

O risco do fundo imobiliário ou CRIs, segundo os especialistas, está no baixo desenvolvimento econômico do País. "O retorno é quando o empreendimento dá certo. No atual momento é bom, porque a taxa de desemprego está baixa e o PIB [Produto Interno Bruto] a 2%, o que ainda é bom", diz o economista da Lopes Filho.

De acordo com dados da Cetip, o estoque de CRIs está em R$ 29,639 bilhões até o dia 20 de julho deste ano, 23,07% superior ao mesmo período de 2011.

Inadimplência

O baixo risco de inadimplência do crédito imobiliário - de 4,69% acima de 90 dias, segundo o Banco Central - com a alienação fiduciária atrai as instituições financeiras, que dão destaque às concessões. "A Caixa [Econômica Federal] ampliou o funding e há vários estímulos para o setor residencial e é uma tendência que deve permanecer com a queda da taxa de juros [Selic em 8% ao ano]", explica Celso Grisi.

Já João Augusto Salles ressalta o excessivo endividamento do brasileiro, o que reduz a demanda por empréstimos. "Os bancos privados focam no imobiliário, mas o grau de endividamento está elevado, em 43,2% até abril de 2012, de acordo com o BC, quando em 2005 era de 18,3%".

No total, o crédito habitacional atinge R$ 294,137 bilhões, alta de 40,5% ante maio de 2011.

Fonte: DCI

Bolsa de Nova York tem plano de entrar no mercado do Brasil


Uma disputa virtual entre Zico e Pelé, que juntos só jogaram em partidas de exibição, agitou o mercado financeiro brasileiro na última sexta-feira. Isso porque uma matéria da última edição da revista Exame revelou que a Bolsa de Nova York (NYS tem um plano que visa a entrada no Brasil para abocanhar uma fatia do mercado de ações.

Segundo a reportagem, o projeto foi batizado com o nome do ex-craque do Flamengo. A escolha do nome do galinho de quintino pode ser entendido com um claro enfrentamento à BM&FBovespa (BVMF3), que tem Pelé como garoto-propaganda. Nova York, na verdade, já disputa com a Bovespa por meio das American Depositary Receits (ADRs) negociadas na Nyse, ou seja, papéis de 29 empresas brasileiras listadas por lá que representam ações na Bovespa e cujas taxas pagas pelos investidores são abocanhadas pela Nyse. O embate agora é pelas taxas pagas por aqui nas negociações com as 372 empresas listadas na brasileira.

A revista apurou que o nome foi escolhido porque Zico é considerado pelos americanos um exemplo de talento e seriedade. O projeto já está sendo discutido com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e com o Banco Central (BC) e deve ser apresentado publicamente em agosto. As ações da Bolsa brasileira reagiram ao anúncio e, na mínima do dia, chegaram a cair 5%, negociadas a R$ 10,84. Em 2012, contudo, os papéis ainda acumulam uma valorização de aproximadamente 14%, acima do Ibovespa. "Com sua plataforma de negociação, a Nyse espera atrair grandes investidores que não operam no Brasil - o que, em tese, poderia aumentar o tamanho do mercado local", ressalta a reportagem. O escritório de advocacia, o JL Rodrigues, foi contratado para ajudar nas negociações da americana.

Para Aloísio Lemos, da Ágora Corretora, a reação do mercado nesta na última sexta-feira se dá por conta da confirmação de mais um interessado em abrir uma plataforma alternativa de negociação de ações no Brasil, o que já é entendido como quase certo. "A queda pode ser um movimento exagerado porque o efeito concorrencial vem sendo considerado pelo mercado há algum tempo e isso aconteceria mais no longo prazo", ressalta. Um relatório encomendado pela CVM sobre os efeitos da concorrência entre bolsas no Brasil, publicado em junho pela consultoria Oxera, concluiu que há espaço para mais uma empresa no Brasil. Os resultados, contudo, foram muito contestados pela BM&FBovespa.

Na opinião de Edemir Pinto, presidente da Bolsa, o relatório foi frustrante "e ainda apresentou números errados", disse em uma entrevista recente para Exame.com. Edemir falou que o estudo apresentou números diferentes sobre taxas praticadas pela Bolsa.

Fonte: DCI

Leasing de carros perde vantagem em relação ao financiamento


Entre os incentivos do governo ao setor automotivo inclui-se a redução de algumas taxas nas linhas de crédito para carros. Nesta nova dinâmica, o financiamento de veículos pelo Crédito Direto ao Consumidor (CDC) ficou mais barato, e a principal vantagem do leasing, que eram as taxas menores, já não se mostra mais tão significativa. O leasing passa a ser vantajoso apenas em alguns casos ou então para empresas. E os consumidores já percebem esta nova dinâmica: as operações de leasing registraram queda de 22,1% neste ano, até o mês de abril, segundo o Banco Central.

