Bem vindo!

"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

Que Deus nos abençoe!

“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

segunda-feira, 30 de abril de 2012

O princípio da transparência tributária existe?

Talvez nem todos saibam, mas a Constituição Federal contempla o Princípio da Transparência Tributária.

De acordo com o artigo 150, § 5º, da Constituição Federal, deveriam ser determinadas medidas para que os consumidores fossem esclarecidos acerca dos tributos que incidam sobre mercadorias e serviços.

Decorridos praticamente 24 anos da promulgação da nova Constituição Federal (1988), tal disposição simplesmente é ignorada pelos legisladores e administradores públicos.

Acreditem! Como se fosse uma regra geral, não há interesse no esclarecimento da população.

Penso que nossos governantes e legisladores acham mais fácil “administrar” quando a sociedade está alienada a esses fatores, caso contrário seria enorme a pressão popular em busca de melhorias condizentes com os valores que são retirados diariamente dos nossos bolsos.

Você sabe o quanto tem de imposto embutido em um pacote de arroz, feijão ou biscoito? E em uma caixa de bombons ou numa latinha de refrigerante?

Claro que não, isto não nos é informado.

E nem seria tarefa fácil determinar o quanto de imposto estaria embutido em uma determinada mercadoria ou serviço. Atualmente no Brasil há mais de 80 impostos, taxas e contribuições, que incidem sobre a industrialização de um produto (IPI), sobre a circulação desse produto (ICMS), duas vezes sobre o faturamento desse produto (PIS e Cofins), duas vezes sobre o lucro gerado por esse produto (IRPJ e CSLL) e mais uma porção de situações que geram outras dezenas de tributos.

Por princípio, nós contribuintes teríamos o direito de saber o que estamos pagando e saber identificar o acréscimo causado pelos tributos contidos no valor das mercadorias e serviços que adquirimos.

O povo tem que ter plena consciência de que a escola pública, a saúde pública, a assistência social pública, a segurança pública e outros serviços públicos não são gratuitos, todos pagam, alguns mais outros menos, mas no fim TODOS dividem essa despesa, mesmo aqueles que não se utilizam diretamente desses serviços.

Garanto que se todos os brasileiros soubessem e se conscientizassem em relação ao quanto pagam de imposto nossa realidade como sociedade seria outra.

Estamos sob um estado democrático de direito, assim torço para que nas próximas décadas consigamos evoluir com as questões de transparência e justiça fiscal, por um país mais próspero, desenvolvido e organizado socialmente.

Façamos nossa parte plantando e debatendo discussões desse gênero, com vistas a despertar o interesse da população em geral.

Por Mauricio Alvarez da Silva

Fonte: Portal Tributário

segunda-feira, 23 de abril de 2012

3 perguntas que todo empreendedor deve fazer


Quando se fala em montar um negócio, há quem mire setores aquecidos dos quais se espera um bom retorno financeiro. Alguns acreditam que observar a concorrência, avaliar o mercado, e traçar estratégias, enfim, elaborar um bom plano de negócios basta.

Especialistas ouvidos por Exame.com desaprovam esse tipo de postura e são categóricos: sucesso não é dinheiro. Uma série de questões antes e durante o funcionamento da empresa, em parceria com um bom planejamento e muita determinação, moldam um empreendedor com tudo para dar certo. “A principal característica de um empreendedor é a obstinação com que ele lida com as dificuldades encontradas para atingir seu objetivo”, destaca o sócio da Rizzo Franchise, Marcos Rizzo.

Na visão do especialista, um empresário promissor é facilmente identificado. “Ele transparece toda a crença, o amor e a certeza no que faz”. A boa notícia é que características empreendedoras são adquiríveis e não somente parte da personalidade da pessoa. Sendo assim, comece já a mudar seu pensamento. Incorporar algumas perguntas ao seu dia a dia pode ajudar na subida rumo ao sucesso.

1. O que me deixa motivado e feliz?

Como destaca o consultor Batista Gigliotti, a primeira etapa em qualquer negócio é o auto conhecimento. Segundo ele, o que cansa em um trabalho é menos a quantidade e mais a insatisfação. “O brilho nos olhos, que é o que vai convencer as pessoas sobre o sucesso do seu negócio, surge quando se tem afinidade com aquilo e não está fazendo só por dinheiro”. Portanto, antes mesmo de começar é preciso saber exatamente onde se está entrando. “Auto conhecimento é difícil, mas fundamental.”

2. Estou disposto a resistir ao fracasso?

O consultor Marcelo Cherto ressalta as frustrações constantes com que o empreendedor, para ter sucesso, deve aprender a lidar. “Em toda história de sucesso, há muito erro por trás”. De acordo com o sócio do Grupo Cherto, os problemas e caminhos equivocados não devem ser encarados como uma coisa ruim.

Para ele, o importante é errar, mas sempre com a intenção de acertar. “Não vale errar de propósito, por desleixo, negligência ou inconsequência. O que não dá certo, mas foi feito da melhor forma possível, preparado, pesquisado e planejado, vale como aprendizado.”

3. Quem tem um problema que eu posso resolver?

“Um negócio só existe quando houver uma questão a ser resolvida e as pessoas estiverem dispostas a pagar pela solução mais do que ela custa para ser entregue”, afirma Cherto. Ele diz ser comum empreendedores se apaixonarem por uma ideia e esquecerem de pensar se ela resolve e, pior, sem pensar se há consumidores potenciais para o produto ou serviço. “Não se pode ter um negócio para então procurar clientes, e, sim, o contrário.”

Identificar a oportunidade certa é ideal, segundo Batista Gigliotti. Ele destaca algumas formas de conseguir realizar esta tarefa. “Tudo o que te incomoda no dia a dia ou coisas que você percebe que podem ser aprimoradas, além de tendências no setor podem guardar ótimas chances de negócios”, destaca o consultor. 

Fonte: Exame.com

5 dicas para se destacar globalmente


O mundo está olhando para o Brasil de maneira diferente e os interessados em dar uma guinada profissional de maneira global precisam ter um perfil adequado ao mercado de trabalho.

“As economias dos Estados Unidos e da Europa estão estagnadas e, por isso, a estratégia deles é olhar para fora das fronteiras. O mercado pode ser aqui, mas o perfil é global”, afirma Michael Getchell, sócio e diretor executivo para a América Latina na DHR International.

Em entrevista a EXAME.com, Getchell diz que se sente um brasileiro apesar de sua origem norte-americana. E, afirma que os norte-americanos e os europeus estão satisfeitos com a qualidade dos executivos brasileiros.

“O executivo brasileiro já teve que trabalhar numa época de hiperinflação e por ser criativo, flexível, ter jogo de cintura, ele se adapta a diferentes cenários”, explica. Para ele, hoje, na atual economia, este tipo de atitude é um diferencial.

Confira as recomendações do headhunter:

1. Faça seu dever de casa

Um bom curso de graduação, se manter constantemente atualizado, e investir na carreira desde a época do estágio. Para Getchell, fazer cursos é indispensável e um MBA continua sendo tão importante quanto.

“Faz sentido fazer um curso de MBA em faculdades tradicionais clássicas e de calibre como a Harvard, Standford e Insead”, afirma.

2. Busque experiência profissional no exterior

Getchell recomenda que os profissionais procurem vivenciar outras culturas e se a empresa em que trabalha proporciona a oportunidade de fazer uma job rotation é preciso correr atrás.

“A experiência é riquíssima, porque além de aprender outro modelo de negócios, o profissional vivenciará outra cultura”, conta.

3. Invista no inglês

Para Getchell, a dificuldade do domínio da língua inglesa pode sim limitar as chances de obter um cargo ou projeto. Ele explica que 80% de seus clientes são multinacionais e o idioma do mundo dos negócios é o inglês. “É business english, são termos e conceitos complexos. As pessoas não têm paciência se você não souber”, explica.

De acordo com ele, o espanhol é outro idioma essencial para os interessados em trabalhar em multinacionais devido ao foco destas empresas no mercado da América Latina.

4. Pense fora da caixa

Algumas empresas conservadoras buscam profissionais que tenham um plano de carreira bem linear, entretanto para o diretor executivo da DHR International, buscar soluções inovadoras e ter um espírito empreendedor são habilidades importantes.

Getchell explica que, às vezes, é preciso recuar no seu plano de carreira para depois crescer. Enquanto, para outros profissionais, é preciso vivenciar a rotina de um ambiente corporativo.

5. Recicle-se

“Os profissionais que permanecem, crescem nas empresas e agregam valor, são pessoas que vão sempre perpetuar sua carreira acadêmica também”, resume Getchell.

Por isso, para ele, é preciso fazer cursos sim, e sempre se reciclar, buscar novos conhecimentos alinhado com o que está acontecendo no mundo.

Fonte: Exame.com

Dicas: Para se Tornar um Empreendedor de Alto Impacto


O texto abaixo é baseado em um estudo realizado pelo Endeavor’s Center for High-Impact Entrepreneurship (C-HIE) sobre estratégias chave para o sucesso das startups. O estudo é baseado em entrevistas com 55 Empreendedores de Alto Impacto de 11 países.

As melhores ideias de negócios costumam estar bem debaixo do seu nariz. Quando for começar um empresa, ao invés de ficar procurando uma ideia extremamente inovadora, comece com aquilo que você sabe. Os empreendedores podem identificar vantagens competitivas em uma indústria e receber feedbacks mais rápido quando eles já conhecem essa indústria e os potenciais consumidores. Muitos empreendedores se tornaram bem sucedidos criando empresas em áreas em que já tinham experiência.

A guru da maquiagem Bobbi Brown compartilhou seu insight sobre o que “Começar com o que você conhece” significa para ela.

