Bem vindo!

"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

Que Deus nos abençoe!

“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

sábado, 26 de maio de 2012

Brasil: uma das mais altas cargas tributárias do mundo não retorna para sociedade


A pesada carga tributária no Brasil não é o problema, mas, sim, o fraco retorno que os cidadãos recebem de todo o dinheiro entregue nas mãos do governo. Essa avaliação foi feita pelo presidente da Sescon-SP, José Alcazar.

Atualmente, o País ocupa a 15° posição entre as nações com as maiores cargas tributárias, em lista liderada pela Suécia. Neste país, a participação da carga tributária no PIB (Produto Interno Bruto) é de 44,08%, enquanto no Brasil é de 35,13%. A lista foi elaborada pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento).

A porcentagem encontrada no Brasil é bastante semelhante às participações encontradas em países com economias fortes e desenvolvidos. No Reino Unido, é de 36% e na Alemanha, de 36,7%.

Impostos: R$ 500 bilhões pagos
O professor explica que no Brasil são mais de 60 tipos de tributos, divididos em impostos, contribuições, taxas federais, estaduais e municipais, segundo o Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e de Assessoramento no Estado de São Paulo. Só até a primeira semana de maio deste ano, o valor arrecadado chegou a R$ 500 bilhões. No ano passado o mesmo valor demorou dois dias a mais para ser alcançado. 

Entre os tributos pagos, a maior parte é de impostos indiretos, ou seja, que já está embutido no valor do produto. Um exemplo são as chamadas telefônicas, sendo que 92% do custo são impostos. No caso dos medicamentos, esse valor chega a 56% e na conta de luz, o número sobre para 85%.

Qualidade de vida para os cidadãos
A grande questão é que o dinheiro não é aplicado em infraestrutura para os cidadãos. Coisa que acontece muito bem em países como Austrália, Estados Unidos e Coreia do Sul. Sendo esses os que lideram o ranking dos países que mais bem aplicam os recursos públicos em qualidade de vida para os cidadãos, de acordo com o IRBES (Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade), elaborado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário).

Na Suécia e Noruega, por exemplo, onde os impostos também são altos existe uma grande diferença quanto ao tratamento dos recursos públicos. No Brasil, o problema é a falta de comprometimento para atender a população de forma satisfatória. “Há eficiência para arrecadar e ineficiência para investir. Enquanto isso, o PIB da economia informal se expande, desviando bilhões dos cofres públicos e inserindo o País no ranking da desorganização produtiva”, explica Chapina Alcazar.

Fonte: Infomoney

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Quase 50% das médias empresas brasileiras investem "nada" ou "quase nada" em inovação!


Um recente estudo da Fundação Dom Cabral (FDC) revela que 46% das empresas brasileiras de médio porte  investem ‘nada’ ou ‘muito pouco’ em inovação. A maior dificuldade dos empresários para desenvolver práticas inovadoras é justificada pela falta de informações sobre o tema. De acordo com a pesquisa, conduzida pelo Núcleo Bradesco de Inovação da FDC com 150 empresas com faturamento entre R$ 16 milhões a R$ 90 milhões, 48,9% das organizações de médio porte desconhecem programas de incentivo nesta área e, em consequência disso, cerca de 79,8% das empresas não usam incentivos fiscais para inovar.

O fraco desempenho das empresas brasileiras também é justificado pela falta de parcerias com universidades e institutos - uma prática mais disseminada em países da Europa e nos Estados Unidos. Segundo a pesquisa,  69,4% dos consultados não uniou esforços com quem estuda a fundo o assunto.

A falta de aptidão das empresas nacionais de médio porte para lidar com o desafio é legitimada por outro dado da pesquisa:  29% delas afirmam que a inovação não está nem na ideologia da empresa.

De acordo com a FDC, a pesquisa aponta ainda que o potencial inovador das médias empresas brasileiras é afetado por barreiras como cultura conservadora, em que não há espaço para inovar; aversão da empresa ao risco; falta de incentivo para ideias inovadoras; e cultura rígida, hierarquizada e burocratizada.

“Muitas empresas de médio porte não possuem uma direção clara da inovação em sua estratégia empresarial, sendo que a ausência do conhecimento do papel da inovação pode ser apontada como o principal motivo para esse baixo envolvimento. A criação de uma cultura para inovação, portanto, é essencial para que o empresariado enxergue valor na inovação, como forma de trazer ganhos competitivos para a empresa”, diz Fabian Salum, professor do Núcleo Bradesco de Inovação e coordenador do estudo.

A pesquisa mostra que somente 2,01% do faturamento anual das empresas consultadas são investidos em atividades de inovação.

Fonte: Agência Estado

terça-feira, 22 de maio de 2012

10 questões essenciais sobre previdência privada.


Para atender às inúmeras dúvidas que chegam à redação acerca dos planos de previdência, EXAME.com preparou este guia com as 10 informações mais importantes sobre esse tipo de investimento. Para isso, colaboraram Fernando Meibak, sócio da consultoria Moneyplan e autor do livro “O futuro irá chegar”, sobre aposentadoria; e o professor e palestrante de finanças pessoais Elisson de Andrade.

Ambos lembram que planos de previdência podem não ser o melhor caminho para quem quer investir para a aposentadoria, tornando-se soluções para quem não tem muita disciplina para investir no longo prazo. Mas a acumulação de patrimônio pode ser feita por outros meios – investimentos em ações, em títulos públicos atrelados à inflação ou mesmo em fundos de investimento comuns. Veja a seguir as 10 respostas essenciais sobre os planos de previdência privada:

1. Quais são as diferenças entre os planos de previdência abertos e fechados?

Os planos de previdência abertos são aqueles oferecidos por bancos, gestoras de fundos e seguradoras, que podem ser contratados pela pessoa física, e geralmente são oferecidos nas modalidades Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).

Já os planos fechados são os chamados fundos de pensão, oferecidos por empresas como benefício para seus funcionários. Eles funcionam como se fossem PGBLs, mas as taxas de administração são subsidiadas e só participam deles os empregados da companhia patrocinadora do fundo. Esta muitas vezes também contribui para a aposentadoria dos cotistas, com uma quantia que pode chegar a 100% do valor do aporte de cada empregado.

2. Quais são os regimes tributários dos planos de previdência?

Quem investe em um fundo de previdência aberto ou fechado deve optar por uma das seguintes formas de tributação: progressiva, na qual as alíquotas aumentam conforme a quantia investida no fundo, e regressiva, cujas alíquotas diminuem com o passar do tempo. Veja as duas tabelas a seguir, considerando que a tabela progressiva está nas versões anual e mensal para o ano-calendário de 2012:

Tabela progressiva
 

Base de cálculo anual (R$)Base de cálculo mensal (R$)Alíquota
Até 18.799,32Até 1.566,61Isento
De 18.799,32 até 28.174,20De 1.566,62 até 2.347,857,5%
De 28.174,21 até 37.566,12De 2.347,86 até 3.130,5115,0%
De 37.566,13 até 46.939,56De 3.130,52 até 3.911,6322,5%
Acima de 46.939,57Acima de 3.911,6427,5%

Tabela regressiva

Prazo de acumulaçãoAlíquota
Até 2 anos35%
2 a 4 anos30%
4 a 6 anos25%
6 a 8 anos20%
8 a 10 anos15%
Acima de 10 anos10%

Repare que, com a tabela regressiva, a mordida do Leão para quem deixa o dinheiro aplicado por pouco tempo é enorme em comparação à tabela progressiva, justamente para incentivar a poupança de longo prazo. Ou seja, se você precisar resgatar o dinheiro antes do previsto, o baque dos impostos no seu bolso vai ser grande. Em compensação, quem deixa o dinheiro aplicado por mais de dez anos, pagará apenas 10% de IR.

Mas atenção: as alíquotas mais baixas incidem apenas sobre o dinheiro aplicado há mais tempo. Ou seja, se a ideia for receber uma pensão mensal após o período de acumulação no fundo de previdência, o poupador será beneficiado por essa regra. Mas se resgatar tudo de uma só vez, todo dinheiro depositado há menos de dez anos será tributado a alíquotas maiores de acordo com o tempo em que estiver investido.

Em contrapartida, a tabela progressiva beneficia quem não conseguir acumular um grande patrimônio no fundo. Se os aportes ou a rentabilidade forem baixos, ou mesmo se as taxas forem muito altas, é possível que a renda no futuro seja minguada. Se o investidor recebe hoje 1.500 reais por mês de pensão, por exemplo – o que não é fora da realidade, de acordo com especialistas – ele está isento de IR. Mesmo que consiga receber 2.300 reais ao mês, paga apenas 7,5% de IR, menos do que a menor alíquota da tabela regressiva. E a tabela do IR é atualizada com o passar dos anos, o que significa que provavelmente continuará a ser desta forma.

3. Quais as diferenças entre PGBLs e VGBLs?

Os PGBLs permitem ao investidor abater as contribuições para previdência do IR, desde que ele utilize a declaração completa, até um limite de 12% da renda tributável. Já o VGBL, que é um produto securitário, não permite esse abatimento, mas é um instrumento melhor para fazer planejamento sucessório e para quem usa a declaração simplificada do IR.