Contudo, a modalidade de pagamento que tende a ser menos custosa é o consórcio, isento de juros e, em geral, com taxas de administração baixas. Mas para optar pelo consórcio o comprador não pode ter pressa de ter o carro em mãos.

Leasing x CDC

O financiamento pelo CDC, que é a forma de pagamento mais comum, consiste no pagamento do veículo em parcelas, acrescidas de juros e do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Os prazos do financiamento variam e podem chegar a até sete anos. 

No leasing, ou arrendamento mercantil, o consumidor (arrendatário) tem a posse e usufruto do bem, que é registrado como propriedade do banco (arrendador). O cliente paga as parcelas por um prazo mínimo de dois anos e, ao final do contrato, opta por quitar o carro, devolvê-lo ou renovar o contrato. As parcelas incluem o valor do aluguel (contraprestação) pelo uso do bem e também o Valor Residual Garantido (VRG), que é o valor pago pela aquisição do carro. No contrato é definido se uma parcela do VRG será paga como entrada, se parte do valor será quitado no final do contrato ou se será diluído nas parcelas mensais.

O leasing muitas vezes levava vantagem em simulações de financiamento de veículos por ser isento da cobrança de IOF. No entanto, entre as medidas de incentivo do governo, foi determinada a redução do IOF de 2,5% para 1,5% e as parcelas do CDC que poderiam ser mais caras por incluírem a cobrança de IOF, agora passam a se equiparar às parcelas do leasing ou até ficam mais baratas. Essa diferença reduziu-se ainda mais nos bancos que baixaram as taxas de juros para o financiamento de veículo.

Como no leasing o bem está registrado em nome do banco, o cliente não pode vender carro durante o pagamento das parcelas, até que a dívida seja quitada. É uma das desvantagens em relação ao CDC, uma vez que, nesta modalidade, o comprador fica com o bem em seu nome desde o início do contrato, podendo vendê-lo quando desejar.

Pelo CDC, também há a possibilidade de antecipar o pagamento das parcelas e quitar o veículo, sem pagar os juros que seriam cobrados se fosse mantido o financiamento. No leasing, se o cliente opta por ficar com o carro, ele não pode quitá-lo antes do prazo mínimo de dois anos.

Uma das únicas vantagens que resta ao leasing é a maior facilidade em obter aprovação de crédito em relação ao CDC, já que pelo arrendamento o veículo é registrado como propriedade do banco e funciona como forma de garantia do pagamento.

Mas, mesmo esta que seria uma vantagem tem um ponto negativo, que é o fato de o arrendatário não ter o direito de vender o carro até o fim do contrato, uma vez que o bem fica registrado como propriedade do banco.

Moacir Guirão Junior, sócio do escritório Guirão Advogados, tem atuado em diversos casos de leasing e cita ainda uma outra desvantagem da modalidade: “Quando o cliente quer devolver o carro, ou quando o banco retoma o veículo em caso de inadimplência, as financeiras não concordam em devolver o VRG”. Segundo ele, poucos consumidores sabem que têm direito à restituição do VRG e nenhuma financeira devolve o valor amigavelmente. As decisões favoráveis aos clientes têm sido obtidas por meio de processos judiciais. 

Essas desvantagens, somadas às menores taxas do CDC, tornam o leasing interessante apenas para quem tiver dificuldade de obter aprovação de crédito para o CDC.

Já para empresas, o leasing continua sendo recomendável. Como o bem fica em nome do agente arrendador, as parcelas não fazem parte do ativo da empresa que está utilizando o carro, reduzindo o risco de penhora judicial do bem em caso de processo. Além disso, como as contraprestações são consideradas despesas operacionais, elas podem ser deduzidas do lucro tributável na declaração anual de Imposto de Renda.

Leasing x consórcio

Em um consórcio, um grupo de pessoas paga a uma financeira um valor mensal para adquirir o veículo, em prazos que variam geralmente entre 36 a 60 meses. O carro pode ser recebido antes do prazo, caso o participante faça um lance ou seja sorteado.

O consórcio tem duas desvantagens: o participante pode esperar muito tempo para ter o carro em mãos; e existem riscos de inadimplência por parte dos pagadores, o que pode gerar um aumento das parcelas.