“Eu tive um amor de vida inteira com a maquiagem. Quando era uma garotinha, eu costumava pegar a maquiagem da minha mãe e pintar todas as minhas bonecas, até pintei o cachorro uma vez! Foi só na faculdade, quando tentava decidir o que fazer da minha vida, que minha mãe me perguntou “Finja que é seu aniversário e você pode fazer qualquer coisa que quiser, o que seria?”. Eu disse para ela que gostaria de ir a uma loja da Marshall Fields e brincar com maquiagem. Ela disse ‘então você deveria se tornar uma artista de maquiagem’. E foi o que eu fiz. Eu estava frustrada com a falta de opções encantadoras de maquiagem para mulheres. As cores disponíveis na época  faziam parecer que as mulheres estavam usando maquiagem – então você reparava na maquiagem antes de reparar na mulher.  Não existia nada no mercado que realçasse a beleza natural da mulher. Quando eu comecei a fazer maquiagem, não queria necessariamente abrir uma empresa. Só queria fazer um batom que parecesse um lábio, só que melhor. Esse primeiro batom se tornou o Marrom nº 4 e era de um marrom rosado. Eu percebi que nem toda mulher gosta de tons nus, então criei mais nove tons de batom inspirados em diferentes mulheres que eu conhecia. Lancei essas 10 cores na Bergdorf Goodman em 1991 – e esse foi essencialmente o começo da Bobbi Brown Cosméticos.”

Vinte anos depois, os cosméticos da Bobbi Brown são vendidos em 56 países em 988 lojas no mundo todo. Como dá para perceber, começar com o que ela conhecia foi a chave para o sucesso da Bobbi.

Dados do Centro de Empreendedorismo de Alto Impacto da Endeavor sugerem que a maioria dos empreendedores de alto impacto começam o que conhecem.

Entre os melhores Empreendedores Endeavor – aqueles cujas empresas cresceram em média 20% ao ano nos últimos 3 anos – 94% começaram negócios que tinham três fatores:

1. O negócio estava em um mercado ou indústria em que o empreendedor já tinha alguma experiência;

2. O negócio usava habilidades que o empreendedor já tinha adquirido; e,

3. O empreendedor tinha proximidade o suficiente com os consumidores para engajá-los muito cedo e com frequência.

Uma cabeleireira se transformou em Empreendedora de Alto Impacto começando com que ela conhecia: cabelo.

Quando Heloísa Helena Assis (a Zica) descobriu que mulheres com cabelo crespo (como ela) não tinham acesso a produtos de qualidade para seus cabelos no Brasil, ela decidiu aproveitar sua experiência como cabeleireira para desenvolver um produto patenteado que controla e amacia os cachos. Pouco tempo depois, Heloísa e seus sócios Rogério, Leila e Jair abriram o primeiro salão do Instituto Beleza Natural em 1993. Sucesso imediato, o Instituto rapidamente cresceu para 26 salões franqueados no Rio de Janeiro e em São Paulo, e hoje emprega mais de 1000 pessoas. Cada franquia atende até 1000 clientes por dia, com até 40 atendimentos simultâneos através do seu processo de sete passos. Claramente, porque ela era representante do seu próprio público-alvo, Heloísa conseguiu desenvolver um produto que atendesse as necessidades dos consumidores por muitos anos e, assim, proporcionar a base para o sucesso do Beleza Natural.

Fonte: EndeavorBrasil

Imóveis: mesmo com valorização, ainda há oportunidades no setor


 Mesmo com a recente valorização dos imóveis nos últimos anos, ainda há muitas oportunidades de investimento no setor, o que torna os fundos de investimento imobiliário uma aplicação atrativa para o investidor. A opinião é do diretor de Fundos Imobiliários da Rio Bravo Investimentos, José Alberto Diniz. “Isto está atraindo o capital externo, que voltou a mirar fortemente o Brasil”, afirmou Diniz, durante o Congresso ABVCAP 2012 (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital), realizado recentemente em São Paulo.

O executivo aponta que, apesar de ainda representarem um percentual pequeno da indústria de fundos do País - menos de 1% do PL (Patrimônio Líquido), de cerca de R$ 2 trilhões -, os fundos imobiliários estão crescendo e se disseminando. Para se ter uma ideia, de acordo com dados da BM&FBovespa, os fundos de investimento imobiliários movimentaram R$ 912,46 milhões em 77.075 negócios em 2011, um crescimento de 140% na comparação com o ano anterior.

Mercado de capitais mais próximos do fundo imobiliário
Para o diretor da Pátria Investimentos, Helmudt Fladt, a estrutura do mercado de capitais vai chegar mais perto do mercado imobiliário. “Há uma evolução do real estate (mercado de imóveis), e ele ficará mais sofisticado com a estrutura do mercado de capitais. Hoje, os empreendedores estão mais próximos dos consumidores, o que irá facilitar o financiamento dos imóveis comerciais”, observou Fladt.

Entretanto, ele aponta que ainda faltam veículos de investimento no real estate, o que tem levado a uma grande procura pelos FIIs. “Se o investidor quer surfar na onda de valorização do capital, é difícil encontrar no mercado hoje veículos fáceis. Nós temos, por exemplo, um fundo FIP (Fundo de Investimento em Participações), mas voltado a grandes investidores, que dispõem de mais de R$ 1 milhão”, disse o diretor do Pátria, lembrando que este tipo de fundo envolve mais risco, e as pessoas nem sempre estão dispostas a investir nesse perfil de ativo, embora apresentem vantagens, como permitir que o investidor participe das incorporadoras.

Fonte: Infomoney

Dica: a maneira adequada de agir quando se recebe uma bronca ou um elogio


O elogio e a bronca são comuns no mundo corporativo. Mas nem todos os profissionais sabem agir corretamente quando recebem uma crítica ou quando tem o seu desempenho reconhecido.

Com certeza, receber um elogio é muito mais fácil do que uma bronca, mas, para que o sucesso e o reconhecimento não “subam a cabeça”, é necessário ter o pés no chão. É o que afirma a especialista em Gestão de Pessoas e Carreiras e professora do Ibmec do Rio de Janeiro, Janaina Ferreira.

Segundo a especialista, quem recebe um elogio deve ser humilde em reconhecer que o desempenho foi bem-sucedido porque teve a ajuda de outras pessoas. “Ninguém faz nada sozinho, por isso, neste momento, é importante agradecer e dividir os méritos com as pessoas que o ajudaram”.

Elogio por e-mail
Este comportamento é adequado tanto para os elogios feitos pessoalmente ou por escrito como por e-mail. No segundo caso, a professora aconselha que o profissional responda da mesma maneira, copiando os colegas/chefe que participaram do trabalho. “Para um cliente, isso é muito simpático, mostra um lado muito positivo da empresa”.

Além de ajudar a imagem da empresa frente a clientes, parceiros e fornecedores, quem divide “suas glórias” acaba estimulando o trabalho em equipe, potencializa a cooperação e aumenta a motivação entre a equipe. “É uma sementinha que é plantada”.

Mas nem tudo são flores
Já no caso da bronca, Janaina acoselha que a pessoa não reaja de imediato, porque estará abalada emocionalmente. “Ninguém gosta de ter seu ponto fraco exposto. Nossa cultura não nos ensina sobre isso”.

A dica da especialista é que o profissional escute o que o gestor tem a dizer e diga que gostaria de um tempo para pensar sobre isso. Neste período, ele deve pensar quais razões motivaram o feedback negativo e como ele pode resolver para aquela situação não se repetir.

Vale destacar que este momento não é para se justificar e se defender. “Seja sincero e reconheça em que ponto errou”. Após esta análise sincera, chame o líder para conversar e dê o seu parecer. Se a pessoa não souber resolver a questão sozinha, inclua o chefe neste processo. “Se você não sabe pergunte: como você faria?”.

Terceira opinião
Durante este período de autorreflexão, o colaborador pode conversar com outras pessoas para pedir a opinião. Neste caso é fundamental que o colega tenha maturidade profissional e seja sincero; também tem de ser uma pessoa de confiança, para não motivar a fofoca dentro da empresa. “Existem pontos cegos, como os defeitos que não conseguimos ver, por isso, outra opinião é importante”.

Se a pessoa concordar, é sinal de que o profissional precisa rever a sua postura, o que ajudará muito no seu crescimento profissional. “A bronca pode ser um presente, se for bem utilizada. Se a pessoa souber reagir bem e mudar a situação, com certeza será reconhecida pelo chefe”.

Fonte: Infomoney

Empresas do Simples e EI devem superar os 13 milhões até 2015, diz Sebrae


O número de empresas tributadas pelo Simples Nacional e inscritas no Empreendedor Individual deve alcançar 13,6 milhões até 2015. É o que prevê o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.

Segundo ele, nos próximos três anos, deverão ser incluídos no Simples 2,8 milhões de novos negócios e 1,6 milhão de empreendedores individuais. Atualmente, são 6,9 milhões de micro e pequenas empresas e 2,3 milhões de empreendedores individuais.

Os dados foram comentados pelo presidente do Sebrae durante o Seminário Internacional sobre Pequenos Negócios finalizado nesta sexta-feira (20).

MPEs dos EUA
Durante o evento, Barretto explicou o funcionamento do Simples para representantes de agências de apoio de pequenas empresas dos Estados Unidos, Chile e África do Sul.

Segundo ele, as MPEs brasileiras representam 99% do total do número de empresas e respondem por 25% do PIB (Produto Interno Bruto) do País.

Já nos EUA, a participação dos pequenos negócios é de 28%, enquanto a participação do PIB é de quase 50%. Isso se deve ao fato de que o governo estimula que as compras governamentais sejam feitas de MPEs.

De acordo com a Agência Sebrae, as compras governamentais das MPEs americanas representam 23% do total do que o governo compra. No Brasil, a regulamentação do Simples elevou de R$ 2 bilhões para R$ 16 bilhões as compras feitas pelo governo brasileiro.

“Mas há muito o que se fazer ainda. Temos o desafio de aumentar esse volume, principalmente nas prefeituras. O governo local vai gerar riquezas ao comprar das comunidades”, declarou Barretto.