Outra diferença é que, no caso do PGBL, o imposto só incide na hora do resgate, sobre todo o montante acumulado ao longo dos anos. Já no caso do VGBL, o imposto incide apenas sobre a rentabilidade. Essa forma de tributação é uma vantagem dos planos de previdência em relação aos fundos de investimento comuns, tributados semestralmente na forma do come-cotas. Isso porque nos PGBLs e VGBLs o dinheiro que seria revertido para os impostos continua rentabilizando no fundo com o passar do tempo.

Apenas tome cuidado para não pagar IR duas vezes. Se você utiliza a declaração simples de IR, não contrate um PGBL. Se o fizer, pagará IR sobre o montante de sua renda atual, sem o abatimento, e sobre o montante acumulado no PGBL no futuro, o que corresponde a uma dupla tributação.

4. Quer dizer que o PGBL é mais vantajoso que o VGBL?

Depende do objetivo do investidor e do tipo de declaração que ele entrega à Receita. Mas considerando um contribuinte que entregue a declaração completa, ao aplicar em PGBL ele de fato paga menos imposto ao longo do tempo em relação a uma mesma aplicação em VGBL (veja os cálculos). A diferença é que, no primeiro caso, a mordida do Leão acontece apenas na época dos resgates e pode acabar pesando mais no bolso do investidor.

Se o montante for sacado todo de uma vez, o valor acumulado em um PGBL acaba sendo menor. Mesmo que o resgate seja feito aos poucos, porém, o IR incide sobre todo o montante, enquanto que no VGBL recai apenas sobre a rentabilidade. Ou seja, quem aplica em VGBL paga mais imposto ao longo da vida, mas dilui esses pagamentos de forma mais equilibrada no tempo.

Mas esse mesmo contribuinte pode reduzir o impacto do imposto na aposentadoria investindo, anualmente, o valor que deixou de pagar à Receita referente ao valor aplicado no seu PGBL. Assim ele conseguirá acumular um saldo líquido maior do que conseguiria se investisse em um VGBL exatamente igual. Claro que isso só poderá ser feito se a soma da quantia poupada com impostos e do valor investido anualmente ainda não ultrapassar 12% da renda tributável do contribuinte.

5. Quais são as taxas cobradas nos fundos de previdência?

Além das taxas de administração anuais cobradas em todos os fundos, que servem para remunerar o gestor, os fundos de previdência aberta também cobram uma taxa de carregamento a cada aporte. Ou seja, se o investidor faz aportes todos os meses, a taxa comerá um percentual de cada um de seus depósitos mensais. Essa é a maior desvantagem dos planos de previdência aberta em relação aos demais fundos de investimento, pois eles acabam se tornando caros demais para a pessoa física.

Nos maiores bancos brasileiros, há fundos de previdência que praticam taxas de administração de cerca de 3% ao ano, e taxas de carregamento que chegam a 5% por aporte. Esse custo praticamente inviabiliza o investimento em previdência, principalmente se considerado o alto grau de conservadorismo que esse tipo de fundo costuma ter. Mas já existem hoje disponíveis para a pessoa física fundos de previdência sem taxa de carregamento e com taxas de administração em torno de 1,0% ao ano que, aí sim, podem competir com fundos de renda fixa comuns.

Também podem aumentar os custos ou reduzir o valor do benefício a inclusão de pensões (por morte ou invalidez) e pecúlio, bem como a opção pelo regime de benefício definido no futuro.

6. Onde investem os fundos de previdência?

Os fundos de previdência não admitem alavancagem, mecanismo que pode incrementar os ganhos, mas também as perdas, uma vez que os recursos serão, em tese, imprescindíveis para a sobrevivência dos cotistas na aposentadoria. Entre os fundos abertos, há aqueles que investem apenas em títulos públicos, em renda fixa pública e privada, e os que admitem renda variável (ações, câmbio, juros etc.). Entre estes, há os que aplicam até 15% do patrimônio em renda variável, de 15% a 30%, acima de 30%, os multimercados e os fundos de ações – que aplicam ao menos 67% do patrimônio em renda variável.

Já os fundos de pensão podem aplicar até 70% em renda variável (somente para ações de empresas listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa), até 20% em títulos de crédito privado, até 8% em imóveis, até 15% em empréstimos e financiamentos a participantes e assistidos, até 10% de investimentos no exterior e até 20% em investimentos estruturados, onde se incluem os fundos imobiliários e os multimercados.

7. Devo acreditar nas simulações?

Especialistas alertam para o fato de que a rentabilidade estimada nas simulações de previdência privada normalmente é irreal, por ser alta demais, frequentemente ignorando a inflação. Para o professor Elisson de Andrade, tendo em vista o patamar atual de taxa de juros e as intenções da política econômica brasileira daqui para frente, uma taxa de juro real de 2% ao ano – já descontada a inflação, portanto – é mais realista do que usar o CDI.

Uma taxa de 2% pode parecer baixa, e é. Mas esta é a melhor maneira de calcular, sendo o mais conservador possível. Isso porque, por serem investimentos de longo prazo – para 20 ou 30 anos – planos de previdência são também os mais imprevisíveis. É impossível estimar o que vai acontecer com a economia nos próximos 30 anos ou mais.

Devido à baixíssima rentabilidade real que se pode estimar para um investimento como esse, o poupador deve considerar a tabela progressiva depois de fazer uma simulação com uma rentabilidade mais realista. Pode ser que o montante acumulado no seu fundo ou o benefício mensal se encaixe na faixa de isenção ou na da alíquota de 7,5%.

8. Como reverto o plano de previdência para meus herdeiros?

A designação dos beneficiários daquele valor em caso de morte do titular é praxe, em geral feita sem custo. Ou seja, seus herdeiros receberão ao menos o montante acumulado no fundo, sem necessidade de inventário. Mas é preciso ficar atento a duas coisas. Primeiro, designe seus beneficiários de acordo com as proporções corretas para a divisão entre os herdeiros. Caso esse desenho seja diferente do que está estabelecido por Lei, a divisão poderá ser contestada na Justiça pelos herdeiros que se sentirem lesados, e com isso os recursos ficarão retidos e seguirão para inventário.

Em segundo lugar, quem pensa em investir em um fundo de previdência já em idade avançada, apenas com o intuito de fazer o planejamento sucessório, deve preferir o VGBL ao PGBL, e a tabela progressiva à regressiva. Isso porque o prazo de acumulação será pequeno demais para se usufruir dos incentivos tributários, e o IR incide apenas sobre a rentabilidade, não sobre o saldo total do fundo.

9. É interessante aderir ao fundo de pensão da minha empresa?

Os fundos de pensão costumam ser bastante vantajosos quando a empresa – chamada de patrocinadora – também faz aportes em nome do empregado. Algumas chegam a contribuir mensalmente com uma quantia igual à do cotista. Para cada real investido pelo funcionário, outro real é investido pela empresa, o que de cara dobra o patrimônio do cotista. Outra vantagem é a ausência de taxa de carregamento e a taxa de administração baixa.

Mas é preciso tomar alguns cuidados, caso o funcionário se desligue da empresa. Primeiro porque, dependendo do tempo de permanência, o ex-empregado pode não levar um tostão sequer da contribuição patronal se resolver migrar ou resgatar os recursos. A maioria das patrocinadoras estabelece um tempo mínimo de casa para que o ex-funcionário possa levar consigo ao menos uma parte de suas contribuições.

Em segundo lugar, se tiver optado pela tabela regressiva e decidir resgatar tudo de uma vez, o cotista vai pagar caro pelos últimos aportes que fez no fundo, sujeitos às mais altas alíquotas da tabela. Apenas os aportes feitos há dez anos ou mais sofrerão a incidência da alíquota de 10%, e assim por diante.

Para não sofrer neste caso particular, o cotista tem a opção de fazer a portabilidade para o fundo de previdência de seu novo empregador ou de permanecer no fundo da mesma empresa, fazendo ou não mais contribuições. Caso o novo empregador não ofereça esse benefício aos funcionários, é possível fazer a portabilidade para um fundo aberto, desde que ele seja quase tão barato quanto o fundo de pensão. A portabilidade pode ser feita entre fundos do mesmo gênero (PGBL para PGBL e VGBL para VGBL) sem qualquer custo para o investidor – nem mesmo de IOF.

Se optar por permanecer no fundo, o cotista pode parar de contribuir e esperar até que o último aporte faça aniversário de dez anos para resgatar os recursos. Mas se continuar a contribuir, o cotista deverá esperar para usufruir do benefício apenas na sua aposentadoria, a fim de aproveitar as alíquotas mais baixas de IR.

10. Devo optar pela tabela progressiva ou regressiva?

Como já se viu nos itens anteriores, a opção pela tabela regressiva só deve ser feita caso o investidor tenha perspectivas de acumular um alto patrimônio (o que dependerá de sua capacidade de poupança, se considerada uma simulação mais conservadora) e permanecer no fundo por mais de dez anos.

Já a tabela progressiva deve ser escolhida quando a perspectiva de acumulação de patrimônio for baixa e, no caso específico dos fundos de pensão, quando o cotista não tiver expectativa de permanecer por muito tempo na empresa e desejar resgatar todo o montante ao se demitir. Lembrando que, se o patrimônio aumentar acima do esperado, o investidor pode fazer a portabilidade de recursos para outro plano de previdência semelhante, optando pela tabela regressiva. No entanto, uma vez na tabela regressiva, torna-se impossível voltar atrás.

