Bem vindo!

"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

Que Deus nos abençoe!

“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Captação de fundos tem maior volume em dois anos


Com a atuação dos principais bancos centrais na economia mundial, os investidores se sentiram mais seguros para buscarem ativos com maiores retornos na passagem semanal, mostrou o relatório da consultoria EPFR Global. Os fundos de ações registraram captação bem superior à dos fundos de renda fixa no período, com destaque para os investimentos diversificados nos mercados emergentes e na Europa. 
Os fundos de ações captaram US$ 17 bilhões, dos quais US$ 4,3 bilhões foram destinados aos fundos dos mercados emergentes. Destaque para aqueles destinados ao Brasil, que registraram a maior captação das últimas 102 semanas de captação. O desempenho destoou do fluxo dos fundos diversificados dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que mostraram resgate líquido de US$ 1,56 bilhão, revela a consultoria. 

Foi bom o desempenho dos fundos das principais economias. Os fundos de renda variável destinados aos países desenvolvidos foram extremamente beneficiados pela intervenção do Federal Reserve na economia norte-americana, com o lançamento do seu terceiro programa de Quantitative Easing, mostrou o relatório da consultoria. Somente os fundos de ações de EUA, Europa e diversificado Global captaram US$ 10,8 bilhões no período. 
Os fundos de títulos de renda fixa absorveram US$ 6,3 bilhões no período. 

Fonte: DCI

Perspectivas no setor de energia


Os riscos para as ações do setor elétrico continuam altos, mas as perdas de 15% do Índice de Energia Elétrica (IEE) que reúne 15 papéis do segmento, entre 20 de agosto e 20 setembro, com as expectativas de medidas e o anúncio do programa de revisão das concessões do setor pelo governo federal, começam a ser recuperadas. 
Na última sexta-feira, na Bolsa de Valores de São Paulo, o papel PN da Companhia de Transmissão Paulista (CTEEP), uma das mais afetadas com o pacote, registrou o melhor desempenho dentro do Ibovespa, com alta de 7,70%, para R$ 36,20. 
Na avaliação de executivos de finanças, as distribuidoras de energia elétrica devem manter suas receitas a partir de 2013, quando começa a vigorar o programa de renovação de concessões do governo federal. "De cada R$ 100 numa conta, apenas R$ 16 ficam com as distribuidoras. Com a queda dos preços da energia deverá ter um pequeno aumento do volume e a redução da inadimplência", avaliou o diretor-financeiro da AES Brasil, Rinaldo Pecchio, ao participar do Congresso Nacional de Executivos de Finanças, realizado na sexta-feira, em São Paulo. 
Mas quanto às geradoras de energia, Pecchio destacou que as regras a serem detalhadas pelo governo federal ainda não estão claras. "De modo geral, temos energia contratada até 2015, mas depois desse período, vemos uma diminuição dos custos", assegurou. Segundo o diretor, as empresas do grupo AES Brasil vão continuar fazendo investimentos independentemente de saber como ficará o programa de concessões. 
O executivo disse que sua companhia ainda não observa a necessidade de emitir debêntures de infraestrutura para novos projetos. "Temos interesse, mas no momento, não definimos nenhuma demanda pela colocação dos títulos", afirmou. 

Copa e Olimpíada 

No congresso, os executivos de finanças destacaram a necessidade de concretizar os investimentos para a realização da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016. 
O diretor-financeiro da Telefônica Vivo, Gilmar Camurra, falou da importância do mercado de capitais para viabilizar financiamentos compatíveis com as taxas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). "Temos investimentos previstos em rede 4G [quarta geração] e em backbones [redes]", citou. Ele também falou do desafio de manter os talentos da área financeira. 
Para o vice-presidente-financeiro da TAM, Daniel Levy, o compromisso com os eventos esportivos também já está exigindo investimentos e a capacidade de emitir dívidas. "Desde a fusão com a Lan, temos um poder de alavancagem maior, e vamos renovar 10% da nossa frota até as Olímpiadas", disse Levy. 

Fonte: DCI

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Onde você pretende chegar daqui a uns 30 anos?

Percebi que algumas pessoas tem me questionado a fim de saber qual a melhor forma ou o que fazer para viver melhor daqui a alguns anos e conquistar sonhos. Em fim, creio que esta matéria da "Exame", possa esclarecer o que determinados esforços hoje podem gerar daqui a algum tempo. Vale a pena ler com calma e muita atenção, pois existem duas histórias distintas nesta matéria, aqueles que se planejam durante um período de suas vidas e aqueles que vêem oportunidades na realização do sonho de alguém. 
Boa leitura!

A professora de artes aposentada Maria Izabel Waack, de 77 anos, tem visto o mundo de vários pontos de vista nos últimos três anos. A bordo de um balão colorido, ela assistiu ao nascer do sol nos céus da Capadócia, na Turquia. Em restaurantes escondidos nas ruas abarrotadas de Nova Délhi, experimentou os fortes sabores da culinária indiana. Pela janela de um bimotor que sobrevoava a fronteira entre a China e o Nepal, observou as formas do monte Everest. "Fiquei impressionada com a imponência da paisagem", diz Maria Izabel.

