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terça-feira, 19 de junho de 2012

Perspectiva de atrasos dos pagamentos de empresas volta a subir


O Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência das Empresas cresceu 1% em abril de 2012, na comparação com março deste ano, atingindo a cifra de 106,6. Como, por sua metodologia de construção, o indicador possui a propriedade de antever os movimentos cíclicos da inadimplência com seis meses de antecedência, as altas recentes deste indicador, embora tenham se desacelerado na margem, sinalizam que o nível de inadimplência das empresas ainda tenderá a se manter elevado ao longo dos próximos meses. 

O lento processo de reativação do crescimento econômico, o nível ainda elevado da inadimplência dos consumidores e o agravamento da crise financeira internacional tenderão a postergar a concretização de uma trajetória de queda mais consistente da inadimplência das empresas, observam os economistas da Serasa. 
O Indicador da entidade que mede a Perspectiva da Inadimplência do Consumidor recuou 1,4% em abril de 2012, na comparação com março deste ano, atingindo o patamar de 95,8 pontos. O recuo do indicador em abril foi o nono consecutivo e sinaliza que o patamar de inadimplência dos consumidores será menor no segundo semestre deste ano em relação aos níveis verificados ao longo de 2011 e também neste primeiro semestre de 2012. 

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o menor ritmo de crescimento do endividamento do consumidor, o maior rigor na concessão de crédito por parte dos agentes financeiros, a manutenção das taxas de desemprego em níveis historicamente baixos e a continuidade dos ganhos salariais acima da inflação deverão sustentar tal movimento de recuo gradual da inadimplência dos consumidores, especialmente na segunda metade deste ano. 

O gerente da Divisão de Macroeconomia da BB DTVM, Marcelo Arnosti, disse ontem que a inadimplência no País tem perspectiva de queda no segundo semestre do ano. De acordo com ele, os altos níveis de emprego e de massa salarial, além da possibilidade de refinanciamento de dívidas por causa do processo de redução de juros em curso no Brasil, são fatores que prenunciam uma queda em um prazo de cerca de três meses. "A inadimplência pode até subir um pouquinho no curtíssimo prazo, mas cederá neste segundo semestre", afirmou, após workshop realizado na Fundação Getulio Vargas (FGV), em São Paulo. 
A BB DTVM prevê um aumento no consumo das famílias de 1,4% no segundo trimestre deste ano; de 1,8% no terceiro e de 1,6% no último. Arnosti destaca que o comprometimento mensal da renda das famílias está em 22%, nível abaixo do limite estipulado pelos bancos para a concessão de crédito, de 30%. 

Fonte: DCI

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