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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Melissa finca os pés em Nova York


De olho no mercado de moda internacional, marca abre loja em rua badalada do Soho

Um passo ousado para conquistar o mercado internacional foi dado nesta quarta-feira pela Grendene com a abertura da Galeria Melissa no SoHo, bairro dos descolados e das grifes famosas em Nova York. Maior exportadora de calçados do país, a Grendene quer iniciar, na Greene Street, na vizinhança de grifes como Louis Vuitton e Stella McCartney, uma presença nos lugares que ditam a moda internacional.
— Muitas marcas estão se dirigindo para cá, são marcas cult, referência na moda. Queremos fazer moda, e não seguir tendências — diz Francisco Schmitt, diretor de relações com investidores da Grendene, em Nova York.
A primeira Galeria Melissa foi aberta há cinco anos, na Rua Oscar Freire, nos Jardins, em São Paulo. Não há planos para uma loja semelhante no Rio, mas sim na Europa e na Ásia. A China é o mercado que mais cresce para a Grendene, que vendeu 54 milhões de pares para o exterior em 2010 (38% do total de vendas do Brasil). Os planos de abertura de novas galerias Melissa no exterior são para curto prazo, mas sem datas nem cidades definidas.
O investimento para a abertura de uma loja do tipo oscila entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões. A grande questão, segundo Schmitt, é achar o ponto certo:
— Serão pelo menos uma cidade na Europa e uma na Ásia. O ponto é fundamental. Queremos locais influentes.
O diretor lembra que o Brasil já ocupou, nos anos 1980, o lugar que a China detém hoje, de maior exportador de calçados do mundo, com base na mão de obra barata. Hoje, os asiáticos são imbatíveis por esse critério, e a Grendene procura garantir seu lugar no mercado investindo em design.
— Se o Brasil quiser sair do modelo de exportação de commodities, vai ter que achar o caminho de exportar inteligência, valores brasileiros, arte brasileira — disse Schmitt, acrescentando que as vendedoras da loja do SoHo foram recrutadas entre brasileiras que já moravam em Nova York.
O diretor da Grendene explica que a galeria expõe apenas a coleção atual. Mas destaca que a empresa está ligada ao sentimento de nostalgia associado às coleções Melissa, que têm mais de 30 anos. Por isso, de tempos em tempos, há relançamentos.
Ao longo desses anos, a Melissa passou por aquilo que executivos e especialistas em marketing definem como “reposicionamento de marca”. Deixou de ser popular e passou a se dirigir a um público de renda mais alta, com parcerias com estilistas como Jean-Paul Gaultier. Alguns modelos chegaram a ser vendidos a R$ 800.
Em Nova York, a marca já era vendida em 40 a 50 revendedores selecionados a dedo, como o Saks Fifth Avenue, loja de departamento de luxo na Quinta Avenida. No Brasil e em mais de 90 países, são quatro mil lojas parceiras.
Com a galeria, a empresa almeja reforçar a marca com os milhares de turistas brasileiros que passam pela cidade.
— Com certeza, todos esses brasileiros que estão viajando para o exterior vão reforçar a adesão à marca — disse Paulo Pedó, diretor de marketing da Melissa.

Fonte: O Globo

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