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"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

Que Deus nos abençoe!

“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Se você não consegue se livrar das dívidas, eis uma informação útil.


Se suas dívidas são maiores do que seu salário, não fique aflito. Você é um dos muitos brasileiros superendividados que agora podem contar com a ajuda do serviço público para tirar o pé da lama. É considerado superendividado quem deve mais do que a soma do próprio patrimônio. Cinco estados mantêm serviços especializados para assessorar os brasileiros que se entusiasmaram com o crédito fácil e os juros baixos e foram surpreendidos por imprevistos como perda do emprego, separação conjugal ou doença na família.

O Rio de Janeiro foi pioneiro ao criar a Comissão Especial de Proteção e Defesa do Consumidor Superendividado há seis anos. No ano seguinte, foi a vez de o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul iniciar o projeto Tratamento das Situações de Superendividamento do Consumidor. A partir de 2010, as iniciativas se espalharam pelo país. Em maio do ano passado, o Tribunal de Justiça do Paraná iniciou o mesmo projeto. E, em 2011, São Paulo e Pernambuco também partiram para a assistência a quem não consegue pagar as dívidas aos credores.

O funcionário público carioca Vítor Hugo Barbosa Vieira, de 38 anos, é um superendividado. Com 15 empréstimos consignados contratados desde 2006, ele passou a sobreviver com o que restava do salário de 2 000 reais no mês: 300 reais. “Saí do controle quando perdi o segundo emprego e minha mulher deixou de trabalhar quando meu filho nasceu”, diz. Hoje, ele deve 28 000 reais e os juros ficam em 3% ao mês. Afogado pelas dívidas, em outubro do ano passado Vítor procurou o Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecon), no Rio de Janeiro.

No mês seguinte, participou da primeira audiência de conciliação com os credores. Ele fechou um acordo com seu principal credor, a quem devia 12 000 reais entre faturas atrasadas de cartão de crédito e empréstimos bancários. Na audiência conciliatória, o valor caiu para 7 200 reais, divididos em 36 parcelas mensais de 200 reais. Vítor tem o perfil básico do superendividado: são pessoas que obtêm crédito fácil e, sem uma reserva de emergência, não conseguem pagar a dívida quando surge uma eventualidade.

Dos 300 superendividados inscritos no projeto piloto de São Paulo, metade tem até 40 anos, pertence às classes A e B e está trabalhando. “As pessoas não pagam porque não sabem se planejar e não sabem o que são juros compostos”, diz Vera Lúcia Remedi Pereira, do Procon-SP. Além disso, são poucos os meios para renegociação de dívidas. Na França, há regras que permitem a recuperação do devedor por meio do reescalonamento de pagamentos e diminuição dos juros.

No Brasil, as ações são tímidas, o caminho é procurar o serviço gratuito prestado pelos defensores públicos, juízes dos tribunais de Justiça e Procons. A renegociação da dívida é feita em audiências coletivas e os prazos de pagamento variam entre 24 e 36 meses. O acordo é homologado por um juiz e vale como sentença, que, se não for cumprida, é executada pelo credor. As emoções têm influência poderosa nas finanças (veja quadro O Que Não Fazer). De cada dez superendividados, pelo menos um pode ter distúrbio emocional.

“Sem tratamento médico, não dá para ficar longe das dívidas”, afirma a psicóloga Tatiana Filomensky, do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso (Amiti), do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, em São Paulo.

O que não fazer 
Conheça os comportamentos que devem ser evitados quando for negociar com os credores

Emoção à flor da pele 
As emoções devem ficar de fora da mesa de negociação ao falar com os credores.Coloque sua situação financeira numa planilha. Se preciso, peça a ajuda de um especialista. Pode ser o gerente de seu banco. Discuta com ele eventuais saídas para seu caso. Tendo isso em mãos, a negociação ficará mais fácil.

Cuidado com a ancoragem 
Quando uma das partes (credor ou devedor) menciona uma quantia, ela passa a ser um ponto de referência, que vai nortear toda a negociação. Tenha em mente que o valor não é definitivo.

Não seja "otimista" 
O otimista acredita demais em si mesmo. Para ele, força de vontade e trabalho são suficientes para o pagamento das parcelas negociadas. É preciso considerar os imprevistos.

Olho nos detalhes 
O superendividado pode fechar um acordo sem considerar todos os detalhes e depois não conseguir pagá-lo. Evite negociar às pressas.

Calculadora mental 
As pessoas se lembram apenas dos valores que entram na conta bancária (remuneração e 13o salário, por exemplo) e se esquecem das despesas do orçamento doméstico (tarifa do ônibus, impostos, aluguel, supermercado, farmácia). É preciso contabilizar tudo.

10 Sinais para saber se você é um consumidor compulsivo

1 - Fica preocupado excessivamente em ter coisas novas 
2 - Realiza compras para fugir dos problemas 
3 - Compra itens desnecessários com frequência 
4 - Fica inquieto, irritado e ansioso quando não adquire algo 
5 - Se sente culpado após a compra 
6 - Faz compras sozinho para evitar críticas 
7 - Esconde os produtos adquiridos 
8 - Omite o preço real dos produtos para quem pergunta 
9 - Relações familiares, profissionais e sociais são prejudicadas pelo hábito de comprar 
10 - As dívidas aumentam

Fonte: você s/a

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