A principal vantagem do consórcio é que ele não tem juros, apenas taxas administrativas cobradas pelo banco para gerir o grupo. Assim sendo, para quem não tem pressa em comprar o carro, o consórcio pode ter parcelas mais vantajosas que o CDC e o leasing.

Fonte: Exame.com

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Falta de infraestrutura... Para reflexão!


"Infelizmente, no Brasil algumas coisas importantes não são levadas a sério. É necessário um acontecimento fora do comum, para uma atitude por parte das autoridades competentes. A questão é, a quanto tempo o problema já é evidente? É uma pena que medidas como essa, embora necessárias impliquem em problemas para a economia do País, já que as empresas possuem ações em bolsa e tiverem quedas consideráveis após as medidas da Anatel. Nestes casos, não é melhor fazer um acompanhamento ao invés de deixar a situação ficar caótica e tomar uma medida dessas? Que possamos refletir em nosso papel como contribuintes, usuários e eleitores."

A contagem regressiva para a realização de grandes eventos esportivos no Brasil pode ter motivado as ações do governo brasileiro e das agências reguladoras das áreas da saúde e telecomunicações, que anunciaram punições para empresas privadas destes setores. O endurecimento governamental começou há duas semanas, quando 37 empresas que atuam na área da saúde suplementar privada foram proibidas de comercializar 268 planos. Na última quarta-feira (18), as sanções atingiram algumas das maiores operadoras de telefonia móvel do País - TIM, Oi e Claro. Elas não poderão vender chips e planos de Internet a partir da próxima segunda-feira, além de terem que entregar planos de investimentos para Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A agência deverá aprová-los antes de liberar as vendas.

O anúncio da medida contra as teles já era esperado (...). Maria Fernanda Freire de Lima, sócia da Rouseaux Estudos e Consultorias, opina: "A medida veio tarde, mas é necessária. O governo parece estar começando a tomar em suas mãos o papel de regulador destes setores essenciais. Mesmo que seja em função da Copa do Mundo de Futebol e das Olimpíadas, é uma atitude positiva porque, falando de telecomunicações especificamente, a medida abre caminho para maiores investimentos nesta área, o que é muito importante para o desenvolvimento do País".

O deputado de oposição Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que também é presidente da Comissão de Ciências e Tecnologia da Câmara Federal, acredita que as medidas estão atrasadas, mas são importantes porque os usuários não podem continuar sendo prejudicados. "O governo demorou para tomar estas medidas, mas elas são acertadas, afinal todos veem que o serviço de telefonia está muito ruim. É impensável saber que você não consegue usar um celular em uma entrada, ou tem que ligar para uma pessoa duas ou três vezes para conseguir terminar uma conversa. Digo isso porque estas situações já aconteceram comigo", contou o deputado.

Para ele a expansão do acesso à telefonia móvel promoveu a inclusão social de milhares de brasileiros. As operadoras, porém, ofereceram acesso aos serviços e se descuidaram da qualidade do sinal. O problema na telefonia chegou a esse patamar porque a ação das agências reguladoras do País é tardia, já que elas não contam com estrutura adequada, como estima Azeredo. "Se a Anatel tivesse uma situação melhor, com mais funcionários capazes de aumentar a fiscalização talvez essas medidas pudessem ter sido tomadas antes que prejudicassem tanto a vida das pessoas", concluiu.

Contrapartida

Para outros especialistas no setor, o governo se excedeu, já que a punição voltada às operadoras não seria talvez a melhor maneira de incentivar investimentos. "Se nos colocarmos no lugar do governo veremos que ele percebeu a falta de infraestrutura no Brasil como algo preocupante. Isso se torna pior quando o País se prepara para receber eventos que atraem milhares de pessoas de todo o mundo. O governo não acha que deve ser um único a investir em infraestrutura, portanto, pressiona investimentos de empresas privadas", disse Maurício Canêdo, professor da FGV- RJ.

O estudioso ressaltou que no caso das sanções aplicadas pela Anatel, a medida foi muito drástica: "A agência tinha como medir a qualidade dos serviços e intervir antes que o problema se tornasse insustentável. Acho draconiano punir desta maneira as operadoras de telefonia móvel".

Canêdo não está sozinho. Eduardo Tude, presidente da consultoria Teleco, também afirmou que as medidas tomadas pela agência reguladora foram excessivas. "De modo geral, a proibição da Anatel mostra falta de critério, pois as reclamações sobre a qualidade dos serviços não eram as maiores entre os clientes. O principal erro destas empresas era de cobranças indevidas. Por isso, suspender a venda de chips e planos de Internet é uma medida desproporcional, que não ajuda o desenvolvimento do mercado."