Fonte: Sebrae

Juros devem refletir realidade econômica do Brasil


As taxas de juros cobradas devem refletir a situação econômica do Brasil, de acordo com a presidente Dilma Roussef, que ressaltou o bom momento econômico que o país atravessa.

“Somos um país que temos absoluto respeito aos nossos princípios macroeconômicos, de controle de inflação, de robustez fiscal, relação dívida-PIB [produto interno bruto]. Temos uma situação muito especial em relação às economias emergentes. Estamos caminhando para taxas maiores de crescimento. Então, os juros também vão refletir, cada vez mais, essa realidade de maturação”, disse Dilma.

Sobre a redução de juros promovida por bancos públicos e privados nos últimos dias, a presidente respondeu que acredita que esse será um processo de amadurecimento do país. “[este processo]Vai nos encaminhar progressivamente para termos juros mais condizentes com nossa realidade, porque não somos um país qualquer. Somos um país reconhecidamente em uma situação econômica de estabilidade”, afirmou, de acordo com a Agência Brasil.

Juros menores
Nos últimos dias, os principais bancos públicos e privados do País anunciaram a redução das taxas de juros das suas principais linhas de crédito.

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, que já haviam anunciado reduções no início deste mês, anunciaram novos cortes de juros esta semana. Os movimentos refletem a redução de 0,75 ponto percentual na Selic, anunciada na última quarta-feira (18).

Fonte: Infomoney

Após quatro quedas seguidas, Ibovespa avança 0,63%


Na semana do vencimento de opções sobre ações, o Ibovespa registrou ganhos de 0,63% no período entre 16 a 20 de abril, fechando esta sexta-feira (20) aos 62.105 pontos, ao quebrar uma sequência de quatro semanas no vermelho. 

As ações preferenciais da Oi (OIBR4) foram o principal destaque de alta nesta semana dentre os papéis que compõem o Ibovespa, com valorização de 10,73%, cotadas a R$ 9,70 cada. Enquanto isso, os ativos da Cielo (CIEL3) recuaram 8,23% no período, a principal queda dentro do índice, terminando a R$ 59,65 cada.

Petrobras e Vale
Os ativos da Petrobras (PETR3, -0,27%, R$ 22,38; PETR4, -0,97%, R$ 21,46) estenderam as baixas da semana anterior. No noticiário corporativo, chamou a atenção a estatização forçada da petrolífera YPF pelo governo argentino, que trouxe à tona a possibilidade de que ocorresse o mesmo com os ativos da estatal brasileira por lá, o que foi negado pelo ministro de Minas e Energia, Edinson Lobão. Mesmo assim, a companhia deve realizar novos investimentos na Argentina. 

Já as ações da Vale (VALE3, +0,84%, R$ 43,08; VALE5, +0,38%, R$ 41,93) tiveram alta. Durante a semana, a companhia divulgou dados prévios de sua produção no primeiro trimestre, que foi bastante influenciada pela chuva. Além disso, a companhia aderiu à plataforma de negociação de minério de ferro na China.

Espanha ainda nos holofotes
A Espanha continuou em pauta, sobretudo após o Banco Central do país divulgar que a inadimplência do crédito bancário do país atingiu o maior nível desde 1994. Christine Lagarde, a diretora-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), disse que as autoridades espanholas estão trabalhando para resolver as dificuldades do setor bancário do país e que a Zona do Euro dispõe de recursos para ajuda, se necessária.

O FMI elevou as expectativas para o crescimento da economia mundial em 2012, mas alertou para a possibilidade da Itália possivelmente não cumprir a meta de redução de déficit em 2012 e 2013. Já a agência de classificação de risco da Moody's atrasou o plano de revisão dos ratings de mais de 100 bancos europeus, que era para ser concluído esta semana. José Viñals, diretor de mercado monetário e de capitais do FMI, afirmou que os países europeus precisam intensificar a luta contra a crise, afirmando que o BCE (Banco Central Europeu) já fez demais.

Na agenda econômica do continente, chamou a atenção o superávit de € 2,8 bilhões na balança comercial da Zona do Euro em fevereiro, embora a confiança do consumidor da Zona do Euro tenha recuado em abril após três meses de ganhos. Contudo, a confiança do empresário alemão registrou sua sexta alta mensal consecutiva. 

Brasil: juros menores e briga por representação
Por aqui, a principal referência foi a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que terminou com um corte em 75 pontos-base na taxa básica de juro brasileira, para 9% ao ano. Essa decisão já era amplamente esperada pelo mercado, que projeta mais um corte de 0,50% na taxa básica de juros antes do final do ano. A intenção é estimular a economia nacional. A taxa de juro também foi pauta na Índia, onde o Banco Central optou pelo corte pela 1ª vez desde 2009, também como forma de estímulo ao crescimento. 

Além disso, a briga por representação do País em mecanismos internacionais também chamou atenção. Isso ocorre após o anúncio que o Banco Mundial deverá ser presidido pelo norte-americano de origem sul-coreana Jim Yong Kim nos próximos cinco anos. Guido Mantega reiterou que o Brasil não irá fazer novos aportes de recursos no FMI enquanto não houver sinais de avanço nas reformas da instituição. Neste sábado, Mantega pedirá maior representação para emergentes no FMI e criticará a vigilância do fundo e a política de austeridade alemã. 

Na agenda econômica local, índices de preços ganharam destaque. Foi divulgado o IPC-S (Índice de Preços Consumidor - Semanal) marcando inflação de 0,57% na segunda semana de abril e o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) apontando 0,70% de inflação no mesmo mês. Já o IGP-M (Índice Geral de Preços Mercado) apontou alta de preços em 0,71%. Foi divulgado também o IBC-Br (Índice Mensal de Atividade do BC) de fevereiro, divulgado pelo Banco Central, mostrando recuo de 0,23% na passagem mensal. Mesmo assim, o FMI elevou a projeção de crescimento para o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil. Por sua vez, o Tesouro Nacional vendeu R$ 3,15 bilhões em bônus denominados em reais com vencimento em 2024.

Economia norte-americana piora
Nos Estados Unidos, o indicador norte-americano de vendas no varejo, os estoques das empresas e o Leading Indicators superaram as estimativas. Já a atividade industrial na região de Nova York, a produção industrial, o Housing Starts, o Initial Claims, o Existing Home Sales e a atividade industrial da Filadélfia vieram pior do que se esperava.

Dólar e Renda Fixa
O dólar comercial registrou alta de 1,6% nesta semana, terminando a R$ 1,8695 na venda.

No mercado de juros futuros da BM&F Bovespa, o contrato de juros de maior liquidez nesta semana, com vencimento em janeiro de 2013, registrou uma taxa de 8,39%, queda de 0,31 ponto percentual no período.

No mercado de títulos da dívida externa brasileira, o Global 40, bônus mais líquido, encerrou cotado 132,27% de seu valor de face, queda de 0,05% na semana.

Já o indicador de risco-País registrou queda de 7 pontos-base na semana, aos 181 pontos.

Confira a agenda da próxima semana
Dentro da agenda para a última semana de abril, as atenções se voltam para a divulgação da primeira prévia do PIB dos EUA, bem como para a reunião do Federal Reserve, com a decisão acerca da taxa básica de juro do país. 

No front doméstico, o mercado aguarda a ata do Copom, uma semana após a sua reunião com a definição da taxa de juros. Além disso, o período traz importantes índices de preços e as notas do Banco Central.

Fonte: Infomoney

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Após HSBC e Santander, Bradesco e Itaú reduzem taxas de juros


Os bancos privados aderiram a cruzada do governo Dilma Rousseff para a redução do custo do crédito no país. Depois de HSBC e Santander, nesta quarta-feira Bradesco e Itaú anunciaram programas de reduções de taxas de juros em algumas linhas de financiamento para pessoas físicas e jurídicas.

No caso do Bradesco, o banco também anunciou aumento do limite de crédito em R$ 21 bilhões. Nos comunicados, ambas as instituições afirmam que o movimento está em sintonia com “o crescimento econômico” do país.

A iniciativa vem em meio à discussão recente sobre o custo do crédito no país, incentivada após os cortes de taxas das instituições públicas Banco do Brasil (BB) e Caixa Econômica Federal (CEF).

O BB, inclusive, informou hoje que após quatro dias de juros mais baixos 1.740 clientes pessoas jurídicas contrataram novos empréstimos no banco público para liquidar financiamentos em outras instituições. Para esses clientes, os desembolsos chegaram a R$ 108,7 milhões.

Bradesco

Para os clientes pessoa física haverá redução de taxas em financiamento de veículos, crédito pessoal, consignado ao aposentado e aquisição de bens. O juro do crédito pessoal, por exemplo, cairá de 2,66% para uma faixa que começa em 1,97% ao mês.

Para as micro e pequenas empresas, o Bradesco criará uma linha de crédito de R$ 1 bilhão para capital de giro e CDC para aquisição de máquinas e equipamentos. A taxa para essa linha será de 2,90% ao mês, comparada à taxa anterior de 5,56%.

Itaú

Para pessoa física, a taxa mínima para financiamento de veículos sofrerá redução de 8%. A nova taxa mínima será de 0,99% ao mês e será válida para clientes correntistas há mais de um ano, em operações com 50% de entrada e parcelamento em até 24 meses. Nos empréstimos consignados para beneficiários do INSS, a taxa mínima foi reduzida para 0,89%, e a máxima, para 2,20% ao mês.

O Itaú também está lançando um pacote voltado a clientes que já recebem seu salário em conta corrente do banco, com taxas de juros reduzidas. Esse pacote estará disponível a partir de 2 de maio.

Para as micro e pequenas empresas clientes do Itaú, haverá reduções nas taxas mínimas de diversas linhas de crédito. No cheque especial, os juros cairão 66% e passam a ser de a partir de 1,95% ao mês. No capital de giro, os juros serão a partir de 1,14% ao mês, em desconto de duplicatas e cheques, a partir de 1,29% ao mês. Na antecipação de recebíveis de cartões, a taxa mínima passa a ser de 1,05% ao mês.

