Os papéis do Facebook iniciaram as suas negociações na Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos Estados Unidos, na última sexta-feira. A rede social, que opera sob o código FB, abriu o primeiro pregão com alta e alcançou valorização de 18,4%, cotada em US$ 45. Embora o pregão na Nasdaq comece 10h30 (horário de Brasília), as ações em IPO largaram duas horas mais tarde, num horário escolhido pela própria empresa.
No fechamento, contudo, a euforia foi embora e as ações terminaram cotadas a US$ 38,27, uma leve alta de 0,71%. O preço dos papéis na oferta pública de ações (IPO) saiu por US$ 38, conforme a empresa de Mark Zuckerberg anunciou na noite de ontem. O valor ficou no topo da estimativa revisada anunciada pela empresa, de um preço que começava em US$ 34.
Com o valor, a rede social conseguiu captar US$ 16 bilhões e entrar em três rankings: maior IPO de uma empresa de Internet, terceiro maior IPO já realizado no mercado americano, e sétimo maior IPO da história - aqui incluídos todos os mercados mundiais, inclusive a "fábrica" de IPOs China. A captação superou todos os IPOs realizados nos Estados Unidos no ano, que, somados, alcançaram US$ 12 bilhões, segundo dados da Thomson Reuters.
O banco norte-americano Morgan Stanley ficou com quase 38% dos papéis vendidos no IPO do Facebook. Já o Goldman Sachs recebeu quase 15%, segundo algumas fontes. É esperado que o Morgan Stanley, subscritor principal da operação, fique com a maior fatia das taxas que o Facebook deve pagar pelo seu IPO, que podem chegar a US$ 175 milhões, de acordo com fontes. Esses números sobre o volume de ações e as taxas recebidas pelos subscritores não levam em conta um lote extra de 63,2 milhões de ações do Facebook, o chamado greenshoe, por meio do qual os subscritores podem receber ações adicionais e vendê-las aos seus investidores pelo preço do IPO. Além do Morgan Stanley e do Goldman Sachs, o JPMorgan também atuou como subscritor na oferta do Facebook, mas não se sabe o volume de ações que teria ficado com o banco.
Na sexta, a Nasdaq informou que investiga problemas com execuções de ordens após o início das negociações do Facebook.
Fonte: DCI
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