A agência de classificação de rating Egan-Jones cortou a nota de crédito norte-americana nesta quinta-feira (5), de "AA+" para "AA", com perspectiva negativa. De acordo com a agência, esse movimento ocorre por conta do alto grau de endividamento da maior economia mundial.
"Quando a relação dívida/PIB (Produto Interno Bruto) excede 100%, a flexibilidade financeira do país fica prejudicada", afirmou Sean Egan, diretor da agência. É a primeira vez, desde a Segunda Guerra Mundial, que o endividamento norte-americano alcança esse nível, atualmente por volta de 106%.
Endividamento não parece ter fim
De acordo com o diretor, esse alto endividamento não parece ter fim. Além disso, o crescimento da economia está próximo do ponto de ser negativo, quando ajustado para a economia.
Além disso, as medidas tomadas nos EUA não têm funcionado para diminuir o endividamento. "O supercomitê bipartidário que queria cortar US$ 1,5 trilhão em gastos em 10 anos foi um fracasso", afirma o diretor. A Egan-Jones não é uma das três maiores agências de rating, mas seu movimento pode antecipar uma revisão por parte de Moody's, Standard & Poor's e Fitch. A S&P já cortou o rating norte-americano uma vez.
Fonte: Infomoney
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