Bem vindo!

"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

Que Deus nos abençoe!

“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Planejamento de carreira: um repensar estratégico


A sociedade vem passando por mudanças significativas em diferentes aspectos da modernidade, o que evidencia a necessidade de um novo repensar acerca dos objetivos e das estratégias dos profissionais que buscam ascensão e sucesso em sua carreira.

Entender a situação política e econômica de seu país, como também a evolução de conceitos e procedimentos causados pela globalização, pela tecnologia avançada e pela agressividade do ambiente competitivo influencia na tomada de decisões no que tange a construção estratégica de uma carreira profissional.

Diante dessas constantes mudanças, é exigido cada vez mais do profissional, e muitos se percebem na necessidade de não serem guiados pelas oportunidades oferecidas por esse mercado sem um conhecimento significativo de suas competências, e aplicação destas no exercício profissional.
Ao longo da história, o conceito de carreira foi compreendido como uma ação de total responsabilidade das organizações para com seus profissionais, o que em muitos momentos, devido contexto histórico, limitava o desenvolvimento dos funcionários.

Devido à mudança no modelo de carreira, o profissional se percebe na oportunidade de focar interesses próprios, considerando sua história de vida e a formação de suas competências pessoais e profissionais.
Para o sucesso no exercício profissional, faz-se necessário desenvolver visão de futuro, considerando o contexto atual e as possibilidades de mudança como oportunidade e não ameaça. Dessa forma, é importante que o profissional compreenda a importância de trabalhar suas competências, visando ações de melhoria nas áreas individual e técnica. Com base no exposto, até que ponto um planejamento de carreira contribui para a construção de uma história profissional de sucesso?

Definir missão, valores e ações de responsabilidade social possibilita uma alta performance no exercício profissional e social. A carreira é um processo de troca, se sustentando a partir das demandas sociais. É preciso conhecer a necessidade do contexto e desenvolver estratégias de solução ou contribuição nos diferentes tipos de situações existentes.

Quando o indivíduo percebe e compreende suas características enquanto pessoa, a construção de uma carreira se estabelece mais positivamente. Alguns aspectos devem ser considerados na construção de uma carreira profissional. Dessa forma, o problema deste estudo está delimitado em sustentar a importância da elaboração de um planejamento de carreira como estratégia para melhor aplicação das competências do indivíduo nos diferentes âmbitos da vida, focando um resultado de eficácia profissional.

Os tempos modernos apresentam novas responsabilidades para a construção de uma carreira, o que indica que muitos profissionais se percebem na necessidade de ficarem atentos às possibilidades do mercado e estudos, não se limitando aos interesses da empresa, mas sim aos seus, agregados com a organização.
A carreira exige do profissional a capacidade de aprender com sua história pessoal, aplicando conhecimentos, gerando novas oportunidades de caminhos, considerando as mudanças, desenvolvendo assim, suas competências para o alcance de avanços significativos na área.

O planejamento de carreira deve ser compreendido como uma estratégia que demanda disciplina, organização e foco. Para isso, o profissional precisa estabelecer etapas, investindo no conhecimento geral e principalmente atentar-se para as oportunidades relacionadas à sua área.

Ainda, para cumprir de modo efetivo com esse planejamento, compreende-se como primeiro passo, uma análise do indivíduo sobre suas fraquezas e forças, considerando sua história de vida, realizações e sonhos, objetivando identificar a necessidade de investimento em alguns pontos como ação estratégica para lidar com as ameaças e as oportunidades no mercado de trabalho.

Como segundo passo, o indivíduo precisa definir seus objetivos e suas metas, estruturando e oportunizando os caminhos necessários para o alcance dos fins deliberados. A partir da análise interna de competências e definição de objetivos, as metas devem ser estrategicamente pensadas para que o resultado final seja alcançado com êxito, gerando realização profissional.

Este processo é contínuo e por isso não deve ser compreendido com uma etapa final, pois ele se estende até o momento determinado pelo próprio indivíduo. Dessa forma, a carreira pode ser construída e reconstruída a partir dos interesses de cada pessoa e definição de novos objetivos e metas.

Fonte: Elidiane Melo / rh.com.br 

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Empresas adotam gestão apoiada em mérito


O conceito de gestão impulsionada por mérito, conhecida como meritocracia, muito usada na Europa e Estados Unidos, começa agora a ganhar mais espaço no mercado brasileiro. Hoje, empresas como a Ambev, Natura, Novar tis, Microsoft, Magazine Luiza, Todeschini , HP, Johnson & Johnson, Unimed São José do Rio Preto e Itaú já adotaram essa ferramenta de gestão caracterizada, principalmente, pela bonificação por rendimento e desempenho.

A modalidade de gestão, considerada nova por especialistas do setor, acompanha um novo momento das relações entre empregado e empregador.