Fonte: Valor

terça-feira, 17 de abril de 2012

Riqueza em forma de felicidade


Um pequeno reino encrustado na cordilheira do Himalaia vê o dinheiro como coadjuvante. No Butão, o importante é ser feliz. Tanto que o país trocou o conceito de Produto Interno Bruto (PIB) pelo de Felicidade Interna Bruta (FIB). O exemplo integra os esforços para que o mundo adote índices menos materialistas e mais sustentáveis para avaliar o seu desenvolvimento. A ideia do Butão não é nova — está em vigor desde os anos 70 —, mas continua atual. 
A Organização das Nações Unidas (ONU) lidera uma discussão para encontrar um modelo capaz de aprimorar o PIB (a soma das riquezas de um país, Estado ou cidade) e o IDH, o Índice de Desenvolvimento Humano, que engloba economia, expectativa de vida e educação. — Estamos acostumados com avaliações que não contemplam os interesses das pessoas e a sustentabilidade — diz o doutor em Ciências Econômicas pela Escola Central de Planejamento e Estatística de Varsóvia (Polônia), Ladislau Dowbor. Ex-professor da Universidade de Coimbra e consultor de agências da ONU, Dowbor considera o PIB uma “contabilidade clamorosamente deformada” e sente falta no IDH de temas como segurança e meio ambiente. — São Paulo é uma cidade com mais de 7 milhões de veículos. Para o PIB é bom, vende carro, aquece a economia, mas polui e prejudica a mobilidade. Outro exemplo: em um desastre ambiental, o recurso gasto na recuperação eleva o PIB — completa Dowbor, que leciona na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 
O Brasil é um bom exemplo para apontar a necessidade de novos indicadores. É o que deixa claro o questionamento de Mauricio Broinzini Pereira, coordenador-executivo da Rede Nossa São Paulo, movimento que promove análises mais abrangentes de São Paulo. — O Brasil é a sexta economia do mundo, mas qual é a nossa qualidade de vida? O cerne desta questão fez a França iniciar em 2008 um trabalho de revisão dos seus indicadores, baseada no relatório da Comissão Stiglitz, feito a pedido do presidente Nicolas Sarkozy. Liderado pelo americano Joseph Stiglitz, Nobel de Economia, o grupo referendou a necessidade de casar economia, ambiente, bem-estar e qualidade de vida nas estatísticas que apontam o desenvolvimento nacional. Os ensinamentos do relatório Stiglitz e outras práticas adotadas pelo mundo serão discutidos nesse ano pela ONU para acelerar a criação dos novos índices, movimento que pode ter a ajuda da Rio+20, prevista para junho. Rever as estatísticas está no caminho da economia verde. Até o momento, pelo conceito e efeito prático na vida da população, o modelo do Butão se assemelha mais ao que a ONU procura. País de PIB reduzido, é o lar de 700 mil pessoas que vivem com baixos índices de analfabetismo, miséria e fome. 
O FIB adotado pelo reino asiático leva em conta nove itens. Cultura, educação, saúde, uso do tempo, padrão de vida e ambiente integram o grupo (confira abaixo), que ainda envolve um aspecto chamado “bem-estar psicológico”. Explica o consultor empresarial Vicente Gomes, especializado em FIB: — É o que os cientistas tratam por felicidade. Avalia a satisfação do cidadão sobre sua própria vida. O FIB coloca o homem no centro da avaliação.
Entenda o FIB O conceito de Felicidade Interna Bruta (FIB) nasceu em 1972, no Butão, elaborado pelo então rei Jigme Singye Wangchuck, com ajuda do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). O FIB entende que o objetivo de uma sociedade não pode ficar restrito ao crescimento econômico, mas deve integrar finanças e qualidade de vida. Sua avaliação é feita em cima de nove dimensões. :: Bem-estar psicológico – Avalia o grau de satisfação e de otimismo que as pessoas têm em relação a sua própria vida. Os indicadores incluem taxas de emoções positivas e negativas, analisam a autoestima, sensação de competência, estresse e atividades espirituais. 
:: Saúde – Mede a eficácia das políticas de saúde. Usa critérios como autoavaliação dos serviços oferecidos, invalidez, padrões de comportamento arriscados, exercícios, sono, nutrição etc.
:: Resiliência ecológica – Mede a percepção dos cidadãos quanto à qualidade da água, do ar, do solo e da biodiversidade. Os indicadores incluem acesso a áreas verdes, sistema de coleta de lixo etc. 
:: Governança – Avalia como a população enxerga o governo, a mídia, o judiciário, o sistema eleitoral e a segurança pública em termos de responsabilidade, honestidade e transparência. Também mede a cidadania e o envolvimento dos cidadãos com as decisões e processos políticos. 
:: Padrão de vida – Avalia a renda individual e familiar, a segurança financeira, a qualidade das habitações etc. 
:: Uso do tempo – Apura como as pessoas dividem seu tempo. Leva em conta as horas dedicadas ao lazer e socialização com amigos e família, além de tempo no trânsito, no trabalho, nas atividades educacionais etc. :: Vitalidade comunitária – Foca nos relacionamentos das pessoas dentro das suas comunidades. Examina o nível de confiança, a sensação de pertencimento, a vitalidade dos relacionamentos afetivos, a segurança em casa e na comunidade, além das práticas de doação e voluntariado. 
:: Educação – Leva em conta fatores como participação na educação formal e informal, envolvimento na educação dos filhos, valores em educação, ambiente etc. 
:: Cultura – Avalia as tradições locais, festivais, participação em eventos culturais, oportunidades das pessoas para desenvolver capacidades artísticas, além da discriminação por religião, raça ou gênero.

Fonte: Fórum Cristão de Profissionais
Por Guilherme Mazui 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Ambev compra fatia da Cervecería Nacional Dominicana por US$ 1 bilhão

Depois da imprensa dominicana cravar a compra da Cervecería Nacional Dominicana pela Heineken, foi a Ambev quem fechou o negócio com o grupo León Jimenes (ELJ), dono da empresa de bebidas que produz a cerveja Presidente.

Pelo acordo anunciado nesta segunda, a Ambev e a ELJ serão sócias da holding Tenedora CND, que possuirá 83,5% das ações da Cervecería Nacional Dominicanal - fatia que já partencia à ELJ -, além de 100% das ações da Ambev Dominicana.

O arranjo, que custou à Ambev aproximadamente 1 bilhão de dólares, dará à gigante de bebidas uma participação indireta de 41,76% na CND através da holding.

A Ambev também leverá os 9,3% da Heineken na empresa dominicana, desembolsando outros 237 milhões de dólares. Como consequência, a companhia será dona de 51,06% da Cervecería Nacional Dominicana.

Aliança

As operações de cerveja, de malta e de refrigerantes serão tocadas em conjunto pela Ambev e ELJ na República Dominicana, Antígua, São Vicente e Dominica. O mesmo acontecerá com as exportações para outros 16 países no Caribe, além de Estados Unidos e Europa.

“Essa aliança estratégica é um passo importante do sonho de nos tornarmos a companhia líder no Caribe e na América Central”, afirmou Alexandre Médicis, diretor da Ambev para a América Latina Hispânica e novo diretor geral da CND.

Criada em 1929, a Cervecería Nacional Dominicana exporta a Presidente, seu carro-chefe, para os Estados Unidos, Europa e diversos países do Caribe. Agora, a expectativa é que a bebida ganhe força em outros cantos do mundo. A empresa continuará operando sob o mesmo nome, mantendo Franklin León como presidente.

Pelo seu lado, a Ambev consolida a estratégia de se firmar em mercados emergentes, abrindo novo canal para distribuição de seu vasto portfólio. No Brasil, a empresa abocanha quase 70% do mercado de cervejas com marcas com Skol, Brahma e Antarctica.

Nova estrutura

A Ambev, que consolidará integralmente os resultados da CND daqui para frente, nomeará cinco membros para o conselho de administração da holding Tenedora, ao passo que a ELJ ficará com quatro cadeiras. O acordo prevê restrições à transferência de ações e uma estrutura de opção de venda e compra de ações.

Em 2011, a receita líquida das duas empresas na região atingiu cerca de 570 milhões de dólares. Para os próximos 12 meses, a estimativa de ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) é de aproximadamente 190 milhões de dólares.

Fonte: Exame.com

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Mercado de capitais destinados ao setor imobiliário cresce quase 50% em 2011


O estoque de recursos do mercado de capitais destinados ao setor imobiliário cresceu quase 50% em 2011, para R$ 37 bilhões, de acordo com estudo da Colliers International Brasil.

Segundo a consultoria, o grande destaque do ano ficou com os fundos de investimentos imobiliários, responsáveis pela captação de R$ 6,7 bilhões – volume 134% maior do que o apresentado em 2010.

Escritórios e condomínios industriais
Ainda segundo a Colliers, o ciclo de mercado de escritórios de São Paulo deve entrar em superoferta em meados de 2015. “A tendência de continuidade de queda da taxa de vacância (desocupação), a partir de 2013, somada à previsão de pouca oferta de novos espaços, suporta a expectativa do cenário positivo”, afirma a consultoria.

O mercado de condomínios industriais no estado, por sua vez, registrou forte crescimento e, devido ao aumento de oferta que deverá ocorrer neste e nos próximos anos, estima-se que o ciclo deste mercado entrará no estágio de superoferta ainda em 2012.

Já para o Rio de Janeiro, o ciclo de mercado de escritórios aponta uma tendência de expansão até 2016, de acordo com a Colliers. “No que se refere a condomínios industriais, há previsão de forte impulso na demanda desses empreendimentos, devido à construção do Arco Rodoviário Metropolitano, que ligará o Porto de Itaguaí ao município de Itaboraí, vetor de crescimento de plataforma logística, fazendo com que o ciclo desse mercado permaneça em expansão”, explica a consultoria.