Viúva há cinco anos, ela se programa para passear com a cunhada e um grupo de amigos pelo menos duas vezes ao ano, intercalando destinos nacionais e internacionais. Quando conversou com a reportagem de Exame PME, Maria Izabel tinha muita pressa, pois estava a poucas horas de embarcar para a África do Sul para uma viagem de dez dias e nem acabara de fazer as malas. "Nunca aproveitei tanto a vida como agora", diz. 

Maria Izabel faz parte de um grupo cada vez mais numeroso. Existem no Brasil cerca de 22,3 milhões de brasileiros com mais de 60 anos  — 53% mais do que em 2000. Essa é a faixa que mais aumenta na pirâmide etária. Os idosos também estão movimentando mais dinheiro. Somente neste ano, seus rendimentos chegarão a 400 bilhões de reais, 45% mais do que em 2007.

"Essas pessoas já criaram os filhos e geralmente não têm dependentes", diz Claudio Felisoni, coordenador do Programa de Administração de Varejo da FIA, que faz pesquisas sobre o comportamento do consumidor da terceira idade em São Paulo. "Parte importante da renda deles é destinada a gastos com o próprio bem-estar."

É nesse cenário que começam a se destacar empreendedores que oferecem produtos ou serviços para a terceira idade. É o caso do paulista Jota Marincek, de 44 anos, dono da Venturas&Aventuras, a agência de turismo que levou Maria Izabel à Turquia e à Indochina. Até dez anos atrás, a Venturas&Aventuras vendia passagens e organizava alguns roteiros de ecoturismo no Brasil e no exterior.

Foi numa viagem a Machu Picchu, no fim dos anos 90, que Marincek despertou para o potencial dos clientes acima dos 60 anos. Mais da metade do grupo era composta de pessoas nessa faixa etária, e muitos viajantes tiveram dificuldade para percorrer as trilhas a mais de 2.000 metros de altura. "O ritmo deles é diferente do que os mais jovens estão acostumados", diz Marincek. 

Nos últimos dois anos, a Ven­tu­ras&Aventuras tem organizado roteiros de ecoturismo para grupos da terceira idade pelo menos seis vezes ao ano. Entre os cuidados está a escolha dos hotéis, que devem ter elevador ou no máximo um lance de escada. Somente um passeio pode ser marcado a cada turno do dia, para que os viajantes não se cansem.

O calendário com roteiros especiais ganhou um nome simpático — projeto Velhinho É a Mãe. (A brincadeira não ofendeu dona Glória, a mãe de Marincek, que tem 82 anos. Ela não só adora as viagens como distribui a programação na fila exclusiva de idosos do banco onde recebe sua aposentadoria.) O Velhinho É a Mãe representou quase 10% dos 2 milhões de reais em receitas obtidos no ano passado e ajudou a empresa a crescer 8% em relação a 2010.

O idoso brasileiro de hoje é bem diferente dos vovozinhos de décadas atrás. Assim como os clientes de Marincek, muitos têm tempo e dinheiro  para se divertir, indo a bailes e shows. Muitos deles, principalmente os recém-aposentados, estão acostumados a fazer compras com cartão de crédito e a usar a internet. "São pessoas que acompanharam as inovações tecnológicas enquanto ainda trabalhavam", diz Felisoni, da FIA.

A fisioterapeuta Marcella Mayerle, de 29 anos, montou uma empresa em Curitiba voltada para esse consumidor. Há pouco mais de um ano, ela criou o site Loja do Avô para vender artigos adaptados para a terceira idade. Quando atendia pacientes em domicílio para sessões de fisioterapia, Marcella percebeu que, embora começassem a sentir aos poucos o peso de tantos anos de vida, muitos eram independentes. "Vários deles reclamavam que não havia lojas onde pudessem achar, no mesmo lugar,  produtos que facilitassem o dia a dia, como aparelhos de telefone com teclas grandes e tapetinhos antiderrapantes para evitar quedas." 

A Loja do Avô começou com artigos de higiene pessoal e cuidados básicos vendidos pela internet. Hoje, o site oferece também produtos como exercitadores para pernas e braços e almofadinhas térmicas, que podem ser esquentadas no forno de micro-ondas. "Cerca de 10% dos clientes são idosos que fazem as compras sozinhos no site", afirma Marcella. Em 2012, a Loja do Avô deve obter um faturamento  40% maior do que o registrado no ano passado.

Negócios dedicados a aumentar o bem-estar dos idosos têm alto potencial de prosperar. A esperança de vida do brasileiro ao nascer aumentou de 70,5 anos de idade, em 2000, para 73,5, em 2010. Ainda há muito o que avançar para chegar ao nível de países como Singapura, onde a expectativa de vida é de 82,1 anos. Mas, à medida que o brasileiro vive mais, novas oportunidades se abrem para empreendedores que oferecem produtos destinados a melhorar a qualidade de vida dessas pessoas. 

É por isso que as salas de ginástica da B-Active, academia paulistana especializada no público da terceira idade, estão sempre cheias. Um dos fundadores da empresa, o médico Benjamin Apter, de 50 anos, fez pesquisas durante dois anos para chegar ao modelo ideal para a B-Active, que oferece aulas de ioga, pilates e musculação para velhinhos.