Fonte: Exame.com


8 erros fatais ao escolher o nome da sua empresa


Às vezes, um nome pode ser determinante para que sua empresa seja um sucesso. Para André Urdan, professor de marketing da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP), é como escolher o nome de seus filhos: é preciso dedicação e tempo.

A consequência de um nome mal escolhido pode render dores de cabeça se você não verificar se sua marca está de acordo com especificações da Junta Comercial, por exemplo. Ao se arrepender da escolha, é preciso dinheiro e tempo para promover outro nome. Confira abaixo, oito erros que empreendedores cometem ao nomear sua empresa.

1. Não se planejar

“É preciso tomar o tempo necessário para escolher o nome. Toda a reputação vai estar em volta do nome e da marca escolhida”, afirma Giancarlo Greco, professor de marketing do Insper. Ele ainda recomenda que, se tiver condições, o ideal é buscar ajuda de um profissional que possa auxiliar no ponto de vista da criatividade e levantar as marcas existentes no mercado.

De acordo com o Frederico Mafra, professor de marketing estratégico do Ibmec-MG, para facilitar, o empreendedor pode pensar também no posicionamento que a empresa quer ter no mercado. “Um erro é ignorar que o nome da marca é um identificador fundamental que merece estudo e reflexão. É o que vai chegar aos consumidores, fornecedores e a vários públicos, não pode ser somente uma preferência pessoal do empreendedor”, afirma Urdan.

2. Escolher nomes longos

“O nome tem que ser fácil de gravar como Nike, Twitter e Apple”, diz Mafra. Para ele, nomes longos e difíceis de serem escritos podem ser inconvenientes durante uma reunião de negócios, por exemplo, em que os prováveis fornecedores ficam com medo de pronunciar o nome de maneira incorreta.

3. Ter nome muito parecido com o do concorrente

Para Greco, o nome é que ajudará sua empresa a se destacar no mercado, por isso, um nome muito similar ao do concorrente pode ser uma estratégia de querer se aproximar do líder, mas não é vantajoso. “Você acaba confundindo os clientes”, explica.

Urdan alerta que o empreendedor pode se atrapalhar judicialmente se outra empresa se sentir imitada. "Ele está aproveitando da confusão das marcas e pegando “carona” nas vendas. Mas sua empresa não se sobressai”, diz.

“Às vezes funciona, o problema é que em médio prazo você será visto como uma cópia e uma empresa sem identidade própria”, alerta Mafra.

4. Recorrer a palavras muito genéricas ou específicas

Urdan explica que nomes muito óbvios, que sintetizam o serviço ou produto da empresa, podem ser uma saída fácil inicialmente. Afinal, esta estratégia ajuda a definir melhor o que a empresa faz através do nome. Escolher palavras muito genéricas ou muito específicas e regionais pode ser um erro, já que sua empresa fica sem uma marca bem definida.

Para Mafra, nomes regionais podem limitar o crescimento da marca, já que um termo típico do Nordeste pode não fazer sentido no Sul do país.

5. Associar ao próprio nome

“Isso é uma faca de dois gumes, quando você associa seu nome à empresa, fica para sempre. E, se amanhã o empreendedor abrir outro negócio, corre o risco de ser associado ao anterior”, afirma Mafra.

Ele explica que a exceção existe para alguns nichos como escritórios de advocacia, que aproveitam o nome já reconhecido no mercado.

6. Recorrer a palavras de outros idiomas

Neste caso, o erro não é usar termos em inglês ou de outras línguas estrangeiras, e sim, não se preocupar com o sentido da palavra e se será de fácil entendimento e pronúncia do público. “Se as palavras já foram incorporadas no nosso vocabulário, não tem problema. Mas se a recepcionista de sua empresa tem problema em pronunciar o nome, é preciso cuidado”, afirma Greco.

7. Ignorar a sonoridade

“Há propriedades fonéticas que são bem apropriadas para determinados segmentos”, afirma Urdan. Por isso, antes de nomear sua empresa, ele recomenda que empreendedores pesquisem sobre quais vogais e consoantes são recomendadas para determinados mercados. Para Greco, um nome com sonoridade ruim não associa simpatia aos clientes e fornecedores.

8. Abusar de siglas

Para os professores, as siglas podem ser mais fáceis, mas é importante que signifiquem algo. “De alguma forma, você tem que saber qual o serviço ou produto que esta sigla traduz”, explica Greco.

Fonte: Exame.com

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Após disparada no início do dia, ação do Facebook sobe 0,71%

Os papéis do Facebook iniciaram as suas negociações na Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos Estados Unidos, na última sexta-feira. A rede social, que opera sob o código FB, abriu o primeiro pregão com alta e alcançou valorização de 18,4%, cotada em US$ 45. Embora o pregão na Nasdaq comece 10h30 (horário de Brasília), as ações em IPO largaram duas horas mais tarde, num horário escolhido pela própria empresa.

No fechamento, contudo, a euforia foi embora e as ações terminaram cotadas a US$ 38,27, uma leve alta de 0,71%. O preço dos papéis na oferta pública de ações (IPO) saiu por US$ 38, conforme a empresa de Mark Zuckerberg anunciou na noite de ontem. O valor ficou no topo da estimativa revisada anunciada pela empresa, de um preço que começava em US$ 34.

Com o valor, a rede social conseguiu captar US$ 16 bilhões e entrar em três rankings: maior IPO de uma empresa de Internet, terceiro maior IPO já realizado no mercado americano, e sétimo maior IPO da história - aqui incluídos todos os mercados mundiais, inclusive a "fábrica" de IPOs China. A captação superou todos os IPOs realizados nos Estados Unidos no ano, que, somados, alcançaram US$ 12 bilhões, segundo dados da Thomson Reuters.

O banco norte-americano Morgan Stanley ficou com quase 38% dos papéis vendidos no IPO do Facebook. Já o Goldman Sachs recebeu quase 15%, segundo algumas fontes. É esperado que o Morgan Stanley, subscritor principal da operação, fique com a maior fatia das taxas que o Facebook deve pagar pelo seu IPO, que podem chegar a US$ 175 milhões, de acordo com fontes. Esses números sobre o volume de ações e as taxas recebidas pelos subscritores não levam em conta um lote extra de 63,2 milhões de ações do Facebook, o chamado greenshoe, por meio do qual os subscritores podem receber ações adicionais e vendê-las aos seus investidores pelo preço do IPO. Além do Morgan Stanley e do Goldman Sachs, o JPMorgan também atuou como subscritor na oferta do Facebook, mas não se sabe o volume de ações que teria ficado com o banco.

Na sexta, a Nasdaq informou que investiga problemas com execuções de ordens após o início das negociações do Facebook.

Fonte: DCI

Fundos emergentes registram saques.


O Brasil registrou o maior fluxo negativo de capital na semana até o último dia 16 de maio entre os fundos dedicados a ações de mercados emergentes, com saída de US$ 510 milhões. É o que mostra relatório do Morgan Stanley, informando que os fundos de ações de emergentes perderam nas últimas sete semanas US$ 5,1 bilhões.

O volume sob administração desses fundos está atualmente em US$ 631 bilhões, que é 16% menor que o recorde de US$ 749 bilhões atingido em 27 de abril do ano passado. Depois do Brasil, as maiores perdas ocorreram na China (-US$ 460 milhões), Coreia do Sul (-US$ 260 milhões), Índia (-US$ 240 milhões) e Rússia (-US$ 230 milhões).

Desde o início do ano, os fundos dedicados a ações do Brasil registraram entrada de US$ 2,08 bilhões, atrás apenas da China, que teve fluxo positivo de US$ 4,81 bilhões. Rússia atraiu US$ 2,10 bilhões e Coreia do Sul recebeu US$ 1,80 bilhão. Esses países representaram 55% do fluxo total atraído por fundos dedicados a ações emergentes.

Os mercados desenvolvidos tiveram saída de US$ 2,3 bilhões na semana até 16 de maio, com destaque para EUA (+US$ 3,0 bilhões), Japão (+US$ 750 milhões) e Alemanha (+US$ 660 milhões). No ano até agora, houve saída de US$ 30 bilhões dos fundos dedicados a ações de mercados desenvolvidos. Relatório do Barclays também apontam saída dos fundos de ações em emergentes.

Fonte: DCI

sexta-feira, 18 de maio de 2012

HP pode demitir até 30.000 funcionários!


A Hewlett-Packard (HP) planeja cortar entre 25.000 e 30.000 pessoas do seu quadro de funcionários, informou o Wall Street Journal, na última quinta-feira. O número é recorde e deve atingir todas as unidades da companhia no mundo.

De acordo com o jornal americano, a decisão faz parte da estratégia de reestruturação da companhia. Apesar de alto, o número representa apenas 8% do total de empregados que a HP possui, cerca de 350.000 em todo o mundo.

Pessoas próximas à empresa disseram ao WSJ que o anúncio pode ser feito na semana que vem, quando a HP pretende divulgar seus resultados financeiros trimestrais. 

