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"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

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“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Investimentos de curto e longo prazos, entendendo seu funcionamento.

Não é de hoje que converso com algumas pessoas e amigos a repeito de investimentos, apesar de tanta informação disponível na internet, tem muita gente batendo cabeça quando o assunto é dinheiro. Percebe-se muito medo, desinteresse no assunto e até mesmo a total falta de conhecimento da matéria.

Usarei aqui conceitos básicos, sem interesse em termos técnicos de mercado. Apenas para de alguma forma ajudar a esclarece algo que parece tão difícil e na verdade é simples, só requer um pouco de dedicação ao assunto.

Aproveito para esclarecer o conceito usado RENDA FIXA/MULTIMERCADO_os fundos Multimercados são aqueles cujos gestores têm maior liberdade na alocação de sua carteira, podendo atuar em diversas modalidades de investimento disponíveis no mercado nacional.

Entendi que para aplicar algum recurso em qualquer modalidade de investimento (seja ela qual for, imóveis, ações em bolsa, renda fixa, títulos do governo etc..), além de ter um objetivo em mente de onde se quer chegar, é necessário entender como alguns investimentos funcionam e o seu temo de maturação.

Afim de elucidar, descreverei da seguinte forma:

MODALIDADE

RENDA FIXA/MULTIMERCADO_ Este tipo de investimento tem o objetivo de gerar retorno ao investidor no médio/longo prazo, por se tratar de um investimento no qual o gestor rapidamente pode assumir posições variadas no mercado e ao longo do tempo dar bons rendimentos. A gestão não se limita a uma única estratégia, ela tem maior flexibilidade em acompanhar tendências e segui-las, ou traçar estratégias quando o mercado vai mal, e obter proveito de situações ruins. Tem característica conservadora, exposição ao risco moderada, não está diretamente exposto ao mercado de ações. Traduz a ideia de uma renda fixa mais "arrojada". Busca a proteção do capital com rendimentos interessantes ao longo do tempo.

RENDA VARIÁVEL (DIVIDENDOS)_  Busca oferecer retornos ao investidor  sobre o capital aplicado no longo prazo. Esta modalidade tem caráter de LONGO PRAZO, pois tem como foco a aquisição de ativos de empresas sólidas e boas pagadoras de dividendos, e até mesmo de empresas pequenas, aquelas não muito expressivas na bolsa e que possuem um foco na gestão e política de remuneração de investidores. Os bons resultados desta modalidade geralmente é a partir do 3 ano. Caso o investidor saia antes deste período de tempo, corre o risco de perder parte do capital aplicado.

RENDA VARIÁVEL (ARROJADOS)_ Estes investimentos tendem a buscar e maximizar o capital aplicado, na valorização da cota de papeis de empresas sólidas e com tendência de valorização em curto prazo, geralmente entre 1 e 3 anos. A ideia desta modalidade de investimento é rentabilizar o capital aplicado com ganhos mais elevados, porém o risco é maior, por se tratar de operações com prazo menor de tempo (estratégias curtas).

O QUE FAZER?

Diversificar da melhor forma possível estes investimentos, abrindo algumas posições da seguinte forma:

OPÇÃO 1
Objetivo: Curto prazo, buscando ganhos mais elevados e com "maior" exposição ao risco.
Melhor opção: RENDA VARIÁVEL (ARROJADOS)
Período: 1 a 3 anos (podendo chegar a 4 anos)
Forma de aplicação: sugere-se mensal.

OPÇÃO 2
Objetivo: Longo prazo, com exposição moderada ao risco e buscando uma maior rentabilidade ao longo do tempo (ideia da aposentadoria).
Melhor opção: RENDA VARIÁVEL (DIVIDENDOS)
Período: Superior a 3 anos
Forma de aplicação: Interessante é adquirir mais cotas em períodos ruins de mercado, pois geralmente as empresas investidas possuem poder de melhora em longo prazo (sugere-se aplicações mensais).

OPÇÃO 3
Objetivo: Médio/longo prazo, com baixa exposição ao risco e buscando uma rentabilidade com liquidez (ideia da acumulação).
Melhor opção: RENDA FIXA/MULTIMERCADO
Período: Começa a ficar interessante após 2 anos, devido a alíquota regressiva do IR, e o capital pode ser retirado a qualquer tempo, investimentos com alta liquidez.
Forma de aplicação: A ideia é acumulação de capital, o interessante é a aplicação mensal. Porém, por apresentar baixo risco, sempre que possível é bom comprar mais cotas, o resto os juros compostos fazem.

NA PRÁTICA

Uma ótica muito boa é a de acumulação do capital de forma a uma menor exposição ao risco e sem perder rentabilidade, com isso temos a RENDA FIXA/MULTIMERCADO. E sempre que precisar o capital estará disponível sem risco de perdas no curto prazo.

Dando continuidade a acumulação de capital, com uma média rentabilidade, menor exposição ao risco e liquidez, é interessante buscar uma maior rentabilidade para o capital no médio/longo prazo, logo isso trará uma exposição maior ao risco. Temos RENDA VARIÁVEL (ARROJADOS), neste caso uma retirada em um período curto de tempo implicará em grandes chances de perda de capital.

Com uma coluna de ativos com foco na acumulação de capital no decorrer do tempo e uma rentabilidade média, com baixa exposição ao risco, e uma com foco na maior rentabilidade deste capital em um prazo menor de tempo e com uma maior exposição ao risco, torna-se interessante construir um objetivo de longo prazo, com rentabilidade superior no decorrer do tempo e uma exposição moderada ao risco. Temos RENDA VARIÁVEL (DIVIDENDOS), cujo objetivo é obter maiores ganhos no longo prazo, o que dá sentido as demais estratégias: ACUMULAÇÃO, MAIOR RENTABILIDADE NO CURTO PRAZO e por fim a POTENCIALIZAÇÃO destas sinergias que darão no futuro maior tranquilidade financeira.

ALOCAÇÃO

Em um índice de 100%, acredito que seja interessante:

RENDA FIXA/MULTIMERCADO_ 40% (PORTO SEGURO)

RENDA VARIÁVEL (ARROJADOS)_ 25% (CORRENDO RISCO)

RENDA VARIÁVEL (DIVIDENDOS)_ 35% (MANTENDO OS GANHOS)

Isso não significa dizer que não se deve investir em LCI, LCA, imóveis, consórcios, bolsa de valores etc...

Basta associarmos a natureza do negócio, por exemplo, uma LCI faz parte da renda fixa, e o multimercado também é renda fixa. Os imóveis são negócios mais parecidos com a ótica dos dividendos, pois a rentabilidade se dará no longo prazo, com a valorização da região onde o imóvel está localizado. As ações em bolsa, podem ser tanto arrojadas como aplicadas em empresas pagadoras de dividendos. E por aí vai.

Espero que com estas informações as coisas se tornem mais simples e praticas daqui para frente.

Telmo Oliveira

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