Com três unidades em diferentes bairros paulistanos, a B-Active tem hoje 650 alunos. Segundo estimativas de mercado (a empresa não divulga o faturamento), as mensalidades devem render algo em torno do patamar de 3 milhões de reais ao ano. Cerca de 20% das receitas vêm de grandes laboratórios, que pagam para expor seus produtos no local.  

Nas aulas, grupos de até três pessoas são acompanhados por fisioterapeutas especializados em geriatria que regulam a intensidade dos exercícios conforme a forma física de cada aluno. "Temos o paciente que sempre fez esportes, mas que começa a sentir o peso da idade, e também o que precisa de exercício como complemento para um tratamento médico", afirma Apter. 

É neste último grupo que está o comerciante aposentado Moises Waldsztejn, um polonês de 84 anos que chegou ao Brasil ainda criança. Com histórico de doenças cardíacas na família, Waldsztejn já passou por duas cirurgias no coração. Duas vezes por semana, Waldsztejn vai à B-Active para sessões de 1 hora de musculação e alongamento. "Consigo levantar 3 quilos em cada braço", diz Waldsztejn. “Eu me sinto como se ainda estivesse com 30 anos." Oito anos atrás, Waldsztejn casou-se pela segunda vez, com dona Ruth, de 80 anos, que também é a sogra de uma de suas filhas. "Vou sempre com ele na ginástica", diz dona Ruth.

Fonte: Exame.com

terça-feira, 18 de setembro de 2012

8 sinais de que o fundo imobiliário é o investimento da vez


Os Fundos de Investimento Imobiliários (FII) estão em alta. Por um lado, o baixo rendimento da poupança e de outros investimentos indexados à Selic (a taxa básica de juro do mercado) desagradam o investidor conservador, e por outro a baixa da bolsa – que deveria subir com os juros menores - desanima quem tem um perfil mais agressivo. E assim, os FIIs deixam de ser uma alternativa de investimento para passar a ser um dos principais focos de gestores e investidores.

EXAME.com conversou com especialistas do assunto em um evento sobre o mercado imobiliário conduzido esta semana pelo escritório de advocacia N, F & BC Advogados. Eles explicaram por que o mercado tem visto os FIIs como uma saída para as decepções com os outros investimentos mais tradicionais. Veja a seguir os 8 principais para entender o segmento:

1) O seu investimento pode ser literalmente visitado

Para quem acaba de sair de um investimento em renda fixa, como a poupança, fundos DI, CDBs ou Tesouro Direto, sentir solidez nos investimentos pode ser essencial. Apesar de os Fundos Imobiliários não serem isentos de riscos - como qualquer outro investimento de renda variável-, eles podem ser um bom começo para o investidor que não quer sentir que está se arriscando demais.

“Quem investe em um fundo imobiliário tem lastro, tem tijolos e bens de raiz por trás do investimento. E no modelo de fundo imobiliário brasileiro, não se permite a alavancagem, ou seja, não são tomados mais recursos emprestados para investir”, explica Sérgio Belleza, consultor de investimentos e uma das maiores referências em FIIs no Brasil. Ele acrescenta que muitos investidores mais conservadores, sabendo que os imóveis do fundo podem ser visitados, sentem-se mais seguros com o investimento.

Os fundos imobiliários permitem que o investidor invista em imóveis, sem comprá-los diretamente. Por meio de uma corretora, o investidor compra cotas do fundo, que investe em um ou mais imóveis comerciais, corporativos, residenciais e outros para ganhar com sua valorização ou com a renda dos aluguéis. Eles também podem investir ainda em recebíveis imobiliários, que são papéis com lastro em imóveis, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs).

2) Possibilidade de maior rentabilidade em períodos de juros baixos e oscilações da bolsa

Investidores mais conservadores, acostumados a produtos atrelados à taxa Selic, como a poupança e investimentos referenciadas ao CDI (como CDB, LCI e Letras Financeiras do Tesouro – LFTs), sofreram com as quedas da taxa básica, que passou de 12,5% a 7,5%. E os mais agressivos, por sua vez, também enfrentaram dissabores com as oscilações da bolsa. Com isso, os fundos imobiliários ganharam evidência no último semestre.

Entre janeiro e julho, os FIIs tiveram um crescimento de 57% em relação a igual período do ano passado, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ao todo, foram vendidos 5,36 bilhões de reais em novas cotas.

Carlos Ferrari, sócio do N, F & BC e especialista em direito imobiliário, destaca que os FII têm devolvido aos investidores resultados superiores ao de outros investimentos. “Os fundos imobiliários têm permitido juros de 12% ou 14% ao ano ou até mais e hoje são bastante superiores aos prêmios pagos pelos títulos públicos”. Os fundos com melhores resultados no primeiro semestre deste ano chegaram a apresentar rentabilidade de 40% ou até 50% em apenas seis meses. 

O momento é bom para os investidores porque com o pior rendimento de aplicações mais seguras, o custo de oportunidade dos fundos imobiliários aumenta e os investidores aceitam pagar valores mais altos pelas cotas, levando a uma alta do mercado.