No último trimestre fiscal encerrado em janeiro deste ano, a HP apresentou queda de 44% no lucro e um declínio na receita de 7%. O resultado operacional em cada uma de suas principais unidades diminuiu mais de 30% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Desde a saída do ex-CEO Mark Hurd, em agosto de 2010, que se envolveu em um escândalo sexual, a HP vive uma constante turbulência. Seu sucessor, Leo Apotheker tentou recuperar as perdas da companhia, mas fracassou e foi demitido dez meses após assumir o cargo e substituído por Meg Whitman, atual CEO da companhia.

Fonte: Exame.com

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Fique ligado: 11 hábitos de pessoas muito improdutivas.


De aplicativos a métodos para lá de sofisticados para tornar o tempo mais rentável: nunca os profissionais tiveram tantos recursos para gerir a maneira como utilizam as horas, minutos e segundos que recheiam o expediente. Mesmo assim, muita gente ainda vive uma agenda caótica e um fim de mês de poucos resultados.

Confira abaixo quais os hábitos que mais contribuem para este cenário:

Hábito 1 Deixar a vida os levar

O principal erro de quem não consegue manter a agenda (e a vida) em dia é não planejar. “É aquela pessoa que faz tudo de última hora e não prevê o que pode acontecer”, diz o Christian Barbosa, especialista em gestão do tempo e fundador da consultoria TRIAD PS.

De fato, ao longo do dia (em alguns setores mais, em outros menos) imprevistos acontecem. E isso sempre determina um novo arranjo na ordem de prioridades. O problema não é este tipo de dinâmica, mas sim não controlar os itens que já são conhecidos previamente.

“Para planejar, você não precisa saber tudo que irá acontecer, mas pelo menos uma parte”, diz. “Se você nunca sabe nada, acaba não andando para frente, apenas patinando”.

Como mudar? Não se atenha apenas ao planejamento do dia seguinte. No mínimo, planeje os três dias que se seguem. Jamais lote sua agenda de compromissos, deixe sempre um espaço para imprevistos. Se você trabalha oito horas por dia, por exemplo, comprometa apenas de quatro a cinco horas. Dedique o tempo restante para aquilo que não estava no seu calendário previamente.

Hábito 2 Acreditar que tudo é para ontem

Por não olhar de uma maneira criteriosa para o próprio tempo, há quem veja tudo (e todos) como prioridade. Resultado? “A pessoa faz tudo e lota sua agenda de coisas desnecessárias”, diz Barbosa.

Como mudar? Tenha uma postura crítica diante de cada demanda que cruza seu caminho. “Atividades importantes estão relacionadas com tempo e trazem resultado. As urgentes têm de ser feitas imediatamente. Essa diferenciação é vital”, diz.

Hábito 3 Subestimar as ferramentas de produtividade

Atire a primeira pedra quem nunca começou e abandonou rapidamente um novo aplicativo ou estratégia para gerir melhor o tempo. Mas, de acordo com o especialista, este é um outro deslize clássico de quem não consegue manter a vida em dia.

“Não é com duas ou três semanas que seu cérebro será treinado. Os resultados aparecem só a partir da quarta ou quinta semana”, diz o especialista.

Como mudar? Encare com mais seriedade (e estratégia) as ferramentas de produtividade (como agenda e aplicativos de gestão do tempo). Firme um compromisso com você mesmo de usar um (e apenas um) deles. Para tirar o máximo de vantagem destes programas, siga algum método de gestão do tempo.

Hábito 4 Supervalorizar o e-mail

Checar o e-mail toda hora, responder todas as mensagens sem qualquer critério é a senha para se perder no trabalho.

Como mudar? Determine horários para checar seus e-mails de acordo com sua rotina de trabalho. Não se renda à tentação de abri-lo a todo momento e responder todas as demandas.

Hábito 5 Ser viciado em redes sociais

De acordo com pesquisa da Triad, 85% dos profissionais brasileiros acessam redes sociais durante o expediente. Segundo Barbosa, não há nenhum problema neste hábito. “Não sou contra as redes sociais, entre uma tarefa e outra você até pode ver. Mas fazer isso com frequência pode te prejudicar”.

Como mudar? Assim como com o e-mail, determine horários fixos para acessar as redes sociais. E não se renda a tentação de sabotá-los ou estendê-los. 


Hábito 6 Espalhar todas as informações

Agenda, post-it, lista de tarefas do Google, aplicativos. A lista de recursos para tornar a vida mais organizada é imensa. Mas o excesso deles na rotina pode atrapalhar. “Tem gente que coloca tudo o que tem para fazer nestas várias ferramentas. E, porque fez anotações em locais obscuros, não consegue se planejar direito”, afirma o especialista.

Como mudar? Foque em apenas uma ferramenta para organizar sua rotina. Faça uso dela de maneira estratégica.

Hábito 7 Não delegar

De medo de perder a própria posição a não ter ao seu redor pessoas com treinamento suficiente, os motivos que fazem com que os profissionais não saibam delegar tarefas são inúmeros. Mas a consequência, quase sempre, é a mesma: trabalho para além da conta e uma agenda caótica.

Como mudar? Tenha consciência de que crescimento na carreira sempre implica em mais responsabilidades. Mas isso não significa que você tenha que abraçar o mundo sozinho. Quanto mais delegar, mais tempo terá para se dedicar às tarefas da nova função com excelência.

“Atividades confidenciais e estratégicas que dependam da sua decisão devem ser executas por você. Tarefas mais operacionais podem ser delegadas”, diz Barbosa.

Hábito 8 Ser fã incondicional de reuniões

Viver o expediente com as portas fechadas em uma reunião definitivamente não é sinônimo de produtividade. Ao contrário. Segundo pesquisa recente da Triad, apenas 1/3 das reuniões são consideradas produtivas pelos funcionários. “As reuniões não têm qualidade, não são planejadas, são muito longas e não atingem os objetivos propostos”, diz.

Como mudar? Não faça reuniões para tudo. Quanto mais claro e pontual for o objetivo da reunião, melhor. Tenha como meta fazê-las curtas. O tempo ideal? Meia hora. O limite? Duas. E nada além disso.

Hábito 9 Roubar o tempo alheio

Por ter uma agenda caótica, quem é improdutivo tende a atrapalhar todos que cruzam seu caminho profissional. “É aquela pessoa que delega demais para a mesma pessoa. Por não anotar informações, liga para checar dados. Pede tarefas no fim do expediente”, diz.

Como mudar? Analise o tempo dos outros antes de passar qualquer demanda. Não fique centrado apenas nas suas necessidades.

Hábito 10 Ser desorganizado

Organização é palavra de ordem para quem quer ter dias produtivos. Quem já sofreu para encontrar um arquivo em meio a confusão da mesa ou do computador sabe bem o que isso significa.

Como mudar? Quanto mais sua mesa estiver limpa, organizada e funcional mais você economizará tempo produtivo. Por isso, dedique-se a manter tudo, desde anotações até arquivos no computador, segundo uma lógica.

Hábito 11 Não ter tempo para si mesmo

Pessoas improdutivas não são as que mais se dedicam a sua vida pessoal. Ao contrário. No sufoco para manter a rotina profissional em dia, elas são as que mais sabotam o tempo dedicado para assuntos para além do expediente. “A produtividade está diretamente ligada à energia. Se a pessoa não tem tempo para descansar, perde a energia e, com isso, a disposição para trabalhar”, diz Barbosa.

Como mudar? Pense na sua agenda de forma a dedicar tempo, sim, para você mesmo e para outros assuntos pessoais. “Se a gente não tem tempo para quem faz diferença na nossa vida, no leito de morte, iremos nos arrepender pois é isso que faz a vida valer a pena”, afirma o especialista.

Fonte: Exame.com

As ações que podem ganhar com a cruzada do governo pelo juro baixo


As últimas atitudes do governo Dilma Rousseff deixaram bem claro para os investidores, economistas e para o Brasil inteiro que um dos principais objetivos de sua administração é baixar os juros. Se alguém ainda desconfiava disso, o discurso da presidente na véspera do último feriado nacional foi emblemático.

A reação dos operadores dos contratos de juros futuros na BM&F diz tudo. Eles já veem a Selic abaixo de 8% em 2012 e menor que 10% até 2012. A vontade do governo é óbvia e não há como deixar de projetar um cenário em que o plano funciona e o juro realmente cai.

Caminho aberto

E foi isso que a equipe de análise do Citi para o Brasil fez para encontrar as ações das principais empresas listadas na bolsa que ganham com isso. Para afinar as estimativas, os analistas consideraram uma Selic de 7,75% ao final de 2012 - que passou a ser a projeção oficial do economista-chefe do banco no Brasil – e um dólar valendo 2,20 reais.

“As autoridades estão determinadas a alcançar taxas de juro estruturais menores, a mudança nas contas de poupança não era esperada para antes de 2013”, escreveram os analistas Jason Press e Nicolas Riva em um relatório publicado esta semana. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na quinta-feira passada uma mudança na remuneração da poupança. 

Agora, quando Banco Central levar a Selic para 8,5% ou abaixo, as cadernetas com depósitos novos passarão a devolver 70% do juro de referência mais TR. O ajuste abriu espaço para equipe de Alexandre Tombini, presidente do BC, tesourar o juro para níveis recordes caso ache necessário.

As ações

Para os analistas, o novo cenário de juros menores em conjunto com um provável pico do ciclo das commodities no ano passado sugere que a tendência de longo prazo da valorização do real está chegando ao fim.