Instrumentos de captação
Para o estudo, a Colliers International Brasil considerou os quatro principais instrumentos de captação de recursos do setor imobiliário: LCI (Letra de Crédito Imobiliário), CRI (Certificados de Recebíveis Imobiliários), FIP (Fundo de Investimento em Participações) e FII ( Fundo de Investimento Imobiliário).

Fonte: Infomoney

Ciclo de revisão tarifária faz Eletropaulo liderar as perdas do Ibovespa na semana


As ações preferenciais da Eletropaulo (ELPL4) lideraram as perdas do Ibovespa durante a semana compreendida entre os dias 9 e 13 de abril, em meio à deliberação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para abertura de audiência pública sobre o 3º Ciclo de Revisão Tarifária Periódica da empresa. Com isso, os papéis ELPL4 caíram 15,02%, valendo R$ 32,20, enquanto o benchmark da bolsa teve queda de 2,49% no mesmo período. 

De acordo com o analista da XP Investimentos, William Castro Alves, confirma que esse forte movimento negativo é atribuído à revisão tarifária, mesmo que a notícia já fosse esperada pelo mercado. “A revisão deveria ter acontecido há um ano. O fato é que o anúncio desencadeou a venda das ações. Os distribuição de dividendos poderia segurar [a queda], mas não foi aconteceu”, diz Alves ao fazer referência ao pagamento de proventos que será realizado no próximo dia 16.

O analista Leonardo Zanfelicio, da Concórdia Investimentos, ressalta que os ciclos de revisão tarifária sempre causam impactos negativos na receita operacional das distribuidoras. "Neste 3º ciclo não foi muito diferente. Por isto, consideramos que a notícia é negativa para a Eletropaulo, pois seus resultados irão decrescer durante os próximos doze meses".

Alves, por sua vez, explica que o processo de revisão tarifária tem como principal objetivo analisar o equilíbrio econômico-financeiro da concessão. Em razão do atraso na definição da metodologia para o 3º Ciclo de Revisões Tarifárias Periódicas, não houve tempo suficiente para atualizar as tarifas da Eletropaulo na data prevista no contrato de concessão, em julho de 2011.

Bom Investimento?
Com a revisão, a empresa terá de retroagir para tarifa mais baixa, desde as cobranças de julho de 2011 até a efetiva entrada em vigor do novo reajuste, sendo que a empresa já vem provisionando tais recursos. 

Zanfelicio lembra que o reajuste sugerido ainda poderá sofrer alterações, apesar de não esperar que haja grandes mudanças. Entretanto, acredita que, por ora, há opções melhores que a Eletropaulo no setor para investimento em bolsa.

Outros destaques de queda
Em uma semana em que o Ibovespa teve forte desvalorização, também tiveram uma performance ruim os papéis da PDG (PDGR3, R$ 5,10, -14,00%), Vanguarda Agro (VAGR3, R$ 0,37, -13,95%), as ações ordinárias da OI (OIBR3, R$ 10,69, -13,16%), Rossi (RSID3, R$ 9,09, -10,44%) e papéis ON da Usiminas (USIM3, R$ 17,06, -10,21%). 

Fonte: Infomoney

Gafisa paga caro por recusar oferta de Sam Zell


A Gafisa SA está pagando mais do que outras construtoras por financiamento, depois de quebrar cláusulas de suas debêntures. Também pesa sobre a empresa a decisão de rejeitar uma oferta da Equity International, do investidor norte-americano Sam Zell, que provocou uma queda em suas ações.

A construtora com sede em São Paulo fechou acordo para aumentar os juros de sua debênture com vencimento em 2018 de 107,2 por cento da taxa do Certificado de Depósito Interfinanceiro para 120 por cento do CDI depois que seu endividamento superou os limites estipulados no contrato.

A PDG Realty SA Empreendimentos & Participações SA, maior construtora residencial do Brasil em receita, paga a taxa DI mais 180 pontos-base em papel com vencimento similar. O cupom das debêntures com vencimento em 2016 da Cyrela Brazil Realty SA Empreendimentos & Participações, segunda maior, é a taxa DI mais 155 pontos-base.

A Gafisa violou os covenants depois de um revés em sua aposta no programa do governo “Minha Casa Minha Vida”, criado para sanar o déficit habitacional da população de baixa renda. A empresa anunciou em 10 de abril que teve um prejuízo de R$ 1,03 bilhão no quarto trimestre. A razão foi o cancelamento de vendas pela sua unidade Tenda, quando compradores pré-aprovados pela construtora não conseguiram se qualificar para o financiamento imobiliário subsidiado pelo governo.

“A alavacagem da Gafisa não vai voltar para os patamares que a gente viu antes”, disse Reginaldo Takara, analista da Standard & Poor’s em São Paulo, em entrevista por telefone. Os clientes da Tenda “não tinham comprovação de renda”.

A S&P rebaixou a classificação de risco em escala nacional da Gafisa de A para BBB+ em 10 de abril. Em 29 de fevereiro, a Gafisa rejeitou uma proposta da GP Investimentos e da Equity Internacional por alguns de seus ativos, provocando uma queda de 19 por cento em suas ações.

Caixa suficiente

A Gafisa descumpriu condições das debêntures ao reduzir seu patrimônio líquido para R$ 2,75 bilhões no quarto trimestre de 2011, comparado a R$ 3,63 bilhões um ano antes, segundo comunicado de 10 de abril. A perda veio com a revisão de estimativas de custos de construção no valor de R$ 587 milhões no quarto trimestre de 2011 e o cancelamento de contratos com 4.000 clientes da Tenda que não se qualificavam mais para receber financiamento imobiliário. A empresa também fez provisões de outros 8.000 cancelamentos de contratos.

“Temos posição de caixa e liquidez suficientes para executar nosso plano de desenvolvimento sem a necessidade de recursos adicionais”, disse André Bergstein, diretor financeiro da Gafisa, em comunicado por e-mail à Bloomberg em 11 de abril.

A posição de caixa da companhia caiu para R$ 984 milhões no quarto trimestre em relação a R$ 1,2 bilhão no mesmo período do ano anterior.

Qualidade de crédito

A Gafisa acertou a compra da Tenda em setembro de 2008 por R$ 794,7 milhões, após o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter lançado incentivos a moradias para a população de baixa renda, sob o Programa de Aceleração do Crescimento, em 2007. Em março de 2009, Lula anunciou o Minha Casa, Minha Vida, um plano de R$ 34 bilhões para construir um milhão de residências populares, segmento que representa dois terços das vendas da Tenda.

Sucessora de Lula, a presidente Dilma Rousseff dobrou o plano para dois milhões de moradias, e disse em junho que o País vai gastar R$ 126 bilhões até 2014 em subsídios e crédito direcionado pela Caixa Econômica Federal para atingir esse objetivo.

“O problema da Tenda estava na execução”, disse Eduardo Silveira, analista da BES Securities em São Paulo, em entrevista por telefone em 11 de abril. “No processo de construção e também no que se refere à qualidade de crédito.”

‘Totalmente comprometida’

No relatório de resultados divulgado em 10 de abril, o presidente Alceu Calciolari disse que “a alta administração está totalmente comprometida em restabelecer a saúde de nossa companhia e a confiança dos investidores”. A Tenda foi impactada pelas falências dos empreiteiros contratados e sua incapacidade de entrega dos projetos aos quais foram comissionados, escreveu ele.

A Gafisa também elevou seu orçamento de custos de construção em R$ 587 milhões e revisou para baixo seu lucro de 2010 de R$ 416 milhões para R$ 265 milhões.

A Equity International e a GP Investments estão avaliando aumentar a oferta para comprar ativos da Gafisa, disse o Valor Econômico em 5 de março, citando uma pessoa não identificada. A oferta rejeitada pelas unidades Gafisa e Tenda totalizava R$ 1 bilhão, de acordo com o jornal.

Gafisa, Equity International e GP Investments se recusaram a fazer comentários sobre a proposta, em comunicados enviados por e-mail à Bloomberg.

Oferta rejeitada

A empresa de Zell comprou uma participação de 32 por cento na Gafisa por US$ 50 milhões em 2005, cerca de oito meses antes da construtora abrir o capital. A Equity International vendeu cerca de 2,7 milhões de American Depositary Receipts da Gafisa em agosto, reduzindo sua fatia para 5,7 por cento, e vendeu sua participação restante antes de apresentar a oferta em fevereiro.

A Gafisa renegociou as condições de suas debêntures com credores que incluem Banco do Nordeste do Brasil SA, Banco do Brasil SA e a Caixa.

A mudança de condições está “em linha com outras companhias do setor”, disse Romildo Rolim, superintendente de operações financeiras e mercados de capitais do Banco do Nordeste, com nota enviada à Bloomberg por e-mail em 11 de abril.

O Banco do Brasil não quis a fazer comentários.

A renegociação pode “melhorar a qualidade de suas garantias” atreladas às debêntures, disse a Caixa em comunicado por e-mail. O banco “está monitorando atentamente os dados da emissora e possui parâmetros de proteção nos títulos adequados para proteger seus interesses.”

Dívida

A dívida líquida da Gafisa subiu 32 por cento na comparação anual, para R$ 3,24 bilhões no quarto trimestre. A empresa disse em 10 de abril que pretende vender terrenos “não estratégicos” para melhorar o fluxo de caixa. A construtora projeta fluxo de caixa operacional de R$ 500 milhões a R$ 700 milhões em 2012.

Para Silveira, do BES, a dúvida é se a empresa vai conseguir cumprir o guidance se se haverá algum outro ajuste. Para ele, a venda de terrenos não vai representar um grande aumento de caixa.

O diretor financeiro da Gafisa disse por e-mail que a empresa tem uma “situação confortável”, considerando que 29 por cento de sua dívida total vence dentro de um ano.

