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"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

Que Deus nos abençoe!

“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

terça-feira, 8 de março de 2016

ENTENDIMENTO BÁSICO DO FLUXO CAMBIAL

Prezado amigo leitor, por acaso você já teve a curiosidade de saber o motivo de em certos momentos da economia o dólar está tão alto? Ou o que de fato impacta nos constantes altos e baixos da moeda estrangeira no Brasil?

O entendimento a esta questão é bem simples e direto. Esta simples colocação tornará fácil a compreensão da entrada e saída de moeda estrangeira no Brasil e seu impacto sobre o real.

ENTRADA DE DÓLAR DO BRASIL
Supondo que alguns investidores venham fazer suas aplicações no país, teremos o seguinte movimento:
a)    Venda de Dólar = Entrada da moeda no país;
b)    Compra do Real = Valorização do câmbio interno;
Esse movimento faz com que a moeda “Dólar” fique depreciada perante o real, pois teremos uma maior quantidade desta moeda “Dólar” em circulação no país (excesso de moeda estrangeira).

SAÍDA DE DÓLAR DO BRASIL
Supondo que alguns investidores desfaçam suas aplicações no país, teremos o seguinte:
a)    Compra de Dólar = saída da moeda do país;
b)    Venda de Real = Desvalorização do câmbio interno;
Esse movimento faz com que a moeda “Dólar” fique valorizada no país, pois haverá escassez da mesma. E isso trará uma sobre de Real, ou seja, uma oferta de Real maior que a demanda.

PONTOS

1. Na bolsa de valores (IBOVESPA) quando vemos o aumento da moeda "DÓLAR FUTURO" esse correlação acima atende?

No mercado futuro, a relação está parcialmente correta. Seriam entradas e saídas de dólares na economia brasileira, para períodos futuros. No entanto, é mais fácil especular no mercado futuro do que no spot (mercado à vista), isso ocorre porque, como só é necessário a margem de garantia do depósito de uma parte do contrato, é possível comprar ou vender muito mais dólares do que se conseguiria no mercado spot. O próprio governo, através do Banco central, quando quer influenciar a cotação de dólares, tem operado via contratos futuros na BM&F.

2. No caso da alta ou baixa da moeda há também empresas internas que se utilizam do "hedge" não sendo apenas o fluxo estrangeiro, (embora este seja maior).

Mas, ocorre menos na BM&F e mais na Cetip, via contratos de NDFs. Um exemplo, se uma empresa importadora compra o equivalente a um milhão de dólares a ser pagos em duas parcelas, ambas de 500 mil dólares. Essa empresa pode ligar para seu gerente, no banco onde tem conta, e negociar com ele a data, o valor e a conta corrente em que ele quer que se faça a conversão dos reais em sua conta para os dólares na conta do seu fornecedor. Para isso ele acerta uma taxa de câmbio e registra o contrato na Cetip (tanto ele quanto o banco são obrigados a registrar o contrato na Cetip): isso é uma operação de mercado a termo.
Assim, o importador, já sabe hoje o custo que terá com os insumos que contratou. Assim, pode saber o custo de produção dos insumos em reais, hoje, antes mesmo da data de pagamento, e, consequentemente, saber a margem de lucro que terá com a venda do produto.

3. Há outros fatores básicos a serem considerados para este tipo de entendimento?

O Banco Central, quando quer influenciar a cotação do câmbio (câmbio flutuante "sujo"), tem agido via contratos futuros, na BM&F.

Telmo C de O Junior
Márcio P Nunes

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