Contudo, é importante lembrar que na renda variável os riscos são maiores. A tendência de alta pode não se concretizar e a rentabilidade do investimento está sujeita a riscos relacionados a fatores macroeconômicos - que podem levar à retração da demanda do mercado imobiliário-, a problemas estruturais do imóvel ou a uma supervalorização do preço de venda ou do aluguel do empreendimento. Veja como escolher um bom fundo imobiliário.

3) Retorno mensal

Segundo a lei que regula a tributação do segmento, 95% dos rendimentos e ganhos líquidos do investimento devem ser distribuídos no dia 30 de junho e 31 de dezembro de cada ano. Porém, apesar da obrigação, segundo explica Sergio Belleza, a prática mais comum é que eles sejam distribuídos mensalmente. “Os fundos imobiliários são mais rigorosos que a lei e distribuem mensalmente os lucros. Eles são os melhores pagadores de dividendos do mercado de renda variável, sem dúvida”, afirma.

No ano passado, os aluguéis distribuídos por essas aplicações corresponderam em média a 9,16% do valor das cotas, segundo estudo da consultoria Uqbar.

4) Maior comodidade para o investidor

Os fundos de investimento, no geral, podem ser uma boa opção para investidores iniciantes porque a responsabilidade pela escolha dos ativos fica por conta de profissionais especializados. E no caso dos fundos imobiliários, a administração é ainda mais especializada, uma vez que não inclui apenas o gestor do fundo, mas também agentes envolvidos na administração dos bens e na avaliação dos riscos do investimento.

Carlos Ferrari explica que, atualmente, os fundos imobiliários têm se sofisticado com a participação de mais profissionais. Exemplo disso é o processo de “due diligence imobiliário”, cada vez mais comum entre os fundos, no qual advogados são contratados para avaliar os riscos jurídicos dos empreendimentos. Assim, não só os riscos estruturais dos imóveis são vislumbrados. “Nós fazemos uma auditoria no imóvel, avaliamos aspectos como a inexistência de documentos, questões urbanísticas, a existência de passivos fiscais e outras questões”. Com mais rigor na fase de prospecção do negócio, os fundos selecionam com mais critério os ativos que compõem a carteira, mitigando os riscos.

Há que se ressaltar, no entanto, que por mais que os imóveis sejam bem selecionados, alguns dos maiores riscos dos Fundos Imobiliários consistem na inadimplência e outros problemas com inquilinos, que podem independer de uma boa administração.

5) Investimento mínimo cada vez menor

Em 2002, Sérgio Belleza estruturou o primeiro Fundo Imobiliário para pessoas físicas com cotas negociadas na Bovespa e acompanhou toda a evolução destes Fundos até hoje. Segundo ele, antes os FII com imóveis e inquilinos de grande qualidade eram acessíveis somente a investidores de grande porte e agora o são também para o investidor privado. Ele afirma que é possível investir em bons fundos com cerca de 1.000 reais, sendo que há alguns anos o tíquete mínimo do investimento era de 10.000 reais.

“Está crescendo cada vez mais o número de fundos com valor mínimo investimento. Há muito tempo eu trabalho com investimento imobiliário, mas eu nunca tive tantos amigos me perguntando sobre o investimento. O investidor pessoa física está cada vez mais interessado”, diz.

Ele acrescenta que a tendência é que, com os outros investimentos desvalorizados, e a maior busca pelos fundos imobiliários outras instituições procurem viabilizar ainda mais o investimento para a pessoa física. “Alguns bancos de varejo pareciam ter medo dos fundos imobiliários e agora estão começando a oferecer o investimento aos clientes porque viram que a demanda é alta”, afirma.

6) Isenção de IR nos rendimentos

Se o fundo possui pelo menos 50 cotistas e o cotista tiver menos de 10% da totalidade de cotas emitidas pelo fundo, os rendimentos (proventos) são isentos de Imposto de Renda (para os demais investidores, incide Imposto de Renda à alíquota de 20%). Os fundos também são isentos de PIS e Cofins. Apenas quando há ganho de capital na venda da cota é que ocorre a tributação, que corresponde a 20% do lucro da operação.

7) Riscos são compartilhados

Por constituir-se um condomínio fechado, os investidores compartilham os riscos envolvidos nos Fundos. Dessa forma, os riscos já citados, como de fatores macroeconômicos, problemas estruturais do imóvel e com os inquilinos, se não podem ser evitados por completo, em último caso são repartidos entre os cotistas.

Além disso, no caso dos fundos que investem em mais de um empreendimento, o risco também é racionado entre os bens. Assim, se um ativo tem uma má performance o prejuízo é menor.

Belleza explica que apesar de muitos fundos serem criados para investir em um único empreendimento, como em um shopping, hotel, ou prédio comercial, a tendência é que cada vez mais os ativos sejam diversificados. “Na maioria dos fundos, o gestor escolhe um segmento e investe nele. Nos fundos imobiliários nem sempre é assim e a tendência é que o investimento se foque cada vez menos apenas em um conjuntos”. 

Um risco, porém, que não é compartilhado é o de liquidez. O investidor deve cuidar para não comprar as cotas com ágio e vendê-las com deságio, reduzindo o lucro final do negócio. Por mais que o volume de negociações das cotas dos fundos tenha crescido bastante, é importante avaliar qual é o número de negócios de um fundo imobiliário nos últimos 12 meses e no último mês para que o investimento não seja feito em um fundo com liquidez abaixo do mercado.

