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quarta-feira, 14 de março de 2012

Investimento é de curto prazo para adolescente


Uma parte dos adolescentes da classe A tem se preocupado em guardar dinheiro no fim do mês. Mas, além de associar a economia a longo prazo, muitos jovens (73%) acreditam que o investimento é algo de curto prazo. Essa é uma das conclusões de uma pesquisa da consultoria Quorum Brasil, com jovens entre 15 e 17 anos, de famílias com renda acima de R$ 10 mil.

Pouco mais de um terço entre os meninos e meninas pesquisados se preocupa em poupar. "A grande maioria dos jovens fala com os pais sobre essas questões de guardar dinheiro. Entre a classe A, a capacidade de poupança é um pouco maior. Nas classes baixas, o que os adolescente ouvem na maioria das vezes é sobre dívidas", diz o sócio-diretor da Quorum Brasil, Cláudio Silveira. Segundo a pesquisa, 31% dos meninos consideram bom guardar dinheiro, porcentual que sobe para 38% entre as meninas.

Mas a economia está associada não só a guardar dinheiro para o futuro (90%), mas também para poupar para o consumo de curto prazo. Pietra Lorente Cabral Labourdette, de 15 anos, se encaixa nesse segundo caso. "Não tenho mesada, ganho dinheiro nos fins de semana para sair, para algumas festas", diz. "Quando economizo um pouco desse dinheiro, logo em seguida gasto."

Pietra guarda dinheiro em casa, mas ao mencionar a palavra investimento ela lembra de poupança e títulos bancários (CDBs), assim como a maioria desse grupo. Na pesquisa, a caderneta de poupança é o investimento mais conhecido (87% dos rapazes e 93% das moças). "O pensamento da família se reflete nessa resposta. A poupança é a primeira modalidade que vem usualmente à cabeça dos brasileiros, o que mostra um pouco de falta de amadurecimento sobre finanças e outras formas de aplicação", diz o professor de finanças pessoais da Fipecafi, Mário Amigo.

A grande fonte de informação dos adolescentes ainda é a casa. "O sistema de ensino ainda é muito deficitário nesse sentido", comenta o professor. Segundo o estudo, 72% dos rapazes e 75% das meninas conversam com os pais sobre despesas e como economizar. O porcentual também fica acima de 70% quando o assunto é investimento.

Na casa de Pietra, a mãe tenta dar o exemplo. Quando adolescente, Eliane Lorente Cabral, de 39 anos, trabalhava. "Comecei aos 13 e juntava dinheiro comprando dólar. Aos 17, antes de ficar maior de idade, já consegui comprar meu primeiro carro", lembra. Ela conta que tenta passar para a filha a noção de não fazer dívidas. "Nossa família não tem dívidas de cheque especial, etc. Se ela quer algo, tem de economizar e comprar."

A pesquisa, no entanto, aponta que, em muitos casos, os conselhos dos pais não são seguidos. "Em geral, eles conseguem ver os conselhos como orientação e não bronca", comenta Cláudio Silveira. Mas apenas 32% dos meninos seguem o conselho. Entre o público feminino, o porcentual é maior, de 47%.

Fonte: Estadão

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