Fonte: Bloomberg

Delta indicava nomes para cargos-chave no DF


Depois de abastecer a campanha do governador Agnelo Queiroz (DF), como indicam os grampos da Polícia Federal, a Delta Construções atuou no governo do petista indicando ocupantes para cargos-chave, para manter sua influência na administração.

Dona de 70% da coleta de lixo em Brasília, a empresa apresentou, via emissários, lista de nomes ao secretário de Governo, Paulo Tadeu, e emplacou seus aliados no Serviço de Limpeza Urbana (SLU), órgão que tem a função de fiscalizá-la.

Paralelamente, a empreiteira acionava arapongas para levantar informações de "inimigos" na administração, com o objetivo de provocar sua demissão.

Segundo conversas interceptadas pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, a organização do contraventor Carlinhos Cachoeira, ligada à empreiteira, tinha acesso privilegiado a documentos do governo, como as nomeações, antes que elas saíssem no Diário Oficial do DF.

O interesse da empreiteira era alocar "amigos" nos cargos de comando do SLU, especialmente as Diretorias de Limpeza das regiões administrativas. São elas as responsáveis por pagar pelos serviços de varrição e recolhimento de entulho. Até o fim de 2011, as medições eram feitas por estimativa. Com aliados nessas funções, a Delta tinha como garantir que o cálculo lhe seria favorável.

Num dos grampos, de 31 de março de 2011, o sargento Idalberto Matias, o Dadá, conversa com um funcionário da Delta sobre o envio de relação de nomeados a Paulo Tadeu, numa negociação intermediada pelo então chefe de gabinete do governador Agnelo Queiroz, Cláudio Monteiro: "O Marcelão vai levar para o Cláudio Monteiro, para resolver esse negócio aí, levar para o Paulo Tadeu, tirar esse pessoal aí e botar o pessoal que a gente pediu".

Horas antes, Marcelo Lopes, o Marcelão, ex-assessor da Casa Militar do governo, explicava a Dadá que João Monteiro, na época diretor-geral do SLU, negociaria indicações com Paulo Tadeu: "O João Monteiro vai lá no Paulo Tadeu para resolver o negócio da nomeação". Dois dias depois, Dadá disse a Lopes que aliado seu "botou a mão" no CD com as nomeações.

Desafetos

O engenheiro Cláudio Abreu, então diretor regional da Delta no Centro-Oeste, acionou Dadá para que investigasse desafetos no Distrito Federal. Um dos alvos era Pedro Luiz Rennó, gestor de um dos contratos da empresa no SLU. Em abril de 2011, Abreu cobrou de Dadá num telefonema: "Você tem de pegar o tal Pedro, filmar esse cara fazendo roubalheira. É isso o que você tem de me dar".

Procurado pelo Estado, o secretário Paulo Tadeu informou, por sua assessoria, que nunca teve reuniões com Marcelo Lopes ou João Monteiro para tratar de nomeações. Em nota, a Delta alegou desconhecer o teor dos relatórios da PF e assegurou jamais ter solicitado qualquer pesquisa sobre a vida de qualquer pessoa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Agência Estado

Google lucra US$ 2,89 bi no trimestre e planeja modificar ações


O grupo de internet Google publicou nesta quinta-feira lucro em alta de 61% no primeiro trimestre, a 2,89 bilhões de dólares, um resultado superior ao esperado pelos analistas, e anunciou que buscará criar uma categoria de ações sem direito a voto.

Oito anos depois de sua entrada na bolsa, o Google planeja dividir suas ações em dois, criando uma categoria de papéis sem direito a voto, de forma a poder continuar distribuindo ações sem diluir o poder de decisão.

As receitas da empresa no trimestre finalizado em 31 de março foram de 10,65 bilhões de dólares, 24% mais que no mesmo período do ano passado.

"O Google teve outro grande trimestre", disse o presidente-executivo da empresa, Larry Page.

Fonte: Exame.com 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Santander come pelas beiradas e já atrapalha Cielo e Redecard


Margens de quase 60%, crescimento de 20% ao ano, multiplicação de consumidores, pouca concorrência. São muitos os atrativos do mercado de cartões para as grandes empresas, ou melhor, para os bancos controladores ou parceiros das credenciadoras. Cielo e Redecard formam o duopólio na disputa acirrada pelas grandes contas, por enquanto sem serem incomodadas pelas concorrentes. Por enquanto.

Seguindo uma linha completamente oposta a das concorrentes, o Santander entrou no mercado de cartões há dois anos, completados em março, com a ambição de deter 10% do mercado até 2013. Até março, a fatia nas mãos do banco espanhol no Brasil já chegou a 3,1% - porcentagem que parece pequena até ser calculado o quanto isso equivale em transação: cerca de 20 bilhões de reais são transacionados por meio da rede do Santander. E o suficiente para começar a incomodar as rivais.

“Estamos crescendo em um ritmo acelerado em um modelo de negócios diferente de Cielo e Redecard, que nos dá mais flexibilidade e autonomia para competir no setor”, diz Reinaldo Assunção, superintendente executivo da área de Adquirência do Santander Brasil.

Caminho oposto

Em vez de entrar com um sócio ou diretamente em uma credenciadora como fez a maioria das instituições concorrentes, o Santander preferiu se desfazer das ações que detinha na ex-Visanet (atual Cielo), em 2009, e tocar uma vida independente na área de cartões. Fechou, então, uma parceria com a empresa de tecnologia GetNet, em janeiro de 2010. A empresa gaúcha é a responsável por todo sistema de processamento das transações feitas pelos lojistas clientes do Santander nessa parte.

“A vantagem é que o banco tem menos custos operacionais e se concentra apenas no que faz bem, que é buscar, atender e fidelizar clientes”, diz Álvaro Musa, da consultoria Partner. “Sem contar que usa todas as 3.775 agências para oferecer os produtos.”

A parceria das empresas começou a operar em março daquele ano, mas a decisão foi a de galgar espaço no mercado atendendo lojistas pequenos, prioridade inversa à traçada por Cielo e Redecard. Em desvantagem por entrar no mercado depois, o Santander viu as duas credenciadoras travarem uma disputa acirrada por preço, capazes de sacrificarem até margens para garantir grandes contas. Uma batalha que terminou com uma diminuição da taxa média cobrada em quase 1%, estima o mercado, sendo os grandes varejistas os maiores beneficiados.

Nesse cenário, o Santander acabou por oferecer taxas reajustadas e agregadas a serviços bancários a lojistas de faturamento médio entre 1 e 200 milhões de reais. Estratégia que fez com que sua carteira total de crédito de cartões apresentasse crescimento de 30,6% em 12 meses. A participação da carteira financiada neste total apresentou crescimento, passando de 27,7%, em dezembro de 2010, para 29,9% em dezembro de 2011.

“Nosso foco nunca foi grande varejistas, vamos sempre querer atender os pequenos e médios, para ganhar em volume e nos especializar em atendê-los”, diz Assunção. O banco tem por volta de 240.000 lojistas atendidos hoje, número pequeno comparado aos 1,3 milhão da Redecard e 1,9 milhão da Cielo (esses dois números também estimados pelo mercado).

Cartão amarelo

Ainda sim, Santander e GetNet estão, desde junho, com a rede preparada para processar volumes altos de transações e, assim, buscar grandes contas. Riachuelo e outras 19 grandes empresas já estão no projeto piloto do banco espanhol e o plano é buscar mais clientes desse porte até o final de 2013. “O banco também está desenhando novos formatos de produtos para ofertar mais crédito e facilitar a vida dos lojistas parceiros, seja lá de que porte for”, diz o superintendente.

São grandes contas que também atraíram a entrada da credenciadora americana Elavon ao Brasil, por meio de uma parceria com o Citibank. Com foco em serviços segmentados para áreas como aviação e varejo, a Elavon começou a operar em fevereiro deste ano, mas ainda não há cálculo de quanto possui de mercado. “Com certeza o Santander nos importuna mais que eles”, diz um executivo da Cielo que preferiu não se identificar. Na México a Elavon opera em parceria com o Santander, por sinal.

O esforço das novas entrantes ainda está longe de causar uma perda realmente significativa à Cielo e Redecard. A especulação sobre as duas hoje recai mais sobre o modelo de negócio de ambas depois que a Redecard anunciou a intenção de fechar o capital. Paira no mercado a expectativa de que, se isso acontecer, Cielo pode seguir o mesmo caminho. Resta saber se a iniciativa manteria o duopólio. E se os planos Santander ficarão só no por enquanto. 

Fonte: Exame.com

Cosan rumo a expansão!


A Cosan, grupo controlado pelo empresário Rubens Ometto e que reúne empresas de produção de etanol, lubrificantes, alimentos e logística, negocia a compra da Comgás, companhia responsável pela distribuição de gás natural no estado de São Paulo. A intenção da Cosan seria adquirir a participação da British Gas (BG), que hoje controla a Comgás em sociedade com a Shell. Cosan e Shell já são sócias na Raízen, maior produtora de etanol do país. No início de abril, o presidente da Cosan, Marcos Lutz, esteve na sede da British Gas, em Londres, para negociar detalhes do acordo. Segundo uma fonte que acompanha as negociações, a Cosan deverá pagar cerca de 2,5 bilhões de reais pela parte dos ingleses. Caso seja fechada, a compra da Comgás será o segundo grande negócio da Cosan neste ano. Em fevereiro o grupo comprou uma fatia da operadora logística ALL por 900 milhões de reais.

