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quarta-feira, 2 de maio de 2012

Distribuição de lucros aos acionistas cresceu 29% em relação a 2010


Para compensar o mau desempenho da bolsa em 2011, as empresas de capital aberto decidiram engordar o caixa dos acionistas com dividendos generosos. No ano passado, elas repassaram aos investidores R$ 94 bilhões dos lucros, valor 29% superior ao de 2010. Isso significa R$ 21,13 bilhões a mais que no ano anterior, segundo levantamento da empresa de informação financeira Economática, com 294 companhias.

Trata-se o maior volume de dividendos desde 2008. Antes disso, as empresas não eram obrigadas a divulgar os valores.

Vale e Petrobrás lideraram o ranking dos maiores dividendos no ano passado. Juntas, elas repassaram para seus acionistas R$ 25,8 bilhões. De acordo com o levantamento, a maior distribuição foi feita pela mineradora, que elevou em 183% o valor em relação a 2010. Já a Petrobrás aumentou em apenas 13% seus dividendos. Além disso, a taxa de retorno da mineradora (yield) é maior que o da estatal.

Entre os setores, os bancos são os campeões na distribuição de lucros (R$ 19,7 bilhões), seguido pelo setor elétrico (R$ 12,5 bilhões), que tradicionalmente oferece a maior taxa de retorno para os acionistas. No ano passado, as empresas de telecomunicação também apareceram como boas pagadoras de dividendos (R$ 7,9 bilhões), mas o retorno ainda é um pouco menor. As perspectivas, no entanto, são boas para essas companhias, afirma a analista da Ativa Corretora, Mônica Araújo.

Segundo ela, a geração de caixa do setor é significativa. A Telefônica já é historicamente uma boa pagadora de dividendos. Pelo levantamento da Economática, a empresa fez a quarta maior distribuição de 2011, atrás apenas de Vale, Petrobrás e Ambev. "Agora também temos perspectiva positiva para a Oi, com o processo de reestruturação da empresa. Acreditamos que ela entre logo no ranking dos melhores pagadores", avalia a analista.

Revisão

Por outro lado, Mônica teme pelo futuro do setor elétrico, que passa por um processo delicado de revisão tarifária. "Os últimos resultado foram negativos para as empresas, com redução das tarifas praticadas no mercado. A medida tem provocado insegurança sobre o pagamento de dividendos futuros, especialmente no caso das distribuidoras." As empresas mistas, que atuam na geração, transmissão e distribuição de energia, devem ser menos prejudicadas, avalia a analista. Afinal uma área pode compensar a outra.

Segundo o professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV/SP), Ernesto Lozardo, 2011 foi um ano atípico. Até então, as empresas vinham limitando os dividendos por causa da necessidade de investimentos. Mas, com as incertezas em relação a atividade econômica em 2012 e com o momento menos favorável para o mercado acionário, as companhias colocaram o pé no freio em relação às expansões da produção.

Do outro lado, tomaram a decisão estratégica de distribuir mais os lucros para segurar os investidores em suas ações. "Esse tipo de iniciativa tem um efeito muito positivo para conquistar o acionista. Cria uma certa lealdade do investidor com uma determinada ação", afirma o professor.

Ele acrescenta que esse tipo de papel é bastante procurado pelo investidor mais conservador. "Quem é mais especulativo vai procurar ações com grandes oscilações."

Fonte: Agência Estado

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