Bem vindo!

"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

Que Deus nos abençoe!

“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Goldman Sachs estima aumento de 3,5% para o PIB brasileiro em 2012


A conjuntura econômica externa, que se apresentou de forma mais positiva neste início de ano, levou o Goldman Sachs a revisar as projeções de crescimento econômico no Brasil. A equipe de análise do banco elevou a expectativa de crescimento do PIB brasileiro para 2012, de 2,8% para 3,5% ao ano.

O analista Paulo Leme avalia que o País apresenta resoluções positivas na atividade econômica, inflação e na política monetária. Para o Goldman Sachs, os dados da atividade econômica mostram recuperação desde novembro, com um aumento de 3% em 2011, em linha com a estimativa do banco.

"Como resultado, a economia tem apresentado um momentum  muito mais forte em 2012 do que era previamente esperado", avalia Leme. Desde janeiro a economia tem se fortalecido e, com isso, o mercado de trabalho continua aquecido, reduzindo a taxa de desemprego para 4,7% em dezembro.

Crescimento pode chegar a 4%
A economia doméstica continua sustentando o crescimento do País, enquanto ainda é esperado que a política macroeconômica continue estimulando o crescimento. Em complemento, os bancos continuarão estimulando o crédito, levando a um crescimento de 19% em 2012.

"Em conjunto ao mercado de trabalho aquecido e ao incremento dos salários, esses fatores serão os combustíveis para consolidar a demanda doméstica", afirma Leme. Entretanto, o analista estima que, caso o cenário continue estável e as políticas governamentais estimulem a demanda, o crescimento do PIB possa ser de 4% em 2012, enquanto o ambiente de risco para a alta de 3,5% no ano aconteceria em caso de uma piora na crise financeira da Europa e redução do crescimento global.

Inflação mais baixa?
Os dados de inflação sugerem uma tendência de declínio nos índices em 2012, com uma alta em janeiro por fatores sazonais, e uma volta para índices mais baixos no outro mês. Em meio a essas condições, o Copom (Comitê de Política Monetária) terá argumentos para realizar cortes na taxa de juros consistentes com a política inflacionária, afirma Leme.

O analista projeta a Selic em 9% para junho de 2012, com três cortes adicionais na taxa básica de juro nas próximas três reuniões do Copom. Essa revisão ocorreria pois o Comitê acredita que o cenário externo continua desinflacionário para o Brasil, além das políticas monetárias das economias desenvolvidas serem apontadas como uma oportunidade única para o País reduzir a taxa de juro.

De acordo com o economista-chefe da Gradual, André Perfeito, a desconfiança com a volta da inflação alta tem evitado que a queda nos juros de vencimento mais longo seja significativa. Apesar dos fundamentos terem melhorado, o mercado não vê como crível juros em um dígito por muito tempo no Brasil.

"Acreditamos que haja espaço sim para a queda responsável dos juros, o que garantirá ganhos permanentes para a economia brasileira no médio prazo, entre outros canais, via um câmbio menos apreciado", afirma o economista.

Fonte: Infomoney

Nenhum comentário:

Postar um comentário