Fonte: Exame.com

Mesmo com queda da Selic, taxas continuam elevadas no crédito


Mesmo com a redução da Selic promovida pelo Banco Central em março, as taxas de juros das operações de crédito praticamente não se alteraram. De acordo com a Pesquisa de Juros da Anefac (Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade), os juros médios para pessoa física de março ficaram no mesmo patamar de fevereiro, de 6,33% ao mês (108,87% ao ano). Essa taxa mensal é a menor desde o início da pesquisa, em 1995. 
De acordo com o levantamento da Anefac, a taxa de juros média geral para pessoa jurídica apresentou uma redução de 0,02 ponto percentual, de 3,72% ao mês (55,01% ao ano) em fevereiro para 3,70% ao mês em março (54,65% ao ano). 
Para a associação, o aumento da inadimplência em alguns segmentos fez com que diversas instituições financeiras elevassem as taxas de juros de fevereiro para março nos seguintes produtos: cheque especial (8,33% para 8,34%), empréstimo pessoal via bancos (de 3,81% para 3,84%) e empréstimo pessoal via financeiras (de 8,24% para 8,26%). 
Das outras linhas de crédito pesquisadas, ficaram estáveis o cartão de crédito rotativo e CDC para financiamento de veículos. Os juros do comércio caíram 0,08 ponto percentual. 
As três linhas de crédito para pessoas jurídicas pesquisadas tiveram juros reduzidos no mês. São elas: capital de giro (2,24% ao mês), desconto de duplicatas (2,78%) e conta garantida (6,07%). Houve uma redução de 0,54% na taxa de juros média, a menor desde dezembro de 2009. 
Nos três primeiros meses do ano, a redução foi de 3,07 pontos percentuais: de 57,72% ao ano em dezembro de 2011 para 54,65% ao ano em março. 
A taxa de juros média para pessoa física caiu 5,97 pontos percentuais, passando de 114,84% ao ano em dezembro de 2011 para 108,87% ao ano em março de 2012 (redução de 5,20%). Essa taxa acompanhou a trajetória da Selic, que de dezembro até março caiu de 11,00% ao ano para 9,75% ao ano, diminuição de 1,25 ponto percentual, equivalente a uma redução de 11,36%. 
A expectativa da Anefac é de que os juros voltem a ser reduzidos nos próximos meses, diante das sinalizações do Banco Central e das medidas que tanto a autarquia quanto o Ministério da Fazenda vêm promovendo para evitar uma desaceleração forte na economia. 

Fonte: Agência Estado

terça-feira, 10 de abril de 2012

BG acha petróleo de boa qualidade na Bacia de Santos


A companhia britânica BG Group informou nesta terça-feira que concluiu a perfuração de um poço de avaliação no bloco BM-S-11, na costa do Brasil, encontrando amostras de petróleo de boa qualidade. Segundo a empresa, os resultados confirmam a extensão, para oeste, do campo Iara, na faixa do pré-sal na Bacia de Santos, demonstrando o alto potencial de reservas de petróleo na área.

O poço BRSA-1032-RJS, conhecido informalmente como Iara Oeste, está 223 quilômetros distante da costa do Rio de Janeiro e a apenas 9 quilômetros do poço Iara, em uma profundidade de 2,15 mil metros. Segundo o BG, o Iara Oeste é o terceiro poço perfurado na área e faz parte do programa para desenvolver as descobertas no pré-sal da Bacia de Santos. As informações são da Dow Jones.

Qualicorp compra Grupo Padrão por R$ 180 milhões


A Qualicorp anunciou a compra do Grupo Padrão, que atua como administradora e corretora de planos de saúde (assistência médica e odontológica). O acordo, por meio das subsidiárias Qualicorp Corretora de Seguros e Qualicorp Administradora de Benefícios, foi assinado nesta terça-feira e perfaz R$ 180 milhões, sujeito a ajustes devido ao valor de dívida líquida a ser apurado na data do fechamento da operação e confirmação do faturamento efetivo do Grupo Padrão.

A operação envolve compra de 25% das cotas do capital social da Padrão Administradora, Padrão Corretora e PS Corretora, até então em poder de Mauro Luis Lapa e Silva; e de 100% da Voloto Consultoria Empresarial, holding detentora de 75% do capital social do Grupo Padrão e pertencente a Ocimar Lima Duarte.

"A celebração deste contrato reforça a estratégia do Grupo Qualicorp de capturar oportunidades de vendas e penetração no segmento coletivo por adesão", informou um comunicado da empresa. A operação depende de aprovação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O Grupo Padrão administra 84 mil vidas no segmento coletivo por adesão, com cerca de R$ 140 milhões de prêmios emitidos nos últimos 12 meses e com cinco parceiros comerciais, entre operadoras e seguradoras, no Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Ceará e Distrito Federal.

Fonte: Agência Estado

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Precisa produzir mais? Nem sempre o cafezinho pode ser a melhor solução


Poucos sabem, mas o uso de alimentos e demais substâncias estimulantes podem comprometer, e muito, o desempenho no trabalho. Por isso, se você não consegue passar o dia sem cafeína, chocolate, tabaco ou energéticos, é bom repensar na maneira como vem conduzindo sua vida até aqui.

“As pessoas pensam que, ao consumir certos estimulantes, elas passarão a produzir mais no trabalho ou mesmo que terão seu desempenho melhorado e isso é um grande engano”, alerta a nutricionista, farmacêutica e bioquímica, Andrea Veronezzi.

Segundo ela, os estimulantes, tais como os refrigerantes a base de cola, os chás (preto, verde e mate), o pó de guaraná, a pimenta e o gengibre - além dos itens já citados anteriormente -, apenas servem para deixar a pessoa em estado de alerta. “O profissional fica alerta, mas não tem seu raciocício melhorado. Pelo contrário, em altas doses, isso pode ser até prejudicial para sua saúde e desempenho”, alerta.

Os riscos
O fato é que o consumo exagerado de estimulantes ou mesmo a ingestão por um longo prazo destas substâncias pode afetar o desempenho dos profissionais e também a saúde deles de diversas maneiras.

Segundo Andrea, por exemplo, o primeiro risco diz respeito ao vício. “A cafeína pode viciar e causar alterações no sistema nervoso, hipertensão, estresse, desidratação, gastrite e refluxo”, alerta.

E a substância pode ser mais agravante para quem já tiver um histórico de doenças na família.

Contudo, vale lembrar que o consumo esporádico não costuma ser prejudicial à saúde, mas sim o frequente. “Quantidades adequadas e associadas à uma boa alimentação são permitidas”, explica a nutricionista.

Overworking
Mas e se a pessoa não consegue entender os próprios limites e exagera com frequências nas doses, o que fazer? “Neste caso, é bom que ela saiba que as chances dela sofrer um overworking são maiores, afinal, o corpo precisa descansar diariamente”, informa Andrea.

Ao utilizar tais substâncias, o indivíduo acaba estressando o organismo, que não descansa nunca. Com isso, o corpo acumula estresse e cansaço e, em um momento oportuno, o organismo certamente sofrerá um efeito rebote e apagará por horas.

Outras consequências
O cafezinho também pode causar outros danos à saúde. Segundo a nutricionista, este assim como outros estimulantes podem elevar o nível de cortisol, o que, no longo prazo, pode causar baixas de serotonina, aumento de peso, perda de massa muscular e até a osteoporose.

“Quando o cortisol fica alto demais, ele influencia na serotonina do indivíduo e as pessoas com altas taxas de cortisol normalmente sofrem de insônia”, explica Andrea.

Tratamento
A parte boa é que para tudo existe um tratamento. A primeira dica da profissional, para quem quiser evitar certos riscos, é reduzir o consumo de tais estimulantes no trabalho. Já a segunda consiste em adotar um estilo de vida e uma alimentação mais saudáveis, o que inclui exercícios na própria rotina.

Fonte: Infomoney

Brasileiros são os que mais têm medo de negociar no trabalho, diz pesquisa


Os brasileiros são os que mais sentem medo frente a negociações de carreira, como pedir por um aumento salarial ou fechar um negócio, segundo revela pesquisa realizada pelo Linkedin, divulgada na última terça-feira (3).

De acordo com o levantamento, realizado em oito países, no Brasil, 21% dos profissionais admitiram sentir medo para negociar no trabalho. Globalmente, 35% das pessoas assumem sentir medo ou ansiedade no que diz respeito à negociação.

Outros 34%, ainda na média mundial, acreditam ser confiantes para negociar no trabalho. Este percentual sobe para 37% entre os homens e cai para 26% entre as mulheres.

No geral, 10% dos profissionais dizem que negociações são empolgantes e 10% se mostram indiferentes com relação à atividade.

Outros itens
O estudo do Linkedin analisou a questão da negociação em cinco categorias. Além do medo, foram pesquisadas sensações como ansiedade, confiança, empolgação e indiferença.

Neste sentido, os alemães são os mais positivos sobre negociação, visto que 21% dos entrevistados desta nacionalidade se declaram empolgados com a situação. No Brasil, este percentual é de 12%, o que coloca o país na terceira colocação entre os pesquisados.

Em confiança, os profissionais brasileiros também ficam em terceiro lugar, com 38% se declarando como tal, enquanto que 20% se dizem ansiosos com relação ao ato de negociar, sétima colocação entre os pesquisados. Nestes quesitos, os indianos são os mais confiantes (47%) e os norte-americanos, os mais ansiosos (39%).

Fonte: Infomoney

Mantega: desaceleração do IPCA permitirá queda dos juros bancários


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta quinta-feira (5) que o resultado de março do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) vai possibilitar a queda dos juros cobrados pelos bancos.

“Acho que a inflação menor abre a possibilidade de um estímulo econômico maior para a queda de juros do setor privado, dos bancos”, disse Mantega, citado pela Agência Brasil.

O IPCA, que mede a inflação oficial do país, ficou em 0,21% no mês passado, desacelerando em relação ao resultado de fevereiro, de alta de 0,45%. 

BB dá a largada
O comentário do ministro vem um dia depois que o Banco do Brasil (BBSA3) anunciou a redução da taxa de juros do rotativo do cartão de crédito e do cheque especial para 3% ao mês. A medida vale para clientes que recebem salário pelo banco e aderirem a um pacote de serviços, cujo valor mensal varia entre R$ 18 e R$ 54. 