Procon

Um fato inegável é que as operadoras de telefonia celular foram as líderes em reclamações nos primeiros seis meses deste ano, conforme levantamento do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), do Ministério da Justiça, o qual agrega dados de 24 unidades de Procon (serviços de defesa do consumidor) estaduais, além de 146 Procon municipais.

Entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2012, foram registradas pelo sistema 861.218 demandas, das quais 78.604 (9,13%) foram relativas às operadoras. O número supera o volume de reclamações contra empresas de cartão de crédito, bancos e telefonia fixa, entre outros setores também criticados pelo consumidor.

Segundo o Ministério da Justiça, as três principais reclamações são cobrança indevida/abusiva e dúvidas sobre cobrança/valor/reajuste (54,98% dos registros); rescisão e alteração unilateral e contrato (11,28%); além de "serviço não fornecido e vícios de qualidade" (6,94%). Entre as empresas, a Claro é a líder de reclamações: 26.376 demandas nos Procon (37,56% do total). Depois vem a Vivo (15,19%), seguida pela TIM (14,55%) e pela Oi (14,44%).

Fonte: DCI

Equipe econômica reduz para 3% previsão oficial de crescimento da economia em 2012


A equipe econômica reduziu para 3% a previsão oficial de crescimento da economia  para este ano. O número consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias, divulgado nesta sexta-feira (20) pelo Ministério do Planejamento. Lançado a cada dois meses, o documento contém projeções para a economia e estimativas de gastos do governo com base nas receitas e na meta fiscal.

No relatório anterior, apresentado no fim de março, o governo previa expansão de 4,5% no Produto Interno Bruto (PIB). O relatório manteve em 4,7% a projeção de inflação oficial pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para este ano. Embora o Planejamento seja o responsável pela divulgação do documento, as estimativas para a economia são feitas pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda.

As estimativas são mais otimistas que a do Banco Central. No Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho, a autoridade monetária projeta que o Produto Interno Bruto (PIB) crescerá apenas 2,5% em 2012. Em relação ao IPCA, o Banco Central também prevê que a inflação oficial encerrará o ano em 4,7%.

Por causa da depreciação do real nos últimos meses, o documento também trouxe ajustes em relação às estimativas para o câmbio. De acordo com o relatório, o dólar fechará o ano em R$ 1,95, ante R$ 1,76 projetados anteriormente. A inflação pelo IGP-DI, índice da Fundação Getulio Vargas influenciado por preços no atacado e pelo câmbio, atingirá 6,19%, ante 4,9% previstos no documento anterior.

Fonte: DCI

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Sugestões de como lidar com os clientes no e-commerce.


Analisar psicologicamente as pessoas é uma estratégia bastante eficaz quando se trata de negócios, especialmente, comércio eletrônico, onde é preciso saber lidar com os clientes que não estão frente a frente com você. No entanto, é possível traçar um perfil dos principais tipos de clientes, facilitando assim a análise para aproximá-los com as estratégias de marketing. Dessa forma, será possível entender e construir um bom relacionamento profissional com seus clientes.

Cliente Passivo-Agressivo

Este cliente é aquele que se mostra muito passivo no início das negociações, expondo com clareza tudo aquilo que deseja obter da loja. Contudo, se mostra bastante agressivo com relação à mudanças, não gosta de cooperar com o lojista e priva por uma comunicação unilateral. Deve ser tratado com paciência extra.

Cliente Amigo da família

É o tipo de cliente que o conhece de longas datas e que, por isso, pode exigir um “preço especial” e tirar proveito de seu vínculo. Lidar com esse cliente depende de quão bem você o conhece e quanto você valoriza o seu relacionamento com ele. Contudo, lembre-se sempre, que quem quisesse tirar vantagem de tal relação não é realmente um amigo, por isso, começar com um profissional e não um tom pessoal, pode fazê-lo seguir a sua liderança.

Cliente Crítico

É o tipo de cliente que nunca está satisfeito com o seu trabalho, seu atendimento, suas formas de pagamentos, e sempre vai pegar nos pequenos detalhes. Para lidar com esse cliente, mais uma vez a paciência é importante. No entanto, é fácil sentir-se ferido ou ficar na defensiva quando seu trabalho é questionado e, por isso, você pode começar a duvidar de sua habilidade. Mas, isto não é motivo para duvidar do seu empreendimento, pois esta é só mais uma característica de um cliente. Mas cuidado, certifique-se de que sua loja satisfaça os outros perfis de cliente.

