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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Bancos públicos põem em prática diminuição de tarifas


O Banco do Brasil reduziu o valor de sete pacotes de serviços e de 24 tarifas prioritárias para pessoas físicas. De acordo com o banco estatal, a redução vale a partir da próxima segunda-feira, e pode chegar a 34%. 
Os serviços prioritários são: contas de depósito, cheque, saques, depósitos, consultas, transferências de recursos, transferências por TED/DOC e entre contas na própria instituição, ordens de crédito e cartões de crédito. A tarifa de saques, por exemplo, cai de R$ 1,70 para R$ 1,20. 

A instituição também vai isentar novos clientes da tarifa de confecção de cadastro, que é de R$ 30,00. O pacote de tarifas padronizado pelo Banco Central passa de R$ 13,50 para R$ 9,90 (-26,6%). As cestas de serviços que têm hoje preços entre R$ 40,60 e R$ 49,90 passam a custar R$ 38,00 por mês. 

"Com essa ação, o BB espera que, da mesma forma como ocorreu quando reduziu as taxas de juros com a estratégia BomPraTodos, se crie um novo círculo virtuoso e que a baixa de preços permita ao cliente consumir mais produtos e serviços BB, gerando assim um novo ganho de escala", disse a instituição mediante nota. 

O vice-presidente de Negócios de Varejo do BB, Alexandre Abreu, disse que o ganho de escala vai compensar a redução de tarifas bancárias para pessoas físicas anunciada nesta segunda-feira pela instituição. Segundo Abreu, essa compensação virá do aumento da base de clientes registrado desde abril, quando o BB iniciou o processo atual de redução dos juros, e da expectativa de mais crescimento nesse número. 
"Reduzimos as tarifas mais usadas pelo público. As razões para isso são um ganho muito forte com clientes que passaram a utilizar o banco depois da redução dos juros, e um ganho de escala que nos permite revisar para baixo alguns preços", disse. De acordo com o executivo, o BB tem agora o pacote de serviços mais barato do mercado. 

O executivo do BB disse que as tarifas bancárias da instituição teriam de ser reduzidas por questões de mercado e que o banco está se antecipando a esse movimento, assim como ocorreu em relação às taxas de juros. "O mercado entrou em uma nova fase de competição. No campo das tarifas a competição também vai se acirrar", afirmou. 
Ele informou também que o corte anunciado nesta segunda-feira "é o que foi possível fazer" neste momento. 
"Com novos ganhos de escala, podem ocorrer novos movimentos. Mas não há nada previsto neste momento", disse Abreu. 

Ele disse que o BB mantém o compromisso de ser uma empresa pública e com responsabilidade de gerar bons resultados. Para ele, a medida anunciada é sustentável e vai gerar valor para o acionista no médio prazo. Há 3 milhões de novos clientes ativos no banco estatal desde abril, considerando correntistas que vieram de outras instituições e também aqueles que tinham conta aberta no BB, mas estavam sem movimentação pelos clientes. 
Segundo o executivo do BB, a redução de tarifas não deverá ter grandes impactos no resultado do atual trimestre. "As contas foram feitas nesse sentido, para que, no final, o resultado seja positivo para o banco e para os clientes", disse. "É a mesma lógica da redução dos juros." 
Abreu informou que as tarifas correspondem a 27% do resultado do banco, incluindo taxas com seguros, tarifas de fundos. Já as tarifas de conta corrente, que foram reduzidas, correspondem a 17% desse total. "É um impacto que existe, mas não é tão significativo", afirmou. "O aumento que haverá até o final do ano no uso maior desses pacotes vai neutralizar esse resultado, por isso não esperamos grandes impactos no resultado do trimestre." 

Caixa vai seguir tendência 
A Caixa Econômica Federal vai anunciar ainda nesta semana a redução de algumas tarifas bancárias para pessoas físicas, segundo informou o vice-presidente de Finanças do banco, Márcio Percival. A manifestação aconteceu depois do anúncio feito pelo Banco do Brasil. De acordo com Percival, no caso da Caixa, a redução é uma questão de estratégia e concorrência, e não há pressão do governo para isso. "Nesse cenário de concorrência, a Caixa está sempre buscando as menores taxas de juros e de serviços do mercado. Vamos fazer isso de forma responsável, avaliando a estrutura de custos do banco", afirmou em entrevista ontem. 

De acordo com o executivo, a magnitude dos cortes ainda está em estudo. Já está definido que haverá redução na cesta padrão de serviços, que hoje é de R$ 10,00. A Caixa também vai cortar tarifas isoladas, como DOC/TED (transferência de recursos entre dois bancos diferentes), saques, ordem de pagamento e segunda via de cartões. 

O BB anunciou a redução de 24 tarifas classificadas pelo Banco Central como prioritárias a partir da próxima semana. Delas, 22 ficaram mais baratas que na Caixa, a maioria com diferença entre cinco e trinta centavos no valor. Outras duas, com o mesmo preço, na comparação entre os novos valores divulgados pelo BB e os números da Caixa que constam da pesquisa feita pelo BC. 

Fonte: DCI

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