Segundo a BM&F Bovespa, em julho foram negociadas 28.603 cotas na bolsa. Um aumento de 74% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram negociadas 7.548 cotas.

8) Investimento tende a se sofisticar para atender apetite de investidores qualificados

Carlos Ferrari explica que existe uma tendência de que a securitização dos empreendimentos aconteça cada vez mais cedo e que estrutura imobiliária seja preparada para o mercado de capitais desde sua formação. O investidor, portanto, entraria no investimento já na etapa de incorporação do negócio. “Normalmente, o fundo imobiliário é voltado ao investidor não qualificado (com capacidade de aporte inferior a 300.000 reais). Com a união das estruturas desde o início do processo, o investidor poderá comprar ativos alavancados na estruturação do empreendimento”.

Dessa forma, o fundo de investimento seria utilizado como um veículo para trazer recursos para novos empreendimentos, o que antes era feito apenas por grandes empresários. Segundo Ferrari, a aplicação inicial nos Fundos qualificados seria de 300.000 reais. “Já existem Fundos assim em fase de elaboração, como um da Credit Suisse e outro da GP Investimentos. Até o fim do ano eles devem ser lançados no mercado”.

Os fundos imobiliários, como explicado, além de investir em bens móveis, podem investir em recebíveis, que são os créditos decorrentes das vendas e operações a prazo dos imóveis. No caso de um imóvel em construção, por exemplo, a construtora pode vender os recebíveis para receber à vista o que ela receberia apenas depois que o imóvel estivesse pronto. Quem faz a transformação dos recebíveis em títulos e os disponibiliza para investidores são as empresas securitizadoras. A tendência apresentada, portanto, é de que as securitizadoras já entrem no processo na própria elaboração do empreendimento.

Assim, a alavancagem seria maior, uma vez que o investimento em recebíveis seria feito em uma fase ainda mais prematura do investimento do que na construção e todos os agentes envolvidos participariam da incubação do bem investido.

Fonte: Exame.com

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

REFLEXÃO SOBRE DECISÕES E ATITUDES


"lmagine a vida como um jogo em que você está fazendo malabarismo com cinco bolas no ar."
Estas são: seu trabalho, sua família, sua saúde, seus amigos e sua vida espiritual. E você terá de mantê-las todas no ar.
Logo você vai perceber que o trabalho é como uma bola de borracha. 
Se deixar cair ela rebaterá e irá saltar de volta.
Mas as outras quatro bolas: família, saúde, amigos e vida espiritual são frágeis como vidro.
Se você deixar cair uma destas, inevitavelmente serão lascadas, marcadas, danificadas ou mesmo quebradas, vale dizer, nunca mais será a mesma.
Temos de entender isso: apreciar e se esforçar para alcançar e cuidar do mais valioso.
Trabalhar de forma eficaz nas horas normais de trabalho e deixar o trabalho a tempo.
Dê o tempo necessário a sua família e amigos.
Exercitar-se, comer e descansar adequadamente.
E acima de tudo...
Crescer na vida interior, espiritual, que é o mais importante, porque é eterna.
Shakespeare disse:
“Eu sempre me sinto feliz, sabes por quê?
Porque eu não espero nada de ninguém.
Esperar sempre dói.”
Os problemas não são eternos, sempre têm soluções. 
O único que não se resolve é a morte.
A vida é curta, por isso ame-a!
Viva intensamente e lembre-se:
Antes de falar...Ouça!
Antes de escrever... Pense!
Antes de criticar...Examine!
Antes de ferir...Sente!
Antes de orar...Perdoe!
Antes de gastar...Ganhe!
Antes de desistir...Tente!
ANTES DE MORRER...VIVA!

Fonte: Discurso de Bryan Dyson, pronunciado no momento em que deixou o cargo de presidente da Coca-Cola.

domingo, 9 de setembro de 2012

Aplicação sem IR que rende até 7% além da inflação pode ficar mais acessível


Os CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), investimentos lastreados em créditos de imóveis, devem ficar mais próximos dos pequenos investidores em breve. A Gaia Securitizadora estuda fazer, ainda este ano, uma emissão voltada para investidores de varejo, sem necessidade de serem classificados como “qualificados” (investidores que têm R$ 300 mil em aplicações financeiras e atestam esta condição por escrito).
“Estamos estudando um trabalho para atingir esses investidores (de varejo). Este ano pode sair uma operação de teste, a primeira operação para os investidores terem acesso a isso, e acredito que a partir da segunda metade do ano que vem vai ser mais comum para o investidor começar a comprar este tipo de título”, disse o presidente do Grupo Gaia, João Pacífico ao InfoMoney, durante o evento “Perspectivas do Mercado Imobiliário”, realizado pela N, F&BC Advogados na última semana.

Atualmente, a maioria das emissões destes certificados é feita por meio da instrução 476 da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), que exige que os investidores sejam qualificados. Esta instrução dispensa de registro na CVM as ofertas públicas de determinados valores mobiliários dirigidas a até 50 e adquiridas por, no máximo, 20 investidores qualificados.
Até hoje, das cerca de 60 operações realizadas pela Gaia – que atingiram um volume total de mais de R$ 6 bilhões, todas foram voltadas para os investidores de alta renda, com exceção de um fundo imobiliário que compra CRI e permite a compra de cotas por R$ 10 mil – o XP Gaia Lote I.