Cliente “Eu posso fazer isso sozinho”

É o cliente apressado e agitado, que deseja que as coisas saiam o mais rápido possível, pois acreditam que o processo todo de negociação é muito simples, e que poderiam “fazer sozinhos”. Lidar com este cliente é um tanto simples, seja claro e sincero, e ele oferecerá sugestões e comentários.

Cliente Perfeito

Este cliente de fato existe e compreende todo o alcance e o trabalho que tem a loja. Ele valoriza o papel do lojista e confia no seu trabalho. Expõe suas ideias para melhoria da loja, confirma as informações assim que recebidas e se a transação foi um sucesso, sempre se mostram satisfeitos. Lidar com esse tipo de cliente é relativamente fácil: escute-o, deixe-o sempre satisfeito e fidelize-o.

Fonte: Artigos e-commerce

sábado, 7 de julho de 2012

Empresas captaram R$ 56,6 bilhões no mercado doméstico no 1º semestre


As captações das empresas somaram R$ 56,6 bilhões no mercado de capitais, mostrou a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) nesta sexta-feira (6). Esse total não consegue superar os primeiros seis meses do ano anterior, mas representa o segundo maior total desde o início da série histórica, em 2007. No mesmo período em 2011, foram captados R$ 67,01 bilhões, volume 18,37% superior à 2012. 

É válido destacar, porém, que o total de renda variável foi de apenas R$ 8,63 bilhões - aproximadamente 15,5% do total ofertado no ano. Esse é o menor valor desde o início da série histórica e é um efeito de como o mercado acionário brasileiro foi impactado pelas incertezas trazidas pela crise na Europa. De acordo com a Anbima, essas incertezas impactaram também a renda fixa: os R$ 5,6 bilhões captados no mês de junho estão abaixo da média mensal de 2012 de R$ 8 bilhões.

"A incerteza, contudo, teve impacto ainda mais relevante sobre as ofertas internacionais, mantendo o mercado local como a melhor alternativa para a captação de recursos no mês", afirma a associação em comunicado. O total captado em junho foi de R$ 7,6 bilhões, dentre os quais R$ 2 bilhões em ofertas de ações da Suzano (SUZB5) e Brazil Pharma (BPHA3). 

Debênture foi o instrumento favorito
Este ano, a emissão de debêntures foi o instrumento favorito de captação, correspondendo por parte de 56,8% do total. Esse é um aumento de relevância frente ao mesmo período ano passado, quando esse instrumento havia representado 44,1% de todas as captações. 

O segundo instrumento mais utilizado foi a emissão de notas promissórias, que representaram 18,4% de todas as captações. Mesmo com a renda variável em baixa, o terceiro instrumento de maior captação foi a emissão primária de ações, representando 11,8% do total captado. Os estrangeiros foram responsáveis por 52,4% dos recursos captados por empresas brasileiras até junho através de ações, enquanto os investidores institucionais responderam por 39,1% do montante. 

Exterior
No exterior foram captados US$ 3 bilhões em junho, levando o total do ano para US$ 30,3 bilhões - 99,6% com títulos de renda fixa. Nestes seis meses, os lançamentos de bônus foi significativo de acordo com a Anbima. Movimentando US$ 19,5 bilhões, com 64,7% das captações vindo através desses ativos. 

Fonte: Infomoney

Estratégias de fundos que se destacaram no 1º semestre do ano.


Os primeiros seis meses de 2012 foram bastante agitados para a economia nacional, com resultados impactantes nos investimentos. Do lado da renda variável, a bolsa até ensaiou uma recuperação das perdas de 2011 nos primeiros dois meses do ano, mas não teve forças para sustentar o movimento. A crise na Europa, e as incertezas econômicas globais de uma forma geral pesaram sobre o desempenho do Ibovespa, que terminou o primeiro semestre do ano com perdas acumuladas de 4,24%.