Segundo eles, a produtora de celulose Fibria (FIBR3), a fabricante de aeronaves Embraer (EMBR3), a mineradora Vale (VALE3; VALE5), a siderúrgica Gerdau (GGBR4), a produtora de açúcar e álcool São Martinho (SMTO3) e a também produtora de celulose Suzano Papel (SUZB5) estão no topo da lista das beneficiadas.

De uma forma geral, o Citi avalia que as ações no Brasil estão com preços atrativos após a recente queda. Em 30 dias, o Ibovespa acumula uma desvalorização de 5,2%, mas ainda sustenta uma alta de 6,3% no ano. Press e Riva lembram que o índice MSCI, acompanhado por investidores estrangeiros e calculado em dólar, está em queda de aproximadamente 18% desde o pico em 2 de março.

“Acreditamos que seja tarde demais para vender. Embora junho seja historicamente o pior mês do ano, com o mercado caindo em média 1,6%, somos compradores para o médio e longo prazos”, concluem.

Fonte: Exame.com

BB investe em micro e pequenas empresas e estima crescer até 35%


O Banco do Brasil espera crescimento de 25% a 35% em maio nas linhas de crédito para micro e pequenas empresas em que reduziu os juros, na comparação com os desembolsos de março, quando as taxas não haviam sido cortadas, de acordo com o diretor do segmento no BB, Adilson Anísio.

Em abril, primeiro mês de juros menores, as linhas de crédito para micro e pequenas empresas com cortes tiveram desembolsos 20% a 25% maiores ante março. O BB já desembolsou R$ 4,4 bilhões nas linhas em que houve corte de juros, que incluem capital de giro, cheque especial, desconto de cheques e cartão de crédito.

O vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Fernandes Dias, disse que a instituição tem 2,1 milhões de empresas de menor porte como clientes e a meta desse programa de corte de juros e outros incentivos é aumentar essa fatia. O BB tem 28% das pequenas empresas existentes no País como clientes. No banco, uma companhia é considerada de menor porte quando fatura até R$ 25 milhões por ano.

Dentro de incentivos oferecidos para empresas que querem levar suas dívidas de outros bancos para o BB, Dias diz que já foram atraídas 6,582 mil pequenas empresas, em operações de empréstimo que somam R$ 400 milhões. Algumas destas operações são da portabilidade (transferência da dívida para outro banco) e outras são companhias que tomam empréstimo no BB com juro menor e quitam a dívida anterior.

O Banco do Brasil acaba de iniciar no Mato Grosso do Sul uma estratégia que prevê a abertura de agências bancárias exclusivas para micro e pequenas empresas. A primeira unidade foi inaugurada na capital, Campo Grande, e o banco prevê abrir mais sete agências em outras regiões do País, de acordo com o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do BB, Osmar Fernandes Dias.

Dias diz que o BB quer ser mais agressivo no segmento. Por isso, além do corte de juros, anunciou outros incentivos para o segmento. Entre eles, está um desconto nos juros para as empresas que durante este mês anteciparem os valores das vendas do Dia das Mães. Os recebíveis (cheques pré-datados, duplicatas ou cartões de crédito) poderão ser convertidos em capital de giro com juros a partir de 1% ao mês, ante uma taxa média de 1,3% ao mês. Já os clientes com operações nas linhas de capital de giro contarão com carência no pagamento de até três parcelas nas novas liberações.

"Queremos ser conhecidos como o banco da micro e pequena empresa", disse o vice-presidente. Desde o lançamento do Bompratodos foram realizadas 490 mil liberações de crédito.

Fonte: DCI

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Fundamentos apontam Banco do Brasil em alta no futuro, afirma HSBC


Os investidores devem seguir com um sentimento negativo sobre as ações do Banco do Brasil no curto prazo. Os fundamentos, porém, são positivos e indicam valorização das ações, aponta análise do HSBC.

Em relatório distribuído para clientes, os analistas Victor Galliano e Mariel Santiago elevaram o preço-alvo do papel de R$ 29 para R$ 30, um potencial de valorização de 32,4%. A recomendação para os papéis é de overweight (alocação sugerida acima da média de mercado).

Segundo os analistas, um dos motivos de preocupação dos investidores é a contínua redução de juros no banco dentro do programa Bompratodos. "A nosso ver, o programa Bompratodos é um meio de o BB conquistar novos clientes no varejo e PMEs", afirmam.

Para eles, não deve haver uma mudança muito forte nas contas de poupança depois das mudanças das regras por parte do governo. "Não prevemos alterações relevantes nas fontes de captação ou saídas de fluxos em fundos mútuos e acreditamos que o BB tem capital suficiente para financiar seu crescimento do crédito até 2014", dizem.

Os analistas também esperam que a melhoria das projeções para provisões feitas pelo banco também podem ter efeito positivo sobre o lucro do BB a partir do ano que vem.

Como riscos para a classificação e estimativas do HSBC sobre o Banco do Brasil, os analistas destacam a possibilidade de ativos de qualidade pior que o esperado, causando aumento das provisões e queda nos lucros. Eles também destacam a chance de pressões políticas e crescimento do crédito mais fraco do que o esperado.

Ainda sobre os juros, a União Geral dos Trabalhadores (UGT) iniciará uma campanha contra as altas dos cartões de crédito. O primeiro ato de protesto será realizado amanhã na capital paulista, quando a central pretende levar cerca de 2 mil afiliados para a frente da sede de uma operadora de cartão de crédito na Avenida Brigadeiro Faria Lima. Os manifestantes vão montar uma guilhotina, símbolo, segundo o presidente da UGT, Ricardo Patah, da ameaça constante que paira sobre os endividados no cartão de crédito.

A iniciativa ocorre na esteira de decisões recentes da presidente Dilma Rousseff para tornar viável uma grande queda de juros no País. Aproveitando os cortes dos juros básicos (Selic) promovidos pelo Comitê de Política Monetária (Copom), as duas maiores instituições financeiras públicas, Banco do Brasil e Caixa, reduziram taxas e foram seguidas por bancos privados. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou também um novo cálculo de rendimento das cadernetas de poupança para, de acordo com o governo, permitir uma queda maior da Selic, hoje em 9% ao ano.

Fonte: DCI

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Bovespa Mais terá até 3 novas companhias no segundo semestre


O presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, espera a listagem de 3 novas companhias no segmento de pequenas e médias empresas Bovespa Mais até o início do segundo semestre. "O Bovespa Mais deve funcionar como um aquário para empresas, um espaço para que elas possam se desenvolver", disse Edemir, logo depois da inauguração do Centro de Treinamento do Clube de Atletismo da BM&FBovespa, realizada na última sexta-feira.

Atualmente, o segmento de pequenas e médias empresas é representado por duas companhias listadas, a Nutriplant Indústria e Comércio e a Desenvix Energias Renováveis. "Queremos criar um ambiente favorável para pequenas e médias empresas captarem recursos na Bolsa de Valores", afirma.

"Teremos road-shows na segunda quinzena de junho, e seguramente veremos outros IPOs [aberturas de capital] em breve", assegurou.

Edemir contou que a Bolsa deve incentivar a divulgação e a comunicação da política de dividendos das companhias abertas. De acordo com ele, as pessoas precisam perceber melhor outras oportunidades de ganhos em renda variável, e uma delas, é a distribuição de dividendos aos acionistas.

Para 2013, o Conselho de Administração da BM&FBovespa também deve discutir uma política definitiva de dividendos. "A BM&FBovespa distribui 80% de seu lucro societário", disse. De acordo com a assessoria de imprensa da instituição financeira, na prática, a distribuição de dividendos da BM&FBovespa é trimestral, mas não há nada no estatuto que defina esse pagamento de três em três meses. "Há casos de empresas que adotam uma política de pagamento de dividendos mensais", exemplificou Edemir.

Sobre a perspectiva de queda de juros, Edemir diz que as mudanças recentes implantadas pelo governo devem trazer benefícios. "Não só para o mercado de ações, mas também para o mercado de dívidas", disse, referindo-se à possibilidade de as companhias abertas aproveitarem a queda da taxa de juros para emitirem títulos de dívida privada, as debêntures.

"O governo vai colocar os juros reais em patamares históricos, 2,5% ao ano. É positivo", avaliou o executivo ao referir-se a determinação da presidente da República, Dilma Roussef, em incentivar a queda da taxa básica de juros.

Fonte: DCI

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Mudança na Poupança, entenda o novo cálculo.


O rendimento da caderneta de poupança ganha cara nova a partir desta sexta-feira. O ganho da aplicação financeira mais popular do País passará a ser um porcentual da taxa básica de juros e não mais um valor fixo. A mudança não afetará as poupanças antigas, apenas as que forem abertas agora ou novos depósitos nas contas já existentes. A medida abrirá espaço para o Banco Central continuar a reduzir os juros como defende a presidente Dilma Rousseff.

Pela nova regra de remuneração, o dinheiro depositado na poupança será corrigido mensalmente pelo equivalente a 70% da taxa básica de juros mais a variação da Taxa Referencial (TR). Isso valerá sempre que a Selic estiver em 8,50% ao ano ou em patamar menor. Se a taxa estiver acima disso, o rendimento continuará sendo o atual: 0,5% ao mês mais a variação da TR.

