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terça-feira, 31 de julho de 2012

Bolsa de Nova York tem plano de entrar no mercado do Brasil


Uma disputa virtual entre Zico e Pelé, que juntos só jogaram em partidas de exibição, agitou o mercado financeiro brasileiro na última sexta-feira. Isso porque uma matéria da última edição da revista Exame revelou que a Bolsa de Nova York (NYS tem um plano que visa a entrada no Brasil para abocanhar uma fatia do mercado de ações.

Segundo a reportagem, o projeto foi batizado com o nome do ex-craque do Flamengo. A escolha do nome do galinho de quintino pode ser entendido com um claro enfrentamento à BM&FBovespa (BVMF3), que tem Pelé como garoto-propaganda. Nova York, na verdade, já disputa com a Bovespa por meio das American Depositary Receits (ADRs) negociadas na Nyse, ou seja, papéis de 29 empresas brasileiras listadas por lá que representam ações na Bovespa e cujas taxas pagas pelos investidores são abocanhadas pela Nyse. O embate agora é pelas taxas pagas por aqui nas negociações com as 372 empresas listadas na brasileira.

A revista apurou que o nome foi escolhido porque Zico é considerado pelos americanos um exemplo de talento e seriedade. O projeto já está sendo discutido com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e com o Banco Central (BC) e deve ser apresentado publicamente em agosto. As ações da Bolsa brasileira reagiram ao anúncio e, na mínima do dia, chegaram a cair 5%, negociadas a R$ 10,84. Em 2012, contudo, os papéis ainda acumulam uma valorização de aproximadamente 14%, acima do Ibovespa. "Com sua plataforma de negociação, a Nyse espera atrair grandes investidores que não operam no Brasil - o que, em tese, poderia aumentar o tamanho do mercado local", ressalta a reportagem. O escritório de advocacia, o JL Rodrigues, foi contratado para ajudar nas negociações da americana.

Para Aloísio Lemos, da Ágora Corretora, a reação do mercado nesta na última sexta-feira se dá por conta da confirmação de mais um interessado em abrir uma plataforma alternativa de negociação de ações no Brasil, o que já é entendido como quase certo. "A queda pode ser um movimento exagerado porque o efeito concorrencial vem sendo considerado pelo mercado há algum tempo e isso aconteceria mais no longo prazo", ressalta. Um relatório encomendado pela CVM sobre os efeitos da concorrência entre bolsas no Brasil, publicado em junho pela consultoria Oxera, concluiu que há espaço para mais uma empresa no Brasil. Os resultados, contudo, foram muito contestados pela BM&FBovespa.

Na opinião de Edemir Pinto, presidente da Bolsa, o relatório foi frustrante "e ainda apresentou números errados", disse em uma entrevista recente para Exame.com. Edemir falou que o estudo apresentou números diferentes sobre taxas praticadas pela Bolsa.

Fonte: DCI

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