"Hoje, impulsionada pelas exigências dos novos profissionais e pelo aumento da competitividade entre empresas, o conceito de meritocracia tem sido aplicado em sua essência. Dessa forma, as políticas são claras, assim como as regras de desempenho e de promoções. Ganham bônus, promoções e aumentos os funcionários que se dedicam mais, que têm melhor desempenho. Os que de fato merecem", afirmou Cezar Tegon, presidente da Elancers, empresa de recrutamento on-line.

De acordo com uma pesquisa da PricewaterhouseCoopers (PWC), que analisa este mercado, 60% das empresas que usam esse modelo de gestão no Brasil possuem capital estrangeiro. "Nos Estados Unidos e Europa esse sistema é muito usado. Nos países em desenvolvimento, onde ainda se encontra mão de obra barata e abundante, esse conceito é menos difundido. A meritocracia tem relação direta com a maturidade da mão de obra, sua qualificação e a dificuldade em encontrá-la", completa Tegon.

A pesquisa da PWC aponta ainda que entre os principais motivos que levam as empresas a adotarem essa prática destaca-se o reconhecimento do funcionário pela recompensa, desenvolvimento de uma nova cultura empresarial e melhor classificação da mão de obra.

"Posso afirmar que a grande maioria das ´melhores empresas para se trabalhar´ adotam ou se esforçam para praticar a meritocracia, tendo políticas de desempenho e objetivos muito claros, além de premiar quem se destaca", completa ainda o presidente da Elancers.
Empresas familiares
Empresas com caráter familiar, no Brasil, ainda apresentam as principais dificuldades para adotar esse modelo de negócio. Segundo Sérgio Santos, professor de Recursos Humanos da faculdade de administração da USP, a dificuldade em aceitar novos conceitos é uma questão cultural.

"Muitas empresas não se mostram contrárias à meritocracia até perceber que o investimento para esse modelo é até 15% mais alto do que o padrão", disse ele.

Segundo o acadêmico, outro assunto que incomoda as empresas familiares são os funcionários tradicionais. "Algumas empresas contam com funcionários acomodados, que trabalham na mesma função há mais de dez anos e carregam uma série de vícios do grupo, esse tipo de funcionário é o que mais causa problema numa transformação deste modelo dentro de um grupo", diz.

Para Tegon, no entanto, essa cultura pode ser mudada com algum empenho da empresa. "Antes de se comparar com o mercado, os funcionários se comparam com o seus colegas, aqueles ao seu lado, da mesma função ou de funções semelhantes. Se ele sabe que ao trabalhar mais e buscar melhor desempenho será olhado de maneira diferente e será bonificado por ter esse mérito, ele ficará motivado e desempenhará de maneira exemplar sua função".

Para Camila Freitas, coordenadora de RH da Gi Group Brasil, qualquer empresa pode optar por esse formato de gestão desde que queira esse como um valor da empresa. "Claro que uma empresa que nunca trabalhou dessa forma, necessitará desenvolver alguns aspectos da área de Recursos Humanos. Eu acredito que tendo esse modelo bem implementado, torna mais claro ao colaborador o que é esperado dele e como ele pode atingir suas metas" detalha a executiva.

Para Denise Souza, diretora de relacionamento da Holomática, empresa especializada em recursos humanos, uma gestão apoiada em mérito precisa ser inserida dentro de uma empresa com planejamento, para que não gere competição entre os funcionários. "Tudo vai depender de como é conduzida esse formado de gestão, as empresas têm que realmente oferecer oportunidades de aprendizado e isto ocorre por meio de treinamentos, conhecimento claro de suas metas individuais e da equipe. Este é um aspecto que precisa ser fortemente gerenciado sob um modelo de Meritocracia", detalha.

Importância do gestor

O papel do gestor, inclusive, é destacado na pesquisa da PWC como principal impasse dentro deste modelo, já que é fundamental em diversas etapas do processo, desde a contratação de metas de desempenho até a avaliação do feedback. "Este é o ponto fraco desta cadeia e paira, na visão das empresas, entre as principais dificuldades", dizia o estudo.
A explicação para a dificuldade, segundo a PWC, está ligada ao tempo dedicado pelos gestores ao processo de meritocracia. "Segundo a maioria das empresas analisadas, cada integrante da média gerência responde por mais de 20 empregados por ano, em contrapartida, o tempo dedicado por eles ao processo fica abaixo de 40 horas por ano, o que é claramente insuficiente", descrevia a análise.

Homemade tem alta de 10% após novo sistema

Exemplo de empresa familiar brasileira, a Homemade, fabricante de geleias com 45 anos de tradição. também adotou o modelo de meritocracia dentro da empresa. Com o modelo o grupo registrou alta de 10% nas vendas nos últimos anos, desde que adotou a gestão de desempenho dentro de todas as áreas o grupo.

