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Investimentos


Como escolher bem o seu fundo de investimento?
Escolher bem o fundo de investimento  é fundamental para que o retorno das suas aplicações  seja, ao menos, próximo do esperado. Por isso, antes de optar por determinado fundo, especialistas aconselham que o investidor se atente para algumas questões importantes e pesquise entre os diversos produtos disponíveis no mercado.

Para o educador financeiro e fundador do Centro de Estudos e Formação de Patrimônio Calil & Calil, Mauro Calil, antes de optar por qualquer modalidade de investimento, seja ela fundo ou não, o investidor precisa se atentar para três questões importantes: o valor que possui para investir, o prazo para o investimento e o objetivo daquela aplicação.

“Essa análise é necessária antes de escolher qualquer produto financeiro, mas em especial com os fundos de investimento”, ressalta Calil.
Depois de deixar bem claro esses três pontos, Calil também aconselha que o investidor pesquise um pouco mais sobre os fundos e depois converse com o gerente da conta para verificar quais são os produtos que estão disponíveis e quais se adequam mais às suas necessidades.
"Não adianta chegar e pedir para o gerente sem ter nenhuma noção sobre os fundos. Pode ser que ele tenha uma meta de algum fundo e o ofereça por este motivo”, ressalta Calil.

Fundos que atendam às necessidades
De acordo com sócio da Claritas Wealth Management, Cláudio Mifano, em primeiro lugar, o investidor precisa buscar a classe de fundos que se adeque às suas necessidades e características.
“O cliente tem que procurar por fundos que vão fazer sentido em termos de composição de seu portfólio de investimentos. É bastante interessante que o investidor procure fundos que tenham uma correlação diferente dos ativos atuais da carteira, para ter uma diversificação maior”, diz Mifano.
Depois de selecionar qual o tipo de fundo ideal para o seu caso, o executivo aconselha que o investidor se atente a alguns pontos importantes antes de decidir por determinado fundo, entre eles o histórico.
Apesar de concordar que rentabilidade passada não garantia de ganhos no futuro, Mifano ressalta que é importante verificar o histórico de retorno do fundo.
“Além desse histórico, é importante analisar relação risco/retorno, ou seja, qual foi o retorno sobre o benchmark (ponto de referência do fundo, como algum índice) e o quanto ele teve de risco (o chamado índice Sharpe)“, diz Mifano.

Taxa de administração
Outro ponto importante que deve ser analisado antes da escolha de determinado fundo de investimento é o valor da taxa de administração. “Existem alguns padrões de taxas de administração e acho que o investidor tem que buscar fundos que seguem nessa linha”, diz o sócio da Claritas.
Para Calil, nos fundos de Renda Fixa e nos fundos de renda variável passivos, ou seja, que seguem à risca as oscilações de algum indicador, o valor máximo de taxa de administração deve ser de 1% sobre o rendimento.
Já para os fundos ativos, que procuram ter uma rentabilidade acima do seu benchmark, Calil concorda com uma taxa máxima de 3%.
Já o sócio das Claritas acredita que, mesmo nos casos de fundos ativos,a taxa de administração não deve ser muito alta. Isso porque, nesses fundos, pode existir a cobrança da taxa de performance.
“Se o investidor tiver duas opções de fundos, um com taxa de administração mais alta e sem taxa de performance e outro que cobra a taxa de performance, com taxa de administração mais baixa, ele deve dar preferência ao fundo que cobra a taxa de performance”, aconselha Mifano.
“Se o gestor for muito bom, ele vai ter uma taxa agregada maior porque vai ter uma performance melhor. Nesse caso a taxa é justa”, acrescenta o executivo.

Analisar a instituição
De acordo com os especialistas, antes de optar por um fundo de investimento, o investidor também precisa analisar a instituição que gere aquele fundo e procurar informações sobre a empresa.
Segundo Mifano, os fundos de gestores independentes costumam ter um bom desempenho, já que o alinhamento de interesses é maior. “Normalmente, o gestor é o sócio da empresa, ele tem o recurso dele investido no fundo, então talvez ele esteja mais alinhado com o cotista do que um grande banco, por exemplo”, diz.
Entretanto, nesses casos, ele lembra que é importante entender a estrutura do fundo. “Você precisa saber quem é o administrador do fundo, quem é o custodiante, o auditor. Sendo uma instituição independente, é importante que o fundo tenha um administrador e um custodiante conhecidos pelo mercado”

Estatuto
Para Mauro Calil, ler o estatuto do fundo também é fundamental. “Isso é algo que quase ninguém faz, mas é importante porque no estatuto vão ter as informações daquele fundo. Se ele é de renda fixa, variável, se é ativo ou passivo ou se é alavancado, por exemplo”, afirma o educador financeiro.
De acordo com Mifano, da Claritas, ler o estatuto é importante, mas o ideal é tentar entender os parâmetros de risco da gestão daquele fundo, como por exemplo os tipos de ativos que podem ser comprados pelo gestor.
“Isso às vezes está previsto no estatuto, ou pode estar de uma maneira diferente no regulamento, porque às vezes o estatuto tem definições mais abrangentes que não indicam isso”, ressalta.