O governo federal pode reduzir o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado em empréstimos para pessoas física, diz reportagem do jornal “Valor Econômico” publicada nesta quinta-feira. Hoje, o IOF recolhe 2,5% do valor do empréstimo por ano. A equipe econômica estuda reduzir para 2% ao ano, caso “considere necessário adicionar estímulos” ao consumo brasileiro, em especial das famílias.
O objetivo da desoneração, aliviando o peso dos impostos nos empréstimos, seria garantir um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, valor total de bens e serviços produzidos no país) mais próximo de 4% em 2012 do que de 3%. O mercado prevê 3,27% de expansão neste ano, segundo a mediana das previsões do boletim Focus do Banco Central.
Ainda não há decisão sobre o corte. Em abril de 2011, o governo dobrou a alíquota do IOF de 1,5% para 3%, como uma das medidas de contenção do crédito e, consequentemente, do crescimento econômico. Em novembro, quando o BC começou a relaxar uma parte das medidas, técnicos da Fazenda passaram a trabalhar com a volta do IOF ao nível pré-abril, de 1,5%.
Se o ritmo do crescimento econômico for considerado adequado, conforme indicadores de dezembro de 2011 e janeiro sejam divulgados, o IOF fica como está.
Fonte: O Globo
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