A nova fórmula de remuneração das cadernetas foi aprovada ontem pela presidente Dilma, depois de uma longa reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, no Palácio da Alvorada.

Na avaliação do titular da Fazenda, a mudança na caderneta deve ser entendida como uma "reforma estruturante", que irá reduzir os entraves para a queda da taxa básica de juros. Como a remuneração atual da poupança é fixa, o juro pago ao poupador acaba servindo como um piso para a Selic, que atualmente está em 9% ao ano. Pelas regras vigentes, a poupança paga hoje o equivalente a 6,17% por ano.

Entraves

"O Estado brasileiro está num processo de mudança, para que se tenha um desenvolvimento sustentável. Os alicerces estão sólidos: inflação sob controle, solidez fiscal, redução da dívida publica, segurança jurídica dos contratos", disse Mantega, ao receber o Estado em seu gabinete para explicar a medida. "Precisávamos reduzir os entraves para a queda da taxa básica de juros", acrescentou.

Uma das preocupações do governo, que justificam a mudança nas regras de remuneração da caderneta, é o efeito que a manutenção de um ganho fixo para essa aplicação teria sobre os fundos de investimento, que pagam, normalmente, índices próximos a Selic. Sem alterações na caderneta e com a continuação dos cortes da taxa básica, poderia haver uma grande migração de recursos dos fundos para a poupança.

O próprio governo poderia ser um dos prejudicados com esse movimento, uma vez que os fundos de investimentos são grandes compradores de títulos públicos, ou seja, o Tesouro Nacional teria dificuldades de financiar sua dívida.

Data de corte

Todos os depósitos em caderneta efetuados até o final do expediente bancário desta quinta-feira seguirão a regra de remuneração antiga. Mas a partir desta sexta-feira, o dinheiro que for colocado na caderneta passará a seguir a nova fórmula. Segundo Mantega, os bancos indicarão no extrato das cadernetas o volume de recursos que seguirão as regras antigas e o dinheiro que será corrigido pelo novo modelo. O ministro fez questão de frisar que o governo continuará isentando os depósitos em caderneta do pagamento do imposto de renda.

A decisão de fixar em 70% a fatia da Selic que servirá de base para corrigir os saldos das cadernetas não foi aleatório. Segundo Mantega, o rendimento da poupança nunca foi superior a esse patamar, por isso, a equipe econômica considerou acertado manter esse teto.

A taxa de juros que servirá de referência para remuneração da poupança é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Composto pelos diretores do BC, o grupo tem reuniões de 45 em 45 dias, quando avaliam as projeções para a inflação e definem qual deve ser o patamar de juros que irá garantir que os preços sigam dentro da meta definida pelo governo.

A próxima reunião do Copom acontecerá nos dias 29 e 30 de maio. Analistas do mercado financeiro estimam que a taxa básica pode ser reduzida novamente. Desde agosto do ano passado, os diretores do BC iniciaram um ciclo de corte da Selic, que caiu neste período de 12,5% para 9% ao ano.


Os principais pontos da mudança no cálculo da poupança:

1. Como é a remuneração da poupança hoje?

O dinheiro depositado nas cadernetas é corrigido mensalmente pela variação da Taxa Referencial (TR) mais 0,5% ao mês de juros. Criada em 1991, a TR é calculada a partir da remuneração mensal média de impostos, depósitos a prazo dos bancos e títulos públicos. Um depósito feito em 3 de maio de 2011 rendeu 7,47% nos últimos 12 meses.

2.Qual é a nova regra de remuneração?

A remuneração de novos depósitos ou novas cadernetas seguirá a variação da taxa básica de juros (Selic), definida pelo Banco Central. Se a Selic cair para 8,50% ou menos, o saldo da poupança será corrigido por 70% da taxa básica, acrescida da variação da TR.

3. O que acontece se a Selic ficar acima de 8,50%?

Se a taxa básica de juros ficar acima de 8,50%, o rendimento da poupança segue a regra atual de correção: 0,50% ao mês, mais a variação da TR. Atualmente, a Selic está em 9% ao ano. O mercado acredita que o juro pode cair para 8,50% em maio ou julho.

4. A nova regra afeta as cadernetas antigas?

Não. Somente os novos depósitos ou cadernetas abertas a partir do dia 4 de maio (sexta-feira). Os saldos registrados até o final do expediente bancário desta quinta-feira seguem sendo corrigidos pela regra antiga.

5. A nova remuneração vale a partir de quando?

A partir desta sexta-feira, todos os depósitos ou cadernetas abertas já estarão sujeitos à nova regra de remuneração.

6. A caderneta deixará de ser isenta do Imposto de Renda?

Não. A isenção do imposto continua valendo na nova regra.

7. Por que o governo definiu que a remuneração da caderneta será equivalente a 70% da taxa básica?

Historicamente, a caderneta de poupança nunca pagou mais do que o equivalente a 70% da taxa básica de juros.

8. Quem define a taxa básica de juros?

A Selic é definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O porcentual definido na reunião servirá de baliza para a remuneração da poupança no dia seguinte ao da decisão. O Copom se reúne de 45 em 45 dias. São oito encontros por ano.

9. A liquidez da caderneta será alterada?

Não. A liquidez diária continua valendo dentro da nova regra de remuneração.


Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Banco do Brasil tem lucro líquido de R$ 2,5 bi e anuncia novo corte de juros


Ao final do primeiro trimestre de 2012, o Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,502 bilhões, o que corresponde a uma queda de 14,7% na comparação com o mesmo período do ano passado e redução de 15,8% ante o quarto trimestre. Em ativos, o total foi de R$ 1 trilhão, tornando-se o primeiro banco a atingir esta meta na América Latina. O patrimônio líquido chegou a R$ 60,051 bilhões e o Índice de Basileia a 14,1%.

Com alta de 19% no ano e de 1,7% no trimestre, a carteira de crédito ampliada somou R$ 473,111 bilhões. O destaque ficou com a carteira de pessoa jurídica, com evolução de 17,8% em relação ao período de janeiro a março de 2011, de R$ 179,391 bilhões para R$ 211,380 bilhões. O saldo de empréstimos para micro e pequenas empresas evoluiu 24,3% no mesmo período, para R$ 70,242 bilhões. Já nas médias e grandes companhias, o saldo foi de R$ 122,891 bilhões para R$ 141,138 bilhões, acréscimo de 14,8%.

No crédito para pessoa física, os empréstimos com desconto direto na folha de pagamento, consignado, expandiram 14,3% no ano. E o financiamento de veículos pulou 7,5%, de R$ 28,613 bilhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 30,771 bilhões.

Durante a divulgação dos resultados, o vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidores do Banco do Brasil, Ivan Monteiro, destacou o volume de ativos, R$ 1 trilhão. “Acompanhamos o crescimento da economia. Dobramos de tamanho nos últimos quatro anos com o consignado, crédito para o comércio exterior, agronegócios e desembolsos do BNDES”.

Taxas de juros

Também durante a divulgação do balanço referente ao primeiro trimestre, o vice-presidente de negócios de varejo, Alexandre Abreu, revelou que o Banco do Brasil anunciará nessa sexta-feira, 4/05, novos cortes de juros no crédito para pessoa física dentro do programa BompraTodos. Lançado em 8 de abril, o programa elevou em R$ 43,1 bilhões os limites de financiamento para o consumo e micro e pequenas empresas. No segmento de pessoa física, a taxa de juros mínima para o financiamento de veículos ficou em 0,95% ao mês, e no consignado para aposentados e pensionistas do INSS atingiu taxas a partir de 0,79% a.m. Em cheque especial, cartão de crédito e automático as taxas podem chegar a mínima de 1,38%, 2,94% e 1,99% a.m, respectivamente.

Fonte: DCI

Crédito livre se equilibrará com o direcionado após 2013


O saldo de empréstimos com recursos direcionados atinge R$ 742,553 bilhões nos três primeiros meses de 2012, segundo dados do Banco Central. O volume é 22% superior ao registrado em março de 2011 e cresce em ritmo mais acelerado do que o crédito livre, de 15,9%, e que o total do sistema financeiro, que avançou 18%. Do total, 58,91% corresponde aos financiamentos para empresas, de R$ 437,471 bilhões, acréscimo de 15,8% no ano e de 0,4% ante o quarto trimestre do último ano. Já as pessoas físicas ficam com o restante, 41,09%, com o estoque de R$ 305,082 bilhões, alta de 32,2% em 12 meses e de 5,3% na comparação trimestral.

Para especialistas, a expansão tende a continuar superior este ano, mas o cenário de redução das taxas de juros deve estimular o crédito livre, diminuindo o desequilíbrio entre os modelos no próximo ano. "O direcionado vai continuar à frente devido seus diferenciais [juros subsidiados e longo prazo]. Mas com a redução da taxa de juros não haverá uma diferença tão grande, porque haverá um aumento do saldo de financiamentos com recursos livres", explica Osmar Visibelli, professor da Anhembi Morumbi.

Os financiamentos direcionados possuem destino específico e taxas de juros subsidiadas, como investimentos de empresas por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), rural e habitacional, nos quais 65% da poupança possuem este destino. Já o livre segue a estratégia de cada instituição financeira.