Na parte de renda fixa, 2012 deve entrar para a história como o ano em que os juros atingiram o menor patamar (a Selic está em 8,5% ao ano). Mas mesmo com as adversidades e com a taxa de juros mais baixa, alguns profissionais de gestão se destacaram no primeiro semestre e conseguiram oferecer uma rentabilidade acima da média do mercado para os investidores. Confira:

Renda Fixa
Fundo: Inflatie RF LP
Gestora: SulAmérica
Rentabilidade no ano (até 5 de julho): +9,98%

O Inflatié, fundo de renda fixa da SulAmérica Investimentos, existe desde julho de 2008 e usa como bechmark (referencial de rentabilidade) o IMA-B (Índice de Mercado Anbima – B), que mede o desempenho das NTN-B – títulos públicos atrelados à inflação. Ou seja, é um fundo em que o gestor investe, principalmente, em títulos atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

“É uma gestão ativa onde o gestor não fica exatamente igual ao seu benchmark. A carteira não reflete 100% da composição do IMA-B. Ora ele fica um pouco mais pesado em títulos de longo prazo, ora em títulos de curto prazo. Também pode colocar um pouco de títulos prefixados – sempre dentro do nível de risco do fundo, e ainda fazer alguma estrutura com um risco baixo, mas que dependendo do movimento dos juros de cada vencimento pode gerar valor para o fundo. Ou seja, a essência é o IMA-B, mas o produto tem uma liberdade para fazer estratégias, fugindo um pouco do benchmark, justamente para tentar ultrapassá-lo”, afirma o diretor da SulAmérica Investimentos, Marcelo Saddi.

De acordo com ele, mesmo com a inflação mais controlada do que nos anos anteriores, investir em títulos indexados a índices de preços ainda faz sentido. Isso porque a demanda pode aumentar, devido aos estímulos do governo à economia, e voltar a provocar uma alta dos preços.

“Parece razoável apostar que vem mais cortes de juros pela frente. Além disso, os estímulos monetários já foram dados, estão havendo estímulos fiscais. Pode até ser que demore um pouco para surtir o efeito, mas a gente acredita que vai surtir. Logo, é preciso ter cautela com o nível inflacionário”, explica Saddi.

Multimercado
Fundo: R&C TOP FIM
Gestora: R & C Gestão de Recursos
Rentabilidade no ano (até 4 de julho): +19,55%

O fundo R&C TOP FIM, da R&C Gestão de Recursos, foi um dos destaques entre os multimercados neste primeiro semestre. De acordo com o gestor do fundo, Cláudio Coppola, o bom desempenho no semestre é resultado de uma análise de que o dólar teria valorização ante o real. “A moeda norte-americana foi o principal responsável pelo desempenho do fundo no semestre. Achei que era a principal defesa para uma piora da crise européia, aliada a uma política intervencionista do banco central brasileiro para desvalorizar o Real”, afirma Coppola.

Segundo ele, o fundo pode adotar diversas estratégias, que vão depender do mercado, mas a regra principal vale para todos. “Em todo mercado, seja juros, bolsa ou dólar, nós trabalhamos com preço de entrada e saída para cada ativo e respeitando sempre o stop (ordem de venda automática) quando este é acionado”, disse.

Segundo ele, o atual cenário econômico brasileiro incentiva a sua estratégia de ficar comprado no dólar. “O governo aproveita a baixa atividade para testar o juro real a nível internacional e para dar um incentivo a indústria nacional. Enquanto não se traduzir em inflação, acho que o governo só controla a velocidade de desvalorização do real”, afirma.

Em relação ao cenário externo, o gestor afirma que ainda é preciso cautela. “A nossa visão é que a crise é de longo prazo na Europa, onde vamos ter baixo crescimento ou até uma possível recessão”, afirma. Segundo ele, nos Estados Unidos, a situação está um pouco melhor. “Os EUA estão apresentando um comportamento até surpreendente. 0 problema americano será que a partir da eleiçãp deverão ser tomadas medidas para cortar o déficit, o que vai impactar no crescimento econômico do próximo ano”, diz.

Na China, ele afirma que a mudança de patamar de crescimento econômico tem impacto direto no Brasil, já que o gigante asiático é nosso maior parceiro comercial.

Ações
Fundo: Apogeo Dividendos
Gestora: Apogeo
Rentabilidade acumulada no ano (até o dia 4 de julho): +23,53%

Com as incertezas externas e a bolsa andando de lado no primeiro semestre, um tipo de fundo de ações tem apresentado resultados melhores do que a indústria em geral: os fundos de dividendos, que concentram ações consideradas “defensivas” - que além de terem menor volatilidade, ainda garantem uma renda periódica com o pagamento de proventos. E, dentro desta categoria, o fundo Apogeo Dividendos foi um dos destaques no primeiro semestre.

De acordo com o diretor técnico da Apogeo, Paulo Bittencourt, o gestor do fundo faz um processo intensivo de análise de empresas que vão fazer parte do portfólio. “O segredo é uma análise muito intensiva. Você precisa antecipar quais empresas - e setores - estão melhor posicionadas neste cenário adverso. A escolha foi pelas empresas do setor de energia e do setor de telefonia. São setores que atuam com serviços que são sempre necessários, independentemente de ter uma crise. Algumas empresas de consumo geral também fazem parte da carteira”, afirma.