“É muito mais fácil vender CRIs com preço unitário acima de R$ 300 mil, porque a CVM impõe mais burocracia para valores menores do que estes. O prazo é mais longo e a emissão mais cara. Como a demanda por papéis acima de R$ 300 mil é muito alta, a maioria das emissões se concentram para este tipo de investidor”, pontua o executivo. “Hoje é assim, mas esperamos que não continue assim”, completa.
De maneira geral, pouquíssimas emissões de CRI foram destinadas a pequenos investidores. No ano passado, a Caixa Econômica Federal fez uma emissão de R$ 250 milhões em que 80% dos títulos eram destinados aos pequenos investidores – a aplicação mínima era de R$ 10 mil.

Remuneração

Não é raro que a remuneração dos CRIs atinja até 7% ao ano mais algum índice de inflação, bem acima do que os investimentos de renda fixa têm oferecido ultimamente – principalmente por conta do cenário de juros baixos. Além disso, o investimento é isento de imposto de renda para as pessoas físicas.
A própria Gaia efetuou uma emissão de CRIs, em maio deste ano, lastreados em um contrato de locação do imóvel entre o Fleury e a Union Capital Imobiliária, cuja rentabilidade era de 7% mais IGP-M. “Normalmente, o indexador é IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) ou IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), mais 7%, até 8% ao ano. Se você pegar um título público, ele está pagando IPCA mais 4%. Então você vai conseguir 3% ou 4% a mais por ano e com muita garantia”, disse Pacífico.
Ele lembra que as operações de CRI que saem atualmente no mercado, em sua maioria, são feitas com muita “amarração”. “Você tem fundo de reserva, fundo de liquidez, tem o imóvel com alienação fiduciária em garantia, tem uma incorporadora que normalmente é coobrigada. Todos estes conceitos hoje em dia são muito demandados pelos investidores”, pontua o executivo.

Por conta disso e da remuneração, a procura dos investidores qualificados pelos CRIs é sempre bastante elevada. “A gente lança um papel e a venda é muito rápida. Hoje em dia, se a operação for boa, o prazo de distribuição é muito pequeno, a gente vê muita demanda. E para pessoa física abaixo de 300 mil vai ser mais interessante ainda, porque eles têm menos opções de investimento. São pessoas que ainda estão na poupança, ou no CDB, por exemplo. O CRI não chegou para ele ainda, mas vai chegar”, aponta.
Mais sobre os CRIs

Os CRIs são títulos lastreados em créditos imobiliários, cuja rentabilidade se baseia na venda de imóveis residenciais, comerciais ou de lotes urbanos e aluguéis de shopping centers e prédios comerciais.
Quando você adquire um CRI, portanto, o rendimento vai se basear nos créditos obtidos com operações de venda e compra a prazo, ou financiamento e locação de imóveis residenciais, comerciais ou industriais.

Fonte: Infomoney

Pessoas com renda de até 10 mínimos têm mais dificuldades em pagar dívidas

O número de famílias paulistanas endividadas, com contas em atraso e sem condições de pagar os débitos é maior entre aqueles com renda de até dez salários mínimos. Em agosto deste ano, 6,9% delas afirmaram que não poderão honrar com o pagamento dos débitos no próximo mês. Entre os que ganham mais do que dez mínimos, este percentual é de apenas 1,3%.
Segundo a Peic (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor), divulgada pela Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo),considerando apenas as famílias que possuem contas em atraso, 38,1% dos entrevistados que recebem até dez mínimos disseram que vão pagar parte do débito e outros 22,6% deverão pagá-lo integralmente. Neste caso, 35,2% acredita que não terão condições de pagar.

Considerando as famílias com as contas em atraso e que ganham mais de dez mínimos, 41,7% conseguirão honrar totalmente seus compromissos, enquanto 33,3% disseram que vão quitá-los parcialmente. Já 25% não terão condições de pagar nada.
Do total de endividados com contas em atraso, considerando todas as faixas de renda, 32,6% disseram que não terão condições de pagar as dívidas no próximo mês, outros 36,8% conseguirão pagar parte delas e 27,5% afirmaram que pagarão totalmente os débitos.

Endividados

A pesquisa mostra que, do total dos entrevistados, 14% disseram que estão muito endividados. Esse percentual é maior entre os que recebem até dez salários mínimos (16,6%) do que entre as famílias com renda superior a esse patamar (6,4%).
De modo geral, 17,9% dos entrevistados estão mais ou menos endividados e 21,7% estão pouco endividados. Em compensação, 46,1% das famílias não têm dívidas, sendo que, entre aquelas com renda de até dez salários mínimos, o número cai para 41,3% e, entre aquelas com renda superior a dez mínimos, sobe para 59,8%.

