Ao final do primeiro trimestre de 2012, o Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ 2,502 bilhões, o que corresponde a uma queda de 14,7% na comparação com o mesmo período do ano passado e redução de 15,8% ante o quarto trimestre. Em ativos, o total foi de R$ 1 trilhão, tornando-se o primeiro banco a atingir esta meta na América Latina. O patrimônio líquido chegou a R$ 60,051 bilhões e o Índice de Basileia a 14,1%.
Com alta de 19% no ano e de 1,7% no trimestre, a carteira de crédito ampliada somou R$ 473,111 bilhões. O destaque ficou com a carteira de pessoa jurídica, com evolução de 17,8% em relação ao período de janeiro a março de 2011, de R$ 179,391 bilhões para R$ 211,380 bilhões. O saldo de empréstimos para micro e pequenas empresas evoluiu 24,3% no mesmo período, para R$ 70,242 bilhões. Já nas médias e grandes companhias, o saldo foi de R$ 122,891 bilhões para R$ 141,138 bilhões, acréscimo de 14,8%.
No crédito para pessoa física, os empréstimos com desconto direto na folha de pagamento, consignado, expandiram 14,3% no ano. E o financiamento de veículos pulou 7,5%, de R$ 28,613 bilhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 30,771 bilhões.
Durante a divulgação dos resultados, o vice-presidente de gestão financeira e de relações com investidores do Banco do Brasil, Ivan Monteiro, destacou o volume de ativos, R$ 1 trilhão. “Acompanhamos o crescimento da economia. Dobramos de tamanho nos últimos quatro anos com o consignado, crédito para o comércio exterior, agronegócios e desembolsos do BNDES”.
Taxas de juros
Também durante a divulgação do balanço referente ao primeiro trimestre, o vice-presidente de negócios de varejo, Alexandre Abreu, revelou que o Banco do Brasil anunciará nessa sexta-feira, 4/05, novos cortes de juros no crédito para pessoa física dentro do programa BompraTodos. Lançado em 8 de abril, o programa elevou em R$ 43,1 bilhões os limites de financiamento para o consumo e micro e pequenas empresas. No segmento de pessoa física, a taxa de juros mínima para o financiamento de veículos ficou em 0,95% ao mês, e no consignado para aposentados e pensionistas do INSS atingiu taxas a partir de 0,79% a.m. Em cheque especial, cartão de crédito e automático as taxas podem chegar a mínima de 1,38%, 2,94% e 1,99% a.m, respectivamente.
Fonte: DCI
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