Bem vindo!

"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

Que Deus nos abençoe!

“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Fique ligado: Isenção de parte de IR sobre PLR


Nas festas de comemoração deste 1º de Maio em São Paulo, o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, anunciou que o governo aceitou discutir com as centrais sindicais a concessão de isenção de parte do Imposto de Renda sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

"Falta a gente chegar, essa semana ainda, a um número para o acordo entre o governo e as centrais sindicais", disse o ministro. A presidente Dilma Rousseff deve se reunir com as centrais nesta quinta-feira, 3, para tentar chegar a um acordo sobre a proposta, mas Carvalho adiantou que não haverá isenção completa de imposto sobre a PLR. "Não chegaremos ao que as centrais querem, mas chegaremos a um número médio", avisou o ministro.

De acordo com Carvalho, a presidente Dilma Rousseff está convencida de que a medida pode ajudar a aquecer a economia interna. "Sabemos que este dinheiro, no bolso do trabalhador, é uma injeção na veia do mercado", afirmou.

O ministro repetiu o discurso no evento organizado pela Força Sindical, na manhã desta terça-feira na praça Campos de Bagatelle, e na comemoração promovida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), no Vale do Anhangabaú. Gilberto Carvalho destacou que o Brasil vive uma situação diferente do resto do mundo. "Aqui nós celebramos o pleno emprego", disse.

Ao apresentar o futuro ministro do Trabalho, deputado federal Brizola Neto, na festa da CUT, Carvalho reiterou a disposição do governo com a isenção do imposto de renda sobre a participação nos lucros. "É dessa forma, negociando, que construímos um País democrático", disse.

O encontro da presidente com as centrais sindicais vai acontecer no mesmo dia da posse de Brizola Neto no Ministério do Trabalho.

Entenda a cobrança de IR sobre a PLR e o que pode mudar


Sindicatos ligados à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e à Força Sindical reivindicam a alteração das alíquotas do Imposto de Renda que incide sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) paga pelas empresas aos trabalhadores.

A PLR foi tributada em 2011 a partir de um ganho mensal de R$ 1.566,62 e os trabalhadores propõem que a cobrança incida a partir de um rendimento de R$ 8.000,01. As alíquotas vão de 7,5% a 27,5% (veja a tabela abaixo).



Um empregado, por exemplo, que tenha recebido da empresa, em outubro de 2011, R$ 3 mil de PLR será tributado a uma alíquota de 15% e terá uma  retenção de R$ 156,42.

Durante o ano, o imposto retido na fonte da PLR é calculado de forma separada dos salários e das férias. No ajuste anual, contudo, os ganhos são somados. “(Essa somatória) às vezes faz o contribuinte ter imposto a pagar em vez de restituição a receber”, explica o consultor tributário da IOB Folhamatic Antônio Bacalhau.

PLR X dividendos

De acordo com os sindicalistas, a atual alíquota incidente sobre a PLR retira o poder de compra dos trabalhadores e a sua isenção injetaria cerca de R$ 1,8 bilhão na economia. Os representantes alegam que a participação nos lucros possui a mesma característica dos dividendos de acionistas de empresas, que não são tributadas no IR.

Para Bacalhau, porém, a comparação não é válida. “O empregado não é sócio e os dividendos e a PLR não têm a mesma natureza”, diz. Segundo o consultor, o sócio aplica capital no negócio, o que gera emprego, e por isso a isenção se justifica. Ele ressalta que qualquer mudança na tributação exigiria uma alteração na lei, uma vez que as regras estão previstas na Legislação.

A campanha dos sindicatos pretende atuar em duas frentes: uma em apoio aos projetos dos deputados federais Vicentinho (PT-SP) e Ricardo Berzoini (PT-SP), que pretendem zerar a cobrança do imposto sobre a PLR, e outra para conseguir uma mudança imediata nas alíquotas por meio de decretos ou Medida Provisória (MP).

O projeto será encaminhado junto com um abaixoassinado ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e ao Secretário-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.


Fonte: Agência Estado

Nenhum comentário:

Postar um comentário