Mas ele lembra que o bom resultado não foi construído neste semestre. “É um processo mais antigo do gestor, que já acompanha as empresas há alguns anos. Estamos colhendo os frutos de uma análise de longo prazo”, explica o executivo.

Ele lembra que os fundos de dividendos possuem esta característica de oscilarem menos e podem ser uma alternativa interessante dependendo do prazo e do perfil de risco do investidor. Mas lembra que existem outros fundos que também podem performar bem, especialmente no longo prazo. “É importante diversificar. Eu não deixaria de lado também um investimento em um fundo mais agressivo de ações, em uma proporção menor, se o seu objetivo for para uma aposentadoria, por exemplo”, afirma Bittencourt.

Fonte: Infomoney

Mesmo com queda da bolsa, fundos de ações se destacam em junho


Mesmo com a queda do Ibovespa no mês de junho, os fundos de ações foram destaque de rentabilidade no sexto mês do ano. De acordo com dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais), o maior retorno da indústria foi registrado pelo tipo Ações Dividendos, que renderam 3,06%. 

Com valorização de 2,74% e 1,81%, respectivamente, os tipos Sustentabilidade e Governança e Ibovespa Ativo também apresentaram bom desempenho no mês. Já os fundos Ações Livre renderam 1,23% e os do tipo IBrX Ativo apresentaram retorno de 0,89%. Dos fundos de ações, o único tipo que apresentou rentabilidade negativa foi o Ações Small Caps, que recuaram 1,56% no mês passado. 

No mesmo período, o Ibovespa (principal índice da bolsa paulista) recuou 0,25%.

Renda fixa
Ainda de acordo com a Anbima, os fundos Renda Fixa Índices registraram rentabilidade negativa de 0,08% no mês passado, impactados, segundo a entidade, pelo recuo de 0,5% do IMA-B (Índice que mede o desempenho das NTN-B).

Já os fundos classificados como Renda Fixa registraram rentabilidade de 0,64% em junho. Os fundos de curto prazo, por sua vez, tiveram retorno médio de 0,64% e os referenciados DI, de 0,65%.

Fonte: Infomoney

Vinculando competência à capacidade de entrega.


O termo "competência" tem sido simultaneamente um dos mais empregados e controvertidos no jargão da administração contemporânea. Diferentes conceitos e dimensões marcam a sua apropriação tanto no ambiente empresarial quanto no acadêmico. Você já parou para refletir o que essa palavra significa e quais são suas implicações na vida profissional?

Nos últimos anos, profundas modificações qualitativas ocorreram em relação às interações entre, de um lado, as pessoas e seus saberes e suas capacidades e, de outro, as organizações e suas demandas no campo dos processos de trabalho essenciais e relacionais - relações com clientes, fornecedores e com os próprios funcionários. A fim de acompanhar estas modificações, a noção de competência tem surgido como uma forma de repensar essas interações.

No senso comum, competência se relaciona com a qualificação de uma pessoa para realizar algo. O seu oposto, ou o seu antônimo, não implica apenas a negação desta capacidade, mas resguarda um sentimento pejorativo, depreciativo. Chega mesmo a sinalizar que a pessoa encontra-se ou se encontrará brevemente marginalizada dos circuitos de trabalho e do reconhecimento social.

Alguns profissionais compreendem competência como o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes necessário para que a pessoa desenvolva suas atribuições e responsabilidades. Entender essas três dimensões básicas que compõem a competência é importante, mas não suficiente! O fato das pessoas possuírem conhecimentos, habilidades e atitudes não traz benefícios para a empresa a menos que ocorra a entrega por parte do funcionário, ou seja, que ele efetivamente coloque em prática essas competências. Particularmente, adoto competência como a capacidade de mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes para entregar resultados, na qualidade e no prazo esperados.

Na prática, o que se vê é a inserção desse conceito no negócio como um todo. Não se deseja mais um trabalhador restrito a seu posto de trabalho, com qualificação suficiente e apenas para realizar as tarefas básicas. Deseja-se um trabalhador completo, que mobilize todos os recursos para o bem da organização, gere valor econômico e que interaja na organização de modo a possibilitar a disseminação do conhecimento por meio das relações interpessoais.

É preciso entender que a competência não se limita a um estoque de conhecimentos teóricos e empíricos adquiridos pelo indivíduo, nem se encontra encapsulada na tarefa. Está vinculada à capacidade de entrega do indivíduo, seu comprometimento considerando as necessidades da organização. Além de focar predominantemente o desempenho, a mobilização contextualizada e a contribuição do trabalho direcionado à estratégia da empresa.