O gerente de Indicadores de Mercado da Serasa Experian, Luiz Rabi, detalha que a expansão do crédito direcionado vem acima do livre desde 2009, puxada pelos empréstimos por meio do BNDES e habitacional. "Em 2012 essa tendência deve continuar com o aporte adicional do governo no BNDES e o imobiliário, que avança em ritmo forte."

Com o saldo de R$ 421,206 bilhões, os financiamentos realizados com recursos do BNDES cresceram 15,8% no ano. Do total, R$ 214,544 bilhões foram concedidos diretamente pelo banco, com alta de 20,1% em relação ao primeiro trimestre do ano passado. "Em 2011 vimos uma crise internacional e fica mais difícil para a grande empresa captar recursos no mercado externo, recorrendo às operações diretas do BNDES", detalha Rabi.

Já as pequenas e médias empresas têm acesso aos recursos financeiros do BNDES por meio dos bancos públicos e privados, que repassam o valor por meio do programa Finame ou cartão BNDES. "O spread é muito pequeno no repasse e há uma seletividade maior para pegar o crédito, com análise mais rigorosa por parte dos bancos", diz o especialista da Serasa Experian. Os repasses somaram R$ 206,662 bilhões até março deste ano, o que corresponde a um crescimento de 11,6% no mesmo período.

Segundo Rabi, o cenário para as empresas de menor porte muda com a melhora do cenário internacional - já que as grandes companhias voltam ao mercado externo - e com baixas dos índices de inadimplência, que devem ocorrer no segundo semestre.

O professor Wilson Motta Miceli, do curso de especialização em Gestão de Operações e Serviços Bancários da Fundação Vanzolini, concorda com que o financiamento direcionado está concentrado nas grandes companhias e que as pequenas e médias acessam o crédito tradicional dos bancos, como antecipação de recebíveis ou capital de giro. "Ficam com o crédito mais caro. Por enquanto, os bancos públicos, que têm 45% do sistema nacional, fizeram os cortes nos juros, mas os privados os estão reduzindo vagarosamente."

O presidente do conselho de administração do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de São Paulo (Ibef-SP), Keyler Carvalho Rocha, diz que o crédito do BNDES é mais atrativo devido ao custo baixo, já que a taxa de juros a longo prazo (TJLP) está em 6% ao ano, mas acredita que a ampliação deve ocorrer somente com estímulos do Governo Federal para o crescimento doméstico, como o controle do câmbio para a exportação. "Como o Brasil está crescendo, o BNDES tem financiado, mas deve diminuir porque o mundo está em crise e não é muito estimulante para as empresas o investimento. Mas o governo quer incentivar o câmbio, então pode reverter com a volta da exportação."

Os empréstimos para a compra e construção de imóveis totalizaram saldo de R$ 201,393 bilhões ao fim do terceiro trimestre de 2012, alta de 41,7% no ano e de 8% em relação ao quarto trimestre de 2011. E o segmento rural obteve evolução de 17,1% ante março do ano passado, para R$ 103,689 bilhões.

Fonte: DCI

Emissão de debêntures cresce e alcança R$ 9 bilhões no mês

A emissão de títulos de dívida privada, as conhecidas debêntures, praticamente dobrou de R$ 4,99 bilhões em março para R$ 9,474 bilhões em abril, de acordo com dados preliminares da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).

"A perspectiva de redução da taxa básica de juros está incentivando as companhias a refinanciarem suas dívidas e captarem recursos para seus projetos de expansão", avaliou o professor de finanças do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), Eduardo Coutinho.

Ao confirmar o novo recorde de emissões no primeiro quadrimestre de 2012, R$ 20,57 bilhões, o professor considerou que as companhias brasileiras ainda dão preferência ao financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. "O BNDES é a primeira fonte das empresas; a segunda, restrita às grandes empresas é o mercado externo com capital mais barato que o local; a captação doméstica por emissão de debêntures aparece em terceiro lugar na preferência das companhias", diz.

Em abril, o BNDESPar liderou a captação doméstica por meio de uma oferta pública em três séries que totalizaram R$ 2 bilhões, mesmo valor captado pela Redecard em 4 séries coordenadas pelo Banco do Brasil Banco de Investimentos (BB Investimentos), seguido pela emissão de R$ 1,5 bilhão da Camargo Corrêa Cimentos em duas séries por meio da oferta por esforços restritos de colocação nos moldes da Instrução n. 476 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

"As empresas de capital fechado dos setores de serviços e da indústria, tanto para fazer o alongamento de seus prazos de financiamento como para renovar seus ativos imobilizados estão solicitando operações para emissões de debêntures em 2012", disse o sócio diretor da divisão de auditoria da BDO, Jairo Soares. Segundo o diretor, o prazo médio de financiamento via debêntures está na faixa entre 5 e 7 anos.

De fato, além do BNDESPar, da Redecard e da Camargo Corrêa Cimentos, outras 16 empresas conseguiram acessar o mercado de emissão de títulos privados no mês passado, sendo duas por ofertas públicas e 14 por esforços restritos de colocação.

A MRV Engenharia e Participações emitiu duas séries em oferta pública coordenada pelo Banco do Brasil Banco de Investimentos (BB Investimentos), no total de R$ 500 milhões, e a Concessionária de Rodovias do Oeste de São Paulo (Via Oeste) também captou R$ 750 milhões por meio de uma oferta pública coordenada pelo Banco BTG Pactual.

Por meio de esforços restritos, o Bradesco BBI coordenou ofertas para a Prosegur Holding em R$ 100 milhões; Prosegur Activa Alarmes em R$ 120 milhões; e duas séries de R$ 230 milhões cada para a Prosegur Transportadora de Valores e Segurança, num total de R$ 680 milhões ao grupo.

Na mesma modalidade, o Banco Fator coordenou a operação da Companhia Paulista de Securitização em R$ 611,72 milhões, volume superior aos R$ 500 milhões que a Telemar Participações captou com a coordenação da Caixa Econômica Federal.

Em operação coordenada pelo Itaú BBA, a Brazil Pharma captou R$ 250 milhões em duas séries, e na sequência o BES Investimentos coordenou a operação de R$ 128,1 milhões para a Nsospe empreendimentos e Participações.

A Engenharia e Sistemas de Energia (Energest), do grupo EDP Brasil, exibiu operação de R$ 120 milhões, coordenada pelo Bradesco BBI, instituição financeira que também trabalhou na captação de R$ 100 milhões da Nova Pontocom, e na operação de R$ 60 milhões da Abimex Importação e Exportação.

O Credit Suisse coordenou duas ofertas por esforços restritos; a primeira, de R$ 100 milhões foi para a Omni Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros, e a segunda, de R$ 50 milhões para a Montreal Empreendimentos Comércio e Indústria, empresa que já teve o registro de companhia aberta cancelado pela CVM por falta de atualização de dados em 2010.

Entre as estruturas realizadas com valor inferior a R$ 50 milhões, foram realizadas quatro ofertas por esforços restritos de colocação. O Pine Investimentos DTVM coordenou duas; a primeira de R$ 40 milhões para a Cipasa Desenvolvimento Urbano, e a segunda, de R$ 25 milhões para a RB Capital Realty IX Empreendimentos Imobiliários.

O Banco ABC Brasil entregou em abril, a captação de R$ 30 milhões para a Oceanic Incorporações e Administração, e com o mesmo montante, o Banco Votorantim coordenou a emissão de debêntures da Trisul.

Fonte: DCI

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Ponto de atenção: Caixa corta taxa de juros em linha com recursos do - BNDES


Os juros da linha de crédito para capital de giro BNDES Progeren praticado pela Caixa Econômica Federal serão reduzidos hoje. O banco estatal informou nesta segunda-feira que a taxa mínima vai cair dos atuais  0,96% ao mês para 0,89% ao mês. Isso representa um corte de quase um ponto percentual ao ano. De acordo com a Caixa, a mudança "acompanha a redução do custo da operação de 0,5% ao ano comunicada pelo BNDES". Essa linha é um das que tiveram suas taxas reduzidas no início do mês, dentro da nova fase do Plano Brasil Maior. Em nota, o diretor executivo de Pessoa Jurídica da Caixa, Roberto Derziê, diz que "o banco reafirma seu posicionamento de oferecer as melhores taxas de mercado e facilitar o acesso ao crédito para as empresas, ampliando o leque de opções de capital de giro".

Fonte: DCI

Conquistando mais espaço: MasterCard fecha parceria com a Vivo em pagamentos móveis


A bandeira MasterCard e a empresa de telefonia Vivo devem iniciar, no segundo semestre, as operações da joint venture que anunciaram no final de 2011 para operar no pagamento com celular. "Estamos na fase de estruturação da nova empresa", disse a jornalistas o presidente da MasterCard, Gilberto Caldart. O objetivo é ter um primeiro produto no mercado até o final do ano.

A empresa, ainda sem nome definido, será 50% controlada pela Vivo e 50% pela bandeira. O foco é desenvolver soluções para o pagamento com celular. Caldart destaca que o objetivo é criar soluções que possam ser usadas por qualquer operadora de telefonia e não apenas pela Vivo.