A notícia foi recebida com pessimismo pelos analistas, uma vez que a medida pode prejudicar o desempenho do banco por meio da redução de spreads. Além disso, a opinião é de que a iniciativa do BB pode forçar as demais instituições a baixar suas taxas para evitar a perda de clientes.

Fonte: Infomoney

Agência de rating Egan-Jones corta rating norte-americano para "AA"


A agência de classificação de rating Egan-Jones cortou a nota de crédito norte-americana nesta quinta-feira (5), de "AA+" para "AA", com perspectiva negativa. De acordo com a agência, esse movimento ocorre por conta do alto grau de endividamento da maior economia mundial.

"Quando a relação dívida/PIB (Produto Interno Bruto) excede 100%, a flexibilidade financeira do país fica prejudicada", afirmou Sean Egan, diretor da agência. É a primeira vez, desde a Segunda Guerra Mundial, que o endividamento norte-americano alcança esse nível, atualmente por volta de 106%.

Endividamento não parece ter fim
De acordo com o diretor, esse alto endividamento não parece ter fim. Além disso, o crescimento da economia está próximo do ponto de ser negativo, quando ajustado para a economia.

Além disso, as medidas tomadas nos EUA não têm funcionado para diminuir o endividamento. "O supercomitê bipartidário que queria cortar US$ 1,5 trilhão em gastos em 10 anos foi um fracasso", afirma o diretor. A Egan-Jones não é uma das três maiores agências de rating, mas seu movimento pode antecipar uma revisão por parte de Moody's, Standard & Poor's e Fitch. A S&P já cortou o rating norte-americano uma vez. 

Fonte: Infomoney

domingo, 8 de abril de 2012

Gradual acredita em convergência da inflação e Selic de um dígito até 2013


Diante do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de março ter apresentado inflação de 0,21%, abaixo da taxa de 0,45% registrada em fevereiro, a Gradual Investimentos confirma que o processo de convergência da inflação é uma realidade e a tese do Banco Central permanece válida em relação à inflação no curto prazo.

Para a corretora, as correntes mais alarmistas com a inflação brasileira apostam na possibilidade da retomada do crescimento. "Acreditamos que esta hipótese não é central e sim alternativa de tal sorte que vemos a taxa de juros em um dígito pelo menos até final de 2013".

Segundo os analistas, o IPCA de março, divulgado nesta manhã pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é "realmente muito comportada". A corretora enfatiza que esta variação fica apenas ligeiramente acima de 2009 na série desde 2004.

Fonte: Infomoney

Com menos dívidas, brasileiros voltam para poupança e captação fica positiva em março


Depois de dois meses no vermelho, a captação líquida da caderneta de poupança, diferença entre os depósitos e os saques, terminou março com sinal positivo.

Segundo dados do Banco Central divulgados nesta quinta-feira (5), a captação da poupança no mês passado ficou positiva em R$ 2,544 bilhões, resultado de R$ 98,940 bilhões de depósitos e R$ 96,395 bilhões de retiradas ocorridas no período de 1 até 30.

Em fevereiro, as retiradas superaram os depósitos em R$ 412 milhões (R$ 87,816 bilhões de aplicações e R$ 88,228 bilhões de saques).

Menos dívidas
Para o especialista da MoneyFit, Antonio De Julio, a captação positiva da poupança no terceiro mês do ano reflete uma “folga” no orçamento dos brasileiros, que voltaram a ter dinheiro sobrando, depois de se endividarem com os pagamentos de tributos, comuns no começo do ano.

“Por mais que sempre aconselhemos as pessoas a pouparem e se prepararem para as contas do início do ano, como IPVA e IPTU, elas dificilmente o fazem e acabam tendo um acúmulo de gastos nesta época. Basta olhar para os números de inadimplência”, afirma De Julio. “Em março, podemos ver que as pessoas já conseguiram poupar mais, devido à quitação desses débitos”, continua.

Melhor opção?
Para De Julio, a captação de março mostra que as pessoas voltaram a poupar mais, o que é positivo. “Esse é o primeiro passo”, diz. Entretanto, ele aponta que existem investimentos que podem fazer frente à caderneta de poupança, com a mesma segurança e garantindo uma rentabilidade mais interessante.

“A poupança é aquele investimento folclórico, que passa de pai para filho, por ser muito simples de entender. Mas outras aplicações, como o CDB (Certificado de Depósito Bancário), podem oferecer um retorno maior com a mesma garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito) para depósitos de até R$ 70 mil”, aponta.

Outra aplicação segura são os títulos do Tesouro Direto. “Eles não são tão fáceis de compreender quanto a caderneta de poupança, mas podem ser uma boa alternativa de investimento”, conclui.

Fonte: Infomoney

Seu gestor está mentindo? Observe expressões, gestos e palavras e descubra!


Não é de hoje que as expressões, os gestos e as palavras podem denunciar se uma pessoa tenta, ou ao menos está tentando, enganar alguém. Por isso, aprender a identificar quando uma mentira entra em cena pode ser crucial para quem deseja crescer profissionalmente, afinal, nunca se sabe quem será o próximo interessado em enganar você. E acredite, em uma corporação, o próximo pode ser até mesmo o seu gestor.

Portanto, é hora de prestar atenção ao ambiente e as pessoas ao seu redor, principalmente se você tem a intenção de, no futuro, pedir um aumento.

“Para saber se o seu gestor está mentindo é preciso observar se ele está agindo de uma maneira muito diferente da habitual. Essa percepção só é possível após muito tempo de convivência”, explica a headhunter, Lívia Falland, De Bernt Entschev Human Capital.

Segundo ela, o fato dele não estar à vontade com a conversa, ser evasivo nas respostas ou ainda apresentar alterações emocionais por conta do bate papo também precisa ser avaliado.

“Quando uma pessoa fala a verdade você sente propriedade, firmeza e energia no que ela diz. Quando ela mente, não. Neste caso, ela se comunica com mais dificuldade e é difícil comprar a ideia dela”, explica Lívia.

Outros sinais
E outros sinais também devem ser observados. Segundo a psicóloga Clarice Barbosa, quando o gestor evita o contato visual, manifesta tiques nervosos, olha para cima ou para à direita, ele também pode estar mentindo.

“Ao olhar para cima ou para a direita, o gestor tenta criar uma imagem que não é real em sua mente”, explica Clarice.

Outros sinais que também podem ser considerados como alertas são o excesso de gestos e as reações exageradas. “Toda reação exagerada deve ser observada com atenção. Por isso, é importante que o trabalhador aprenda a ouvir, pois se o gestor falar demais, alterar o tom da voz de forma exagerada ou mesmo se contradizer nos relatos, algo deve estar errado”, informa Clarice.

Omissão necessária
Mas como no universo corporativo nem sempre falar a verdade pode ser a melhor forma de conduzir os negócios, às vezes a omissão pode ser a melhor solução.

De acordo com Lívia, por exemplo, em uma situação de fusão e aquisição ou até mesmo de demissão em massa, um gestor precisa manter sigilo absoluto da operação até a data de divulgação oficial, e isso tudo para evitar o comprometimento da transação.

“Existem situações declicadas em que é preciso manter um bom clima entre os contratados e evitar as famosas fofocas de corredores. Por isso, o gestor precisa ser forte e representar a companhia nesse momento, omitindo certas informações até que as mesmas possam ser oficialmente liberadas”, explica.

Fonte: Infomoney

BC quer criar ranking para consumidor comparar spread cobrado pelos bancos


O governo resolveu aumentar a pressão sobre os bancos privados para reduzir o custo dos empréstimos oferecidos aos clientes. Depois de a presidente Dilma Rousseff ter reclamado que o nível das margens cobradas nessas operações, o spread bancário, é "tecnicamente de difícil explicação no Brasil", agora é a vez de o Banco Central entrar na briga.

A instituição estuda criar um ranking para revelar a margem cobrada por banco e, assim, mostrar quem ganha mais com os financiamentos. Em meio ao aperto, banqueiros se reúnem novamente com o governo nesta semana e apresentarão propostas iniciais para reduzir o juro.

Após cobrança aos presidentes dos cinco maiores bancos no Brasil – Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Santander – em reunião no fim de março, banqueiros voltam ao Ministério da Fazenda nos próximos dias para apresentar ideias do que pode ser feito para reduzir o spread, especialmente para as pessoas físicas.

O segundo encontro entre banqueiros e governo ocorre sob pressão crescente. Além da posição explícita da Fazenda em cobrar solução para o problema, o Banco Central decidiu ser mais "proativo" na discussão. A criação do ranking de spreads, nos mesmos moldes do sistema que compara o juro nas operações de crédito, é um dos exemplos dessa mudança de comportamento.

O instrumento revelaria as diferentes margens dos bancos nos empréstimos e poderia ser uma arma para consumidores pressionarem instituições a cortar o juro. O tema é acompanhado de perto pela presidente Dilma Rousseff.

No início de 2009, o governo chegou a estudar a criação do ranking. O então presidente Luiz Inácio Lula da Silva era simpático à ideia, assim como integrantes do Ministério da Fazenda. O BC, porém, resistiu, e a proposta acabou não prosperando.

Propostas. Com a volta do polêmica sobre as margens nas operações de crédito, os bancos privados costuram algumas ideias para levar ao Ministério da Fazenda. Para os bancos de menor porte, por exemplo, há a intenção de captar recursos em grupo, o chamado "pool de captação", com a emissão de papéis únicos como Certificados de Depósito Bancário (CDB). Nesse tipo de operação, o custo é menor, o que poderia diminuir o juro final nos empréstimos.

Outra proposta que volta ao radar é a possibilidade de clientes sem emprego fixo, mas com cotas de um fundo de previdência privada, possam tomar empréstimos mais baratos. Nesse caso, o juro seria semelhante ao do crédito consignado porque o cliente ofereceria as cotas do fundo de pensão como garantia.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) disse que não comentaria o tema. O setor deve permanecer discreto com relação ao assunto até que as propostas sejam encaminhadas.

Fonte: Agência Estado