Bem vindo!

"...É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a Fracassos e Derrotas, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, pois vivem em uma penumbra cinzenta tão grande que não conhece vitória nem derrota...."

(..Theodore Roosevelt..)

Que Deus nos abençoe!

“A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns.”

(Abraham Lincoln)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A VOLTA DA CPMF


O Governo Federal articula, junto com os governadores dos Estados, a volta de um imposto sobre movimentação financeira, por meio da regulamentação Emenda 29 (PLP 306/08), cuja arrecadação, teoricamente, seria destinada para a saúde.

Para os defensores do retorno da CPMF, lembramos que, desde quando o senado sepultou a contribuição, no final de 2007 (episódio “xô-CPMF”), o Governo Federal vem aumentando a arrecadação de forma contínua - portanto tem recursos suficientes para bancar os novos investimentos necessários à saúde. Ainda no início de 2008 o IOF foi elevado de forma exorbitante, com a justificativa de recuperar as "perdas" da CPMF, e desde então este imposto tem sido elevado - somente em 2011 tivemos 3 aumentos do IOF:

1) O Decreto 7.454/2011 majorou o IOF incidente nas compras de cartão de crédito no exterior.

2) O Decreto 7.456/2011 elevou o IOF sobre empréstimos externos.

3) O Decreto 7.458/2011 dobrou a alíquota do IOF relativo aos empréstimos a pessoas físicas, excetuando as operações de financiamentos habitacionais que continuam isentas. A alíquota saltou de 1,5% para 3% ao ano.

Ao contrário do que pensam os governadores e os líderes das bases governistas, os mais atingidos por esta “contribuição” serão justamente os trabalhadores e profissionais liberais, que arcam duplamente:

Pelo pagamento indireto em seus salários e rendimentos, através dos débitos bancários e
Pelo repasse que as empresas fazem aos produtos, relativamente à transferência de custos com a contribuição.
Para aqueles que acham que a volta da CPMF atingiria os sonegadores: não se esqueçam que o governo federal tem um arcabouço eletrônico de caça aos contribuintes, e pode perfeitamente identificar quem sonega, através das informações geradas pelos bancos e outros contribuintes (como dados sobre movimentação de cartões de crédito, operações imobiliárias, cruzamento de dados sobre pagamentos e deduções efetuadas, etc.).

Fonte: Equipe Portal de Contabilidade 

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