Cartão de crédito lidera

Analisando os tipos de dívida, de maneira geral, o cartão de crédito lidera, com 71,5% das respostas, seguido por carnês, 18,9% e financiamento de carro, 14,9%.
Considerando as faixas de renda, novamente o cartão de crédito aparece no topo da lista, sendo o principal tipo de dívida de 75,7% das famílias que ganham até 10 salários mínimos e de 59,1% das que têm renda acima deste valor.
Já o carnê endivida mais as famílias que recebem até 10 mínimos (22,5%) do que as que ganham mais do que isso (8,6%). Por fim, o financiamento de carros endivida mais os de renda maior, 20,4% do que os de renda abaixo de 10 mínimos, 12,9%.

Fonte: Infomoney

14 coisas que você deve fazer antes de sair do trabalho

Pior que sair do seu trabalho estressado é saber que amanhã estará batendo o mesmo ponto. Normalmente, não se pode mudar o futuro a curto prazo, mas há coisas que você pode fazer que deixará o final de seu dia muito menos exaustivo.
“Terminar o dia bem disposto é fundamental, pois isso determinará como você irá começar o dia seguinte”, analisa a especialista em ambiente de trabalho para a Forbes, Lynn Taylor. Para ela, tudo irá interferir na produtividade do profissional.

Se terminar o dia bem também irá garantir um olhar para trás com um sentimento de realização e satisfação, fazendo você acordar mais fácil dia seguinte para recomeçar a rotina, acrescenta a autora do livro “Blind Spots: The 10 Business Myths You Can’t Afford to Believe on Your New Path to Success”, Alexandra Levit.
Para obter esses benefícios e tornar sua vida mais saudável e realizada, a Forbes levantou junto a especialistas, 14 dicas do que você deve fazer no final do seu expediente de trabalho, confira:
1. Avalie a sua lista de coisas para fazer
Faça uma relação do que você fez durante o dia e do que ainda tem em pendência. “Se você não está satisfeito com sua produtividade, planejar o que você precisa fazer e quando precisa entregar fará você ter uma noção de tempo para colocar tudo em ordem”, disse a coaching de carreira, Anita Attridge. Se você pode fazer algo rapidamente antes de sair, utilize esse tempo. Isso vai poupar preocupações antecipadas na manhã seguinte.
2. Reveja sua agenda para o dia seguinte
Você precisa estar ciente de quaisquer reuniões ou atividades importantes do próximo dia. Ainda pode usar esta oportunidade de programar o tempo em seu calendário para realizar os demais itens da lista. “Pense no que você está mais ansioso para realizar amanhã. Isso vai ajudar a deixar para trás o que aconteceu hoje, irá enriquecer o seu humor e colocar um ponto final no seu dia de trabalho”, sugere especialista em empregabilidade, David Shindler.
3. Check-list com seu chefe e colegas
Após listar todas suas atividades pendentes e achar que talvez não consiga realizá-las até o final do dia, converse com o seu chefe e veja com ele se algum prazo pode ser prorrogado. Esta também é uma boa oportunidade para checar prazos e confirmar se todos estão na data e horário certos.
4. Organização
Ninguém é tão produtivo com uma mesa, gavetas e agendas desorganizadas. A situação piora quando você vai embora e não sabe onde estão suas chaves, o telefone que terá de ligar no dia seguinte ou o crachá de acesso. Esses minutos perdidos deixam qualquer profissional estressado no final do dia. A dica de organização também serve para a caixa de e-mail e os diversos post-it distribuídos ao redor de seu computador.
5. Hora certa
O final do dia é o melhor momento para lidar com a papelada e tarefas que não requerem ligações ou reuniões (atividades que exigem mais tempo). "E-mails, relatórios, memorandos e projetos são melhor tratadas quando telefonemas, textos e outras distrações desaparecem", diz Taylor.
6. Assuntos dominados
Certifique-se de amarrar todas as tarefas soltas para que você possa realmente desligar quando sair do trabalho. Não deixe nada suspenso, se pode ser rapidamente resolvido. “Não há nada pior do que ter aquela sensação de algo incompleto na cabeça”, diz Woodward.
7. Faça outra lista de afazeres
Determine o que você deve fazer no dia seguinte e ter um plano de como e em quanto tempo realizará essas tarefas. Você provavelmente vai atualizar ou expandir sua lista de afazeres na manhã seguinte. "Qualquer coisa que você pode fazer para ter um bom começo de manhã vai ajudar a atingir dias mais produtivos e uma carreira mais feliz”, afirma Taylor.
8. Reflexão sobre o dia
A maiora das pessoas não faz isso, mas deveria. Saber o que deu certo e o que deu errado e pensar sobre como melhorar sua produtividade ou relação com colegas e chefe traz soluções inimagináveis para grande parte dos problemas que “lhe tiravam o sono”.
9. Rotina
É muito importante criar rotinas e rituais no trabalho, pois ajuda a nos sentirmos satisfeitos ao final do dia com nossas realizações. Também, ao longo prazo, as tarefas vão ficando cada vez mais fáceis e sistemáticas, o que diminui as chances de se esquecer de algo importante. Ter o hábito de tratar bem seus colegas de trabalho, também te faz bem ao final do dia.
"Nós tendemos a pensar sobre a importância de dizer bom dia para começar o dia, mas nos esquecemos de que dizer boa noite pode ser tão importante quanto. Fará bem a todos dizer um adeus apropriado, em vez de apenas silenciosamente ir embora. Isto fica triplamente importante se você é o supervisor ou chefe", diz Kerr.
10. Nota positiva
Se algo deu certo em seu dia, se algum cliente fechou contrato ou seu colega te fez rir, deixe um agradecimento a eles. “A ideia é encontrar algo positivo que faz você se sentir bem com o seu trabalho e ter certeza de que ir embora é a última coisa que estará em sua mente", diz Wooodwad.
11. Seja verde
Ajudar o meio ambiente não faz mal a ninguém, muito pelo contrário. Desligue as luzes e equipamentos, não custa nada.
12. Desconecte-se
Não tenha medo de desligar seu smartphone, tablet ou os alertas de e-mail. Seu trabalho se limita as horas cumpridas e não aos finais de semanas, feriados ou tarde da noite, em casa.
13. Deixe seu estresse atrás da porta
Quando fechar a porta do trabalho, não pense nas preocupações que ficaram lá dentro, isso não ajudará em nada, só te fará perder o resto do dia. "Sua família precisa de você presente e bem, por isso faça o que puder para garantir que o estresse permanece no escritório”, afirma Woodward.
14. Vá para casa
Às vezes não é a empresa, o chefe, o trabalho ou os colegas que fazem péssimo o final do expediente, mas sim você mesmo. Geralmente, os workaholic esquecem que têm uma vida após o trabalho, e mesmo achando que está tudo bem por estar trabalhando, uma hora o cansaço bate e você poderá culpar a empresa.