A MasterCard resolveu criar duas empresas diferentes para o pagamento com celular. Uma para 12 países da América Latina, em parceria com a Telefónica, que já está operacional em países como a Argentina e recebeu o nome de Wanda. A outra é só para o mercado brasileiro. A região é uma das que mais crescem dentro das operações da bandeira americana no mundo.

Caldart avalia que o mercado de cartões brasileiro pode dobrar de tamanho. Atualmente, aproximadamente 25% do consumo privado é pago com meios eletrônicos de pagamento, ante média bem maior, na casa dos 45% a 50%, em países desenvolvidos. "Podemos atingir esse percentual em alguns anos", afirmou.

No Brasil, um dos segmentos em que a MasterCard aposta é o de cartões pré-pagos, que são carregados em dinheiro e podem ser usados em toda a rede que aceita plásticos de crédito e débito. Recentemente, a bandeira lançou um produto, em parceria com a Ticket e o Itaú, para o pagamento de fretes por caminhoneiros. O motorista recebe o valor do frete no cartão e usa o plástico nas estradas, em postos de combustível, oficinas e restaurantes.

"O mercado de cartões pré-pagos ainda é inexplorado no Brasil", destacou Caldart. No entanto, tem crescido acima da média nos últimos anos.

Fonte: DCI

Itaú, Bradesco e Santander somam R$ 11,594 bi em tarifas


Juntos, os três maiores bancos privados no Brasil obtiveram R$ 11,594 bilhões em receitas com a prestação de serviços e tarifas bancárias durante os três primeiros meses de 2012. No Bradesco, o crescimento foi de 17,3% na comparação com o primeiro trimestre do último ano, de R$ 3,510 bilhões para R$ 4,118 bilhões. O Santander Brasil expandiu 15,5% no mesmo período, de R$ 2,142 bilhões para R$ 2,473 bilhões. Já o Itaú Unibanco ampliou em 12%, para R$ 5,003 bilhões.

Os números já refletem uma nova tendência entre as instituições financeiras de ganhos além do crédito, apontou o educador financeiro Reinaldo Domingos. "Sabendo da maior tendência de baixa dos juros, os bancos já começaram a migrar os ganhos para os serviços. Há uma necessidade de transferir as margens do spread, mas é um reflexo ainda pequeno perto do que virá no próximo trimestre".

Domingos detalhou que as receitas de prestação de serviços serviam para balancear as despesas das agências, principalmente com funcionários, mas que o cenário agora é de lucratividade, já que as quedas nas taxas de juros tendem a reduzir os ganhos com o crédito. "Baixa com o spread e vai buscar em outro lugar. Ainda há a tecnologia, que deixa os custos destes serviços muito baixos."

Em seus resultados, o Bradesco já demonstrou dependência menor do crédito. Do total, 27% correspondem à área de financiamentos, 25% de serviços, 9% de títulos e valores mobiliários e 7% das captações. Até março de 2011, a proporção era de 30%, 25%, 10% e 7%, respectivamente.

A maior expansão, de 20,3% no acumulado de 12 meses, ocorreu nas rendas de cartão, para R$ 1,389 bilhão. Com alta de 19%, as receitas da administração de consórcios cresceram para R$ 144 milhões. Já com conta corrente, o Bradesco faturou R$ 748 milhões no período, acréscimo de 15,3%. "Alta com receita de serviços com a entrada de 2 milhões de novos correntistas e 12 milhões de novos cartões", explicou Luiz Carlos Angelotti, diretor executivo do banco, durante divulgação do balanço.

O economista da consultoria Lopes Filho, João Augusto Salles, disse que o aumento nas receitas com a prestação de serviços está relacionado a entrada de novos clientes, tarifas, sinergia operacional e novos produtos. "32% do resultado do Bradesco veio com seguros e ainda há a área de cobrança, administração de carteiras. O fee é muito elevado".

Salles concordou sobre as reduções de gastos. "A receita com serviços fica ombreando com despesas de pessoal. Enxugam gastos e maximizam ganhos".

Na divulgação do balanço do primeiro trimestre deste ano, Marcial Portela, presidente do Santander Brasil, destacou os bons rendimentos com o ramo de tesouraria e serviços. "Significa que o banco está em uma boa colocação com a queda dos juros".

Ao todo, a instituição obteve R$ 2,473 bilhões em receitas de prestação de serviços e tarifas. Em relação ao período de janeiro a março de 2011, cartões acumulou crescimento de 36,7%, de R$ 473 milhões para R$ 646 milhões. Portela creditou a alta aos serviços de credenciamento de estabelecimentos comerciais para o uso de meios eletrônicos de pagamento, em parceria com a GetNet. "A adquirente tem uma ampla oferta de serviços para pessoa jurídica, que está crescendo e ajuda nas receitas de cartões".

Em seguida, a renda com operações de crédito ampliou 23,4%, para R$ 272 milhões, e serviços de recebimento teve acréscimo de 17,2% ante o primeiro trimestre de 2011, para R$ 146 milhões.

Já o Itaú Unibanco obteve expansão da renda com prestação de serviços e tarifas de 12% no ano, para R$ 5,003 bilhões. Os destaques, segundo Rogério Calderón, diretor Corporativo e de Controladoria do Itaú, ficam com o aumento no número de clientes, gestão de fundos e cartões.

Os serviços de conta corrente expandiram 30,3% no período, para R$ 750 milhões. O faturamento com a administração de recursos evoluiu 11%, para R$ 707 milhões, e com cartões de crédito subiu 20,1%, para R$ 2,031 bilhões. "O maior uso de cartões permitiu o crescimento anualizado de 20%", disse Calderón.

Fonte: DCI

Fique ligado: Isenção de parte de IR sobre PLR


Nas festas de comemoração deste 1º de Maio em São Paulo, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, anunciou que o governo aceitou discutir com as centrais sindicais a concessão de isenção de parte do Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

"Falta a gente chegar, essa semana ainda, a um número para o acordo entre o governo e as centrais sindicais", disse o ministro. A presidente Dilma Rousseff deve se reunir com as centrais nesta quinta-feira, 3, para tentar chegar a um acordo sobre a proposta, mas Carvalho adiantou que não haverá isenção completa de imposto sobre a PLR. "Não chegaremos ao que as centrais querem, mas chegaremos a um número médio", avisou o ministro.

De acordo com Carvalho, a presidente Dilma Rousseff está convencida de que a medida pode ajudar a aquecer a economia interna. "Sabemos que este dinheiro, no bolso do trabalhador, é uma injeção na veia do mercado", afirmou.

O ministro repetiu o discurso no evento organizado pela Força Sindical, na manhã desta terça-feira na praça Campos de Bagatelle, e na comemoração promovida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), no Vale do Anhangabaú. Gilberto Carvalho destacou que o Brasil vive uma situação diferente do resto do mundo. "Aqui nós celebramos o pleno emprego", disse.

Ao apresentar o futuro ministro do Trabalho, deputado federal Brizola Neto, na festa da CUT, Carvalho reiterou a disposição do governo com a isenção do imposto de renda sobre a participação nos lucros. "É dessa forma, negociando, que construímos um País democrático", disse.

O encontro da presidente com as centrais sindicais vai acontecer no mesmo dia da posse de Brizola Neto no Ministério do Trabalho.

Entenda a cobrança de IR sobre a PLR e o que pode mudar


Sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e à Força Sindical reivindicam a alteração das alíquotas do Imposto de Renda que incide sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) paga pelas empresas aos trabalhadores.

A PLR foi tributada em 2011 a partir de um ganho mensal de R$ 1.566,62 e os trabalhadores propõem que a cobrança incida a partir de um rendimento de R$ 8.000,01. As alíquotas vão de 7,5% a 27,5% (veja a tabela abaixo).



Um empregado, por exemplo, que tenha recebido da empresa, em outubro de 2011, R$ 3 mil de PLR será tributado a uma alíquota de 15% e terá uma  retenção de R$ 156,42.

Durante o ano, o imposto retido na fonte da PLR é calculado de forma separada dos salários e das férias. No ajuste anual, contudo, os ganhos são somados. “(Essa somatória) às vezes faz o contribuinte ter imposto a pagar em vez de restituição a receber”, explica o consultor tributário da IOB Folhamatic Antônio Bacalhau.

PLR X dividendos

De acordo com os sindicalistas, a atual alíquota incidente sobre a PLR retira o poder de compra dos trabalhadores e a sua isenção injetaria cerca de R$ 1,8 bilhão na economia. Os representantes alegam que a participação nos lucros possui a mesma característica dos dividendos de acionistas de empresas, que não são tributadas no IR.

Para Bacalhau, porém, a comparação não é válida. “O empregado não é sócio e os dividendos e a PLR não têm a mesma natureza”, diz. Segundo o consultor, o sócio aplica capital no negócio, o que gera emprego, e por isso a isenção se justifica. Ele ressalta que qualquer mudança na tributação exigiria uma alteração na lei, uma vez que as regras estão previstas na Legislação.

A campanha dos sindicatos pretende atuar em duas frentes: uma em apoio aos projetos dos deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Ricardo Berzoini (PT-SP), que pretendem zerar a cobrança do imposto sobre a PLR, e outra para conseguir uma mudança imediata nas alíquotas por meio de decretos ou Medida Provisória (MP).

O projeto será encaminhado junto com um abaixoassinado ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e ao Secretário-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.


Fonte: Agência Estado