O Banco do Brasil espera crescimento de 25% a 35% em maio nas linhas de crédito para micro e pequenas empresas em que reduziu os juros, na comparação com os desembolsos de março, quando as taxas não haviam sido cortadas, de acordo com o diretor do segmento no BB, Adilson Anísio.
Em abril, primeiro mês de juros menores, as linhas de crédito para micro e pequenas empresas com cortes tiveram desembolsos 20% a 25% maiores ante março. O BB já desembolsou R$ 4,4 bilhões nas linhas em que houve corte de juros, que incluem capital de giro, cheque especial, desconto de cheques e cartão de crédito.
O vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Osmar Fernandes Dias, disse que a instituição tem 2,1 milhões de empresas de menor porte como clientes e a meta desse programa de corte de juros e outros incentivos é aumentar essa fatia. O BB tem 28% das pequenas empresas existentes no País como clientes. No banco, uma companhia é considerada de menor porte quando fatura até R$ 25 milhões por ano.
Dentro de incentivos oferecidos para empresas que querem levar suas dívidas de outros bancos para o BB, Dias diz que já foram atraídas 6,582 mil pequenas empresas, em operações de empréstimo que somam R$ 400 milhões. Algumas destas operações são da portabilidade (transferência da dívida para outro banco) e outras são companhias que tomam empréstimo no BB com juro menor e quitam a dívida anterior.
O Banco do Brasil acaba de iniciar no Mato Grosso do Sul uma estratégia que prevê a abertura de agências bancárias exclusivas para micro e pequenas empresas. A primeira unidade foi inaugurada na capital, Campo Grande, e o banco prevê abrir mais sete agências em outras regiões do País, de acordo com o vice-presidente de Agronegócios e Micro e Pequenas Empresas do BB, Osmar Fernandes Dias.
Dias diz que o BB quer ser mais agressivo no segmento. Por isso, além do corte de juros, anunciou outros incentivos para o segmento. Entre eles, está um desconto nos juros para as empresas que durante este mês anteciparem os valores das vendas do Dia das Mães. Os recebíveis (cheques pré-datados, duplicatas ou cartões de crédito) poderão ser convertidos em capital de giro com juros a partir de 1% ao mês, ante uma taxa média de 1,3% ao mês. Já os clientes com operações nas linhas de capital de giro contarão com carência no pagamento de até três parcelas nas novas liberações.
"Queremos ser conhecidos como o banco da micro e pequena empresa", disse o vice-presidente. Desde o lançamento do Bompratodos foram realizadas 490 mil liberações de crédito.
Fonte: DCI
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