O grupo, que adotou a nova ferramenta de recursos humanos em 2011, implementou o modelo em todos os departamentos, principalmente na área de produção.

Segundo a empresa, o objetivo do grupo é estimular a motivação entre os funcionários, de forma a promover aumento natural da produtividade e agregar qualidade aos produtos.
"Os funcionários recebem treinamento sobre processo de produção, boas práticas de higiene, entre outros, como objetivo de despertar motivação em cada um", detalhou Edoardo Magli, sócio gerente da Homemade.

A iniciativa, apontou ainda a o executivo, dá aos funcionários promoção e/ou a bonificação, que é distribuída de acordo com a responsabilidade, produtividade, dedicação ao trabalho, companheirismo (iniciativa de ajudar o colega nas tarefas quando precisa) além das iniciativas para melhorar a tarefa e a produção de cada funcionário. 

Fonte: DCI – SP

Educação pode ser abatida no IR


Enquanto o Supremo Tribunal Federal (STF) não julga a discussão sobre o limite de abatimento de gastos com educação no Imposto de Renda (IR), contribuintes têm obtido liminares na Justiça Federal favoráveis à dedução integral das despesas.

No Rio de Janeiro, uma advogada conseguiu, na 11ª Vara Federal da capital, o direito de reduzir o valor a ser pago de IR com o abatimento de todos os gastos com cursos de pós-graduação. Em São Paulo, o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) obteve liminar para seus associados no Tribunal Regional Federal (TRF) da 3ª Região (SP e MS). A decisão, por ter abrangência nacional, beneficia 25 mil sindicalizados, segundo o presidente da entidade, Pedro Delarue. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) já recorreu das decisões.

Antiga, a questão ganhou novamente força com a apresentação pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra o teto estabelecido pela União. A entidade argumenta no processo, ajuizado em março, que o limite viola garantias constitucionais, como a dignidade da pessoa humana e o direito de todos à educação. O impacto da causa, segundo a Receita Federal, seria de R$ 1,2 bilhão ao ano.

A entidade decidiu ir ao Supremo depois de os contribuintes obterem um importante precedente no TRF da 3ª Região. Em março de 2012, o Órgão Especial da Corte declarou o limite inconstitucional por violar o direito de acesso à educação previsto na Constituição Federal, além da capacidade contributiva. "Se a Constituição diz que é dever do Estado promover e incentivar a educação, é incompatível vedar ou restringir a dedução de despesas", diz na decisão o relator do caso, desembargador Mairan Maia.

Em 2006, o TRF da 5ª Região também reconheceu o direito aos contribuintes do Ceará por meio de uma ação civil pública do Ministério Público do Estado. A decisão, porém, está suspensa por uma liminar.

Com os precedentes, contribuintes têm obtido entendimentos favoráveis na Justiça. Em decisão liminar de 13 páginas, proferida no dia 29 de abril, a juíza Fabíola Utzig Haselof, substituta na 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro, julgou que a advogada Ana Paula Sauders tem o direito de abater integralmente do IR os custos com instrução. Para a magistrada, os limites fixados afrontam "violentamente" os objetivos traçados na Constituição, que no artigo 205 reconhece a educação como "direito de todos e dever do Estado e da família".

A advogada preferiu entrar com a ação agora por temer que o Supremo, caso declare inconstitucional o limite, venha a modular os efeitos da decisão. "Tenho receio da modulação. Minha preocupação é com o mestrado que começarei e me custará R$ 54 mil", diz a tributarista que desembolsou nos últimos anos R$ 17 mil com cursos de pós-graduação em direito tributário e cinema.

Em despacho, a Receita Federal informou que é impossível admitir a declaração manual da contribuinte e, por isso, adotará um procedimento especial para cumprir a decisão: informará o número do CPF dela à Coordenação-Geral de Arrecadação e Cobrança para que a partir da declaração seja reconhecida a dedução total das despesas informadas com instrução.

Os próprios auditores fiscais foram ao Judiciário contra o limite. Ao conceder a liminar, no dia 1º de abril, a desembargadora Consuelo Yoshida, do TRF da 3ª Região, entendeu, com base na jurisprudência da Corte, que a incidência do IR sobre despesas com educação "vulnera o conceito constitucional de renda".

Apesar de ter entrado com a ação para derrubar o limite de dedução, o Sindifisco defende o aumento do teto. Na terça-feira, vai propor um projeto de lei de iniciativa popular para elevar o limite dos atuais R$ 3.375 para R$ 12 mil. "Acabar com o limite cria distorções. O Estado seria obrigado a financiar a educação de uma criança que estuda em uma escola caríssima", diz Pedro Delarue, do Sindifisco. "Com o teto de R$ 12 mil, o contribuinte teria uma redução de R$ 4 mil no imposto, o mesmo valor desembolsado pelo Estado para manter um aluno na escola pública", completa. (BP)

Fonte: Valor Econômico