Já que as organizações são constituídas por recursos tangíveis e intangíveis e também por indivíduos, responsáveis pela mobilização dos recursos e capacidades da organização em ações contextuais, elas também podem ser compreendidas como portfólios de competências. Sendo assim, competência organizacional pode ser definida como o saber fazer da empresa em um domínio particular, que se origina e se sustenta pela combinação, mistura e integração de competências profissionais individuais aliadas aos métodos organizacionais - e outros recursos - e que gera produtos e serviços, de tal modo que o resultado total é maior do que a soma das competências individuais.

Quando falamos em Gestão por Competência, estamos nos referindo ao modelo gerencial que surge como alternativa aos tradicionalmente utilizados. Esse modelo, já adotado por muitas empresas, propõe-se a orientar esforços para planejar, captar, desenvolver e avaliar, nos diferentes níveis, as competências necessárias à consecução dos objetivos organizacionais. A proposta é identificar e/ou compreender quais são as competências organizacionais essenciais para o sucesso empresarial, desdobrá-las em competências individuais e desenvolvê-las junto aos seus profissionais, procurando eliminar ou minimizar os gaps ou as lacunas de competências eventualmente existentes na organização ou na equipe.

Você já é capaz de identificar as competências que possui e as que ainda precisa aprimorar? Verifique quais são seus conhecimentos técnicos, suas habilidades, suas atitudes e, principalmente, os resultados entregues à organização onde atua. Observe onde esses pontos se cruzam e encontre sua competência.

Fonte: RH.com.br 

Onde encontro o meu cliente ?


Como o empreendedor pode aproveitar ferramentas da internet para encontrar e atingir seu público-alvo.

O consumidor está cada vez mais informado e preparado para tomar decisões, ou seja, ele tem mais poder do que tinha antes e, muitas vezes, ele que vai achar a sua empresa e não o contrário.

Fazer marketing nos dias de hoje se tornou uma tarefa ainda mais desafiadora do que já era nos tempos antes da internet, dos smartphones, Google, Facebook, blogs, etc... O que eu devo fazer nessa confusão toda? O caminho a ser seguido vai depender do seu negócio, mas existem algumas coisas que podem ser aplicadas para a maioria das empresas:

1)  Tenha um bom site ou uma boa página de destino. Um bom site não significa um site complexo, pelo contrário, faça um site simples que vá direto ao assunto. Em alguns casos a melhor opção é fazer apenas uma página de destino (landing page). Comece por ela e depois, se precisar crie outras páginas auxiliares. Sua página de destino deve ter uma breve explicação do seu serviço/produto, preços, seus diferenciais, fotos/vídeos, depoimentos de clientes e como as pessoas podem entrar em contato com sua empresa ou encontrar seu produto.  Pense em um valor de investimento para fazer ou refazer o seu site. Pensou? Considere gastar até o dobro, mas faça ele bem feito!

2)  Ajude seus clientes e prospects a te encontrarem no Google e outras ferramentas de busca. As visitas que seu site recebe de lá são muito qualificadas, pois a pessoa está procurando pelo tipo de produto ou serviço que você oferece. Para ter uma boa cobertura e aparecer em posições de destaque nas buscas você deve combinar a busca gratuita com os links patrocinados.

3)  E-mail marketing. Cadastre o e-mail de seus clientes e prospects para que eles possam receber informações e novidades sobre sua empresa. Sempre que você cadastrar o e-mail de alguém, peça autorização e deixe claro que tipo de e-mails você pretende enviar.

4)  Vale a pena criar uma página no Facebook, mas reserve algum tempo para se dedicar a ela. Lá é um ótimo lugar para conversar e se relacionar com seus clientes. Além disso, você deve estimular o boca-a-boca de pessoas que gostam da sua empresa e seus produtos.

5)  Mensure seus resultados e entenda como você pode melhorar seu site e seus esforços de comunicação. Utilize ferramentas de análise como o Google Analytics (gratuito). Procure ter algumas métricas de sucesso como vendas ou leads para comparar resultados de diferentes fontes de tráfegos, anúncios, páginas de destinos e estratégias.

Existem diversas outras ferramentas e mídias como o Linkedin, Twitter, comparadores de preço, portais, blogs entre outras que você pode utilizar.  Espero falar sobre elas e mais detalhadamente sobre essas aqui em outros artigos. Até mais!

Fonte: EndeavorBrasil