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"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

Que Deus nos abençoe!

“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

domingo, 18 de março de 2012

De olho no dinheiro grande


O tradicionalmente sereno Conrado Engel, presidente do HSBC no Brasil, torna-se enfático quando questionado sobre o destino da financeira Losango, adquirida em 2003. “Nada está à venda, a Losango é estratégica para os nossos negócios”, diz. Ao comentar, na terça-feira 6, os resultados de 2011, que apresentaram um lucro líquido de R$ 1,1 bilhão pelos padrões contábeis brasileiros, Engel disse que a financeira vai permanecer nas mãos do HSBC, apesar de sua estratégia no Brasil agora privilegiar a alta renda e os negócios com empresas – principalmente as de médio e grande porte. Segundo Engel, o HSBC começou a reestruturar seus negócios focando na manutenção de elevados índices de liquidez e capitalização. 
Conrado Engel, presidente do HSBC no Brasil: "Nada está à venda"
 Menos alavancado que os concorrentes, o banco atravessou a crise sem precisar de ajuda do governo. No entanto, essa estratégia conservadora reduziu a rentabilidade, forçando o HSBC a redesenhar seus negócios. No Brasil, o foco na expansão foi trocado pela concentração nos negócios mais rentáveis. No caso das pessoas físicas, clientes que ganham mais de R$ 4 mil por mês, capazes de comprar produtos. No lado dos clientes corporativos, negócios como repasses do BNDES e empréstimos ao comércio exterior, menos arriscados. “Nossa rede de agências e postos está em 560 municípios que representam 90% do PIB”, diz o presidente. “Com essa estrutura conseguimos atender os clientes das classes A e B, que vêm crescendo 30% ao ano.” 
 Colocar essa estratégia em prática forçou o HSBC a abrir mão de alguns negócios, como a venda de empréstimos consignados por meio de agentes autônomos e o financiamento a veículos usados nas revendas. “São negócios de competição acirrada, com margens estreitas e comissões crescentes, além de uma inadimplência que começou a subir no ano passado”, diz Engel. Essas operações agora só estão sendo fechados nas agências, sem intermediários. “Por isso a Losango é fundamental”, diz Engel. “Por meio dela financiamos empresas e conseguimos novos clientes, por exemplo os assalariados dessas companhias.”

Fonte: Isto é Dinheiro


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