"Não fique apenas para fazer sala com o chefe mas também não vá embora só porque você pode. Seus colegas podem depender de você. Faça as coisas certas, mas as faça direito".

Fonte: Infomoney

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Mais rentável, novo FGTS vai ser discutido com governo, trabalhadores e patrões


Aumentar a rentabilidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e transformá-lo em instrumento de poupança e empréstimo para o trabalhador são os principais objetivos do anteprojeto de lei apresentado pela senadora Marta Suplicy (PT-SP). A proposta, aprovada nesta quinta-feira (30), faz parte do relatório preliminar da Subcomissão Temporária do FGTS, que funciona no âmbito da Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

De acordo com o anteprojeto, definido pela relatora como "inovador e ousado", o FGTS será remunerado pela Taxa Referencial de Juros (TR) acrescida de 4,5% de juros ao ano. Além disso, prevê o anteprojeto, metade dos lucros anuais do fundo será distribuída com todos os trabalhadores a ele vinculados e o valor relativo ao lucro depositado poderá ser livremente sacado pelo trabalhador.

Atualmente o fundo é remunerado na base de 3% ao ano mais TR.

Para aumentar a rentabilidade do trabalhador Marta propõe a seguinte regra: quando a meta da taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) for superior a 8% ao ano, o FGTS será remunerado pela TR mais 4,5%. No entanto, se a meta da taxa Selic for igual ou inferior a 8,5% ao ano, a remuneração do fundo será calculada com aplicação da TR mais 50% da Selic.

- Com isso, atacamos o problema da corrosão do saldo das contas pela inflação no longo prazo e de forma sustentável, sem desequilibrar financeiramente o Fundo - garantiu a senadora Marta Suplicy.

A relatora explicou que a proposta resultou de debates em quatro audiências públicas e levou em conta cerca de 20 projetos de lei do Senado e 190 da Câmara dos Deputados, que tentam flexibilizar o FGTS e, assim, evitar perdas ao trabalhador. A intenção, ressaltou a senadora, é permitir ao empregado ser cotista e poder depositar recursos em sua conta. O trabalhador ainda poderá realizar empréstimo com juros mais baixos que os praticados no mercado.

Marta Suplicy observou que a proposta foi elaborada com a contribuição do Conselho Curador do FGTS e, agora, terá de ser discutida e negociada com o governo para que, depois de aprovada pelo Congresso Nacional, seja sancionada de forma tranquila.

Audiências

O anteprojeto ainda poderá receber contribuições dos parlamentares e da sociedade, ressaltou Marta Suplicy. Na próxima segunda-feira (3), os senadores da subcomissão discutirão texto com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A subcomissão também vai discutir o assunto com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo. A data marcada com o Dieese, dia 24 de setembro, será alterada em razão de outros compromissos do senador Cyro Miranda.

A senadora Ana Amélia (PP-RS) informou que promoverá, juntamente com o vice-presidente da subcomissão, senador Paulo Paim (PT-RS), debates sobre o anteprojeto no Rio Grande do Sul. O presidente da subcomissão, senador Cyro Miranda (PSDB-GO) vai propor, na próxima reunião do colegiado, que senadores do Norte e Nordeste também promovam discussões em seus estados para o aprimoramento da proposta.

Cronograma

A subcomissão do FGTS aprovou ainda, na manhã da quinta-feira, o cronograma de trabalho. No dia 18 de outubro (uma quinta-feira) será realizada audiência pública no Senado para discutir o texto com especialistas. No dia 8 de novembro, também no Senado, haverá audiência pública com acadêmicos e representantes do Conselho Curador do FGTS.

A apresentação do relatório final na CAS será feita em 28 de novembro e, no dia seguinte (29), o texto final será votado pela comissão. A partir de então, o anteprojeto começará a tramitar como um projeto de lei.

FONTE: Agência Senado